O Ponto de Vista do Leitor Onisciente (Joongdk )
entre o fim e você
euzinhaaa
nessa minha obra,erei fazer que eles já se conheciam,por causa que estou com preguiça 🦥 kk
O som das espadas colidindo ecoava no ar pesado.
Joonghyuk avançava como se o mundo estivesse prestes a acabar — e, de certa forma, estava.
Kim doka-ja
— Você está indo rápido demais — Dokja disse, tentando acompanhá-lo, mesmo sentindo cada músculo do corpo gritar.
joonghyuk
— Então fique para trás — Joonghyuk respondeu, sem sequer olhar para ele.
Kim doka-ja
Dokja sorriu de leve, apesar do suor escorrer pelo rosto.
— Já falei que não vou fazer isso.
joonghyuk
Joonghyuk parou de repente, o corte da espada abrindo caminho contra a horda de monstros. Ele se virou, finalmente encarando Dokja.
— Por quê? Você não é um lutador. Você não deveria arriscar sua vida.
Kim doka-ja
Dokja respirou fundo.
— Porque se eu não estiver aqui… quem vai segurar você quando você decidir lutar até morrer?
O olhar de Joonghyuk vacilou por um instante — pequeno, quase imperceptível.
Ele sabia que Dokja falava sério. Sabia que, mesmo sendo frágil, ele sempre encontrava um jeito de ficar ao lado dele.
joonghyuk
— Você… — Joonghyuk começou, mas parou. Palavras não eram a sua arma.
joonghyuk
Então ele simplesmente passou por Dokja, andando mais devagar dessa vez.
— Fique perto. Eu não quero ter que te ressuscitar de novo.
Kim doka-ja
Dokja riu baixinho, seguindo atrás.
— Isso foi a sua forma de dizer que se importa?
joonghyuk
Joonghyuk não respondeu, mas a mão que segurava a espada apertou mais forte. Ele não precisava dizer. Dokja já sabia.
entre o fim e você — parte 2
O corredor se fechou atrás deles com um estrondo seco.
A sala era estreita, com apenas uma luz fraca piscando no teto. A runa na porta deixava claro: eles não sairiam até completar o “teste”.
Kim doka-ja
Dokja encostou na parede, tentando recuperar o fôlego.
— Ótimo… trancados. Isso vai ser divertido.
joonghyuk
Joonghyuk testou a porta, mas ela não cedeu. O maxilar dele estava tenso.
— Você fala demais.
Kim doka-ja
— E você fala de menos — Dokja rebateu, cruzando os braços. — Isso não vai nos matar. Relaxa
joonghyuk
Joonghyuk se virou para ele, e o silêncio que seguiu foi mais pesado do que qualquer ameaça.
— Não é o teste que me preocupa.
Kim doka-ja
Dokja piscou, surpreso.
— Então o que é?
Kim doka-ja
A palavra ficou no ar como uma lâmina. Dokja engoliu seco, mas tentou disfarçar com um sorriso.
— Eu? Não sabia que era tão perigoso assim.
joonghyuk
Joonghyuk deu um passo à frente. A luz oscilou, e a sombra dele se alongou sobre Dokja.
— Você se joga em perigo sem pensar. E… — ele hesitou, como se fosse contra sua natureza continuar — …isso me irrita mais do que deveria.
Kim doka-ja
Dokja ficou em silêncio, sentindo o peso das palavras.
— Então me deixa irritar você mais um pouco — ele disse, baixinho. — Eu não vou parar de ficar ao seu lado.
Por um instante, Joonghyuk pareceu querer responder, mas a luz apagou completamente.
joonghyuk
No escuro, Dokja sentiu uma mão segurar seu pulso — firme, quente.
E Dokja, pela primeira vez, não quis soltar.
entre o fim e você — parte 3
A luz voltou, mas agora a sala tinha mudado.
Não havia mais paredes sólidas — apenas um vazio negro ao redor, e no centro, uma pequena mesa com duas cadeiras.
Uma voz ecoou no ar, fria e mecânica:
> [Condição para sair: revelarem a verdade que mais escondem um do outro.]
Kim doka-ja
Dokja riu, mas o som foi seco.
— Claro… um desses cenários idiotas.
joonghyuk
Joonghyuk permaneceu em silêncio, encarando a cadeira como se fosse uma armadilha.
— Não temos tempo para isso.
Kim doka-ja
— Não temos escolha — Dokja respondeu, sentando-se primeiro. — Vamos lá, herói.
Joonghyuk sentou-se lentamente, o olhar fixo nele.
Kim doka-ja
O silêncio se arrastou até que Dokja falou:
— Eu começo.
Kim doka-ja
Ele respirou fundo, a voz mais baixa do que gostaria.
— A verdade que eu escondo… é que mesmo sabendo que você morreria por mim sem hesitar, eu não quero que faça isso. Porque… — a garganta apertou — …se você morrer, eu não sei se consigo continuar.
joonghyuk
Joonghyuk não desviou o olhar, mas a tensão no rosto dele denunciava algo.
— Você é um idiota — disse por fim.
Kim doka-ja
Dokja sorriu de canto.
— Sua vez.
O homem à sua frente demorou alguns segundos antes de falar.
joonghyuk
— A verdade que eu escondo… — a voz era baixa, quase um murmúrio — …é que, não importa quantas regressões eu faça, você é a única constante que eu não consigo abandonar.
As palavras ficaram suspensas no ar, mais cortantes do que qualquer espada.
Dokja não respondeu de imediato. O coração batia rápido, mas ele manteve o sorriso.
Kim doka-ja
— Isso… foi quase uma declaração.
Mas Dokja sabia — e pelo jeito que Joonghyuk não largou a espada com a mesma firmeza de antes, ele também sabia.
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