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O Preso do Acordo

Apresentação dos Personagens

Helena — 23 anos

Mulher forte, determinada e independente, Helena enfrenta sozinha o desafio de criar suas gêmeas Estela e Violeta após ter sido abandonada pelo pai delas. Cabelos loiros longos, olhos azuis profundos, sua beleza marcante esconde a força de quem já enfrentou muitas dificuldades. Trabalha em uma grande empresa antes do casamento por contrato com Dante, seu chefe e futuro marido. Desconfiada por seu passado complicado, é extremamente protetora com a família e não se deixa abater.

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Estela

Gêmea menina, 3 anos. Cabelos loiros e olhos azuis como a mãe. Alegre, curiosa e cheia de energia, ilumina a casa com sua presença. Sua inocência e doçura conquistam todos ao redor.

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Violeta

Irmã gêmea de Estela, também 3 anos. Cabelos loiros e olhos azuis, porém mais calma e observadora. A pequena pensadora da família, sempre atenta ao que acontece, mas igualmente amorosa

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Camila — 20 anos

Irmã mais nova de Helena, sua maior aliada e apoio. Cabelos loiros e olhos azuis, com personalidade doce, mas firme e determinada. Auxilia Helena no cuidado das gêmeas e nas decisões difíceis.

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Pai de Helena

Homem na faixa dos 60 anos, com cabelos grisalhos ralos e olhos azuis claros marcados por rugas que revelam rigidez e preocupação. Porte médio, sempre vestido conservadoramente em ternos escuros, reflete sua personalidade severa e tradicional. Embora não aceite todas as escolhas da filha, ainda ama a família e quer proteger as netas.

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Mãe de Helena

Mulher elegante, cerca de 55 anos, cabelos loiros claros e olhos azuis suaves. Seu semblante doce contrasta com as dificuldades que enfrenta. Veste-se com estilo clássico e discreto, mantendo uma postura acolhedora e calma.

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Dante — 30 anos

Empresário poderoso e reservado, dono de uma das maiores empresas do mundo. Cabelos pretos, olhos castanhos quase negros e corpo musculoso. Acostumado a controlar todos os aspectos de sua vida, Dante mantém segredos que o impedem de se abrir facilmente, especialmente para Helena. Pressionado pelo pai a se casar para garantir a herança, vê no casamento por contrato uma solução para manter seus negócios seguros.

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Pai de Dante

Homem imponente, aproximadamente 65 anos, cabelos pretos com fios grisalhos e olhos castanhos escuros penetrantes. Seu olhar transmite autoridade e exigência. Corpo firme, sempre em ternos caros e impecáveis, simbolizando poder e pressão sobre o filho.

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Leonardo — 27 anos

Irmão mais novo de Dante, cabelos pretos curtos e levemente despenteados, olhos castanhos claros brilhando com ambição. Corpo atlético, menos musculoso que o irmão, com um sorriso que esconde segundas intenções. Estilo moderno e elegante, porém um pouco despojado. Ambicioso e invejoso, deseja tomar o lugar do irmão na empresa e pode ser um aliado perigoso do ex de Helena.

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Ex de Helena — 33 anos

Homem manipulado e vingativo, não aceita o fim do relacionamento. Cabelos castanhos escuros bagunçados, olhos verdes cheios de rancor e frustração. Traços marcantes, barba por fazer, estilo casual, mas que transmite poder e ameaça.

SEM FOTOS DOS PERSONAGENS PARA VCS USAREM MAIS A IMAGINAÇÃO.

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Um Dia Como Outro Qualquer

O som do despertador ecoou pela pequena e silenciosa casa às seis da manhã, sendo abafado rapidamente pela mão de Helena. Ela se sentou na cama com um suspiro, esfregando os olhos inchados de sono. Mais um dia começava — e como todos os outros, ela precisava ser mãe, profissional e mulher forte... tudo ao mesmo tempo.

— MAMÃÃÃE! — o chamado duplo, em coro, fez um sorriso surgir antes mesmo de ela abrir os olhos por completo.

Helena calçou os chinelos e caminhou até a sala, onde Estela e Violeta, suas gêmeas de três anos, já estavam acordadas e brigando por um mesmo cobertor.

— Não é justo! Eu acordei primeiro! — resmungou Violeta, de sobrancelha franzida.

— Mas eu tava com frio! — retrucou Estela, puxando a manta de volta.

— Ei, calma, calma. Tem cobertor pra todo mundo aqui. — Helena as separou com delicadeza, dando um beijo estalado nas bochechas das duas. — Bom dia, minhas princesas.

