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MINHA ASSISTENTE, MEU CAOS

APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS

...Daiana Rivera...

Idade: 30 anos

Signo: Escorpião ♏ (intensa, misteriosa, determinada)

Formação: Administração de Empresas (formada contra a vontade)

Profissão atual: CEO da Cervejaria Rivera (recentemente nomeada após a morte do pai)

Vocação e talento escondido: Artista plástica e tatuadora autodidata

🧬 Personalidade

Daiana é o tipo de mulher que parece sempre no controle, mesmo quando está perdida. Tem uma postura firme, fala com segurança, olha nos olhos. Mas por trás do ar de confiança, carrega cicatrizes emocionais causadas por uma vida de obrigações e cobranças. Rebelde por defesa, debochada por sobrevivência, e apaixonada por tudo o que escapa do previsível.

Pontos fortes: Independente, criativa, ousada, fiel aos seus valores.

Pontos fracos: Impulsiva, emocionalmente distante, imatura em relações afetivas.

✒️ História Pessoal

Desde cedo, foi moldada para ser a sucessora do império cervejeiro da família. O pai, um homem tradicional e autoritário, exigia perfeição. Quando Daiana escolheu estudar Administração, não foi por vontade, mas por obrigação. Engoliu livros, reuniões e estágios sem paixão. O diploma foi um presente para o pai, não para ela.

Assim que se formou, cortou laços com o mundo empresarial e se mandou para Berlim — onde passou a viver de tatuagens, festas, mulheres e tudo que representava o oposto da rigidez familiar. Nunca deixou de receber a mesada do pai, que sustentava seu estilo de vida caótico, mas livre.

Aprendeu a tatuar sozinha, rabiscando em cadernos, depois na própria pele e, finalmente, nas de outras mulheres que se tornaram amantes, clientes e inspiração. Seu corpo virou um diário ilustrado de fases e sentimentos — uma forma de expressar tudo o que nunca foi dita em casa.

👩‍🎨 Aparência

Cabelos: Castanho-escuros, curtos, quase sempre bagunçados com estilo

Estilo: Mistura de alfaiataria ousada com acessórios alternativos (piercings, correntes, botas ou saltos)

Corpo: Magra, tatuada, segura de si

Tatuagens visíveis: no pescoço, braços— todos desenhos feitos por ela mesma.

💔 Relacionamentos

Daiana nunca acreditou no “pra sempre”. Pulava de mulher em mulher como quem pula de onda em onda — por prazer, por tédio, por não saber permanecer.

Nunca se apaixonou de verdade, mas há uma ex em seu passado que a feriu mais do que gostaria de admitir. Por isso, mantém distância emocional, não dorme de conchinha e nunca manda mensagem no dia seguinte.

🍺 Conflito Atual

A morte do pai a arrastou de volta para um lugar que ela odiava: a sede da empresa que representa tudo o que ela fugiu. E agora, como CEO, precisa provar que é capaz de liderar — mesmo que não tenha escolhido estar ali.

Ser forçada a trabalhar com Alana, a mulher mais rígida e orgulhosa que já conheceu, é um castigo e uma provocação. Mas também é... estranho. Há algo em Alana que a instiga, que a tira do eixo.

Pela primeira vez, Daiana se vê desafiada não só no trabalho, mas no coração.

...🖤 Alana Freitas ...

Idade: 30 anos

Signo: Capricórnio ♑ (ambiciosa, séria, resiliente)

Formação: Administração de Empresas

Pós-graduação: MBA Executivo + MBA em Gestão Empresarial

Profissão atual: Assistente da CEO (mesmo tendo sido cotada para o cargo)

Origem: Subúrbio de uma capital, criada por uma mãe solo, professora da rede pública

💼 História Profissional

Alana sempre soube que o caminho para o topo seria difícil, ainda mais sendo mulher, negra e de origem humilde. Entrou no Grupo Rivera como estagiária, e logo chamou a atenção de Vitor Rivera, o então CEO, por sua disciplina, competência e visão estratégica. Ele virou um mentor e, aos poucos, ela passou a ser vista como a sucessora natural do império.

