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Meu Alfa Criminoso (Atualizado)

Conheça Nossos Personagens

Bem-vindos ao universo de "Alfa Protetor, Ômega Indomável" (Meu Alfa Criminoso)!

Antes de mergulharmos nesta jornada de amor, lealdade e superação, que tal conhecer um pouco mais sobre os personagens que farão você rir, chorar e torcer a cada página?

Henry Harper (O Ômega Indomável)

Personalidade: Inteligente, determinado e com uma força interior surpreendente. Henry é um ômega que desafia os estereótipos. Embora seja gentil e carinhoso, possui uma personalidade forte e não hesita em lutar pelo que acredita. Sua lealdade é inabalável, e ele se transforma em um verdadeiro leão para proteger aqueles que ama. É observador, analítico e, por vezes, um tanto teimoso.

Aparência: Jovem, com cabelos castanhos claros que caem sobre os olhos, muitas vezes adornados com óculos. Seus olhos verdes são expressivos e transmitem tanto doçura quanto determinação. Possui uma compleição física esguia, mas é surpreendentemente ágil e resistente.

Aromas (Feromônios): Cheiro de chuva na terra molhada e um toque suave de menta, transmitindo calma e uma inesperada frescura.

Elaijh Moss (O Alfa Protetor)

Personalidade: Líder nato, possessivo e com uma aura de perigo que o precede. Elaijh é um alfa tradicional, protetor e incrivelmente leal à sua alcateia e, especialmente, ao seu ômega. Embora possa parecer rude e frio à primeira vista, ele esconde um coração apaixonado e dedicado. Sua ferocidade em proteger o que é seu é lendária.

Aparência: Alto, musculoso e com um corpo coberto por tatuagens que contam histórias. Seus cabelos são escuros e seus olhos cinzentos são intensos, capazes de transmitir autoridade e um desejo avassalador. Possui uma cicatriz discreta em uma das sobrancelhas, que adiciona um charme selvagem ao seu rosto.

Aromas (Feromônios): Cheiro de pólvora, couro e madeira queimada, exalando força, perigo e um conforto surpreendente para seu ômega.

Jhone (O Guardião Leal)

Personalidade: Observador, leal e com um talento nato para organização e estratégia. Jhone é um ômega que carrega as cicatrizes do passado, o que o torna inicialmente reservado e desconfiado. No entanto, sua lealdade a Henry é inquestionável, e ele se mostra um amigo e confidente precioso. Ele possui um senso estético apurado e uma inteligência aguçada. Embora sua personalidade seja mais contida, ele é capaz de grandes emoções e uma entrega profunda quando se sente seguro.

Aparência: Cabelos castanhos, olhos expressivos e uma postura que, embora inicialmente retraída, denota uma força silenciosa.

Aromas (Feromônios): Cheiro de chá verde e pêssego, sutil, mas calmante.

Elias Moss (O Alfa Estratégico)

Personalidade: Irmão de Elaijh, Elias é um alfa mais calmo e calculista, mas igualmente perigoso quando provocado. Ele é o cérebro por trás de muitas operações do The Wolf, astuto e perspicaz. Possui uma paciência impressionante e uma dedicação profunda à sua família. Seu amor por Jhone o revela como um alfa protetor e possessivo, mas que respeita os limites.

Aparência: Semelhante a Elaijh na estrutura física, mas com um porte um pouco mais esguio. Seus olhos são igualmente intensos, mas com uma inteligência fria. Cabelos escuros e um sorriso que raramente alcança os olhos, exceto quando está com Jhone.

Aromas (Feromônios): Cheiro de carvão e pimenta, forte e dominante, com um toque picante.

Katty (A Ômega Vibrante)

Personalidade: Extrovertida, leal e com um senso de humor afiado. Katty é a amiga divertida e confiável, sempre pronta para apoiar Henry em qualquer situação. Sua energia é contagiante, e ela se entrega de corpo e alma aos seus relacionamentos. Possui uma alma vibrante e um coração enorme.

Aparência: Cabelos ruivos marcantes e olhos brilhantes cheios de vida. Sua expressão é sempre animada e convidativa.

Aromas (Feromônios): Cheiro de morango com champanhe, doce e efervescente.

