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REBECA

Capítulo 1 - um novo começo

Amanheceu.

O sol já tinha nascido, e pela janela do ônibus eu via a cidade se revelar aos poucos: uma linda praça, pessoas fazendo seus exercícios matinais, algumas concentradas nos bancos, lendo ou ouvindo música. Outras tomavam café em lanchonetes, sorrindo e se divertindo. Crianças corriam de um lado para o outro, cheias de energia.

Pessoas novas, rostos novos... Será que vou conseguir me adaptar? Essa é uma nova etapa da minha vida, e estou nervosa. Espero fazer amizades, que gostem de mim. Meus pais disseram que eu me sairia bem, que todos gostam de mim quando me conhecem. Mas ainda assim... fico com um pé atrás.

Será que fiz a coisa certa ao deixar minha cidade? Meus amigos? Minha família? Meus irmãos? Meus pais? Tudo isso... só para cursar o último ano do ensino médio em um novo lugar?

Meus irmãos mais velhos já estão seguindo suas vidas. Uns foram morar com seus companheiros, outros estão em repúblicas ou vivendo sozinhos. Um deles até conseguiu uma bolsa fora do país. Mas não posso deixar de pensar na única que não pôde seguir em frente…

Carol. Minha querida irmã.

Ela morreu aos dezenove anos. Era tão jovem, boa, gentil com todos. Tinha tantos sonhos… Tinha acabado de entrar na faculdade dos sonhos, estava noiva do namorado que amava, cercada de bons amigos.

Na noite do noivado, depois do jantar com nossas famílias, Carol e o noivo saíram antes para ir a um lugar que ele queria mostrar a ela — era uma surpresa. Todos estávamos felizes.

Minutos depois de chegarmos em casa, o celular da mamãe tocou. Ao atender, ela deixou o telefone cair das mãos. Ficou paralisada. Papai pegou o celular para entender o que tinha acontecido. E foi quando tudo desmoronou.

Carol...

Carol tinha morrido. Um motorista bêbado bateu de frente com o carro deles.

Entrei em choque. Eu a tinha visto há poucos minutos, sorrindo, cheia de sonhos. Corri para o meu quarto e me tranquei lá.

O noivo sobreviveu, mas ficou em coma por uma semana. Ao acordar e descobrir a morte da Carol, tentou se levantar — achando que tudo era um pesadelo. Caiu da cama e percebeu que não podia mais mover as pernas. Ficou paralítico. Tentou tirar a própria vida. A família dele o internou.

Eu o visitei bastante... éramos próximos. Mas, hoje, não sei mais como ele está. As últimas notícias que recebi diziam que ele saiu da clínica e foi morar no interior, longe dos barulhos da cidade. Dois anos já se passaram.

Carol era tudo para mim. Como o Théo — nosso irmão caçula — é para mim hoje. Ela me protegia das broncas, me defendia, me fazia rir. E quando ela se foi... o mundo perdeu um pouco da cor.

O mesmo ano em que a perdi foi o ano em que descobri que a mulher que me criou... não era minha mãe biológica. Descobri que minha mãe de verdade tinha morrido logo após me dar à luz.

Fiquei perdida. Meus irmãos mais velhos, que tinham cerca de 10 ou 11 anos na época, lembravam da mamãe Priscila e ajudaram a esconder a verdade de mim e dos outros pequenos. Fiquei dias sem falar com ninguém. Mas depois... com lágrimas nos olhos, ouvi as explicações e perdoei todos.

Eu só tinha 15 anos. Não sabia lidar com tudo isso. Queria a Carol. Só ela poderia me entender naquele momento. Mas talvez... nem ela soubesse a verdade sobre nossa mãe.

Ela balança a cabeça levemente, voltando ao presente

Chega. Preciso deixar essas lembranças no passado. Quero focar nas boas coisas que virão. Meus pais agora podem aproveitar melhor o Théo, enquanto ele ainda é criança e precisa deles.

