NovelToon NovelToon

Acima dos Céus

Capítulo 1

Helena

A escada de metal ecoou sob meus saltos finos. O som era firme, controlado. Assim como eu.

O helicóptero esperava na pista privativa da empresa. A vista da cidade, em pleno entardecer, dava ao momento um toque cinematográfico. Mas não era o céu dourado que capturou minha atenção.

Foi ele.

Alto. Postura impecável. Terno cinza bem ajustado, evidentemente feito sob medida.

Mas o que realmente me fez desacelerar foi o olhar — olhos azuis cortantes, frios como o vento da altitude. Um contraste absoluto com a linha forte do maxilar e o cabelo escuro penteado de lado com precisão quase militar.

O piloto.

Ou pelo menos era o que diziam.

— Senhora Helena Duarte? — perguntou, com voz firme, levemente rouca.

— Sim. — ergui o queixo, entregando meu crachá sem hesitar.

Ele assentiu com um gesto curto, abrindo a porta do helicóptero e estendendo a mão.

Toquei seus dedos apenas por formalidade, mas o choque foi imediato. Pele quente. Forte. Inconvenientemente presente.

Gabriel

Ela era exatamente como o dossiê descrevia.

Mais bonita, talvez.

E mais perigosa também.

Helena Duarte. Quarenta anos, CEO da Maison Duarte, império de luxo e poder. Corpo moldado com disciplina, olhos castanhos escuros que pareciam avaliar tudo — inclusive a mim — com precisão cirúrgica.

Mas o que o dossiê não captava era o magnetismo sutil. A elegância controlada. O cheiro delicado de perfume caro misturado ao frescor de uma mulher que sabe seu valor.

— Pode se acomodar. O voo será tranquilo. — murmurei, observando enquanto ela se sentava com naturalidade.

Ela não precisou de ajuda. Nunca precisaria.

— Prefiro não usar fones. Gosto de ouvir o mundo como ele é. — disse, ajustando a blusa de cetim com um leve puxar no punho.

Helena

Ele pilotava como andava: com precisão.

Os primeiros minutos de voo se passaram em silêncio, exceto pelo som constante das hélices e o leve chiado do rádio.

A tensão estava ali. Não explícita, mas latente. Como eletricidade no ar seco.

Observei os detalhes do painel, mas meus olhos insistiam em retornar ao perfil dele. O maxilar firme. A forma como a mão segurava os controles com segurança e naturalidade.

— Você parece... diferente dos outros pilotos que me conduziram. — arrisquei.

Ele sorriu de lado, quase sem virar o rosto.

— E a senhora parece diferente das outras executivas que conduzo.

Toque.

Não respondi. Nem precisava. O silêncio falou por mim.

Gabriel

Ela estava me testando.

E isso me divertia.

Helena não era mulher de se impressionar fácil. Mas não deixou de me olhar.

Com olhos que analisavam mais do que o necessário. Como se tentasse decifrar o que havia por trás da superfície — e houvesse algo. Havia muito.

O tempo do voo foi curto, e isso foi um desperdício.

Aterrissei suavemente no heliponto do edifício envidraçado. Desci primeiro e segurei a porta para ela, como manda a etiqueta.

Ela saiu com a mesma elegância com que entrou, os cabelos pretos perfeitamente no lugar, mesmo com o vento.

Helena

— Obrigada pelo voo. — falei, sem pressa.

— Aceitaria jantar comigo hoje à noite? — ele lançou, direto.

A pergunta não era casual. Era uma jogada ousada.

Por um segundo, pensei em recusar.

Mas a verdade? Eu não precisava jogar. Sabia que ele me observava do mesmo jeito que observei seu traje sob medida: com fome contida.

— Aceito. — sorri, sem mais.

O olhar dele se acendeu. Como um fósforo que risca sozinho.

Gabriel

Ela aceitou. Sem rodeios. Sem perguntas.

E essa resposta foi ainda mais perigosa do que eu imaginava.

— Mando o endereço do restaurante ao seu assistente. — disse, mantendo o tom neutro.