Ela se formou com bolsa, fez MBA trabalhando à noite e nos fins de semana, abriu mão de muita coisa para construir uma carreira sólida. Por isso, quando a vaga de CEO foi entregue a Daiana — a filha que viveu anos fora do país gastando dinheiro em festas e tatuagens — ela sentiu como se tivessem apagado todos os seus esforços com uma canetada.

🔥 Personalidade

Pontos fortes: Determinada, focada, leal, estrategista.

Pontos fracos: Orgulhosa, controladora, emocionalmente blindada.

Alana acredita que o profissionalismo deve vir antes de tudo. É reservada, fala com precisão, e detesta gente que age por impulso. Por isso, trabalhar ao lado de Daiana é quase uma tortura.

Ela não mostra fraqueza, não demonstra emoção no trabalho, e raramente baixa a guarda. Mas por dentro, sente-se traída. Por mais que tente manter o tom neutro, o ressentimento aparece nos olhares, nas entrelinhas, nas pequenas ironias.

✒️ Aparência

Cabelos: Crespos, bem cuidados, presos num coque ou trançados

Estilo: Elegante e prático – blazer, calça de alfaiataria, salto médio. Tons neutros, roupas bem cortadas.

Corpo: Altiva, porte confiante, olhar firme

Detalhes marcantes: Um anel dourado herdado da mãe, sempre no dedo indicador, símbolo de força e proteção.

💔 Relacionamentos

Alana nunca se permite amar. Já teve mulheres na sua vida, mas sempre com uma cláusula não verbal de não permanência. Ela prefere encontros pontuais, sem envolvimento — o amor, para ela, é uma distração perigosa que pode comprometer tudo o que conquistou.

Está sempre com alguém, mas nunca com a mesma por muito tempo.

🧨 Conflito Atual

Ser rebaixada a assistente da nova CEO depois de anos de dedicação é humilhante. Ainda mais quando a CEO é Daiana Rivera, a filha rebelde que nunca levou a empresa a sério. Para Alana, isso é mais do que uma injustiça: é um retrato do sistema.

Ela jurou que não tornaria a vida de Daiana fácil. Mas o problema é que Daiana não é só um fardo profissional... Ela também é um enigma, uma provocação constante, uma mulher que tira Alana do eixo. E esse desejo silencioso, indesejado, inesperado... é o maior risco de todos.

PODER DA PROMESSA

A chuva caía com força naquela manhã de sexta-feira, como se o céu quisesse acompanhar o luto de todos os presentes. O chão do cemitério estava encharcado, os guarda-chuvas enfileirados como soldados enlutados, e o ar carregava o peso da despedida. O som abafado da terra tocando o caixão se misturava às respirações contidas, aos soluços discretos e às lembranças que pesavam mais do que qualquer palavra.

Daiana mal piscava. Os olhos vermelhos denunciavam o choro da noite anterior, mas agora, diante do túmulo do pai, ela apenas permanecia imóvel, com o rosto pálido e os ombros enrijecidos. Ao seu lado, o irmão apertava sua mão com força — não como consolo, mas como acusação muda. Ele não precisava dizer: ela sabia. Sabia que, aos olhos da família, Daiana nunca esteve por perto o suficiente. Fugiu do destino imposto, ignorou os negócios da família, preferiu desenhar no corpo dos outros do que assinar contratos. E agora ali estava, vestindo preto, como se isso fosse suficiente.

Poucos passos atrás, Alana mantinha o olhar firme, os braços cruzados sob o casaco. Nenhuma lágrima escapava, mas a dor estava ali, contida como um grito preso no peito. A morte de Vitor Rivera era mais que a perda de um patrão. Ele fora seu mentor, seu apoio, o homem que acreditou nela quando ninguém mais o fez. Ainda se lembrava das últimas palavras dele no hospital, da maneira como ele apertou sua mão e pediu que ela continuasse — que não deixasse o legado dele morrer. Ela prometeu. E agora, sentia o peso daquela promessa ecoando em cada batida do coração.