Aurora (A Ômega Artística)

Personalidade: Doce, gentil e com uma alma artística. Aurora é a outra metade perfeita para Katty. Sua calma complementa a energia de Katty, e sua sensibilidade a torna uma ouvinte atenta e uma companheira carinhosa. Possui um espírito livre e um olhar sonhador.

Aparência: Cabelos encaracolados de cor fogo e olhos verdes expressivos, refletindo sua natureza calma e apaixonada.

Aromas (Feromônios): Cheiro de orvalho da manhã e flores silvestres, suave e natural.

Alice (A Beta Prática)

Personalidade: Inteligente, prática e com um senso de humor sutil. Alice é a beta que traz equilíbrio ao grupo de amigos. Ela é racional, organizada e oferece conselhos ponderados. Sua discrição esconde uma personalidade calorosa e um amor profundo por aqueles que ela escolhe para sua vida.

Aparência: Cabelos longos e lisos de tom escuro, e olhos que transmitem serenidade e inteligência.

Aromas (Feromônios): Cheiro de livros novos e café fresco, reconfortante e familiar.

Benício (O Alfa Reservado)

Personalidade: Calmo, leal e com uma presença tranquila, mas poderosa. Benício é um alfa que prefere a discrição à ostentação. É um pilar de força e apoio para seus amigos, e sua lealdade é inquestionável. Com Alice, ele revela um lado terno e protetor que poucos veem.

Aparência: Forte e bem construído, com cabelos escuros e olhos penetrantes que observam tudo ao redor.

Aromas (Feromônios): Cheiro de chuva em solo seco e pinho, terroso e confiável.

Estes são os corações que pulsam nesta história.

Prepare-se para se apaixonar por eles e por suas jornadas!

Capítulo 1 – Segunda-feira de Estresse

Acordei com aquele barulho irritante no meu ouvido. Sim, o maldito despertador.

Me arrastei até o banheiro com os olhos ainda meio fechados. Fiz minha higiene, tomei um banho e, claro, saí enrolado numa toalha porque — como sempre — esqueci de separar a roupa antes. Parei em frente ao espelho e dei uma boa olhada no reflexo.

Não é me achando, mas… pra um ômega, até que meu corpo tá em forma. Academia três vezes por semana não é só vaidade, é sobrevivência.

Fui até o closet e separei a roupa para o trabalho e outra pra faculdade — por sorte, o escritório tem um banheiro com chuveiro. Isso facilita minha vida nos dias corridos, como hoje.

Com a mochila nas costas e o celular no bolso, fui até a cozinha tomar café. Ao descer, encontrei meus pais já sentados à mesa.

— Bom dia, mãe. Bom dia, pai — cumprimentei, me sentando.

— Bom dia, meu bebê! — disse minha mãe, sorrindo.

Lá vamos nós…

— Bom dia, filho — completou meu pai.

— Mãe, já pedi pra parar de me chamar assim. Não acha que eu já tô grandinho?

— Pra mim, você sempre será meu bebê — ela respondeu, sem nem pestanejar.

Suspirei e preferi não prolongar a discussão. Apenas tomei meu café em silêncio.

Minutos depois, me levantei, dei um beijo em cada um e fui trabalhar. Ainda bem que o trânsito hoje estava mais tranquilo que o normal — o que, sinceramente, era raro em Springday.

 

Cheguei ao prédio da empresa faltando uns 10 minutos pro meu horário. O escritório tinha quinze andares; o último era da presidência, mas eu ficava no 12º, no departamento jurídico.

Peguei o elevador na garagem e subi. Ao sair, cumprimentei os colegas com um leve aceno e um sorriso rápido.

— Bom dia, pessoal. Bom dia, Cristian.

Cristian é meu amigo desde que comecei a trabalhar aqui. Ele também é um ômega, mas nunca tive coragem de contar que eu sou um ômega puro. Não é que eu não confie nele… É só que isso pode mudar tudo.

— Bom dia, Henryzinho! — respondeu ele, com aquele tom irritantemente animado.

— Cristian, já pedi pra parar com esse apelido.

— E eu já disse que não vou parar. Atura ou surta, querido — respondeu ele, com a típica cara de deboche.

Nem sei como conseguimos ser amigos. Nossas personalidades são completamente diferentes, mas de algum jeito, a amizade funciona.

 

O dia passou tranquilo. Prazos, planilhas, e mais prazos. Quando meu turno acabou, me despedi do Cristian e fui em direção à faculdade.