Elas riram e a abraçaram de volta, aconchegando-se ao colo da mãe com aquele calor que fazia qualquer cansaço desaparecer.

Helena levantou e foi até a cozinha preparar o café. Enquanto isso, seus pensamentos voltavam à conversa da noite anterior com Camila, sua irmã mais nova.

— Você já decidiu se vai colocar as meninas na escolinha esse semestre? — Camila havia perguntado enquanto organizava a louça.

— Ainda não. Tô visitando algumas opções perto de casa, mas não quero jogar elas em qualquer lugar — respondeu Helena, preocupada. — Quero uma escola boa, segura, com um ambiente que acolha... E que caiba no meu bolso.

Desde que a antiga creche aumentara as mensalidades, Estela e Violeta estavam em casa sob os cuidados de Camila. Era como umas “férias forçadas” enquanto Helena tentava equilibrar as contas e encontrar um novo lugar confiável para as filhas.

Camila apareceu na sala já de moletom e coque torto no cabelo, segurando uma caneca de café.

— Bom dia. Corre, você vai se atrasar.

Helena sorriu com gratidão. — Valeu, irmã. Vou voar.

Em minutos, vestiu sua calça preta social, um blazer azul e prendeu os cabelos loiros em um coque prático. Deu um beijo nas filhas, pegou a bolsa e saiu às pressas para mais um dia como assistente executiva na Salvatore Corp.

O prédio da empresa era imponente, de vidro espelhado e fachada futurista. Helena entrou como fazia todos os dias, tentando não chamar atenção entre os engravatados. No elevador, subiu até o 23º andar, onde ficava o setor executivo.

Ao virar o corredor, esbarrou em alguém.

A papelada caiu no chão, voando como folhas ao vento. Ela quase caiu, mas foi segurada a tempo.

— Olhe por onde anda — disse uma voz firme e fria.

Helena travou.

Era ele. Dante Salvatore.

CEO da empresa. Imponente. Elegante. Olhos castanhos escuros tão intensos que pareciam ler tudo em silêncio.

— M-me desculpe, senhor — ela abaixou, recolhendo os papéis.

Dante não respondeu de imediato. Apenas a observou. Depois virou as costas e seguiu seu caminho, como se nada tivesse acontecido.

Helena engoliu seco. Ótimo começo de dia.

Algumas horas depois, já perto do almoço, seu celular vibrou.

— Lena, preciso sair urgente. Vou ter que deixar as meninas com você na empresa, tudo bem? — era Camila, aflita.

— Aqui? — Helena arregalou os olhos.

— Não tenho escolha! Já tô descendo com elas.

Pouco tempo depois, Estela e Violeta estavam na recepção, de mochilinhas e olhares curiosos. Helena suspirou, pegou as duas pela mão e as levou para a sala de apoio dos funcionários. Sentou-se com um tablet em mãos enquanto as meninas rabiscavam em folhas de rascunho.

Foi quando a porta se abriu.

Dante.

Ele parou ao ver as crianças. Olhou Helena, depois voltou o olhar para as meninas.

— Quem são?

— Minhas filhas, senhor. Estou com elas só por hoje, foi uma emergência. Me desculpe por isso, eu...

Antes que ela terminasse, Estela se levantou com o desenho na mão e caminhou até ele.

— Você quer ver o meu leão? Eu fiz pra minha mãe, mas posso fazer um pra você também!

Dante, para total surpresa de Helena, se ajoelhou diante dela.

— Um leão? Parece bravo?

— Ele é bonzinho. Mas morde, se alguém for mau.

Dante soltou uma risada baixa e aceitou o papel. Violeta apareceu logo atrás com outro rabisco.

Helena observava, incrédula. O homem que tinha acabado de ignorá-la no corredor agora sorria para suas filhas como se fosse outro ser humano.

Ele se levantou e, antes de sair, olhou para ela com expressão neutra.

— Certifique-se de que não fiquem sozinhas. Por segurança.

E saiu.

Helena ficou ali, paralisada, as meninas sorrindo ao lado dela. O coração batia rápido, mas não era só nervosismo. Era aquela sensação estranha de que, de alguma forma, a vida acabava de dar uma leve — e perigosa — guinada.

Sob Pressão

A manhã amanheceu cinzenta, com nuvens carregadas que prometiam uma chuva no final do dia. Helena despertou antes do despertador, tomada por aquela inquietação que parecia lhe acompanhar há semanas. Era como se o peso de suas responsabilidades não lhe desse descanso, mesmo nos minutos mais tranquilos.

