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O Intocável 2

01 apresentação

Pra começar a ler o livro recomendo que leia o intocável 01 pra entrender melhor a história…

Boa leitura …

Valentina

"Meu nome é Valentina. Filha de Enzo e Sofi… e herdeira de muito mais do que um sobrenome. Cresci ouvindo histórias de batalhas, mas cedo aprendi que a minha própria história seria escrita com sangue, suor e escolhas difíceis. Sou forte porque precisei ser, destemida porque não existe outra forma de sobreviver. E se você pensa que vou recuar… é porque ainda não me viu lutar….meu coração tem nome Dimitri o grandão que é marrento mais eu vou conquistar .”

Dimitri

"Eu sou Dimitri… e se tem algo que aprendi, é que o mundo não tem piedade. Já perdi mais do que qualquer um deveria. Meu coração? Enterrei junto com quem me fez acreditar que ele podia bater por alguém. Agora, mantenho distância. As pessoas pensam que é frieza. Talvez seja. Ou talvez seja a única forma que encontrei de continuar respirando.Só que em mim tudo mudou até um furacão chamado Valentina entrar na minha vida como um sol ela trouxe luz a escuridão do meu coração…”

Matias

"Matias. Me chamam de pegador, e eu não me importo. Sempre foi mais fácil viver assim: sem apego, sem compromisso… sem deixar ninguém entrar. Amor? Não, obrigado. Pelo menos era assim… “

Malu

"Sou Malu . Inteligente? Dizem que sim. Encantadora? Talvez. Mas não se engane, meu sorriso não é ingenuidade, é arma. Eu observo, aprendo… e quando menos esperam, surpreendo. Não sou de me perder fácil, mas se algum dia eu decidir me entregar… vai ser de corpo e alma."

Marcov

"Marcov. Frio, calculista… e, segundo alguns, sem coração. Talvez estejam certos. A única mulher que amei me foi tirada cedo demais. Dois anos de casamento… e uma vida inteira de vazio desde então. Hoje, não me apaixono. Não me envolvo. Uso as pessoas antes que elas tentem me usar. É mais simples. É mais seguro. Ou pelo menos é o que eu digo para mim mesmo todas as noites."

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Valentina chegou em casa com um sorriso largo nos lábios, suspirando,sentindo o clima agradável do lar …

Valentina

— Ah… saudade de casa.

Malu apareceu correndo, abraçando-a com força…

— Prima! Que bom te ver!

Matias surgiu logo atrás, com um sorriso travesso.

— Oi, bagunceira. Então… vai se casar mesmo com o grandão, hein?

— deu uma risadinha provocadora.

Valentina ergueu o queixo, brincando.

— Sim… e?

— E… vamos aprontar o quê?

— Matias lançou um olhar conspirador.

Ela deu um sorriso malicioso.

— Só se for coisa boa…

— Não me mete em rolo, hein

— ele respondeu, rindo.

Eles se divertiram juntos, como sempre, o clima leve e cheio de provocações.

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Dias depois, véspera do aniversário de Valentina

O telefone de Matias tocou. Ele atendeu animado

— Oi, cara! Como você tá?

Do outro lado, Dimitri respondeu com a voz grave:

— Bem. Em breve estarei aí.

— Hoje à noite vamos em uma boate, nos divertir. Sua noiva também vai estar lá .

— disse Matias, meio provocando.

Dimitri fez um som baixo de aprovação:

— Hum… vou tentar chegar a tempo.

— Então tá combinado. Ah… temos uma missão em dois dias. Ter você com a gente vai ser ótimo…

— Matias falou, empolgado.

— Ok. Vamos caçar ratos …

— Dimitri respondeu, com aquele tom sério que só ele tinha.

Matias riu

— E agora vai ser o futuro Don da máfia. Fiquei feliz, e… cara, tô honrado de saber que serei seu braço direito.

— Você fede a leite, mas é bom no que faz. Além de forte e destemido — Dimitri provocou, mas com um traço de respeito na voz.

Matias gargalhou:

— Me sinto lisonjeado com esse elogio… e essa pedrada ao mesmo tempo.

— Até mais.

— Dimitri disse.

— Vou indo. Meu padrinho tá um saco… precisa de uma mulher. Desde que minha madrinha morreu, vive bebendo e só sabe falar de máfia. Ele é novo, mas tenho até medo de deixar ele assim, tão perdido.

— Fala a verdade… o Marcov nem é tão velho assim .

— Matias retrucou.

— Ele tem oito anos a mais que eu. Teve que assumir tudo cedo. Perdemos muito na guerra… pela sua mãe — Dimitri soltou uma risada seca.

— e ele perdeu o que tinha de mais importante: o pai.

Matias estreitou os olhos:

— Seu povo era complicado, hein?