Ainda me emociona lembrar da despedida ontem à noite. Meus pais tentando esconder as lágrimas, me dizendo palavras bonitas... Eles sabiam que meu momento chegaria, mas não imaginavam que seria tão cedo. Aos 17 anos, estou partindo. E já fico pensando como será fazer 18 longe de todos.

Vou morar com meu padrinho Pedro. E no mesmo ano em que descobri sobre minha mãe biológica, também descobri que ele é, na verdade, meu tio — irmão mais novo da mamãe Priscila.

Ontem à noite também precisei conter minhas lágrimas.

Théo, chorando, segurando minha perna, implorando para eu não ir...

Foi a cena mais difícil de deixar para trás.

Ela aperta com carinho o pingente no pescoço. Respira fundo.

— Chegamos.

O ônibus esvazia um pouco. Ela se levanta, pega as malas e desce.

Capítulo 2 - Pedro

Finalmente posso alongar as pernas depois dessa longa viagem. Espero conseguir descansar bem quando chegar à casa do meu padrinho. Ele com certeza vai me corrigir, dizendo que agora a casa é minha também. Mas primeiro vou precisar me acostumar para conseguir dizer isso com naturalidade. Hahaha!

Agora... onde será que ele está? Não o vejo em lugar nenhum.

Pego a mala do chão e começo a andar, olhando para os lados. Ando, ando... mas nada. Sem sinal dele. Suspiro, sento em um banco e espero por alguns minutos.

Ah, parece que finalmente é ele! Estou vendo, ele está vindo correndo.

Rebeca se levanta ao vê-lo se aproximar.

— Rebeca, minha querida Rebeca! Me desculpa pelo atraso. Teve um engarrafamento enorme por causa de um pequeno acidente... E agora sinto que vou desmaiar com tanta correria! Então, como você está? Como foi a viagem? É a primeira vez que você sai da sua cidade, né? Deve estar bem nervosa com essa nova etapa da vida — ele fala sorrindo, ainda ofegante.

— Espera, padrinho... Depois eu respondo tudo isso. Mas vamos primeiro para a sua casa, estou muito cansada. E o senhor também precisa respirar e se acalmar, porque parece que o seu dia já começou agitado — responde Rebeca, sorrindo.

— Você que manda. Me dá a mala. — Pedro pega a bagagem dela. — Mas antes de irmos pra casa, vamos parar na lanchonete e tomar um café da manhã. Você deve estar morrendo de fome depois dessa longa viagem.

Ah, e só lembrando: é nossa casa. Sei que vai levar um tempo pra se acostumar, mas a partir de agora, ela é sua também.

— Espero me acostumar rápido — diz Rebeca, sorrindo.

Pedro abre a porta do carro para ela.

— Entre, madame, e seja muito bem-vinda à cidade. Espero que você se saia bem nessa nova fase da sua vida.

— Obrigada, cavalheiro. E muito obrigada pelas palavras de boas-vindas. Acho que essa nova etapa vai ser... inesquecível.

Rebeca entra no carro. Pedro guarda as malas no porta-malas e entra em seguida.

— Essa cidade parece ser calma... — comenta Rebeca, observando pela janela.

— Só parece. Aqui é como qualquer outra cidade: tem confusão e fofoqueiro. Como a cidade não é grande, cuidado pra não virar o centro das atenções — ele sorri. — Isso pode acabar te metendo em fofocas.

Ambos riem.

— Agora fiquei apavorada!

— Relaxa. Eu sei que você vai se comportar. Mas, falando sério, fique atenta. Nem todo mundo tem boas intenções.

O silêncio se instala por alguns instantes, até que Pedro estaciona o carro.

— Bom, chegamos.

— Lanchonete Girassol — Rebeca lê a placa ao descer do carro.

Enquanto tiram os cintos e descem, várias pessoas cumprimentam Pedro.

— Bom dia, Pedro! — dizem, olhando depois para Rebeca com curiosidade.

