Tommaso De Santis não é apenas um homem, mas duas forças poderosas unidas em uma só alma.
Com apenas 30 anos, ele já comanda impérios que se estendem tanto pelas salas de reunião quanto pelos becos mais sombrios da máfia italiana. Sua presença é inegável, com 1,95 metros de altura, um porte imponente, cabelos negros e olhos azuis penetrantes que parecem enxergar segredos onde ninguém mais vê.
Aos 25 anos, Tommaso ascendeu ao poder, assumindo o duplo papel de CEO da próspera De Santis Global Enterprises e o de Don da temida Família Santis. Essa transição não foi por acaso; seu pai, o antigo Don, o havia preparado meticulosamente, revelando-lhe os segredos e as responsabilidades que vêm com o sobrenome De Santis. Tommaso é a perfeita fusão de inteligência corporativa e astúcia mafiosa – um líder nato, estratégico e, quando necessário, implacável. Sua vida é um balé constante de segredos, onde a fachada de empresário de sucesso esconde o coração frio e calculista de um Don.
O que mais você gostaria de saber sobre Tommaso De Santis? Talvez sobre os desafios de manter suas duas vidas separadas ou como ele se tornou tão formidável em tão pouca idade?
Dante é a sombra e o pilar de Tommaso De Santis, um homem que carrega o peso da lealdade e da responsabilidade com a mesma facilidade com que navega pelo mundo das finanças e do crime. Com 31 anos, ele é um ano mais velho que Tommaso, mas a parceria entre eles é forjada em anos de confiança e sangue.
Seus cabelos loiro-escuros e curtos contrastam com os olhos azuis de Tommaso, e seus olhos verdes são um espelho de sua natureza calma e observadora, mas capazes de brilhar com uma intensidade fria quando a situação exige.
No mundo corporativo, Dante é o Diretor Financeiro da De Santis Global Enterprises. Sua mente afiada para números e estratégias econômicas é um trunfo inestimável para o império de Tommaso. Ele gerencia as finanças da empresa com uma precisão cirúrgica, garantindo que o fluxo de dinheiro seja tão impecável quanto a fachada que eles mantêm.
No entanto, sua verdadeira lealdade e papel mais crucial residem na máfia. Dante é o braço direito de Tommaso, o confidente e executor de suas ordens mais delicadas. Como filho do antigo Consigliere, ele foi criado com os valores e as regras da Família Santis , compreendendo as nuances do poder e as consequências da deslealdade. Ele é o homem em quem Tommaso confia cegamente, o único que conhece a extensão total de seus dois mundos e que está disposto a fazer o que for preciso para proteger a Família e seu Don.
Lívia é a secretária de Tommaso De Santis, e se há uma coisa que ela tem em abundância, além de seus cabelos loiros cuidadosamente arrumados, é ambição. Ela opera sob a convicção inabalável de que é a verdadeira força motriz por trás do sucesso de Tommaso e que, em breve, ascenderá à posição de "dona da empresa" – e talvez, quem sabe, de seu coração.
Com um estilo que grita por atenção, Lívia investe em roupas que realçam suas curvas e perfumes que deixam um rastro em cada corredor da De Santis Global Enterprises. Tudo em seu visual é milimetricamente calculado para chamar a atenção de Tommaso, desde o decote que ela usa até a forma como ela se inclina sobre a mesa dele. Ela é completamente apaixonada por ele, ou pelo menos pela ideia do que ele representa: poder, riqueza e uma vida de luxo que ela almeja desesperadamente.
No entanto, por trás de toda essa ostentação e paixão não correspondida, Lívia é dolorosamente ignorante da verdadeira natureza de seu chefe. Ela não tem a menor ideia de que o CEO que ela idolatra é também o temido Don da Família De Santis. Para ela, as interrupções de Dante e as reuniões fechadas de Tommaso são apenas parte do "mundo dos negócios" de alto nível. Ela sonha com jantares elegantes e viagens de luxo, sem perceber que o homem que ela tanto deseja está imerso em um universo de segredos, lealdade de sangue e perigo mortal.
