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Consequência Ou Destino

Prólogo-Laura

Parece que foi ontem que meu pai morreu e já faz dez anos. Depois que meu pai morreu em seis meses minha avó(mãe dele) morreu e dois anos depois o meu avô(pai do meu pai) também morreu. Sempre que me lembro deles,tento me lembrar com coisas boas e sempre penso como se eles tivessem feito uma viagem,e nunca que eles morreram.

Eu e Samuel continuamos juntos e graças a Deus parece que não teremos mais nenhuma prova para seguir em frente com o nosso amor. Carolzinha e Carlinhos são adolescentes de dezessete anos,são bem rebeldes e estão sempre em festas, sempre chegam em casa tarde e bêbados. Mesmo que eu e Samuel falamos que é perigoso eles não nos ouve.

Hoje é sexta-feira e já está bem tarde,Samuel dorme ao meu lado. Eu até tentei dormir mas um sentimento ruim me perturba. Meu celular toca com um número desconhecido na tela.

Ao atender escuto a voz de Carlinhos que agora só aceita ser chamado de Carlos. Ele me diz que está em uma delegacia e que é pra mim ir buscá-lo.

Mando uma mensagem no celular de Samuel,me levanto e me troco fazendo o menos de barulho possível,saio do quarto e vou até a garagem e pego meu carro. Me dirijo até a delegacia.

Na delegacia converso com o delegado e ele libera tanto Carlos quanto Carol. Carlos e Carol estavam bêbados,se envolveram em brigas e saíram dirigindo em alta velocidade esse foi o motivo da prisão.

Eu levo os dois para casa. Eles passam o caminho todo rindo e falando coisas aleatórias. Sei que eu deveria estar louca da vida com eles,afinal são apenas adolescentes e estão bêbados desse jeito. Mas por outro lado que a melhor hora pra mim e pra Samuel dar uma dura é quando eles estiverem em sã consciência,ou seja hoje mais tarde. Porque agora já é madrugada e em poucas horas já estará claro.

Chegando em casa levo cada um para seu quarto e depois vou para o meu. Deito ao lado de Samuel que agora está acordado:

"Vi sua mensagem. O que aconteceu Laurinha?"

"Beberam bastante,entraram em uma briga e saíram de carro em alta velocidade."

"Amanhã a gente vai ter que conversar com eles."

Samuel me abraça e me dá um beijinho na bochecha e diz:

"Agora dorme você deve estar exausta e eu posso apostar que nem pregou o olho esta noite."

"Boa noite Samuca."

"Boa noite princesa."

Eu me aconchego mais perto dele e adormeço em pouco tempo.

De manhã acordo e Samuel não está ao meu lado. Chego perto da porta do banheiro e escuto o chuveiro ligado,eu tiro minha roupa e entro no banheiro devagar. Samuel está com os olhos fechados lavando o cabelo eu o pego de surpresa o abraço e já começo a sentir sua ere*ão ele me beija e eu vou passando as mãos pelo seu corpo e sinto que seu desejo por mim só aumenta. Eu largo a sua boca e vou descendo beijos pelo seu corpo. Quando ponho seu p*nis em minha boca ele dá um gemido que me incentiva a continuar. Ele puxa meus cabelos enquanto eu chupo com tudo. Ele fica louco e me faz levantar. Em seguida me vira de costas pra ele e passa a mão na minha va*ina e como ver que eu também estou ardendo de desejo e como já vou me posicionando ele mete em mim me fazendo dar um gemido prolongado. Ele dá fortes estocadas enquanto esfrega minha parte sensível em poucos minutos eu não aguento mais e derramo tudo em seu p@u. Ele sente que cheguei ao meu limite e não demora muito derramar tudo em mim também. Depois disso terminamos nosso banho e voltamos para o quarto para nos vestir. Essa nossa aventura no banheiro serviu para nos deixar mais calmos e mais leves.

Estou penteando meu cabelo enquanto Samuel está jogado na cama vestido apenas com uma boxer me observando. Resolvo contar a ele sobre uma ideia que tive em relação aos nossos filhos ele me apoia completamente. O próximo passo é contar para Carol e Carlos,ou melhor mostra-los.

Mando Samuel vestir uma roupa que logo após o café iremos sair. Ele assim faz.

Chego na sala de jantar e a cozinheira já pôs a mesa porém não tem ninguém. Volto até os quartos,entro no quarto de cada um e mando eles se levantarem. No começo os dois inconsequentes reclamam por causa da ressaca mas eu não dou o braço a torcer e em pouco tempo estamos os quatro sentados a mesa.

