Arriscar
Apresentação
Fernando
Empresário
25 anos
1, 65m de altura
Moreno claro
Gay
Medo de sapo (trauma de infância)
É delicado
Cor preferida Verde
Zade
Caseiro
28 anos
1, 90m de altura
Forte
Moreno escuro
Sério
Bissexual
Fernando resolve ir pra fazenda de seu avô, pra passar um tempo com ele
O avô de Fernando confia muito em Zade
Só pra dar 100 palavras kkk
Encontro inesperado na fazenda
O sol da tarde tingia o horizonte de dourado quando a caminhonete verde-esmeralda de Fernando entrou no longo caminho de terra que levava à fazenda do avô. Ele apertou os dedos delicados no volante, respirando fundo enquanto observava as árvores altas e o pasto infinito pela janela.
Fernando
— Que lugar… assustador — murmurou para si mesmo, arregalando os olhos ao ver um besouro gigante pousar no vidro do carro.
Fernando não era acostumado a lugares assim. Sua vida na cidade era repleta de arranha-céus, festas elegantes e lojas de grife. Mas fazia anos que não via o avô, e a saudade falou mais alto. Além disso, ele precisava de um tempo longe dos olhares curiosos que sempre o seguiam por onde passava.
Ao estacionar em frente à casa grande de madeira, Fernando deu uma última olhada no espelho. Seus olhos castanhos brilhavam sob os cílios longos, e seus lábios rosados estavam levemente mordidos de nervosismo. Ele se arrumou, ajustando a blusa justa que marcava sua cintura fina, e saiu do carro com movimentos graciosos.
Fernando
— Vôôô? — chamou, com uma voz suave e melodiosa.
Ninguém respondeu. O silêncio da fazenda era quase opressivo para ele, acostumado ao burburinho da cidade. De repente, um som de passos pesados fez Fernando se virar rapidamente.
O caseiro estava parado a alguns metros de distância, com os braços cruzados sobre o peito largo. Seus ombros pareciam esculpidos em pedra sob a camisa de botões simples, e seu rosto moreno escuro tinha uma expressão impassível, mas seus olhos escuros percorreram Fernando com uma intensidade que fez o empresário sentir um calafrio.
Zade
— Seu avô foi até a cidade buscar suprimentos — disse, a voz grave e rouca, quase como um trovão distante. — Ele disse que você chegaria hoje.
Fernando
*Engole seco, sentindo-se inexplicavelmente pequeno diante daquela presença imponente*
Fernando
— Ah… Entendi — respondeu, tentando soar confiante, mas sua voz saiu mais aguda do que o normal.
Zade
*inclina a cabeça, estudando Fernando como se ele fosse um enigma*
Zade
— Você é… diferente do que eu imaginei — comentou, com os olhos pousando brevemente na cintura estreita de Fernando antes de se fixarem novamente em seu rosto.
Fernando sentiu as bochechas esquentarem. Ele estava acostumado a ser observado, mas havia algo na maneira como Zade olhava que o deixou sem ar.
Fernando
— E o que você imaginou? — perguntou, erguendo o queixo num ato de desafio.
Zade
*quase sorriu. Quase*
Zade
— Alguém menos… delicado.
Fernando abriu a boca para retrucar, mas um movimento no chão perto de seus pés fez seu sangue gelar.
Um sapo. Grande, verde e nojento. Kkkkkk
Fernando
— AAAAAH! — gritou, pulando para trás instintivamente e, sem pensar, se agarrou ao braço de Zade, escondendo o rosto contra o ombro largo do caseiro. — Tira isso daqui! Por favor, por favor, tira!
Zade
*ficou imóvel por um segundo, surpreso com a reação. Depois, com um movimento rápido, afastou o sapo com o pé, sem muita cerimônia*
Zade
— Já foi — disse,mas Fernando ainda estava colado nele, tremendo.
Fernando
— T-tem certeza? — perguntou, afastando-se apenas o suficiente para olhar para o chão, seus olhos ainda cheios de pânico.
Zade
*olhou para ele, e desta vez, um canto de seus lábios se curvou*
Zade
— Você tem medo de sapos.
Fernando
— Trauma de infância — corrigiu, ainda ofegante.
Os olhos de Zade brilharam de divertimento, mas ele apenas assentiu.
Zade
— Vou levar suas malas para dentro. E… talvez seja melhor você evitar o lago.
Fernando ficou horrorizado.
Fernando
— Tem mais deles lá?!
Zade
*riu, um som profundo e quente que ecoou no peito de Fernando*
Fernando
— Vou te avisar se vir algum.