— Bom dia! — respondem os dois, repetidas vezes.

— Nossa... O senhor me avisa pra não virar o centro das atenções, mas parece que todo mundo aqui já te conhece. E agora estão curiosos pra saber quem é a garota nova ao seu lado!

Pedro ri.

Os dois se sentam em uma mesa.

— Cidade pequena é assim mesmo. Principalmente se você for sociável... todo mundo vai saber seu nome rapidinho.

— Tipo um vereador — diz Rebeca, rindo ao imaginar o padrinho cumprimentando eleitores.

— Isso, como um vereador. Engraçadinha...

Uma garçonete se aproxima com um bloco de pedidos na mão.

— Bom dia, Pedro! Vai querer o de sempre? E a moça, vai querer o quê?

— Bom dia, Lily! Sim, o de sempre. E você, Rebeca?

— O que é que o senhor sempre pede?

— Bolo de chocolate com uma xícara de café.

— Então quero o mesmo, por favor.

— Ok, já volto com os pedidos.

Alguns minutos depois, Lily retorna com os pratos.

— Aqui está. Disse que ia ser rápido! Espero que goste — diz, olhando para Rebeca, depois para Pedro, e piscando discretamente para ele. Rebeca percebe. — Qualquer coisa, é só chamar.

— Obrigada.

— Valeu, Lily.

Lily se afasta. Rebeca encara Pedro.

— O que foi aquilo?

— Aquilo o quê?

— Qual é, padrinho... Eu vi! Ela piscou pra você. Tava flertando!

— Nem percebi. Além disso, mesmo se tivesse notado... não poderia retribuir. Meu coração já tem dona.

Rebeca fica chocada e curiosa.

— Quem é? Eu conheço? O senhor já falou dela? É mais velha? Mais nova? Vocês estão namorando?

— Você não a conhece. E... infelizmente não estamos namorando. E não vou te contar quem é.

— Tudo bem. Sei que logo descubro. A cidade não é grande, e como todo mundo conhece todo mundo... provavelmente vou conhecê-la logo também.

Pedro ri, pois sabe que ela está certa.

— Tá bom, chega. Agora prova esse bolo. Você vai ver como é gostoso.

Rebeca experimenta o bolo, faz uma expressão surpresa.

— Uau... esse bolo é de outro mundo! Amei!

— Tive essa mesma reação quando provei pela primeira vez. Com... Lúcia...

Ele para ao perceber o que acabou de dizer.

— Lúcia? É ela? A dona do seu coração? — Rebeca sorri, levantando uma sobrancelha.

— ...Puxa, olha a hora! Melhor você terminar logo, lembra que estava cansada? Melhor irmos, depois te mostro a cidade com calma. Quer saber? Vamos pedir pra embrulhar e comer o resto em casa. Pedro chama a garçonete. — Lily?

— Mas a gente acabou de chegar... Tá bom. Você deveria dar aula de como fugir de um assunto. Mas pelo menos agora sei o nome da dona do seu coração.

Lily se aproxima.

— Mais alguma coisa?

— Pode embrulhar pra viagem, por favor?

— Já? Vocês mal chegaram!

— Foi o que eu disse! Dei só uma mordida...

— Rebeca acabou de chegar à cidade, vai morar comigo. Teve uma longa viagem, quero que ela descanse antes de eu mostrar a cidade.

— Então por isso nunca te vi por aqui. Seja bem-vinda a Serra Dourada! Que você se divirta muito aqui.

— Obrigada! Só dei uma mordida no bolo e já virou meu favorito, igual o do meu padrinho.

— Que ótimo que gostou! Espero que volte mais vezes. Lily recolhe os pratos e sai.

Alguns minutos depois, ela volta com a sacola e entrega a Pedro.

— Obrigado. Vamos, Rebeca? Tchau, Lily!

— Tchau! Até logo — diz Lily, com um tom sugestivo. Rebeca ri e olha para Pedro, que desvia o olhar.