Quando o enterro terminou, Alana segurava o guarda-chuva próximo ao carro, esperando o momento certo para ir embora. Não queria interações, não queria conversas. Queria silêncio. Mas, ao olhar para o lado, viu uma silhueta se aproximando.

— Bom dia. Não fomos apresentadas — disse a mulher, com um leve sorriso nos lábios. — Sou Daiana.

Alana ergueu os olhos devagar e a encarou. Bonita demais para o próprio bem. E irritante o suficiente para já incomodar.

— Eu sei quem você é. A nova CEO. — Sua voz soou firme, sem esforço para disfarçar o desagrado.

— Prazer, Alana. Vamos trabalhar juntas. Até segunda. — E antes que Alana respondesse, Daiana já caminhava de volta em direção à família.

Alana revirou os olhos, contrariada. Não pela ousadia, mas pela ironia cruel do destino. A filha rebelde, afastada dos negócios, agora era sua chefe. Ela, que dedicou anos à empresa, que conhecia cada processo, cada cliente, cada decisão. Ela, que estava pronta. Mas aparentemente, esforço e mérito não pesavam tanto quanto o sobrenome certo.

Entrou no carro sem se despedir de mais ninguém. O motor ligou, mas ela permaneceu ali, encarando a direção, como se tentando encontrar força para o que viria. Segunda-feira seria o início de uma nova fase. E ela já sabia que não seria fácil.

Nem para ela. Nem para Daiana.

Na mansão da família Rivera, o luto dava lugar ao desconforto. O silêncio elegante da casa, antes respeitoso, agora era atravessado por vozes em tom de guerra. No escritório de madeira escura, onde quadros clássicos dividiam espaço com prêmios corporativos, os irmãos Rivera protagonizavam um duelo que já vinha sendo adiado há anos.

— Você precisa deixar de ser essa garotinha mimada! — gritou Carlos Rivera, o presidente do Grupo Rivera, com os punhos cerrados sobre a mesa de mogno. — Segunda-feira sua vida real começa. Eu não vou mais bancar seus caprichos, e mamãe está comigo nessa decisão.

Daiana permaneceu de pé, os olhos faiscando raiva e orgulho ferido. O blazer alinhado parecia sufocar sua impaciência.

— Eu vou trabalhar nessa empresa porque prometi isso ao papai antes dele morrer. — Sua voz saiu firme, ainda que embargada de emoções mal digeridas. — E eu sou mulher de cumprir minhas promessas.

Carlos estreitou os olhos, se aproximando com passos duros.

— Você agora é a CEO. Convenci o conselho inteiro a dar essa chance pra você — mesmo sabendo que papai queria Alana no cargo. Que treinou ela, moldou ela. — Fez uma pausa longa antes de continuar: — Não decepcione o nome que carrega. Não decepcione o papai. E nem o grupo.

O silêncio que se seguiu foi interrompido por Daiana, que até então observava tudo de um canto, sentada com a postura de quem queria desaparecer, mas sabia que não podia.

— Poderia ter me colocado em um cargo mais baixo… Eu não me importaria. — murmurou, quase sem encarar ninguém.

Carlos se virou como uma tempestade prestes a explodir.

— Você é uma Rivera! — gritou ele antes de bater a porta e desaparecer pelo corredor, deixando atrás de si um rastro de tensão.

O silêncio retornou como uma sombra densa. Daiana passou a mão pelos cabelos, bagunçando-os ainda mais. Caminhou lentamente até a janela, onde a luz cinzenta do fim de tarde mal conseguia atravessar a névoa fina da chuva. Acendeu um cigarro com mãos trêmulas e, ao tragar, tentou encontrar ar no meio do peso que agora sentia no peito.

