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A PROMETIDA DE AZAZEL

— PRÓLOGO

Você acredita em reencarnação, castigo divino... ou em amores que desafiam o inferno?

"Às vezes, a punição por amar demais... é nascer como humano."

— Ela foi banida das estrelas, marcada por um crime que o céu não perdoou: amar um demônio caído.

E agora, sem memória, reencarnada como humana, carrega nos olhos uma dor que não compreende... e no sangue, um chamado que a conduz direto às trevas.

— Em um mundo onde anjos mentem, deuses se calam e demônios têm suas próprias leis, ela é a peça-chave de uma guerra ancestral — a última promessa selada entre luz e trevas.

— E Azazel, o mais temido dos Caídos, espera por ela.

Não como salvador.

Mas como aquele que ela foi feita para destruir… ou amar até o fim dos tempos.

“A Prometida de Azazel” é uma fantasia sombria com estética antiga, mistérios ocultos e um romance proibido que transcende séculos e vidas.

✨Aqui você vai encontrar:

✦ Amor proibido com peso cósmico

✦ Renascimentos e punições celestiais

✦ Personagens complexos e intensos

✦ Templos esquecidos, rituais ancestrais e selos de poder

✦ Escolhas entre liberdade e destino

✦ Um demônio que não perdoa… e não esquece

Essa não é só uma história, apenas com romance.

É uma história sobre liberdade, sobre não se curvar diante do que nos foi imposto, e principalmente: sobre escolher amar mesmo que isso custe o próprio céu.

Se você curte:

Noveltoons com drama, magia e estética gótica

Protagonistas femininas fortes, que não aceitam ser vítimas

Vilões com camadas, alma e desejo ardente

Atmosferas sombrias estilo Terra x Inferno

…então esse livro é pra você.

A cada capítulo, você vai se perguntar:

⚠️ Ela vai se lembrar?

⚠️ Vai ceder ao chamado do caos?

⚠️ Ou vai desafiar o próprio Azazel… com o fogo do amor e da rebeldia?

🜂 Siga @apóliya e mergulhe nesse universo onde nem o céu está limpo de culpa.

🜄 Publicações semanais

🜁 Anjos caídos + protagonista forte

🜃 E um enredo que vai queimar na tua mente por dias.

Capítulo 2 — NA BEIRA DO CAOS - QUEM SOU?

“Tudo que arde uma vez... já queimou antes.”

As primeiras memórias que ela teve… não eram dela.

— Eram de outra.

De alguém que assistia o céu pegando fogo… e não corria. De alguém que não desistiu nem no último guerrear, nem quando os ventos celestiais sopravam contra a maré e os duzentos queriam liberdade, muito menos quando olhou nos olhos de seus irmãos e decidiu desafiar a ordem, não, ela nunca desistiria.

Ela andava entre cinzas. — O chão tremia. As asas ao redor estavam rasgadas. E ainda assim, ela se mantinha firme, como se tivesse escolhido aquilo.

Ele estava lá.

Alto. Imenso. Inesquecível.

Azazel.

Olhos tão negros que não havia fundo. O fogo não o queimava. Era dele.

— Você prometeu.

Ela não sabia o que responder. A garganta doía. O nome dele também.

— Eu... não me lembro.

— Vai lembrar. Nem que leve mais mil vidas.

E então... ela caía.

Sempre caía.

Elizabeth Franco acordou de novo, com o coração disparado.

Terceira vez naquela semana. Quarta se contar o cochilo da aula de História.

— 15 anos. Olhos azuis. Cabelos pretos. — Nada demais pra uma adolescente americana, exceto pelo fato de que:

Ela lembrava de coisas que não viveu. — Falava nomes que nunca ouviu. — E carregava uma saudade tão antiga que parecia nascida antes do tempo.

Desde criança era assim.

Enquanto outras meninas brincavam de boneca, ela rabiscava símbolos estranhos nos cantos das folhas. Olhos, chamas, serpentes.

Quando questionada, dizia:

— Eu acho que já vivi antes. — Os adultos riam. Diziam que era imaginação fértil.

Mas ninguém explicava o cheiro de enxofre no quarto depois dos pesadelos. Nem a sensação de estar sendo vigiada pelo próprio inferno.

