Quando finalmente a terminou, se aproximou da sua estátua e deu o mesmo selar de lábios que deu na outra, pois seu amor por aquela estátua de barro era o mesmo que tinha pela outra, ela amava-as tanto que chegava a doer, então ela ajoelhou-se diante das suas estátuas as admirando e vendo as suas semelhanças e diferenças, a primeira era mais forte e alta com traços maduros, a segunda era delicada com olhar inteligente e mesmo delicado, tinha força no seu olhar, a primeira análise tinha que cuidar da segunda fisicamente enquanto a segunda parecia ter que cuidar da outra mentalmente, aquilo era lindo ter outro alguém para ficar contigo na vida, ela sem perceber derrama lágrimas de admiração e inveja, assim as olha pensativa e assim que terminou de pensar deu os seus nomes, a primeira era alfa e a segunda era ômega e assim que ela disse em alto e bom som os seus nomes, as duas estátuas começaram a rachar, mas não como se fosse quebrar, mas sim como se estivesse saindo algo dali, Kaguya que nunca tinha visto isso se espantou, pois, o mesmo aconteceu com as outras estátuas ao seu redor, o chão começou a tremer, vento a assobiar, ela com medo fechou os olhos com força e de repente tudo ficou silencioso, ela mesmo assim permaneceu com os olhos fechados até sentir um vento quente no seu pescoço um ar húmido e quente que fez as suas pernas tremerem, dois cheiros foi apreciado pela mesma, um de laranja e outro de madeira, de certo modo aquilo a acalmou um pouco, então abriu os seus olhos lentamente ainda receosa dando de cara com dois pares de olhos, um vermelho e outro azul, a encarando, e foi assim que alfas e ômegas foram criados