— Tchau, Cris! Até amanhã!

— Tchau, Henryzinho! — gritou, mandando um beijo no ar.

Revirei os olhos, mas sorri. É impossível ficar bravo com ele por muito tempo.

Peguei o carro na garagem e segui em direção à faculdade. O fim de tarde já escurecia o céu. Estava tudo indo bem... até o sinal vermelho.

Enquanto esperava pacientemente, um barulho ensurdecedor invadiu a rua. Um grupo de motociclistas surgiu do nada, passando com velocidade pelas faixas estreitas. No meio da confusão, um deles raspou no meu carro e quebrou o retrovisor.

Fiquei em choque por uns segundos. Depois, o sangue subiu.

Desci do carro, furioso.

— SEU FILHO DA PUTA! VOLTA AQUI E PAGA PELO CONSERTO DO MEU CARRO!

Gritei tão alto que atraí olhares curiosos de pedestres e motoristas. Mas já era tarde demais. As motos haviam sumido. O desgraçado nem olhou pra trás.

Resmungando e xingando cada motoqueiro da cidade, entrei novamente no carro. O pior era saber que eu ia perder a primeira aula — justo a que eu gostava.

 

Na faculdade, segui direto pra minha sala. Meus amigos já estavam lá: Benício, Katty, Jhone e Alice. Quando entrei, todos me olharam com aquela cara de “o que aconteceu?”.

Alice foi a primeira a perguntar:

— Por que essa cara, Henry?

— Vocês nem vão acreditar no que acabou de acontecer — respondi, jogando a mochila com força sobre a cadeira.

— Fala logo, cara. Tô curioso — disse Benício.

— Claro que tá. Tá pra nascer fofoqueiro maior que você — retrucou Jhone.

Ben levantou o dedo do meio pra ele, e todos rimos.

— Gente, silêncio! Deixa o Henry contar — disse Katty.

Respirei fundo, ainda meio puto.

— Então… eu tava indo pra aula, parei no sinal vermelho, tranquilo. Do nada, passa um bando de motoqueiros e um deles simplesmente quebrou meu retrovisor! E, óbvio, nem parou. Sumiu como se nada tivesse acontecido. Eu fiquei sem reação.

Contei todos os detalhes até que o professor entrou na sala. A conversa morreu ali, e todo mundo se ajeitou. Ou fingiu que prestava atenção, no mínimo.

Eu, sinceramente, não consegui focar em nada. Só conseguia pensar no maldito retrovisor quebrado e na cara de pau daquele motoqueiro.

 

A aula passou arrastada. Quando terminou, fui direto pra casa. Meus pais já estavam dormindo.

Subi para o quarto, guardei minhas coisas e fui direto para o banho. Um banho quente e relaxante era tudo o que eu precisava.

Depois, vesti meu pijama, liguei o ar-condicionado e me joguei na cama. Amanhã, tudo recomeçaria. Mas alguma coisa me dizia que essa semana ainda ia render — e muito.

Olá queridos leitores! (Não são muito, mas são queridos kkkk)

Então, eu publiquei essa história no ano passado, mas havia perdido minha conta e só consegui recuperar agora, vou voltar a publicar MEU ALFA CRIMINOSO.

Do ano passado para cá eu evolui na escrita então reestrurei o que já tinha escrito aqui e algumas coisas mudaram, como o nome dos pais do Henry, tirei alguns personagens e coloquei outro e aparência deles também mudou.

Dito isto, espero que apreciem o que foi escrito o livro está pronto mas não publicarei todo de vez porque não sei como vai ser a reação de vocês com as mudanças.

Curtam, comentem e compartilhem.

Obrigada 😊😘

Capítulo 2 — Uma terça-feira qualquer (ou não)

Springday acordou abafada naquela terça-feira, como se o céu também tivesse decidido carregar as frustrações de Henry. E ele tinha muitas.

O carro seguia com o retrovisor pendurado por um fio, balançando feito uma acusação silenciosa contra o alfa idiota que o destruíra. A cena do dia anterior ainda se repetia na mente de Henry: o rugido das motos, o empurrão seco e a expressão zombeteira daquele maldito. Um pedaço de vidro no chão e outro da paciência de Henry despedaçado junto.

— Você ainda tá funcionando, então agradeça — murmurou para o carro, dando dois tapinhas no volante, como se isso pudesse aliviar seu ódio.