A adolescência piorou tudo.

Ela via sombras no espelho.

As luzes da escola estouravam quando ficava irritada.

Sonhava com templos antigos e ruínas ardentes… e acordava com os olhos cheios de lágrimas, sem saber por quê.

Eliza não se encaixava.

Nem com os colegas, nem com a família, nem com ela mesma.

“Você está ansiosa, Eliza.”

“É estresse.”

“Hormônios.”

— Mas como explica uma voz grave chamando seu nome… quando não há ninguém por perto?

Naquela tarde, a chuva caiu fina, como um sussurro. — O céu cinza apertava o coração.

Eliza caminhava devagar, os fones de ouvido

desligados, o olhar perdido nas poças do chão. — Até que tudo parou.

— Literalmente. Como se o mundo segurasse o ar por um segundo. — Um arrepio subiu pela espinha.

E então, ela ouviu:

— Você está acordando, minha pequena estrela.

O corpo congelou. As pernas falharam.

— Quem é você?

A voz era quente, antiga, íntima.

— Aquele que você prometeu amar…

…e destruir.

Ela caiu de joelhos no meio da calçada.

— As pessoas passaram por ela como se nada estivesse acontecendo. — Como se ela fosse invisível.

— Mas ele estava lá.

— Ela sabia.

— “O mundo diz que eu era jovem demais pra dor, mas algo dentro de mim… já viveu milênios.

E está voltando para me cobrar o que prometi.”

Mas dentro de si, havia uma força indomável que não iria dobrar os joelhos, nem mesmo se mundo caísse sobre ela.

Capítulo 3 — O INÍCIO DE TUDO - A REBELIÃO / SONHO OU REALIDADE?

Diante do trono de Capela, um planeta governado por Sophie — a primeira rainha e inspiração da sabedoria, hostes sagradas e legiões de arque-Angeles e Serafins discutiam sobre o que Samael havia dito.

O planeta estava em completa desordem, Sophie perdeu completamente a cabeça após criar de si mesmo um Demiurgo, um Destruidor. As almas estavam aflitas e as guerras começaram a eclodir. Samael, devastado com derramamentos de sangue sem sentido diante do seu planeta, fez um juramento de liberdade, mas teria que fazer uma escolha, em nome daqueles que seriam seus irmãos celestes.

— Elizetiel vejo que está por aqui. — O mesmo entra e se senta aparentemente devastado com a cena caótica que se desenrola.

— Samael, se culpe. Você fez o que deveria fazer, nos libertou. — mantenho os meus olhos fixos e observando sentada diante das ruínas de Capela.

— Elizetiel estamos condenados, minha irmã. Enfrentei Sophie, liberei os nossos e as almas das pequenas criaturas daqui foram levadas a um novo mundo. Azazel quer a cabeça do Demiurgo, mas eu disse-lhe que não era para mexer no que já estava aberto. — olha para suas mãos enquanto seu semblante parece triste.

— Ah!...Azazel...sempre querendo ter controle sobre tudo. Mas aquele paspalho celestial de voz aveludada só vai trazer mais caos para ele mesmo.

— haha, querida, vejo nos seus olhos o quanto o aprecia. Vocês lutaram juntos por muitas eras, você foi uma espada afiada e uma fiel lady, honrou o seu nome, enfrentou e foi atrás dele quando ele poderia ter sido consumido em fúria.

— querido irmão, Azazel é cabeça dura, ele foi salvo por mim várias vezes por querer meter as asas na frente da cabeça. — me levanto sacudindo minha penas enquanto meus cabelos vermelhos voam sobre meus ombros.

— Foi só mencionar Azazel que você encurtou as penas, hein? — sorrir de forma sarcástica —

— ah vai a merda, eu sou um Seraphin e não um cabeludo de voz aveludada com cara de marrento.

Enquanto a cena se repetia constantemente em minha cabeça, um conflito depois da discussão que havia se iniciado, trombetas avisando de um apocalipse em uma terra devastada e desconhecida, mas eu ainda tinha asas? Como? Porquê?, desde que me lembro tenho tido esses tipos de sonhos constantemente, isso é algum tipo de hipinose que tenho devido a toda essa merda de vida que vivo? — pensa reflexivamente enquanto olho para a parede branca da sala de aula .