— Não tenho assistente fixo. Pode me enviar direto. — respondeu, já digitando algo no celular. O toque rápido dos dedos mostrava que ela estava no modo profissional de novo.

Era como assistir a uma mulher desligar uma chave invisível.

Ela se virou e caminhou com a mesma segurança de sempre, cabelos curtos balançando em sincronia com seus passos firmes.

Helena

Trabalho. Era isso que eu vim fazer.

Assinar documentos. Negociar cifras. Resolver o que precisava para expandir ainda mais o império que construí.

A noite viria depois.

E, com ela, o homem de olhos frios e presença quente.

Mas por agora, eu era Helena, CEO.

Não a mulher que sentiu um leve arrepio ao ser observada durante o voo.

Nem aquela que, por um momento, pensou em beijar um desconhecido por pura curiosidade.

Essa parte... fica para mais tarde.

Gabriel

Ela se foi.

Como se a noite não tivesse sido marcada em minha mente.

Helena Duarte era tudo o que eu esperava. E mais.

E hoje à noite, ela seria apenas... Helena.

E eu não seria apenas o piloto.

Curta e comente, sua opinião é importante para melhoramos...

Capítulo 2 – Um convite, um vinho… e um incêndio

O jantar começou como um simples encontro entre dois adultos sofisticados. Mas desde o primeiro olhar cruzado sob a iluminação baixa do restaurante do hotel, nada parecia simples.

Helena usava um vestido de cetim vinho escuro que abraçava seu corpo com perfeição, revelando sua silhueta de mulher atlética, elegante e segura. O decote nas costas deixava à mostra a pele suave, que exalava um perfume discreto, mas envolvente. Ela estava linda, e sabia disso — mas não usava a beleza como escudo, e sim como arma.

Ele, Gabriel, a esperava já sentado, vestindo uma camisa preta com os punhos dobrados, o relógio suíço brilhando discretamente em seu pulso. O blazer cinza claro pendurado nas costas da cadeira. O cabelo preto curto penteado para o lado, a barba aparada, o olhar firme de quem está acostumado a estar no controle — exceto, talvez, naquela noite.

— Pensei que não viria — disse ele ao vê-la se aproximar, levantando-se.

— E perder a chance de um bom vinho com alguém que me pilotou tão bem hoje? — ela respondeu, com um sorriso enviesado e malicioso nos lábios.

Ele sorriu também, levemente surpreso com o tom.

— Então vamos brindar ao voo. E à escolha certa do destino.

As taças tilintavam. Um tinto encorpado desceu com suavidade pela garganta dela. O vinho aquecia, mas o que queimava mesmo era a forma como ele a olhava.

Eles conversaram sobre viagens, negócios, preferências gastronômicas, e até filmes. Helena era articulada, engraçada, espirituosa. Gabriel gostava de ouvir, mas adorava desafiá-la.

— Você é sempre assim?

— Assim como?

— Elegante, sedutora... no controle de tudo.

— E você é sempre assim?

— Assim como?

— Misterioso, bonito e tentando parecer desinteressado quando está prestes a me despir com os olhos.

Ele riu, finalmente relaxando a expressão. O jogo estava declarado.

Quando saíram do restaurante, caminhavam lado a lado pelo corredor elegante do hotel. Nenhum dos dois queria que aquela noite acabasse. Mas também não havia necessidade de pressa.

Diante da porta do quarto dela, Gabriel se virou para se despedir, ainda com um certo autocontrole, talvez por hábito. Helena, no entanto, não tinha interesse em fingir. Puxou-o pela gravata com lentidão, aproximando o rosto do dele, e sussurrou com a voz baixa e quente:

— Você quer entrar?

Ele a encarou, surpreso com a ousadia. Antes que pudesse responder, ela completou, com um sorriso perigoso:

— Mas se entrar... não vou deixar você sair tão cedo.

Dentro do quarto, a atmosfera mudou. A porta se fechou com um clique seco. O ar parecia mais denso, mais quente.