Ela levantou devagar, sentindo o corpo cansado, mas a cabeça fervilhando com pensamentos sobre trabalho, filhas e os inúmeros desafios que se acumulavam. No pequeno apartamento que chamava de lar, o silêncio era quebrado apenas pelo barulho da água no chuveiro — Camila, sua irmã, já estava acordada cuidando das meninas.

Helena se vestiu rapidamente com roupas sóbrias, mas confortáveis — calça jeans, camiseta branca e uma jaqueta leve. Queria estar pronta para enfrentar mais um dia corrido no escritório, mesmo sem saber o que aquele dia reservava.

Antes de sair, pegou o celular e enviou uma mensagem para Camila: “Obrigada por estar com as meninas hoje. Vou tentar ficar até mais tarde para te ajudar amanhã.”

Recebeu rapidamente a resposta com um emoji de sorriso e coração. Sabia que podia contar com ela — sua irmã sempre fora o apoio mais firme desde que o pai as deixara para trás quando descobriu a gravidez de Helena.

Na rua, o ar fresco da manhã lhe trouxe um pouco de energia. O trânsito fluía lentamente, mas ela se manteve focada, olhando para o horizonte da cidade que pulsava ao seu redor. Ao chegar ao prédio espelhado da Salvatore Corp, sentiu o peso da responsabilidade crescer novamente.

Enquanto caminhava para o elevador, pensava nas pilhas de documentos que teria que organizar, nas reuniões que precisaria agendar e na pressão constante de se provar em um ambiente dominado por homens poderosos.

No 23º andar, o ambiente era tipicamente corporativo: som de teclados, telefonemas apressados e o aroma amadeirado do mobiliário sofisticado. Helena sentou-se à sua mesa, ajeitou os papéis e abriu o computador.

Em meio às tarefas, ela percebeu o olhar curioso dos colegas quando um pequeno grupo de funcionários passou pelo corredor — seus sorrisos tímidos indicavam que algo incomum acontecera recentemente. Mas ela não se deixou distrair.

Quando o relógio marcou 10 horas, uma mensagem no celular chamou sua atenção. Era Camila: “Meninas bem, brincando com a vovó. Estou resolvendo umas coisas, mas amanhã te ligo para acertarmos os horários.”

Helena sorriu ao ler, sentindo uma pontada de gratidão e saudade. Apesar do trabalho, o coração dela batia forte pelas gêmeas Estela e Violeta, suas pequenas luzes numa vida que parecia tão cinza às vezes.

Pouco depois, a secretária informou que a reunião com Dante Salvatore aconteceria em breve. Helena respirou fundo e se preparou mentalmente.

No corredor, encontraram-se novamente.

Dante estava impecável no seu terno escuro, expressão séria e postura inabalável. O olhar penetrante fixou Helena com intensidade.

— Helena — disse ele, a voz firme, como um comando — Está preparada para a reunião?

— Sim, senhor — respondeu ela, tentando esconder o nervosismo que apertava o peito. — Tudo está organizado.

Ele assentiu e virou para continuar o caminho, mas naquele instante um homem alto e confiante aproximou-se: leonardo, irmão mais novo de Dante. Tinha um sorriso cínico e olhos frios que pareciam analisar cada movimento.

— Dante, temos que conversar — murmurou leonardo, puxando-o para uma sala reservada.

Helena ficou parada, observando a cena. Sentiu uma tensão no ar, como se aquela conversa escondesse segredos perigosos, capazes de afetar não só a família, mas toda a empresa.

O dia avançou, e Helena tentou se concentrar nas tarefas, mas pensamentos dispersos a distraíam: as gêmeas, as dificuldades da rotina, o olhar intenso de Dante. No fundo, havia uma mistura de medo e curiosidade sobre o que aquele homem realmente pensava dela.

Antes de sair, enviou outra mensagem para Camila:

“Obrigada por tudo hoje. Amanhã conversamos mais sobre a escolinha. Beijos.”

Recebeu a resposta quase imediatamente.

“Estamos juntas, Lena. Você é forte.”

Ao fechar a porta do escritório, Helena sentiu a noite cair como um cobertor pesado sobre os ombros. Sabia que, apesar do cansaço, a luta só estava começando. E que no meio daquele mundo de poder, dinheiro e jogos silenciosos, ela precisaria ser ainda mais forte para proteger aquilo que amava.

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