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Perigoso Demais Para Esquecer

Pré lançamento

🌹 PRÉ-LANÇAMENTO OFICIAL 🌹

Depois de conquistar milhares de corações com Perigoso Demais Para Mim, chegou a hora de reencontrar nossos protagonistas em um novo capítulo da trilogia que já se tornou inesquecível.

📖 Perigoso Demais Para Esquecer

Um ano se passou…

Mas alguns sentimentos não se apagam.

Angelina agora vive em Milão, tentando recomeçar.

Mas como fugir do passado, quando ele tem nome, voz e olhos capazes de desarmar todas as suas defesas?

Felipe Castellani está de volta — mais sombrio, mais intenso, mais dele do que nunca.

E quando os caminhos deles se cruzam novamente, a paixão que nunca morreu ameaça consumir tudo ao redor.

💣 Prepare-se para reencontros explosivos, segredos reveladores e uma trama ainda mais perigosa.

Essa história vai mexer com seu coração do início ao fim.

🗓️ Lançamento amanhã na plataforma NovelToon!

Salve a data, marque as amigas e venha se apaixonar (de novo).

✨ O que você vai encontrar nesse segundo livro?

— Reencontros de tirar o fôlego

— Segredos guardados por um ano vindo à tona

— A intensidade de um amor que nunca foi esquecido

— A tensão entre passado e presente

— E um Felipe Castellani ainda mais perigoso, protetor e irresistível.

🌹 Perigoso Demais Para Esquecer é sobre amor, perdão, cicatrizes e reencontros que mudam tudo.

Prepare o coração e não diga que eu não avisei!

Obrigada por estarem comigo em mais essa fase da trilogia. Vocês são parte dessa história!

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Obrigada por todo o carinho e por cada leitura! Vocês fazem essa história acontecer comigo! 💖

❗Sobre erros de português ou digitação:

Esse livro está sendo postado em tempo real, com capítulos escritos e liberados de forma direta para vocês. Pode haver pequenos deslizes, mas isso será corrigido na versão final.

Agradeço a compreensão e o foco no que realmente importa: a história 💖

🚫 Comentários ofensivos, julgamentos ou comparações desnecessárias serão apagados. Esse é um espaço de respeito, afeto e amor pela leitura. Valorize o trabalho de quem escreve com o coração.

Obrigada por cada leitura, por cada comentário e por estarem comigo nessa jornada. Vocês são tudo pra mim! 🌹

Recomeço

Angelina narrando — Um ano depois

Milão.

Nunca imaginei que conseguiria recomeçar em uma cidade tão grande, tão cheia de possibilidades… e de lembranças. Mas aqui estou. Um ano depois. Viva. E, talvez pela primeira vez, quase inteira.

Abandonei Bellagio como quem foge de um incêndio. Deixei pra trás o peso da minha família, os olhares julgadores, os fantasmas… e, principalmente, Felipe Castellani.

Dizer que o esqueci seria a maior mentira da minha vida. Mas eu aprendi a conviver com o vazio. Com o eco da ausência dele, com as lembranças que queimam, mas não me paralisam mais.

Mudei. Cortei o cabelo, troquei o estilo, enterrei a garota frágil que ele conheceu. E me reconstruí, do jeito que consegui.

Eu e Karolaine alugamos um apartamento pequeno no centro de Milão. Nada luxuoso, mas nosso. Trabalho em uma empresa de tecnologia, entre reuniões e café frio, tentando ser só mais um rosto anônimo em meio à multidão.

E tem funcionado.

Passeio pela cidade, ando de metrô, vou ao supermercado sem medo de ser reconhecida, sem o peso do sobrenome Castellani me perseguindo.

A Karolaine sempre diz que eu mereço mais. Que eu não deveria me esconder, que minha força é maior do que imagino. Mas ela respeita meu tempo. Ela sabe o quanto ainda dói. O quanto aquele nome, aquele rosto, aquele homem… ainda me assombra.

Mas já faz um ano.

E eu jurei pra mim mesma: nunca mais.

Nunca mais me deixar perder por alguém. Nunca mais me envolver em um jogo onde só um lado dita as regras. Nunca mais ser a garota que se ajoelha em lágrimas por um homem.

Eu sei que Milão é grande. Que ele está em outro mundo, com outros problemas, cercado pelo poder e pelas mentiras que sempre o acompanharam.

Eu sei… mas ainda assim, no fundo, existe uma parte de mim que não consegue esquecer.

Mas vou tentar. Nem que seja a última coisa que eu faça.As ruas de Milão são um caos elegante.

