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Entre Quatro Paredes

Entre Quatro Paredes

Ela achava que sabia o que era prazer.

Ele provou que ela não sabia de nada.

Lívia estava cansada de promessas vazias, de noites mornas e toques sem alma.

Mas tudo mudou quando ela conheceu ele.

Dominante. Misterioso. Intenso.

Um homem que não aceita metades…

Nem fora, nem entre quatro paredes.

Ele não pediu permissão.

Ele a desafiou.

E ela disse sim.

Agora, cada quarto, cada parede, cada espaço se transforma em um campo de batalha entre desejo e controle, entrega e provocação.

Mas e quando o prazer ultrapassar os limites do corpo… e tocar o coração?

Entre Quatro Paredes é um romance quente, envolvente e viciante.

Prepare-se para cenas explícitas, química absurda e um casal que vai explodir suas fantasias.

Nem todo perigo está nas ruas. Às vezes, ele te espera… atrás de uma porta fechada.

O Olhar

A música baixa e sensual envolvia o ambiente do bar elegante no centro da cidade. Luzes âmbar refletiam nos copos, criando sombras suaves que dançavam pelas paredes. Lívia passou os dedos pela borda da taça de vinho, distraída, observando os casais ao redor. Era sua primeira saída sozinha desde o fim do casamento, e cada passo naquela nova liberdade ainda parecia estranho… mas excitante.

Ela estava linda. Vestido preto justo, tecido que abraçava seu corpo com perfeição. Cabelos soltos e um batom vermelho que não usava há anos. Como se estivesse finalmente lembrando a si mesma do que era capaz.

Foi então que sentiu. Um olhar. Intenso, firme, cortante. Como se a despisse sem sequer tocá-la.

Virou-se com um arrepio.

Ele estava no canto do bar, encostado no balcão, com um copo de uísque nas mãos grandes e firmes. Terno preto, camisa desabotoada no colarinho, olhos escuros que não desviavam dos dela. Dante.

Era o tipo de homem que não precisava falar para ser notado. E ele a notou.

Sem dizer uma palavra, se aproximou. O som do sapato contra o piso de madeira, o movimento lento, a expressão confiante. Ele parou ao lado dela. O calor subiu por sua pele.

— Sozinha? — perguntou, com a voz grave, arrastada, carregada de uma sensualidade perigosa.

— Por enquanto — respondeu ela, com um sorriso que beirava o desafio.

Ele soltou um riso baixo, como se estivesse jogando um jogo antigo, conhecido. Mas nos olhos dele havia algo a mais. Fome. Foco. Instinto.

— Se aceitar um convite para um lugar mais... reservado — ele se inclinou, roçando os lábios perto da orelha dela, — posso garantir que essa noite não vai acabar como todas as outras.

O coração de Lívia disparou. O perfume amadeirado, envolvente, misturado com o timbre da voz dele, a fazia sentir coisas que ela quase tinha esquecido que existiam.

Mas havia algo na forma como ele a olhava… como se já a conhecesse. Como se pudesse decifrar cada desejo escondido debaixo daquele vestido.

Ela o encarou por um instante. Um momento tenso. O bar parecia silenciar ao redor.

— E o que acontece se eu aceitar?

Ele não sorriu dessa vez. Apenas segurou o queixo dela com firmeza e respondeu, voz baixa e lenta:

— Eu mostro o que significa ser realmente tocada.

Ela mordeu o lábio.

E foi.

Sem pensar duas vezes, entrou no carro dele, sem destino conhecido. Apenas com uma certeza: naquela noite, ela não seria a mesma mulher que entrou naquele bar.

Dentro do carro, o silêncio era espesso, carregado de antecipação. Os olhares trocados diziam mais do que qualquer palavra. Ele dirigia com uma mão, a outra repousada na coxa dela, firme, como se já fosse dele.

— Nervosa? — ele perguntou, sem tirar os olhos da estrada.

— Excitada — corrigiu ela, a voz mais rouca do que imaginava.

Dante soltou um sorriso satisfeito, e deslizou os dedos levemente pela parte interna da coxa dela, por debaixo do vestido.

— Boa resposta.

Quando chegaram ao apartamento dele, a porta mal se fechou e o mundo explodiu.

O Primeiro Toque

O som da porta se fechando atrás deles soou como um selo. Como se, a partir daquele momento, nada mais do lado de fora importasse.