— Eliza! — uma velha com óculos e que se diz ensinar alguma coisa de exatas se vira batendo em minha mesa .

— Hum..? Pois não senhora? — Claramente essa velha acha que é exemplo em tentar me converter em mais uma marionete exemplar de suas teorias.

— já é a quarta vez que você dorme em sala de aula, se não está bem porque vem a escola? Pare de delirar falando asneiras enquanto dorme e comece a fazer as atividades ou lhe darei suspensão imediata! — com a voz firme e uma frenética forma de perseguição a velha se vira e a turma mediante a isso me olham como se eu fosse algum categoria de alienígena.

— ah certo. Vou facilitar as coisas então. — me retiro da sala como um voto de renuncia. está claro que minha olheiras de panda, meus cabelos bagunçados e escuros e minha roupa norte-americana de uma adolescente de quinze anos em desenvolvimento, não é algo diferente do que a maioria desses patetas estão acostumados a ver.

A professora nem diz uma única palavra, até porque já é a quarta e não será a última vez que faço isso. Sinceramente? A escola é um saco, mas é menos pior do que chegar em casa e encontrar minha mãe alcoólatra deitada enquanto devo cuidar de tudo pois o incompetente do meu irmão mais velho vive envolvido com a polícia e meu pai? Ah esse eu acho que nem existe mais, faz semanas que saiu de casa e as contas estão mega atrasadas.

— Oi mãe, cheguei... — entro querendo sair, mas jogo a minha bolsa na cadeira e amarro meus cabelos me preparando para mais uma faxina.

Enquanto limpo repenso nas cenas de um possível apocalipse dos meus sonhos, sempre a mesma merda e isso desde que me conheço por gente. O motivo e circunstâncias disso eu não faço ideia, talvez esteja sendo uma psicose mental devido a tanto transtorno demasiadamente forte em minha cabeça.

— Mãe, por favor, já está bom de vinho. — tento retirar e de forma relutante ela se agarra a garrafa como se sua vida dependesse disso.

— Que-rida...minha menina... Você não vai abandonar sua mãe não é? Filha... — a mesma chora novamente enquanto me puxa me abraçando.

— não irei mãe, fique calma. — depois de um tempo, consigo retirar a garrafa dela e essa neurose de abandono é natural, já que uma mulher como minha mãe, sofreu na mão de um homem ruim como meu pai. é até melhor que ele esteja longe, assim ela pode se recuperar das marcas das agressões físicas, ao menos.

Ao terminar tudo e fazer o almoço, vou tomar banho e mal posso fechar os olhos que escuto a mesma voz...— porquê essa voz não saí da minha cabeça?.

Em seguida, sou interrompida por passos pesados enquanto imediatamente me cubro com a toalha e saio do banheiro para vê, mas nenhuma surpresa quando meus olhos se torna um azul apagado e cansado ao ver a mesma figura de sempre.

— Olá, irmão. — digo de forma lenta, quase como se as palavras não quisessem sair.

— O que foi? Só tem a dizer isso? — Jonathan saí do corredor batendo a porta do quarto dele.

— É... — ando em direção ao meu quarto e percebo que na minha escrivaninha um pouco desorganizada, se encontra um envelope com dinheiro e uma carta.

Suspiro profundamente e já sei que ele fez outro "grande roubo", a polícia nunca vai deixar de está na cola dele. Mesmo sendo um hacker famoso, meu irmão de vinte e três anos, vive por ser muito esperto, mas pelo menos vejo que ele ainda se importa com a mamãe.

Guardo o envelope e tranco a porta do quarto enquanto me distancio e me sento na cama ainda cabisbaixa. Confesso que dentre essas quatro horas fazendo as coisas, perdir um pouco das forças para conseguir pensar. A tanto tempo não sei como é dormir de verdade sem acordar no meio da madrugada preocupada com a vida da minha mãe.

Deito-me em um deleite e meus olhos pesa sobre um olhar de quem já não quis acordar. —Novamente sou pega por sonhos...ah esses sonhos...

— ELIZETIEL! O QUE VOCÊ FEZ?! SUA TRAIDORA!

— ELIZETIEL! O QUE VOCÊ FEZ?! SUA TRAIDORA!

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