Gente apressada, buzinas, cafés lotados, turistas fotografando cada canto, enquanto os locais seguem ignorando o espetáculo ao redor. No começo, me sentia um ponto fora da curva, uma estrangeira, perdida… Mas o tempo faz a gente se adaptar, mesmo quando o peito ainda sangra por dentro.

Saí do metrô apertando o casaco ao redor do corpo. O vento frio da manhã cortava a pele, mas eu estava acostumada. Me acostumei com muita coisa desde que deixei Bellagio.

O prédio da empresa onde trabalho não tem nada de luxuoso. Nada de tapetes vermelhos ou seguranças engravatados como os ambientes em que o Felipe me arrastava. Aqui, é diferente. É real.

Entrei no escritório, cumprimentei os colegas, me sentei em frente ao computador, e mergulhei na rotina de planilhas, e-mails e tarefas que, ironicamente, me trazem paz.

Meu chefe é rígido, mas justo. E os colegas… bom, ninguém aqui sabe quem eu fui antes. E é exatamente assim que quero manter.

Cheguei em casa no fim da tarde, o sol já se escondendo entre os prédios altos. Karolaine estava na cozinha, cabelo preso de qualquer jeito, moletom largo, mexendo no celular enquanto o cheiro de café se espalhava.

Karolaine: — Sobreviveu mais um dia no caos? — perguntou, sorrindo de canto, me analisando dos pés à cabeça — Ou algum italiano rico tentou te arrastar pra uma vida de luxo de novo?

Revirei os olhos, largando a bolsa no sofá.

Angelina: — Eu sou invisível aqui, Karol. E, sinceramente? Prefiro assim.

Ela veio até mim, segurando minha mão, o olhar mais sério agora.

Karolaine: — Invisível não combina com você, Angel. Você se esconde… mas o brilho ainda tá aí, só esperando o momento certo.

Suspirei, desviando o olhar, o coração apertando.

Angelina: — Eu não quero mais brilho, nem caos, nem jogo de poder. Eu só quero… paz. Só isso.

Karolaine me abraçou de lado, o carinho sincero dela me ancorando no meio de tudo.

Karolaine: — Paz você vai ter. Mas não adianta fingir que esqueceu o que viveu. Nem ele. Uma hora ou outra… o passado sempre volta.

Engoli em seco, o nome dele não sendo pronunciado, mas pairando no ar.

Eu sei que ela tem razão.

Mas, por enquanto… minha prioridade é sobreviver ao presente.

Só que o passado?

Ele tem o péssimo hábito de sempre bater na porta… quando menos se espera.

Não desta vez

A semana estava passando devagar, as horas arrastadas entre reuniões, relatórios e aquela típica correria de final de trimestre. Eu já estava com a cabeça nos meus próprios problemas quando o chamado do meu chefe veio pelo interfone.

Chefe: — Angelina, na minha sala. Agora.

Suspirei, ajeitando o blazer, o estômago apertando. O tom seco dele sempre me fazia lembrar que, por mais tranquila que minha vida parecesse… nada é tão estável quanto parece.

Bati na porta, entrei, e o vi debruçado sobre a mesa, os óculos na ponta do nariz, analisando documentos. Quando levantou o olhar, o semblante dele era sério, mas havia algo diferente. Ansiedade? Expectativa? Não consegui decifrar de imediato.

Chefe: — Senta. Preciso que esteja focada hoje.

Assenti, me sentando, o corpo já tenso, o coração disparando sem motivo aparente.

Angelina: — Aconteceu algo?

Ele respirou fundo, cruzando os braços sobre a mesa.

Chefe: — Temos uma reunião importante em menos de uma hora. Um possível sócio estratégico. Alguém grande, muito acima do padrão dessa empresa. E quero você coordenando o atendimento, organizando tudo, passando a imagem certa. — ele apontou pra mim, firme — Quero que impressione. Esse contrato pode mudar nossa realidade.

Franzi o cenho, confusa.

Angelina: — Um sócio… de fora? A gente não costuma lidar com grandes investidores, não no nosso setor.

Ele assentiu, os olhos sérios.

Chefe: — Por isso mesmo é uma oportunidade. E você, Novak… é quem vai segurar a linha de frente. Quero que prepare a sala, organize a equipe e cuide dos detalhes. Esse investidor não é qualquer um… e pelo que sei, gosta de discrição e eficiência.

Assenti devagar, tentando engolir o nervosismo, mas o peito já apertando. Algo estava errado. Ou certo demais para ser só coincidência.

Saí da sala, o coração acelerado, a mente girando.

Discrição. Poder. Um grande investidor, vindo do nada.

Engoli em seco.

Por dentro, uma parte de mim já sabia.

O passado estava batendo à porta. E, dessa vez… não tinha pra onde fugir.

A sala de reuniões estava impecável.