— Complicado? Era um pé no saco. Mereceu morrer. Mas… meu padrinho sofre até hoje. Ele é um ótimo líder, justo. Por isso vivemos em paz agora.

—ele nao achou ninguém que o encanta-se mais quem sabe aparece alguém pra ele quem sabe uma italiana …

—olha… não prometo uma pra ele casar mais pegar sem se apegar esse é meu lema mulheres fortes experientes e cheia de curvas posso ajudar ele a ser mais feliz …

—disse Matias rindo

—cafageste…até mais …

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A boate estava lotada, luzes piscando e música alta. Dimitri entrou ao lado de Marcov, seu padrinho.

Dimitri foi no bar pegar uma bebida e Marcov se sentou olhando tudo ao redor …

No canto, Malu arregalou os olhos ao vê-lo.

— Prima… que homem mais lindo! — sussurrou no ouvido de Valentina.

Valentina franziu o cenho.

— Ele parece ser bem mais velho…

Olhando bem parece o Don Marcov padrinho do grandão …

na real olhando bem…É ele mesmo.

então meu noivo com certeza já tá na área …(fala rindo)

— Mas é lindo!

— Malu respondeu rindo.

— Acho que estou apaixonada…

As duas riram e foram para a pista, se deixando levar pelo ritmo. Valentina, animada, dançava no meio da multidão, sorrindo, sem notar que Dimitri já tinha chegado. Ele olhou ao redor, procurando-a, e seu maxilar se contraiu quando não a viu de imediato.

Minutos depois, ela se aproximou de Matias e finalmente cruzou o olhar com Dimitri.

— Oi, Dimitri — disse, seca.

— Oi .

— ele respondeu, ainda mais frio.

Marcov se aproximou com um sorriso educado.

— Oi, Valentina… como vai? E você é…?

— olhou para Malu, curioso.

— Malu ..,Filha de Giovane, capo do Don Enzo .

— Malu respondeu, ajeitando o cabelo.

Matias interrompeu:

— Vamos, irmã. Tenho que te mostrar uma coisa.

Enquanto se afastavam, ele estreitou os olhos para a irmã.

— Ei… que olhar foi aquele pra ele, hein?

— Calma, eu não fiz nada…

— Malu tentou se defender.

— Não quero você olhando pra ninguém daquela forma. Tá entendido? — Matias falou firme, quase em tom de ordem.

— Aff… calma!

— Malu bufou.

Marcov, ao fundo, assistia à pequena discussão com um sorriso de canto, como se se divertisse vendo a tensão se formar.

02

Dimitri

Eu estava encostado no balcão, o copo na mão, mas minha atenção não estava na bebida.

Meus olhos seguiam cada movimento de Valentina na pista. Ela ria, girava o cabelo, se movia ao som da música… cercada por gente demais para o meu gosto.

Matias estava por perto, mas distraído conversando com várias mulhere . Isso deixava espaço para que alguns idiotas se aproximassem dela. E eu via. Cada olhar, cada passo em direção a ela.

Um deles se inclinou e falou algo no ouvido dela. Ela riu.

Foi o suficiente. Larguei o copo no balcão com força e atravessei a multidão sem desviar o olhar.

Quando cheguei, não precisei dizer nada. Segurei sua cintura, firme, puxando-a contra mim.

— Já se divertiu o suficiente?

— murmurei no ouvido dela, minha voz grave e baixa.

Ela franziu a testa, tentando se afastar.

— Eu estava só dançando…

— Estava chamando atenção

— rebati, sentindo o calor subir no meu sangue.

— Eu não estava chamando atenção de ninguém, Dimitri. Você que…

Ela parou, percebendo o brilho que queimava nos meus olhos.

Inclinei o rosto para perto, como se quisesse que todos vissem a quem ela pertencia.

— Você é minha. E eu não divido o que é meu.

O coração dela acelerou. Eu senti. Ela falou com raiva, mas havia outra coisa escondida ali.

— Então para de me olhar como se fosse me prender numa jaula…

Sorri de canto. Frio.

— Eu não preciso de jaulas. Só preciso estar perto.

Segurei sua mão e a tirei da pista, sem me importar com quem assistia. Matias nos acompanhou com o olhar, braços cruzados. Marcov sorriu de leve, como se entendesse perfeitamente.

Levei-a até um corredor lateral, onde a música era só um eco e a luz, mais baixa. Encostei-a contra a parede, perto o suficiente para que sentisse meu calor.

— O que você acha que estava fazendo lá?

— perguntei, minha voz carregada de controle forçado.

Ela ergueu o queixo.

— Estava dançando. É proibido agora?

Apertei a mandíbula.

— Não com estranhos te olhando como se…

— parei para respirar, mas o olhar não amoleceu

— como se tivessem algum direito sobre você.

Ela riu, provocadora.

