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Entre Mordidas e Suspiros...

capítulo 1

“Não se aproxima dos alfas do terceiro ano.”

Essa era a primeira regra da nova escola.

Mas Luca nunca foi bom em seguir regras.

Pequeno, com cabelo despenteado, olhinhos doces demais pra um ômega… mas com uma boca que parecia feita pra problemas.

— Esse aqui é o corredor dos veteranos, anjo — disse uma voz grave, bem atrás dele.

Luca virou devagar.

Alfa número 1: Rafael.

Alto, pele morena, olhos escuros como pecado. Tatuagens nos braços e um sorriso que dizia: “eu quebro corações e nem peço desculpa”.

— Ah, é? E você é o quê? O guardinha da porta? — Luca respondeu, mordendo um pirulito.

Alfa número 2 apareceu atrás.

Thiago.

Loiro, elegante, olhar frio e calculista. Parecia mais um CEO disfarçado de estudante.

— Ele é novo. E claramente tem morte desejada — disse Thiago, se encostando na parede com os braços cruzados.

Luca riu.

E então… deu dois passos pra frente.

Um em direção a Rafael, outro na direção de Thiago.

No meio dos dois, com o pirulito ainda na boca, sussurrou:

— Talvez eu só esteja procurando quem me faça obedecer.

Os dois alfas travaram.

A tensão era instantânea.

Rafael passou a língua pelos lábios.

— Você não é nada inocente, é?

— Só pareço. Quer ver mais de perto?

Thiago segurou no queixo de Luca com dois dedos.

— Você não faz ideia da bagunça que está provocando.

— E vocês não fazem ideia do quanto eu aguento — Luca respondeu, olhando direto nos olhos dele.

---

Na aula de educação física, os três estavam juntos.

Luca usava shorts curtos. Curto demais.

E camiseta caída no ombro.

Rafael encarava descarado.

Thiago fingia não olhar — mas olhava.

Na hora do vestiário, Luca entrou primeiro.

Rafael entrou logo depois.

— Veio me seguir?

— Veio me provocar?

— E se for os dois?

Luca tirou a camisa devagar.

Rafael se aproximou.

— Cuidado, omega. Eu mordo.

— Só se deixar marca.

A porta bateu.

Era Thiago.

— Eu disse que era uma má ideia deixar vocês dois sozinhos.

— Ciúmes? — Luca provocou.

— Controle.

— E se eu quiser perder o controle? — Luca sussurrou.

Os dois alfas se aproximaram, cada um de um lado.

Rafael rosnou contra o pescoço dele.

Thiago mordeu de leve a orelha.

E Luca fechou os olhos, sorrindo.

— Vocês vão brigar por mim… ou vão me usar juntos?

Continua…

capítulo 2

O vestiário estava silencioso demais.

Luca sentia a respiração dos dois alfas nas costas, como se o ar estivesse pesado, carregado de algo quente, proibido… e delicioso.

Rafael estava à esquerda, com os braços cruzados e os olhos escuros cravados em cada pedacinho de pele exposta de Luca.

Thiago à direita, postura impecável, mas com os dedos batendo no balcão como se quisessem fazer outra coisa — como se quisessem tocar.

Luca tirou a camiseta devagar, deixando-a cair no chão.

— Estão esperando o quê? Um convite por escrito?

Rafael deu um passo à frente.

— Não preciso de convite quando um ômega me olha como se estivesse implorando pra ser pego.

— Eu não imploro. Eu provoco. E provoco porque sei o que quero — Luca respondeu, a voz baixa, olhos fixos nele.

Thiago se aproximou por trás. A mão dele tocou levemente a cintura de Luca, e a pele do ômega arrepiou inteira.

— Você tem noção do que tá fazendo? — Thiago sussurrou no ouvido dele. — Dois alfas, trancados com você num vestiário… isso podia acabar de mil formas. Nenhuma inocente.

Luca virou o rosto, a boca tão próxima da de Thiago que só o calor já bastava pra deixar tudo mais intenso.

— Talvez eu esteja esperando por isso.

Rafael rosnou baixo.

— Então para de falar.

Em um segundo, ele puxou Luca pela nuca e o beijou. Um beijo forte, faminto, possessivo. A língua invadindo sem permissão, os lábios esmagando, e o corpo de Luca derretendo contra o dele.

Thiago observava, os olhos ardendo de ciúmes e desejo. Quando o beijo terminou, ele segurou Luca pelo queixo.

— Agora é minha vez.

E o beijo de Thiago foi o oposto. Devagar. Profundo. Intenso. Como se quisesse provar cada centímetro da boca de Luca, como se quisesse marcar com gosto e intenção.

Luca gemeu baixinho entre os lábios dele.

— Os dois são bons. De jeitos diferentes.

— E você é pior do que imaginei — Rafael murmurou, apertando a cintura dele com força.

— Eu avisei — Luca provocou, mordendo o lábio. — Só pareço fofinho.

Rafael o virou de costas, encostando Luca contra o armário frio do vestiário. Thiago ficou na frente, os olhos fixos nos do omega, enquanto as mãos de Rafael desciam pela pele exposta dele.

— Fala pra mim, Luca… quem você quer primeiro?

— E se eu quiser os dois ao mesmo tempo?

Os alfas se entreolharam. A tensão virou fumaça densa entre os corpos.

Thiago lambeu os lábios.

— Não hoje. Mas um dia… você vai implorar pelos dois.

Luca sorriu. Maldito, doce, perigoso.

— Promete?