E com isso, ele pegou as malas e começou a caminhar em direção à casa, deixando Fernando parado, ainda com o coração acelerado — e, de alguma forma, mais intrigado do que nunca pelo misterioso caseiro.
Reencontro e corações inquietos
O banho quente havia relaxado Fernando, lavando não apenas a poeira da viagem, mas também um pouco da tensão que sentira desde sua chegada. Enquanto se secava, ele olhou no espelho embaçado, passando os dedos pelos cabelos lisos úmidos que caíam sobre sua testa.—queria se sentir leve, como na infância, quando corria livre pelos campos
Vestiu uma calça cargo verde militar, justa o suficiente para marcar suas curvas, mas confortável para andar. A camiseta cavada branca deixava seus ombros delicados à mostra, e o tênis preto completava o visual—prático, mas ainda assim estiloso. Ele se admirou por um segundo, sorrindo ao pensar que, mesmo no meio do mato, não abriria mão de um toque de vaidade.
Ao descer as escadas da varanda, ouviu vozes vindo da cozinha.
Fernando
— Vô? — chamou, espiando pela porta.
Seu avô, um homem alto e de cabelos grisalhos, virou-se com um sorriso largo.
Piter
— Meu neto! — abriu os braços, e Fernando não pensou duas vezes antes de se jogar no abraço apertado, sentindo o cheiro familiar de terra e café que sempre envolvia o velho homem.
Fernando
— Que saudade, vô! — disse, apertando os olhos para segurar as lágrimas.
Piter
—Você demorou muito pra visitar esse velho, — ralhou, afastando-se para olhar Fernando de cima a baixo. — Mas tá mais bonito que nunca.
Fernando
— Vou dar uma volta pela fazenda, tá? Quero ver o Colorado.
Piter
*acenou com a cabeça*
Piter
— Ele vai ficar feliz em te ver. Mas cuidado com os sapos, hein? — disse, com um piscar de olhos malicioso.
Fernando
*revirou os olhos, mas riu*
Fernando
— Já fui humilhado o suficiente pelo caseiro, obrigado.
Piter
*levantou uma sobrancelha*
Piter
— Ah, o Zade? Ele é um bom homem. Quieto, mas tem um coração grande.
Fernando não comentou, mas sentiu um calorzinho bobo no peito ao lembrar do jeito que Zade riu quando ele se assustou com o sapo.
O sol estava alto quando Fernando começou a caminhar em direção ao estábulo. A fazenda era linda—o vento balançava os campos de capim, e o cheiro de terra molhada e flores silvestres enchia o ar. Ele respirou fundo, sentindo uma paz que há muito não experimentava.
E então ouviu um relinchar familiar.
O cavalo cor de mel, majestoso e forte, reconheceu Fernando imediatamente. Seus olhos escuros brilharam, e ele bateu as patas no chão, ansioso. Fernando correu até o cercado, rindo quando o animal encostou o focinho em seu peito, como sempre fazia.
— Você lembra de mim, né, lindo? — murmurou, acariciando o pescoço macio de Colorado.
De repente, sentiu uma presença atrás de si.
Zade
— Ele nunca esquece ninguém.
A voz grave fez Fernando estremecer. Ele se virou e lá estava Zade, de braços cruzados, encostado na cerca. O sol da tarde iluminava seu rosto moreno escuro, destacando a linha forte de seu queixo. Ele estava de camisa aberta, revelando um pouco do peitoral musculoso, e Fernando odiou como seus olhos foram direto para lá.
Fernando
— Ele sempre foi meu favorito,— disse ,tentando soar natural
Zade
*se aproximou, parando ao lado dele*
Fernando
— Claro! Desde criança.
Zade
*estudou Fernando por um momento, como se estivesse imaginando aquela figura delicada sobre um cavalo poderoso*
Zade
— Quer dar uma volta agora?
Fernando
*hesitou. Adoraria, mas...*
Fernando
— Tá me desafiando, caseiro? — provocou, erguendo o queixo.
Zade
— Só tô perguntando, patrão.
O tom dele era suave, mas havia um brilho nos olhos que deixou Fernando sem fôlego.
Fernando
— Beleza. Mas se eu cair, você me pega.
A frase saiu antes que ele pensasse, e os dois ficaram em silêncio por um segundo, o ar entre eles carregado de algo que Fernando não sabia nomear.
Zade
*finalmente assentiu, sério*
E quando ele estendeu a mão para ajudar Fernando a subir no cavalo, seus dedos se encontraram—e Fernando jurou que sentiu um choque percorrer seu corpo inteiro.
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