"Bom Carlos e Carol eu e o pai de vocês não vamos mais dar broncas e mais broncas por causa das burradas que vocês fazem,porém vocês vão há uns lugares conosco nesses próximos dias e depois disso o que farão serão responsabilidade de vocês. É a última vez que eu os busco em delegacias. E se continuarem assim vão arrumar o emprego e alugarem uma casa. Eu e seu pai queremos viver nossas vidas em paz."

Eles me ouvem em silêncio e não dizem nada. Apenas balançaram a cabeça concordando. Samuel aperta minha mão e sorri,o que demonstra que me apoia totalmente.

Eu e Samuel terminamos de comer e saímos para começar a pôr o plano em prática, deixando nossos filhos em casa curando a ressaca.

Tudo certo,agora é a hora de pôr a próxima etapa em prática. Depois desse plano ou meus filhos vão aprender a comportar ou então irão viver suas vidas deixando eu e o pai deles viverem em paz. Eles já tem dezessete anos e não vão demorar a serem de maior,ano que vêm irão para a faculdade e não podem continuar do jeito que estão. Terão que deixar a rebeldia para trás e se tornarem adultos. Eu já estou cansada de falar e eles não me ouvirem.

Depois de chegar em casa vou até o quarto deles e os encontro assistindo um filme na tv do quarto de Carlos.

Capítulo 2-Carol

Bom vocês já me conhecem desde pequena,me chamo Carolina mas carinhosamente todos me chamam de Carol ou Carolzinha. Tenho dezessete anos,sou filha do Samuel e da Laura tenho os cabelos pretos como o do meu pai e os olhos azuis como da minha mãe. Ao contrário de Carlos,meu irmão gêmeo, que tem os cabelos louros como o da minha mãe e os olhos escuros como meu pai.

(Foto de Carol.)

(Foto de Carlos.)

(Foto de Laura). Ela tem 40 anos e é mãe de Carlos e Carol. E esposa de Samuel.

(Foto de Samuel). Pai de Carlos e Carol. E marido de Laura,quem ele é tão apaixonado.

Eu sou uma boa garota porém gosto bastante de baladas,bebidas e bastante farra. Meu irmão sempre me acompanha e os caras que se aproximam ele põe pra correr. Alguns eu até me interesso como o Vitor ontem a noite,mas meu irmão não me deixa ficar com ninguém. Sinceramente fico me perguntando o que se passa na cabeça dele. 

(Foto de Vitor). Ele tem vinte anos e ama uma curtição. O que ninguém imagina é que por trás desse rostinho bonito ele esconde vários segredos.

Vitor é um cara lindo,é um moreno que qualquer garota gostaria de namorar. Não sei a idade certa dele,mas sei que não deve ser muito velho. Ontem ele chegou em mim e nós começamos a dançar juntinhos até que Carlos chegou e começou a me puxar pelo braço,Vitor não aceitou de bom grado o que começou uma discussão. Meu irmão como estava bêbado falou umas coisas que irritou Vitor e nisso começou a dar porrada um no outro. Eu com ajuda de alguns amigos tiramos meu irmão dali,enquanto isso os amigos do Vitor também o tiraram.

Meu irmão não aceitou que ninguém dirigisse o carro dele. No caminho fomos parados em uma blitz e como somos de menor e meu irmão estava bêbado e no volante eles prenderam o carro e nos levaram a uma delegacia. Lá Carlos ligou para minha mãe e ela foi buscar a gente. Eu esperava que ela desse o maior sermão como das outras vezes,mas não foi que aconteceu.

Hoje de manhã,ela entrou no meu quarto e me fez levantar. Cheguei na sala de jantar e todos estavam sentados à mesa. Assim que me sentei minha mae disse:

" Carlos e Carol eu e o pai de vocês não vamos mais dar broncas e mais broncas por causa das burradas que vocês fazem,porém vocês vão há uns lugares conosco nesses próximos dias e depois disso o que farão serão responsabilidade de vocês. É a última vez que eu os busco em delegacias. E se continuarem assim vão arrumar o emprego e alugarem uma casa. Eu e seu pai queremos viver nossas vidas em paz."

Nenhum de nós respondeu com palavras apenas balançamos nossas cabeças. Sei que não está certo o que nós andamos fazendo. Meus pais terminam de comer e saem. Não sei o que meus pais estão planejando mas sinto que o que vem por aí vai ser pesado.

Eu e meu irmão tomamos apenas um café forte e fomos para o quarto. Tomei um remédio para dor de cabeça e depois fui tomar um banho. 

Ao terminar meu banho,vesti uma roupa confortável e fui dormir mais um pouco. Quando acordei já estava na hora do almoço,fui até a cozinha e a cozinheira já havia preparado tudo. Sentei a mesa e me servi,quando comecei a comer meu irmão também desceu e nós dois almoçamos juntos. Meus pais não apareceram,o que me deixa mais desconfiada que eles estão aprontando.