Ela tirou os sapatos com calma, mantendo os olhos nele. Gabriel estava imóvel, como se quisesse se conter — mas já não conseguia. Helena se aproximou, roçando os dedos no colarinho da camisa dele, desabotoando com precisão, um a um, como quem desembrulha um presente.

— Você é mais bonito sem a armadura — murmurou, deixando os lábios roçarem a clavícula dele.

Gabriel segurou sua cintura, mas ela se desvencilhou com graça, o empurrando suavemente até ele cair sentado na beira da cama. Dominante, ela ajoelhou entre as pernas dele e começou a tirar sua cinta com a destreza de quem sabe provocar até com o menor dos gestos.

Ela o olhava de baixo, com um brilho nos olhos castanhos escuros que era pura provocação.

A partir dali, ela tomou o controle.

Os beijos desciam pelo abdômen definido dele, lentos, sensuais, enquanto suas mãos exploravam com firmeza e delicadeza. Ela o fazia perder o ar, alternando toques, lambidas e mordidas leves. Quando a língua dela envolveu a parte mais sensível dele com maestria, Gabriel gemeu baixo, a cabeça tombando para trás.

Helena brincava com ele como uma artista segura de sua performance. O ritmo, a pressão, o olhar que não se desviava. A boca dela era quente, macia, perfeita. As mãos não paravam. Quando ele tentou puxá-la para cima, ela segurou seus punhos, firme.

— Não ainda — sussurrou.

Ela queria vê-lo perder o controle. E conseguiu. Quando o prazer explodiu em gemidos roucos, ele mal conseguiu processar o que sentia. Por um segundo, ficou envergonhado de ter chegado ao clímax tão rápido, e nela, daquele jeito.

Mas ela apenas se limpou e subiu com calma pelo corpo dele, beijando cada pedaço da pele ainda tremendo sob sua boca, até chegar ao rosto e sussurrou, provocante:

— Eu só estava começando.

Ele sorriu, ainda ofegante. Aquela mulher era fogo, e ele estava prestes a queimar inteiro.

A noite seguiu intensa.

Ela tirou o vestido na frente dele, deixando-o deslizar pelos ombros até cair no chão. O corpo dela era escultural, coberto por uma lingerie preta de renda mínima. Caminhou até ele como quem desfila para provocar e montou em seu colo.

Dessa vez, ele segurou firme seus quadris, beijando-a com intenso, retribuindo com língua e dentes, mordendo o pescoço dela enquanto suas mãos exploravam suas costas nuas. Ela se movia em seu colo com um ritmo provocante, roçando, pressionando, até deixá-lo pronto novamente.

Ela o queria dentro dela — e quando ele finalmente a penetrou, os dois soltaram um suspiro quase ao mesmo tempo.

O ritmo era intenso, molhado, profundo. Ela gemia sem vergonha, livre, encarando os olhos dele com desejo e prazer. Ele tentava recuperar o controle, mas era inútil. Ela o guiava, revezando o domínio, invertendo posições, cravando as unhas, mordendo seu ombro.

Ela era desejo em forma de mulher.

Foram horas. Diversas posições. Sussurros roucos. Risos abafados. Toques no escuro. Gemidos abafados no travesseiro. O som da cama rangendo. O cheiro de pele, suor e prazer.

E quando adormeceram, ainda nus, estavam enlaçados, suados e saciados. Ela, com um sorriso vitorioso nos lábios. Ele, com a sensação de que não havia apenas transado com uma mulher incrível — mas sido invadido por um furacão que mudaria tudo.

Ao amanhecer, Helena foi a primeira a se levantar.

Tomou banho, cabelos soltos, vestia-se impecavelmente e saiu do quarto com um bilhete deixado sobre a mesa de cabeceira.

"Preciso trabalhar. Mas a noite foi inesquecível. Talvez a próxima seja ainda melhor."

– H.

Quando Gabriel acordou e leu aquilo, passou a mão no rosto, rindo sozinho.

— Ela vai me enlouquecer...