Organizei os papéis, alinhei as cadeiras, verifiquei o projetor e repassei mentalmente cada detalhe que o meu chefe pediu. Meus colegas circulavam ao redor, apressados, ansiosos, mas a única coisa que eu sentia… era o aperto no peito.

Algo estava fora do eixo e, mesmo sem ver o rosto dele, meu corpo já reconhecia o sinal de alerta.

O relógio marcava poucos minutos para o horário da reunião. Respirei fundo, ajeitei o cabelo agora mais escuro, em contraste com a mulher que eu fui e me forcei a manter a postura profissional. Era só um sócio. Era só um contrato. Era só…

Mentira.

Meu corpo inteiro sabia. Antes mesmo da porta se abrir, antes mesmo de qualquer confirmação, eu já sentia a presença dele invadindo o ambiente, mesmo que, racionalmente, ainda não soubesse o nome do “investidor misterioso”.

O interfone tocou e meu chefe avisou:

Chefe: — Ele chegou. Recepcione-o, Novak. Quero você ao lado dele do começo ao fim da reunião.

O ar saiu dos meus pulmões de forma falha. O elevador privativo do andar soou no fim do corredor. Meu salto ecoava no piso, cada passo parecendo uma eternidade.

Calma. Pode ser qualquer um.

Me aproximei da porta de vidro, o reflexo do meu rosto visível, os olhos firmes, mas o coração disparado como se estivesse prestes a sair pela boca.

A porta se abriu.

Os primeiros passos soaram pelo piso de mármore. Sapatos caros, o cheiro familiar de perfume amadeirado misturado ao couro do casaco. A voz grave do recepcionista anunciando:

Recepcionista: — Senhor Castellani, é um prazer recebê-lo.

O mundo parou.

Meu corpo congelou. A garganta secou. E antes mesmo de virar o rosto, eu sabia.

Felipe Castellani.

Um ano inteiro fugindo. Um ano me reconstruindo. E ele estava ali. Milão, meu recomeço, minha bolha… invadida por ele.

Ainda não virei o rosto. Ainda não deixei ele me ver. Mas o impacto já estava feito.E, dessa vez, eu não sabia se teria força para fingir que era forte o suficiente para encará-lo.

A sala pareceu encolher. O ar sumiu dos meus pulmões, e o coração, que tentei disciplinar por meses, desobedeceu como sempre fazia ao sentir o nome dele.

Felipe Castellani.

Ouvi a voz dele cumprimentando meu chefe, grave, segura, carregada daquela maldita confiança que sempre o acompanhava. Não precisei olhar para sentir a presença dele preencher o ambiente como uma sombra que me seguia há um ano.

Mas meu chefe já estava chamando:

Chefe: — Novak, venha cá. Quero que conheça nosso novo sócio.

Me virei devagar, o estômago revirando, as mãos frias, e o peito… o peito completamente fora de controle.

Quando os olhos dele encontraram os meus, tudo ao redor desapareceu. As pessoas, o escritório, as vozes… só existia ele. E o passado esmagando meu peito como um soco.

O olhar dele percorreu meu corpo inteiro. Primeiro surpreso, depois, lento… carregado de algo sombrio e perigoso, como se estivesse absorvendo cada detalhe da mulher que eu era agora.

Mas o problema? Eu também lembrava. Cada pedaço, cada toque, cada maldito momento.

Flashbacks:

Eu, sobre a cama dele, sem nada cobrindo meu corpo, as mãos dele me segurando firme, o rosto afundado no meu pescoço, os gemidos abafados, o prazer explodindo.

A bancada da cozinha, minha pele arrepiada, o frio do mármore contrastando com o calor das estocadas dele, os olhos dele me queimando enquanto me tomava por completo.

O sofá, o corpo dele sobre o meu, o membro dele me preenchendo, o som dos nossos corpos se chocando, o desejo sufocante, e a promessa sussurrada de que eu era dele. Só dele.

Fim do flashback.

Engoli em seco, o corpo traindo minha mente, as pernas querendo falhar, mas o orgulho… o orgulho me manteve firme.

Ele deu um passo em minha direção, o olhar preso no meu como se ninguém mais existisse naquela sala.

Felipe: — Novak. — pronunciou meu sobrenome com um tom carregado, quase como se saboreasse a ironia

Felipe-Quanto tempo… e mesmo assim… parece que foi ontem.

Minha boca se abriu para responder, mas a garganta falhou. O jogo estava armado, as peças no tabuleiro… e, dessa vez, eu sabia:

Ou eu o enfrentava de verdade… ou ele ia me engolir viva de novo.E eu jurei que não voltaria a ser a mulher ajoelhada aos pés dele.

Não dessa vez.

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