— Eles não têm direito sobre mim, mas você também não é meu dono, Dimitri.

Inclinei o rosto, minha respiração roçando sua pele.

— Não? Então por que, cada vez que alguém chega perto, meu sangue ferve?

— Isso se chama ciúme…

— ela disse, tentando disfarçar o efeito que eu causava

— e fica sexy em você.

Sorri de canto.

— Não é ciúme, solnishko… é instinto. Eu te protejo, mesmo de coisas que você nem vê.

— Proteger ou controlar?

— ela me desafiou.

Toquei de leve seu queixo, fazendo-a me olhar.

— Chame como quiser. Mas lembre-se… se algum homem ousar tocar em você, eu não penso duas vezes.

Ela me olhou, tentando manter a postura.

— Você fala como se eu fosse frágil.

Aproximei-me ainda mais, meu nariz quase tocando o dela.

— Não… frágil, não. Mas minha.

Você é minha noiva não irei você perto de ninguém além de mim

03

Matias, com um sorriso maroto, já estava de olho em uma mulher na pista. Ele se inclinou para Dimitri antes de sumir com ela.

— Mano, leva minha irmã quando acabar, beleza?

— pediu.

— Levo .

— Dimitri respondeu curto, mas o olhar já buscava outra pessoa. Valentina que dançava no centro da pista, rodopiando como se não houvesse mais ninguém ali. Ele ficou parado por alguns minutos, apenas observando… até decidir ir até ela.

Enquanto isso, Malu ficou sozinha perto do bar. Ela bebia devagar, mexendo o copo distraidamente, quando uma presença firme surgiu ao seu lado.

— Sozinha?

— perguntou Marcov, com um meio sorriso e um tom de voz quase íntimo.

Malu desviou o olhar por um instante, sentindo o rosto esquentar.

Marcov

— Meu irmão foi… resolver umas coisas.

— Então me deixou aqui.

— Ele se apoiou no balcão, virando o corpo levemente para ela.

— Não sei se é uma boa ideia…

— respondeu, num tom baixo, mas sem dar um passo para trás.

Marcov riu de canto, como se entendesse que ela estava mais cautelosa do que realmente queria.

— Só quero conversar, devushka.

Enquanto isso, Dimitri atravessou a pista e parou atrás de Valentina. Uma mão firme pousou na cintura dela, fazendo-a estremecer.

— Está se divertindo, printsessa?

— a voz dele soou grave no ouvido dela.

— Estava… até você aparecer com essa cara fechada.

— Ela continuou se mexendo, ignorando o aperto na cintura.

— Não gosto quando some na multidão.

— E eu não gosto quando você acha que pode me controlar.

— O olhar dela brilhou em desafio.

Dimitri não respondeu. Apenas olhou de relance para o bar

E foi pegar mais uma bebida …

— e viu Malu sorrindo de leve para Marcov, mesmo que tentasse manter um ar contido. Aquilo fez seu maxilar travar…

—Valentina dançando me deixa maluco …ela sabia como tirar o resto de sanidade que eu tinha,tudo nela me leva a beira da loucura …

Eu não queria estar ali. Ou melhor… eu queria, mas não podia querer. Ela sempre foi uma tentação perigosa, e naquele momento, sob a luz vermelha da boate e o som grave que fazia o corpo vibrar, parecia ainda mais.

Eu a olhei e pelo movimento dos cabelos, depois pelo jeito como o quadril acompanhava o ritmo. Não havia nada de inocente naquele sorriso quando me percebeu olhando .

Aproximei-me até sentir o calor do corpo dela contra o meu. Inclinei-me e sussurrei ao ouvido:

— Поздравляю, солнышко…

(parabéns meu sol )

Quando ela respondeu em russo, com aquele sotaque suave e seguro, meu peito apertou. Não era só bonita… ela mexia comigo .Entrava sem pedir permissão minha pele ,o que toque o seu cheiro.

— Eu trouxe um presente pra você — falei, testando até onde ela iria.

— Mais o presente que eu queria…

— respondeu sem desviar o olhar.

— E o que você quer, solnishko?

— Um beijo…

Meu instinto foi recuar. Eu não beijava. Beijo era intimidade demais, era abrir uma porta que eu mantinha trancada.exeto naquele dia que quase me destruiu…

— Eu não beijo.

Mas então ela disse, baixo, como um feitiço:

— Tol’ko segodnya. Só hoje. Como naquele dia… mas sóbria.

E foi aí que perdi a batalha.

Minha mão encontrou a curva da cintura dela e puxou-a com força, sentindo o corpo dela se encaixar no meu como se sempre tivesse pertencido ali. O primeiro toque dos nossos lábios foi lento, medindo, explorando. Mas em segundos a necessidade tomou conta. Afundei uma das mãos na sua nuca, os dedos entrelaçados nos fios do cabelo, enquanto o beijo se tornava profundo, quente, urgente.