O que você gostaria de ver Lívia fazer a seguir em sua busca por Tommaso? Ou talvez como essa ignorância pode colocá-la em perigo?
O aroma de café forte mal conseguia mascarar o cheiro de tensão que pairava no meu escritório. A vista panorâmica de Palermo, geralmente um bálsamo para minha mente inquieta, hoje parecia um lembrete do caos lá fora. Meu punho batia ritmicamente na mesa de ébano, cada batida ecoando a raiva que fervia dentro de mim.
“A carga, Dante. Desapareceu como fumaça,” vociferei, a voz baixa e perigosa. Meus olhos, fixos nos de Dante, buscavam alguma explicação que ele não tinha. Ele, meu braço direito, meu irmão de sangue, estava tão perplexo e furioso quanto eu.
Dante, com sua cicatriz discreta na sobrancelha – um souvenir de uma briga de rua em Nápoles, muitos anos atrás – passou a mão pelo cabelo escuro.
“Checamos todas as rotas, Tommaso. Cada um dos nossos. Não faz sentido. Ninguém de fora teria conseguido uma operação tão limpa.”
“Exato,” respondi, o tom gélido. “O que nos leva a uma única e repugnante conclusão: temos um rato na toca. Um traidor.”
A palavra pairou no ar, pesada como chumbo. Traição, no nosso mundo, era a sentença de morte mais lenta e dolorosa. A carga de Medellín não era apenas dinheiro; era poder, era reputação. E, pior, era a prova de que alguém de dentro estava nos vendendo.
Dante se recostou na cadeira, o maxilar trincado. “Quem? Quem teria a audácia?”
“Essa é a questão, meu amigo. E vou descobrir. Custe o que custar.” Minha mente já trabalhava em mil direções, revisitando rostos, conversas, cada pequeno deslize. A lista de suspeitos, por mais impensável que fosse, começava a se formar. Ninguém estava acima de suspeita agora. Nem mesmo os mais leais, até prova em contrário.
A porta do escritório se abriu de repente, sem aviso, e uma lufada de perfume adocicado invadiu o ambiente, quebrando a bolha de tensão que nos envolvia. Era Lívia, minha secretária pessoal. Seus cabelos loiros, sempre impecáveis, e um decote que desafiava a gravidade eram sua marca registrada.
Ela exibia um sorriso que ela claramente considerava sedutor, mas que para mim era apenas... inconveniente.
“Senhor De Santis? Desculpe interromper, mas o pessoal da D’Angelo está ligando novamente sobre aquele contrato de logística. E eu… eu trouxe um café fresquinho para o senhor. Especialmente para você,” ela disse, a voz arrastada, os olhos fixos em mim. Ela colocou a xícara na minha mesa, demorando-se mais do que o necessário para soltar.
Dante revirou os olhos discretamente, mas Lívia estava ocupada demais tentando chamar minha atenção para notar. Ela era uma funcionária eficiente, não podia negar, mas sua constante busca por algo mais sempre me irritava. Ela flertava descaradamente, alheia à verdadeira natureza do meu trabalho, do meu mundo. Para ela, eu era apenas o CEO inacessível e bem-sucedido. O Don estava bem escondido sob a máscara corporativa.
“Lívia, por favor,” eu disse, minha voz um pouco mais áspera do que o usual. “Peça a D’Angelo para agendarem uma reunião para amanhã. E não, obrigado, não preciso de café agora.”
O sorriso dela vacilou, mas ela recompôs-se rapidamente. “Ah, claro, Senhor De Santis. Como quiser. Algo mais?”
“Não. É só isso.”
Ela assentiu, um pouco desapontada, e saiu, fechando a porta atrás de si. O cheiro de seu perfume demorou a se dissipar.
Dante soltou uma risada abafada. “Essa aí não desiste, hein?”
Eu suspirei, voltando meu olhar para o mapa mental dos meus problemas. “Ela não sabe com quem está lidando. Ninguém nessa empresa sabe. E é assim que tem que continuar.”
“Acha que ela suspeita de alguma coisa?”