E naquele momento, pela primeira vez em anos, desejou revê-la. Não por estratégia, não por jogo. Mas porque o fogo que ela deixou em sua pele… ainda queimava.

Capítulo 3

O céu estava tingido de tons dourados e alaranjados quando Gabriel e Helena deixaram o hotel. Após um fim de semana envolto em desejo, tensão e descobertas silenciosas, o retorno para casa vinha com um novo tipo de expectativa. Gabriel havia providenciado tudo discretamente: o jatinho particular da sua própria empresa os esperava na pista do aeroporto mais próximo, abastecido, com rota autorizada e discretamente reservado apenas para eles dois. Mas ela não sabia disso. Ainda achava que ele era apenas um piloto experiente, e ele não pretendia revelar seu segredo tão cedo.

Gabriel gostava da forma como Helena o tratava sem bajulação, sem interesse. O olhar dela o despia de qualquer título. Por isso, calou a verdade — por mais que parte dele desejasse contar.

Enquanto caminhavam lado a lado em direção ao jato, ela usava óculos escuros, cabelo solto, um vestido leve e sandálias de salto. Mesmo no fim de semana, havia algo nela de poderosa, de firme, de inacessível — e aquilo o instigava mais do que qualquer coisa.

— Isso tudo é só para um piloto como você? — perguntou ela, fitando o jatinho moderno com um meio sorriso.

— Tenho bons contatos — respondeu ele, com um tom de mistério e um sorriso enviesado.

Helena estreitou os olhos, desconfiada, mas não insistiu. Ela sabia jogar também.

Subiram a escada da aeronave e entraram na cabine ampla e luxuosa. O interior era elegante: couro creme, madeira nobre, iluminação suave. Não havia mais ninguém ali, nem comissários, nem copiloto. Apenas os dois.

— Você vai pilotar sozinho? — ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.

— Claro — respondeu ele, tirando o paletó e abrindo os primeiros botões da camisa. — Confia em mim?

— Mais do que deveria, talvez — murmurou, largando a bolsa sobre o assento.

Gabriel ligou os sistemas, fez os procedimentos técnicos com rapidez e segurança, tudo sob os olhos atentos de Helena. Ela se sentou confortavelmente, cruzando as pernas, observando cada movimento dele. Aquela autoridade silenciosa, o domínio dos comandos, o controle do espaço — tudo nele exalava poder. Mas diferente do poder arrogante que ela costumava ver nos homens, o dele era elegante, centrado, envolvente.

E aquilo a deixava inquieta.

Durante a decolagem, Helena prendeu o olhar na paisagem pela janela, mas seus pensamentos estavam nele. No gosto da noite anterior ainda em seus lábios, no toque firme de suas mãos, na forma como ele a fazia perder o controle e ao mesmo tempo se sentir absolutamente segura.

Quando o jato estabilizou no ar, Gabriel ativou o piloto automático e se levantou da cabine, vindo até ela com aquele olhar carregado de intenções.

— Estamos a trinta mil pés. Só nós dois, nenhuma turbulência prevista. — Ele estendeu a mão. — Vem ver a vista comigo lá na frente.

Ela levantou-se, sem hesitar, e o seguiu até a cabine. Gabriel se sentou na poltrona do piloto e a puxou gentilmente para o seu colo.

— Se for uma tentativa de distração, está funcionando — ela disse, passando os dedos pelo colarinho da camisa dele.

— Você me distrai desde que entrou naquele restaurante, Helena.

Ela deslizou as mãos pelo peito dele, os olhos nos olhos, e então se inclinou, roçando os lábios nos dele.

— Mostra o que você mais sabe fazer além de pilotar.

Gabriel a beijou com intensidade, os dedos cravando na cintura dela enquanto a puxava mais contra si. As mãos dela exploravam seu peito, seu pescoço, a mandíbula forte. Era uma dança de vontades sem censura. Ele a virou de costas para o painel, sentando-a sobre as pernas, e ela soltou um gemido rouco ao sentir a ereção dele pulsando sob o tecido da calça.