Rafael puxou a bermuda de Luca levemente, só até deixar a curva da cintura à mostra. Mordeu a pele com força, deixando uma marca vermelha.

Luca arfou.

— Que isso fique de lembrança — disse ele. — Pra quando estiver sozinho e lembrar que tem dois alfas te caçando.

Luca se virou devagar, com o rosto corado, a respiração acelerada, os lábios inchados.

— E quando é que vocês vão parar de brincar e me levar a sério?

Thiago se aproximou, colando os lábios no ouvido dele.

— Quando a gente tiver você preso entre nós, na nossa cama, com gemidos demais pra esconder e marcas demais pra contar.

— Aí sim vai ser sério — completou Rafael, pegando a camiseta do chão e entregando pra ele com um sorriso torto.

Luca vestiu, olhando os dois com desafio.

— Então que venham. Mas lembrem-se…

Ele caminhou até a porta do vestiário, abrindo-a devagar.

— Um dia vocês vão implorar por mim. E eu vou escolher quem merece primeiro.

E saiu. Com o short justo, o cabelo bagunçado e o perfume doce deixando os dois alfas no inferno.

Rafael fechou os olhos e sussurrou:

— Eu vou marcar esse omega.

Thiago respondeu com frieza:

— Só por cima do meu cheiro.

🔥 Continua…

capítulo 3

Onvite era simples: festa na casa da Júlia, sábado à noite, sem responsáveis por perto e com música alta até alguém chamar a polícia.

Mas para Luca, era mais que uma festa.

Era o campo de guerra.

Entre dois alfas perigosos… e um ômega que gostava de brincar com fogo.

Ele chegou sozinho. Camisa social meio aberta, colar brilhante, calça justa demais. E perfume doce o bastante pra enlouquecer qualquer alfa num raio de cinco metros.

— Olha só quem veio causar — murmurou uma voz conhecida perto da escada.

Rafael.

Com camisa preta aberta até o peito, tatuagens à mostra e um copo de bebida forte na mão. Os olhos? Já queimavam.

— Vim só me divertir. E provocar um pouco. Nada demais — Luca respondeu, piscando.

— Você não sabe o que é “nada demais”, anjo.

Antes que ele respondesse, Thiago apareceu do outro lado da sala, impecável, como sempre. Camisa branca ajustada, blazer escuro. O olhar direto pra Luca, ignorando todos ao redor.

— Achei que não ia vir — disse Thiago, parando na frente dele.

— Achei que não iam conseguir ignorar — Luca sussurrou, olhando dos olhos de um pro outro.

Os três estavam juntos.

E o mundo em volta… sumiu.

— Dança comigo — pediu Rafael, pegando a mão de Luca antes que Thiago respondesse.

Luca riu.

E foi.

Na pista improvisada, com as luzes vermelhas piscando, Rafael colou o corpo no dele.

As mãos grandes apertaram a cintura de Luca, guiando seus quadris com força.

— Vai devagar… ou eu vou acabar gemendo aqui mesmo — Luca sussurrou, sentindo o membro do alfa roçar em seu quadril.

— Pode gemer. Vou adorar ouvir.

Luca virou, colando as costas no peito dele. Rebolava devagar, sentindo as mãos descerem perigosamente.

Mas antes que Rafael pudesse ousar mais, uma outra mão agarrou o braço de Luca.

Thiago.

— Agora é minha vez.

Ele puxou Luca com firmeza e, sem cerimônia, o girou até que ficassem frente a frente.

Os corpos colados.

Os olhos presos.

E a dança mudou de tom.

Thiago não guiava.

Ele dominava.

As mãos apertavam.

A boca roçava no queixo de Luca.

O joelho se encaixava entre as pernas dele, subindo devagar… pressionando onde mais doía.

— Vai me deixar duro na frente de todo mundo — Luca arfou.

— Você já tá duro, omega — Thiago respondeu, encostando a testa na dele.

Rafael os encarava de longe, olhos pegando fogo.

Luca sentia.

O ciúmes.

A tensão.

A vontade de ser puxado, beijado, mordido.

E então ele fez o impensável.

Puxou os dois pelas mãos e os levou até um canto escuro do quintal, atrás da churrasqueira coberta.

Ali, sem ninguém ver, Luca se encostou na parede, respirando fundo.

— Vocês vão continuar jogando… ou vão me tocar de verdade?

Rafael foi o primeiro.

Mordeu o pescoço de Luca, as mãos na bunda dele, apertando forte.

Thiago veio logo depois.

Beijou a boca de Luca com fome, enquanto as mãos subiam por baixo da camisa dele.

Luca gemia entre os dois.

Preso.

Sendo explorado.

Adorado.

— Eu vou gozar só com essas mãos — sussurrou, com os olhos fechados.

Rafael abaixou o zíper da calça dele e começou a masturbar devagar.

— Então goza, omega. Mostra que a gente já te venceu.

Thiago mordia o lóbulo da orelha dele.

— Você é nosso. Só ainda não escolheu o nome da marca.

E Luca… foi.

Com um gemido abafado no ombro de Rafael, com o toque firme e quente de dois alfas famintos.

Ofegante. Trêmulo. Desfeito.

Eles o seguraram com cuidado.

— Eu não consigo escolher — Luca murmurou, rindo, ainda mole.

— Você não precisa. Ainda — disse Rafael.

— Mas em breve, alguém vai marcar você. — Thiago completou.

E Luca só respondeu com um sorriso sujo, malicioso, satisfeito.

— Só se for os dois… ao mesmo tempo.

Continua…

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