Lívia estava ali. Dentro do apartamento dele. Sozinha com um homem que ela mal conhecia, mas que já despertava nela desejos que nunca tinha sentido antes — nem mesmo em anos de casamento.

O lugar era sofisticado e imponente, como o próprio Dante. Tons escuros, madeira, vidro, iluminação suave. Uma mistura de elegância e masculinidade que parecia feita sob medida para provocar.

Mas ela mal teve tempo de observar.

Dante a encostou na porta e a beijou.

Não foi um beijo educado. Foi urgente, quente, possessivo. Lívia gemeu em choque e prazer, agarrando-se aos ombros dele. As línguas se encontraram com fome, os corpos se chocaram, como se estivessem esperando por aquilo há muito tempo.

— Desde que te vi, eu soube que você era diferente — murmurou ele contra os lábios dela. — Não é o tipo que finge que não quer. Você sente. E eu sei.

Ela respondeu com um beijo ainda mais intenso, mordendo levemente seu lábio inferior, deixando claro que não era uma mulher frágil — e que não estava ali para joguinhos.

Dante pegou-a no colo com facilidade e a levou até o quarto, sem interromper o beijo. Lívia sentia o corpo ferver. As mãos dele percorriam suas costas, suas coxas, seus quadris com uma mistura perfeita de firmeza e desejo.

Ao chegar ao quarto, ele a deitou na cama, mas ficou em pé por um instante, observando-a.

— Tire o vestido pra mim — ordenou, a voz rouca, controlada.

Ela sentou devagar, mantendo os olhos nos dele. Desceu as alças dos ombros, provocante, e deixou o tecido escorregar lentamente por seu corpo, até cair no chão. Estava apenas de calcinha. Nada mais.

Dante respirou fundo.

— Você é um absurdo. Um pecado embrulhado em desejo.

Ele tirou a camisa, revelando um corpo forte, definido, tatuagens discretas que a faziam querer explorar cada traço com a língua. Os olhos de Lívia estavam famintos.

Ele subiu na cama, se posicionando entre suas pernas e a beijou de novo, dessa vez mais devagar. Com lábios quentes e lentos, como se quisesse memorizar o gosto dela.

Suas mãos foram para os seios, acariciando com maestria. Os mamilos estavam duros, sensíveis, e ele não hesitou em chupá-los com vontade, arrancando dela um gemido que ecoou no quarto.

— Você gosta quando eu sugo assim? — perguntou, já sabendo a resposta.

— Sim — ela sussurrou, arqueando o corpo.

Dante sorriu e desceu mais, até sua boca encontrar a calcinha de renda. Beijou por cima do tecido, sentindo o quanto ela estava molhada.

— Essa calcinha está no caminho — disse, rasgando-a com um único movimento. Lívia ofegou.

Sem aviso, ele afundou a língua em sua intimidade, lenta e profundamente. A língua dele era quente, habilidosa, e alternava movimentos circulares com estocadas que a deixavam sem ar.

Ela se contorcia, gemia, agarrava os lençóis. Ele segurava firme em suas coxas, mantendo-a aberta, entregue, completamente dele.

— Dante... eu vou... — ela arfava, perdida no prazer.

— Goza pra mim — sussurrou ele. — Quero ver você perder o controle.

E ela perdeu.

Gozo quente, intenso, avassalador. Corpo tremendo, olhos revirando, boca aberta em um grito abafado.

Dante subiu por cima dela e a penetrou em um só movimento. Profundo. Cheio. Delicioso.

Lívia arqueou o corpo, sentindo-se completamente preenchida. Ele se movia com força, com ritmo, com fome. Os gemidos se misturavam, o cheiro de sexo preenchia o quarto, o som dos corpos se chocando era música para seus ouvidos.

Ele segurava os pulsos dela acima da cabeça com uma mão, enquanto a outra marcava sua cintura. Os olhos dele ardiam em desejo. A boca roçava a dela, sem beijar.

— Você é tudo o que eu queria. Tudo o que eu imaginava. E mais.

Os dois chegaram juntos ao ápice, como uma explosão de prazer. Ofegantes, suados, satisfeitos… mas longe de saciados.

Dante rolou para o lado e a puxou para perto.

— Isso foi só o começo, Lívia.

Ela sorriu, os olhos brilhando, os lábios inchados.

E soube que ele estava certo.

Ela havia acabado de cruzar uma linha… e não queria voltar.

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