— Aqui mesmo? — ela provocou, mordendo o lábio inferior.

— Aqui mesmo — murmurou, puxando o zíper das costas do vestido dela devagar, com reverência e desejo.

O tecido deslizou pelos ombros de Helena, revelando a pele dourada e quente. Ele a despiu como se desembrulhasse um segredo. Ela não usava sutiã. Os seios firmes, os mamilos rijos, chamavam sua boca como um vício.

Gabriel a beijou no colo, no pescoço, nas clavículas, nos seios. Com a língua e os dentes, provocou gemidos baixos que se perderam no som suave da aeronave em voo. Helena arqueou o corpo, entregando-se completamente àquele toque.

A parte inferior do vestido foi puxada para cima, e ela o ajudou a tirar a própria calcinha, jogando-a no chão do cockpit com um riso rouco.

Gabriel abriu o cinto, baixou a calça e a cueca até o meio das coxas. Helena o olhou por um instante, saboreando o momento. Subiu sobre ele lentamente, encaixando-se com um suspiro profundo.

— Porra, Helena… — ele gemeu, a testa encostada na dela.

Ela começou a se mover com lentidão, rebolando no colo dele, guiando o ritmo, os olhos presos aos dele. Ele segurava a cintura dela com força, tentando manter o controle, mas era inútil.

Cada movimento, cada contração, cada suspiro, fazia Gabriel esquecer do mundo. Seus pensamentos se misturavam a sensações puras:

"Como ela pode ser assim? Tão dona de si. Tão perfeita. Tão intensa."

"Ela não sabe quem eu sou. Não sabe que essa empresa é minha. E ainda assim, olha pra mim como se eu fosse tudo."

"Não posso estragar isso. Não ainda."

Ela o beijou novamente, profunda e selvagem, e aumentou o ritmo. Ele a acompanhou com os quadris, com a boca, com as mãos. Os corpos colados, suados, em um frenesi silencioso entre nuvens.

Quando os dois chegaram ao clímax, foi intenso, quente, arrebatador. Helena tremeu sobre ele, com a cabeça no ombro dele, as unhas cravadas em suas costas. Gabriel soltou um gemido baixo contra o pescoço dela, sentindo-se ao mesmo tempo exausto e completo.

— Isso devia ser proibido — ela sussurrou com um riso abafado, ainda sem forças para se levantar.

— Talvez seja — ele respondeu, ainda ofegante, acariciando os cabelos dela.

Ela o beijou devagar e se levantou para se vestir. Ele a observou em silêncio, ainda com os pensamentos girando:

"Preciso contar. Uma hora, vou ter que dizer. Mas agora não. Ainda não."

Quando aterrissaram, o motorista já os aguardava. Helena, com a compostura de sempre, ajeitou o cabelo e os óculos escuros. Antes de entrar no carro, se virou para Gabriel.

— Isso foi… inesperado.

— Tem certeza que quer parar por aqui? — ele perguntou, a voz carregada de intenção.

Ela se aproximou, segurou o colarinho da camisa dele e sussurrou em seu ouvido:

— Não quero parar. Mas gosto de ser surpreendida, Gabriel. Me mostre do que mais você é capaz.

Ela entrou no carro e partiu, deixando Gabriel parado na pista, com um sorriso nos lábios e o coração batendo forte. Ainda com a camisa amarrotada, com o gosto dela na boca e o cheiro dela impregnado na pele, ele respirou fundo.

"Ela vai descobrir. Mas quando descobrir… espero que ainda me queira."

Ele olhou para o jatinho, para o céu limpo acima e depois para o caminho por onde o carro dela desapareceu. Helena Duarte era um desafio, uma obsessão, uma promessa de caos e êxtase. E ele estava mais do que pronto para seguir voando rumo ao desconhecido com ela.

— Que venha o próximo encontro — murmurou, voltando para o jatinho para preparar o pouso da próxima missão que agora, definitivamente, já não era só profissional.

O jogo entre eles estava apenas começando.

Para mais, baixe o APP de MangaToon!

novel PDF download
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!