E assim, eles seguem rumo à casa de Pedro.

Capítulo 3 - Amor não correspondido

Finalmente chegaram na casa de Pedro.

— Chegamos, dorminhoca.

Rebeca abre os olhos e vê uma casa grande ao lado. Há uma bela varanda e um banco de balanço.

— Eu dormi? Só fechei os olhos por alguns instantes.

— Por três minutos, sem falar nada e completamente imóvel. Parecia que estava no mundo dos sonhos. E... você babou um pouco.

Rebeca limpa a boca rapidamente.

— Que constrangedor...

— Estamos em família. Não há do que se sentir constrangida — ele ri — Todo mundo baba!

Rebeca sorri sem graça e muda de assunto.

— Então essa é a sua casa?

— Sim.

— Ela é ainda mais linda de perto! Nas fotos que você me mandou já dava pra ver que era bonita... Mas, de perto, é ainda mais encantadora.

— Obrigado. Ela é bem grande... Era muito solitário pra mim ficar nela sozinho. Mas agora não vou mais me sentir só. Tenho você aqui comigo.

— Fala sério, padrinho. E a Lúcia? Ela não te faz companhia?

Pedro engole seco.

— Vamos descer. Venha conhecer sua nova casa.

— Olha ele mudando de assunto...

Eles descem do carro. Pedro vai até o porta-malas e pega a mala de Rebeca. Uma mulher de olhos azuis se aproxima, com um enorme sorriso.

— Oi, Pedro.

— Oi... Está chegando da rua agora?

— Sim. Então... essa é a famosa Rebeca de quem você tanto falou?

— Nossa, já sou famosa por aqui? — Rebeca ri, um pouco surpresa — Oi, Lúcia. É um prazer conhecê-la. Seja muito bem-vinda.

As duas se cumprimentam.

— Obrigada. Você é a Lúcia? — Rebeca ergue uma sobrancelha, olha para o padrinho e abre um sorriso provocador. Pedro desvia o olhar. — Quer dizer, é um prazer conhecê-la também. Espero que possamos nos conhecer melhor no futuro.

— Também espero. Mas agora preciso ir. As crianças e o Beck devem estar me esperando... Tomara que a casa não esteja de cabeça pra baixo — ela ri e toca o ombro de Rebeca — Seja muito bem-vinda novamente.

— Obrigada. sorrindo

Lúcia entra na casa ao lado da de Pedro.

— Então essa é a Lúcia... Lúcia... Lúcia... Ela é muito linda. Mas pelo que entendi, ela tem filhos e é casada com esse tal de Beck. Então seu amor, padrinho, é platônico.

Pedro abre o portão. Rebeca entra primeiro. Ele entra em seguida enquanto continuam conversando. Pedro destranca a porta, eles entram e se sentam no sofá.

— Na verdade, você errou uma parte. É verdade que Lúcia tem filhos — um casal, um menino de 9 e uma menina de 7 — mas o Beck não é marido dela. Ele é primo. As crianças são apegadas a ele. E ele tem a sua idade. Espero que vocês se tornem amigos.

— Então... Lúcia é divorciada? Ou viúva?

— Abandonada. O marido, pai das crianças, foi embora com a amante há uns três anos. Sumiu, sem nem pedir o divórcio. Lúcia acha que um dia ele pode voltar... Quando isso acontecer, ela vai estar preparada com os papéis em mãos.

— E ela sabe dos seus sentimentos?

Pedro confirma com a cabeça.

— Eu me declarei. Faz tempo que sou apaixonado por ela. Desde que me mudei pra cá. A primeira vez que a vi, ela estava regando as plantas. E eu... senti algo. Mesmo sem trocarmos uma palavra, já sabia que tinha algo ali. Com o tempo, fomos nos encontrando em vários cantos da cidade, até virarmos amigos. E quanto mais eu a conhecia, mais apaixonado ficava.

— Amor à primeira vista?