Apesar do estrago no carro e do humor deteriorado, ele seguiu sua rotina. Faculdade de manhã, estágio à tarde. A vida de alguém que insistia em viver com dignidade — mesmo que a cidade inteira parecesse querer testá-lo diariamente.

No estacionamento da faculdade, ele tentou ignorar os olhares curiosos para o retrovisor destruído. Hoje sua aula seria pela manhã. Não queria contar a ninguém que fora vítima de um crime rodoviário patrocinado por um desfile de testosterona e couro os únicos que sabiam eram seus amigos e isso bastava.

Horas depois, no escritório de advocacia Mendonça, Arrais e Dantas, Henry se concentrava nos arquivos com a intensidade de quem precisava urgentemente esquecer o mundo. Trajava uma camisa social impecável, mangas dobradas, caneta presa ao bolso. O cabelo levemente rebelde insistia em cair sobre a testa, e ele o afastava com impaciência.

Ele revisava um parecer jurídico quando um dos advogados mais antigos apareceu na porta da sala de estagiários.

— Harper? Tem um cliente novo esperando na sala de reunião 3. Vai lá pegar os dados e preparar o formulário de pré-atendimento, sim?

— Claro. Nome? — perguntou, já se levantando.

— Moss. Elaijh Moss.

Henry congelou por um segundo. O sangue lhe subiu à cabeça e desceu num segundo. Não podia ser coincidência. Elaijh. Moss. Aqueles olhos cinzentos e provocativos voltaram como uma avalanche em sua mente. Esse nome era famoso na cidade, afinal quem não sabia o nome de quem liderava aquela gangue de motoqueiros, até a polícia sabia quem era, mas fingia não saber de nada.

Engoliu seco.

— Certo — respondeu, forçando neutralidade.

Sala de reunião 3.

Ele bateu na porta. E entrou.

Henry empurrou a porta. E lá estava ele.

Encostado na cadeira de couro como se fosse o dono do lugar, pernas abertas, braços tatuados apoiados nos braços da cadeira, um anel pesado num dos dedos. E, claro, o sorriso de quem lembrava perfeitamente da destruição do retrovisor de um ômega mal-humorado num carro preto.

Elaijh Moss ergueu uma sobrancelha ao vê-lo, divertido.

— Olha só. O destino é realmente irônico.

— Senhor Moss — Henry disse, seco, tentando parecer profissional. — Estou aqui para registrar seus dados e entender o motivo da consulta.

— Está mesmo? Pensei que viria cobrar o espelho retrovisor — disse o alfa, com um meio sorriso que tinha gosto de gasolina e sarcasmo.

Henry o ignorou. Puxou a cadeira e sentou-se de frente, abrindo a pasta de formulários.

— Nome completo?

— Elaijh Matteo Moss.

— Profissão?

— Empresário.

Ele queria rir. Empresário. Provavelmente o tipo de “empresário” que escondia armas no porta-malas e lavava dinheiro com postos de gasolina e casas de apostas ilegais.

— Endereço?

Elaijh recitou um endereço que Henry não reconheceu de imediato, mas sabia que era uma das propriedades mais discretas nos arredores de Springday — luxuosa o suficiente para abrigar um homem com poder e segredos.

— E o motivo da consulta?

Elaijh o encarou por alguns segundos longos, intensos demais para o ambiente frio de uma sala jurídica.

— Digamos que preciso de alguém que saiba manter a boca fechada... e os olhos abertos.

Henry manteve a expressão impassível.

— Esse é um escritório sério. Sigilo é garantido por lei.

Elaijh deu uma risada baixa.

— Gosto disso em você. Tão certinho. Tão... arrumado. Aposto que tem camisas iguais organizadas por cor.

Henry cerrou os dentes.

— Isso será tudo por agora. Um dos sócios entrará para continuar o atendimento.

Ele se levantou antes que a temperatura naquela sala passasse do suportável para o intolerável. Mas antes de sair, ouviu a voz de Elaijh mais uma vez, como um arranhão na espinha:

— Nos vemos por aí, docinho.

Henry saiu e fechou a porta com calma. Mas por dentro, ele queria quebrar alguma coisa.

E, secretamente, também queria entender por que aquele alfa o fazia se sentir... em chamas.

Curta, comente e compartilhe. Obrigada! 😘

Beijooooos.

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