“Não. Ela vê o que quer ver. Mas isso não significa que não possa ser um problema. Precisamos resolver isso do traidor antes que mais alguma coisa vaze. E se ele for alguém próximo à guila8? Alguém que tenha acesso a ela?” A última pergunta pesou mais que as outras. O pensamento de Guilia em perigo, ou pior, de que a linhagem dela pudesse estar envolvida de alguma forma, me gelou o sangue.
O que Tomasso para encontrar o traidor, e como isso pode afetar seu relacionamento com Guilia ?
A noite caíra sobre Palermo, mas para Tommaso, o dia ainda estava longe de terminar. A notícia do roubo da carga havia se espalhado como fogo na floresta, e o silêncio que se seguia era mais ensurdecedor do que qualquer grito de guerra. Da minha mesa no escritório, eu podia ver as luzes da cidade cintilarem, cada uma delas um lembrete do império que eu havia construído, e agora, da ameaça que o corroía por dentro.
Dante estava ao meu lado, revisando relatórios, com a mesma expressão de fúria contida. "Os homens de Marco Romero estão agitados, Tommaso. Estão se perguntando quem falhou."
Romero era o conselheiro mais antigo, um homem de respeito, com décadas de serviço à Família. Mas seu filho, Giamatti, sempre foi um problema.
Arrogante, ambicioso e com um ressentimento latente contra a ascensão dos De Santis. Eu já o havia observado de perto, mas sua lealdade nunca havia sido posta em xeque de forma tão contundente. Até agora.
"Giamatti," eu disse, a palavra saindo com um sibilo. "Sempre com um olho na minha cadeira. E o pai,
Marco, sempre cego pela lealdade ao filho, ou talvez pela sua própria ambição velada."
Dante assentiu, seus olhos verdes fixos em um nome específico em um dos documentos. "Ele estava encarregado da segurança da rota secundária. A mesma que foi comprometida."
Eu me levantei, caminhando até a janela. A imagem do rosto de Giamatti, com aquele sorriso pretensioso, me veio à mente. "Ele e o pai. Não aceitam que a coroa De Santis esteja na minha cabeça. Querem a minha queda. E acreditam que roubar nossa carga os fará mais fortes, nos fará mais fracos."
"Acha que eles planejam um ataque aberto?" Dante questionou, a voz grave.
"Não. Eles são cobras, Dante. Eles rastejam nas sombras. Vão tentar nos esfaquear pelas costas, desestabilizar a Família por dentro. O roubo da carga é só o começo. Eles querem a nossa morte, a minha e a sua, para assumirem o controle."
A ameaça era clara como cristal. A traição de Giamatti, com o provável apoio do pai, não era apenas sobre dinheiro ou drogas; era um golpe de estado. Eles estavam tentando usurpar o controle, e para isso, precisavam eliminar os De Santis.
Meus olhos se fecharam por um instante, a imagem de Guilia invadindo meus pensamentos. A filha do Don "rival", agora minha noiva, caminhando para um casamento que poderia unir ou destruir duas das maiores famílias da máfia. Essa traição interna não só nos enfraquecia, mas também nos expunha a ataques externos. Como eu poderia protegê-la se nem mesmo minha própria casa estava segura?
"Temos que ser implacáveis," eu disse, voltando-me para Dante. Minha voz era calma, mas o gelo em meus olhos falava por si. "Vamos montar uma armadilha. Giamatti se mostrou. Agora é a nossa vez de caçá-lo. E seu pai, se estiver envolvido, vai pagar o mesmo preço."
Dante sorriu, um brilho de antecipação em seus olhos verdes. "Como quiser, Don. O que faremos?"
"Primeiro, vamos espalhar a palavra. Uma caça ao rato. Ninguém rouba dos De Santis e vive para contar a história. A carga será recuperada. E o traidor... bem, ele vai aprender o verdadeiro significado de lealdade e traição."
Como Tommaso planejará sua armadilha para Giamatti e seu pai? A revelação da traição afetará a Família Santin o relacionamento de Tommaso com Guilia?
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