Do outro lado do vidro, o jardim da infância se estendia. Era o mesmo de quando ela brincava com a mãe entre as roseiras e corria descalça na grama. Agora, aquele lugar era só um lembrete de que tudo havia mudado. Ela estava de volta. Mas nada era leve.

Carregava um sobrenome, uma promessa feita em um leito de hospital… e um cargo que talvez não tivesse o direito de ocupar.

E a única coisa que ela sabia com certeza é que Alana não estava nada satisfeita com aquilo.

...🌪️...

...MINHA ASSISTENTE, MEU CAOS...

...chegou pra virar sua cabeça e seu coração!...

...Se você riu, surtou ou já escolheu um lado nesse caos todo... me ajuda aí:...

...❤️ Curte esse capítulo (não seja tímide!)...

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...✨ Vamos espalhar esse amor caótico por aí?...

...#GabsOliver #MinhaAssistenteMeuCaos #HistóriasComOrgulho...

A SALA DA CEO

A segunda-feira amanheceu cinzenta, como se até o céu compartilhasse da tensão que pairava sobre o Grupo Rivera. Daiana vestiu-se com confiança forçada — um blazer de corte ousado marcando sua presença a cada passo. Ao colocar os pés no saguão da empresa, sentiu dezenas de olhares sobre si: alguns curiosos, outros desconfiados. O sobrenome Rivera carregava peso, e todos sabiam que ela não era o tipo que combinava com gravatas, planilhas ou conselhos empresariais.

Uma recepcionista simpática a guiou até o 12º andar, onde o conselho e alguns diretores já a aguardavam. A sala de reuniões, imponente e fria, era ocupada por rostos que Daiana não conhecia — mas todos a conheciam. Seu irmão, Carlos Rivera, estava de pé à cabeceira da mesa, pronto para oficializar o teatro.

— Senhores e senhoras, apresento a nova CEO do Grupo Rivera: Daiana Rivera. — Carlos falava com voz firme, mas havia um leve tremor de preocupação em seu tom.

Daiana sorriu, aquele sorriso calculado de quem sabe improvisar quando necessário. Caminhou com postura segura até o centro da sala, como se estivesse em um palco. E, de certa forma, estava mesmo.

Alana assistia tudo sentada ao fundo da mesa. Os braços cruzados denunciavam o ceticismo, e o olhar fixo em Daiana dizia mais do que qualquer palavra poderia. Para ela, aquilo era uma encenação. Uma escolha frágil feita às pressas. Uma tentativa desesperada de manter o nome da família em destaque, mesmo que fosse com a filha errada.

Carlos, tentando conter o incômodo silêncio, se apressou:

— Daiana, essa é Alana. Ela era os olhos e ouvidos do nosso pai aqui dentro. Ele a treinou, confiou nela. Tudo o que sei, aprendi com ela. E agora, ela vai te ensinar também. Aproveite essa oportunidade.

Alana forçou um sorriso. Pequeno, discreto, quase uma linha reta nos lábios. Por dentro, no entanto, o pensamento era claro como o dia:

"Ajudar? Eu não vou segurar a mão de herdeira mimada nenhuma."

— Vai ser um prazer trabalhar com você, Alana. Espero aprender tudo o que puder. — disse Daiana, estendendo a mão, como se estivesse sendo sincera.

Alana apertou a mão por obrigação. Estava fria. Como uma promessa feita contra a vontade.

Após as formalidades, os membros do conselho se dispersaram e Carlos seguiu para uma videoconferência. Daiana, sem perder tempo, virou-se para Alana:

— Você pode me mostrar minha sala?

Alana assentiu com um gesto seco de cabeça e caminhou à frente. Ao entrarem, indicou os sistemas e ferramentas da empresa com explicações mínimas, cada palavra medida com economia.

— Aqui estão os arquivos da semana. Você deve aprovar os contratos maiores até quarta. Temos uma fusão em análise, mas posso cuidar disso. Não quero sobrecarregar você nos primeiros dias.