— É. Muita gente não acredita nisso. Eu também não acreditava. Até conhecer Lúcia. Mas aí descobri que ela era casada. E quando a vi com o marido, ela parecia feliz. Mas era só aparência. Ele não gostava da nossa amizade. Nunca nos demos bem. Nos conhecemos há sete anos.

Pedro respira fundo.

— Depois que ele foi embora, ela ficou insegura. Acha que o amor não é pra ela. Quando me declarei, ela disse que não poderia me corresponder. Mas... dá pra perceber que ela sente o mesmo. Hoje, tudo que ela quer é dar um bom futuro para os filhos. Eu amo os filhos dela também. Os vejo como se fossem meus. E faria de tudo pra ser um bom padrasto.

— Nossa, padrinho... que sofrimento. Coitada da Lúcia... E de você também. Guardar isso por sete anos... É muito tempo. Mas ainda tenho esperança de que vocês fiquem juntos. Você nunca se apaixonou por outra mulher antes dela?

— Já. Antes de Lúcia, me apaixonei por uma mulher muito rica, de família influente. Ela era cerca de 13 anos mais velha do que eu. Achei que fosse a mulher da minha vida. Mas ela não queria as mesmas coisas que eu. Eu queria casar, ter filhos... Ela não. Dizia que já tinha passado da idade pra ser mãe. Queria crescer na empresa do pai, mostrar que também tinha ambição.

— E o que aconteceu?

— Sumiu. Sem se despedir. Fiquei sem chão. Então fui embora da minha cidade natal... e vim parar aqui.

Rebeca coloca a mão no peito, depois toca no seu pingente e o aperta.

— Acho que o amor não é pra mim...

Pedro se encosta mais ainda no sofá.

— Que isso, padrinho? O amor é pra todos. Você só não teve sorte... ainda. A primeira foi puro azar. A segunda... tenho certeza de que Lúcia vai ceder. E espero que não seja tarde demais.

Pedro se endireita no sofá e encara Rebeca.

— Prometi pra mim mesmo que nunca ia te contar essas coisas... Mas agora quero saber de você. Já se apaixonou?

Rebeca fica sem graça, desvia o olhar e tenta mudar de assunto. Levanta-se do sofá, fingindo admirar a casa.

— Nossa, padrinho! A gente chegou, sentou no sofá, ficou no converseiro... e eu nem admirei como sua casa é linda! Por dentro e por fora...

Pedro se levanta lentamente.

— Minha aluna aprende rápido quando o assunto é mudar de assunto...

Rebeca suspira. Percebe que está sendo injusta e decide se abrir.

— Tá bom, padrinho... Vou falar a verdade. Eu nunca me apaixonei. Nunca nem namorei.

— O quê?! Como isso é possível? Você é linda, gentil... Uma garota de outro mundo. Impossível que nenhum garoto tenha sentido algo por você.

— Obrigada pelos elogios... Já tive admiradores. Teve até quem me mandasse carta no Dia dos Namorados. Mas... nenhum deles me fazia sentir o que você sente pela Lúcia. Ou o que papai e mamãe sentem um pelo outro. Estou esperando alguém que me faça sentir isso. Sabe? Borboletas no estômago. Todo mundo fala disso quando se apaixona... Eu queria sentir isso.

Ela sorri ao pensar.

— Mamãe até me deu umas aulas sobre... certas coisas. E sobre como me prevenir. Eu morria de vergonha quando ela tocava nesses assuntos...

Pedro coloca a mão no ombro de Rebeca.

— Essas conversas são essenciais. Te ajudam a entender muita coisa. Espero que você sinta isso. É a melhor sensação do mundo. Mas... o amor também pode doer. Não fique brava se ele não for correspondido. Mas, se for... aproveite. E seja muito feliz.

Eles sorriem um para o outro.

— Chega de conversa. Vamos subir. Quero te mostrar seu quarto.

Pedro estende o braço. Rebeca segura, e os dois sobem as escadas juntos.

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