Ela respondeu com a mesma fome, as mãos deslizando pelos meus ombros, subindo até segurar minha camisa como se quisesse me impedir de ir embora. Meu corpo reagia ao dela como se fosse inevitável o gosto dela era doce, mas com um traço de perigo, como algo que você sabe que não deveria ter, mas não consegue largar.

Quando me afastei, ainda com as testas coladas, respirei contra seus lábios, a voz baixa e rouca:

— Моё солнышко…(meu raio de Sol)

Ela sorriu de um jeito que me fez sentir ao mesmo tempo vivo e ameaçado.

E, por um instante, eu soube… estava perdido.

Eu senti um calor familiar e algo novo se espalhar por mim. A eletricidade suave que pairava no ar era quase palpável. Afastei-me apenas o suficiente para encontrar os olhos de Valentina, e neles, vi um novo brilho florescer, um reflexo do que eu sentia.

O coração dela batia forte contra o meu, um ritmo acelerado que espelhava o meu próprio. Eu podia sentir o calor que emanava dela, um calor que parecia penetrar minha pele e aquecer minha alma. Minha mão ainda segurava a dela, e eu apertei-a suavemente, um gesto que, para mim, dizia tudo.

Observei o leve rubor que subia pelas bochechas de Valentina, a maneira como seus lábios ainda estavam levemente inchados pelo beijo.

Podia sentir a fragrância sutil do perfume dela, misturada com o cheiro natural de sua pele, um aroma que me deixava tonto. Com o polegar, tracei a curva do seu lábio inferior, um toque leve e hesitante, como se quisesse ter certeza de que ela era real.

—Valentina...

Eu não sabia o que dizer. As palavras pareciam insuficientes para descrever a profundidade do que eu sentia naquele momento. Era uma sensação de pertencimento, de conexão, como se nossas almas tivessem se reconhecido.

Ela suspirou suavemente, fechando os olhos por um instante, saboreando a sensação da minha mão em seu rosto e o calor que ainda permanecia em seus lábios. Quando os abriu novamente, encontrou meu olhar intenso, um olhar que eu esperava que a fizesse se sentir vista, compreendida e desejada de uma forma que ela nunca havia experimentado antes.

—Dimitri...

—Ela murmurou meu nome, um sussurro carregado de emoção. Senti o aperto dela em minha mão aumentar, e eu a puxei para mais perto, envolvendo-a em um abraço apertado. Ela se aninhou em meus braços, e eu senti a força e a segurança que ela transmitia. Podia ouvir o batimento calmo e constante do coração dela agora, um som que me acalmava e me fazia sentir em casa.

Enterrei meu rosto em seus cabelos, inspirando profundamente.

—então eu disse …

— Vou te levar pra casa daqui a pouco.

— Eu decido a hora que vou embora — ela rebateu, firme, mas sem se afastar.

Do outro lado, Malu mordia discretamente o lábio, ouvindo Marcov falar baixo no ouvido dela. Mesmo sem encará-lo o tempo todo, seu corpo traía o interesse que ela tentava esconder.

A música mudou para um ritmo mais lento, mas ainda cheio de batidas fortes. Valentina se virou de frente para Dimitri, que ainda segurava firme sua cintura.

— Se queria dançar comigo, podia ter pedido.

— ela provocou, o sorriso no canto da boca.

— Não peço, eu tomo

— ele respondeu, aproximando o rosto, tão perto que ela sentiu a respiração dele.

— Arrogante…

— ela sussurrou, mas não se afastou.

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Do outro lado do salão, Marcov e Malu estavam sentados em um canto do bar, longe do tumulto. Ele falava pouco, mas cada frase carregava aquela calma perigosa.

— Você dança?

— ele perguntou, inclinando-se para mais perto.

Malu hesitou, mexendo no copo.

— Não muito…

— Ótimo, então fico aqui com você — disse, e seu sorriso foi tão sincero que ela não conseguiu evitar retribuir, tímida.

— Você olha assim pra todo mundo? — ela perguntou, tentando disfarçar o nervosismo.

— Só pra quem me interessa

— respondeu, direto, sem quebrar o contato visual.

Enquanto isso, na pista, Dimitri puxou Valentina ainda mais para perto, murmurando no ouvido dela:

— Quero você só pra mim hoje.

— Hoje… e sempre?

— ela testou, arqueando uma sobrancelha.

Ele não respondeu com palavras; apenas a segurou pela nuca e encostou a testa na dela, firme, como se fosse uma marca de território silenciosa.

Malu, observando de longe, sentiu o olhar de Marcov a seguir. Ele segurou seu queixo com delicadeza e disse:

— Se continuar me olhando assim, vou ter que tirar você daqui.

—disse Marcov

— ela corou …

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