— Não quero que você cuide de tudo por mim. Quero entender o que estou fazendo aqui. — Daiana respondeu, firme, observando Alana com atenção. — Não estou aqui pra brincar, por mais que você ache isso.

Alana arqueou uma sobrancelha, surpresa pela firmeza.

— Veremos. — respondeu, antes de sair da sala, os saltos ecoando no chão de mármore como um aviso: não facilitaria.

Ficando sozinha, Daiana caminhou até a poltrona de couro atrás da mesa, girou-a devagar e sentou-se, soltando um suspiro longo. Seus olhos passearam pela sala elegante que agora era sua. Passou os dedos pelas tatuagens à mostra no antebraço, como se buscasse coragem nelas. A serpente, as flores, a gaivota — todas carregavam histórias, marcas da liberdade que ela sempre prezou.

Agora, ali dentro, liberdade era exatamente o que ela não tinha.

Ajustou o blazer, acendeu um cigarro (mesmo sabendo que não podia fumar ali) e murmurou para si mesma:

— Se é caos que eles querem... é isso que vão ter.

Alana entrou em sua sala, trancou a porta e sentou-se diante do computador com a precisão de quem domina o território. Digitava com agilidade, os olhos fixos na tela, sem deixar que pensamentos inúteis tomassem espaço. Não iria desperdiçar um segundo de produtividade com a imagem da herdeira mimada — jovem demais, rebelde demais, tatuagens subindo pelo pescoço, piercings que brilhavam como afrontas em meio ao ambiente formal da empresa. Nada naquela nova CEO combinava com o Grupo Rivera. Mas Alana não podia dizer uma palavra. Ainda.

Enquanto isso, do outro lado do corredor, Daiana mergulhava em um mar de planilhas, gráficos, e sistemas internos que pareciam escritos em outra língua. Não estava ali apenas para esquentar cadeira — não deixaria que ninguém dissesse que ela não tentou. O cigarro da manhã havia sido o último alívio. Desde então, os olhos ardiam, os dedos doíam, mas ela precisava entender o funcionamento daquela máquina corporativa.

A batida seca na porta a tirou da concentração. Sua secretária sequer teve tempo de anunciar a visita.

— Você entra sem ser anunciada agora? — perguntou Daiana, irritada, levantando os olhos com a testa franzida.

Alana fechou a porta com calma antes de responder, o tom de voz cortante:

— Eu preciso ser anunciada? Achei que já tivesse deixado claro... eu sou seus olhos aqui dentro. E seus olhos precisam ver tudo.

Daiana riu com um pouco de desdém. Estava cansada, mas ainda mantinha a língua afiada.

— Tá. O que você quer agora?

Alana caminhou até a mesa com passos calculados, os saltos baixos ressoando com leveza, quase em silêncio. O corpo movia-se com uma sensualidade que ela jamais admitiria, mas sabia usar como arma. Colocou dois contratos diante de Daiana, inclinando-se ligeiramente — o suficiente para invadir o espaço da outra, mas não o bastante para ser acusada de nada.

— Preciso de duas assinaturas. Já revisei tudo.

— E eu também preciso revisar. — respondeu Daiana, sem baixar o olhar, tentando manter a firmeza.

Alana não se incomodou. Sorriu, um sorriso enviesado, quase preguiçoso. Depois se aproximou do ouvido da nova CEO e sussurrou com provocação:

— Como você quiser, chefinha. As assinaturas são só pra amanhã.

Virou-se e saiu, deixando um rastro de perfume e uma tensão mal resolvida no ar.

Daiana ficou encarando a porta fechada. O coração batia mais rápido do que devia — não por medo, nem por raiva. Era algo mais incômodo: Alana sabia jogar. Sabia provocar. E aquilo, de algum modo, a atingia onde não queria ser tocada.

Ela mordeu o canto do lábio, voltou os olhos para os contratos e pensou em voz baixa:

— Essa mulher vai ser um problema…

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