Depois que terminamos de comer eu e Carlos decidimos assistir um filme na tv do quarto dele. Enquanto estamos assistindo meus pais chegam e minha mãe vai até o quarto de Carlos,nos procurar.

"Bom meus amores amanhã levantem cedo e se arrumem que vamos a um lugar."

A expressão da minha mãe é de quem está aprontando alguma,mas eu e meu irmão não somos nem doidos de contraria-la.

O filme acabou e eu voltei para meu quarto. Recebi uma mensagem da galera convidando geral para uma festa na casa da Bárbara. Fiquei tentada a confirmar presença,mas dada as circunstâncias de ontem resolvi ignorar a mensagem.

No jantar tudo parecia normal,meus pais conversavam e se divertiam como sempre. Além de estarem planejando uma segunda lua de mel,o que deixa claro que suas intenções em relação a mim e a Carlos é pra valer. Eles ralmente querem curtir a vida.

Depois do jantar retornei a meu quarto e fui dormir mais cedo do que costumo. 

Meu despertador toca às seis da manhã. Não acordo de muito bom humor,pois não gosto de acordar cedo no domingo de manhã.

Termino de me arrumar e desço as escadas encontrando minha mãe e Carlos na sala a minha espera.

"Que bom que as madames já estão prontas. Vamos?" Minha mãe fala debochando de nós dois.

"Mais respeito comigo mãe!Eu sou macho porra." Meu irmão reclama.

"Não tenho culpa se você demora igual uma mulherzinha para se arrumar. Agora vamos deixar de enrolação e vamos senão vamos nos atrasar."

Saímos de casa,eu e Carlos não fazemos a mínima ideia de onde estamos indo.

Andamos por uns quarenta minutos,até que chegamos a um local que tinha uma grande fila,sendo a maioria das pessoas mulheres. Algumas estavam acompanhadas de crianças outras apenas sozinhas com sacolas nas mãos.

Capítulo 3-Carlos

Bom eu sou um bom garoto só não gosto que os caras abusados tiram proveito da minha irmã. Quando vejo que algum babaca se aproxima dela eu meto porrada mesmo. Os meus amigos já sabem que se bobiarem vou me esquecer totalmente da amizade e vou proteger minha irmã.

Muitas vezes não estou muito afim de sair,mas quando vejo minha irmã toda arrumada eu sempre vou junto..

Vocês devem se perguntar se eu não namoro,eu não sou muito de me relacionar mas às vezes tenho meus casos. A maioria das vezes que estou com alguma garota a minha irmã aproveita e fica com algum cara. O pior é que não sei o que a minha irmã pensa ela só arruma caras babacas e que estão afim só de uma noite. Por esse motivo prefiro ficar sozinho e espantar os gaviões que rodeiam ela.

Depois dos acontecimentos de sexta a noite ou sábado de madrugada,minha mãe anda super estranha. Geralmente ela dá uma dura na gente e nos faz prometer que vamos aprender a comportar como adultos.

Hoje é domingo e ela nos levantou de manhã e nos fez esperar em uma fila enorme que nem sei pra quê que serve. 

Enquanto estávamos na fila minha mãe explicou que íamos visitar um preso,eu não entendi nada pois nunca soube que eu tinha nenhum parente preso.

Depois de meia hora em uma fila vem um policial e me leva pra uma sala enquanto  policiais mulheres levam minha mãe e minha irmã para outra sala.

O policial me manda tirar a minha roupa fico bastante constrangido mas faço o que é ordenado.

Depois que me revistam eu sou liberado e fico do lado de fora esperando minha mãe e a minha irmã. Depois de alguns minutos elas saem.

Um outro policial nos direciona até uma sala até que entra um homem algemado. Eu não entendo nada até que minha mãe explica:

"Esse é Jonathan,um antigo amigo e cliente meu. Quero que vocês sentem e escutem a história dele."

"Bom Carol e Carlos vocês não me conhecem mas eu conheço vocês desde bebês. Eu era um cara jovem e tinha um futuro lindo pela frente. Eu entrei na faculdade junto com a Laura,mãe de vocês. Eu não queria nada com a vida somente curtição,bebidas,drogas e mulheres. Até que um dia foi a hora de pagar as consequências,fui em uma festa enchi a cara e fiquei com uma garota que eu nem conhecia. Horas mais tarde eu descobri que ela tinha um namorado e nós brigamos feio. Naquele dia meus amigos me tiraram de lá e saí dirigindo meu carro em alta velocidade. No caminho,atropelei um casal. O cara morreu na hora e a garota ficou presa em uma cadeira de rodas. 

Eu fugi da cena do crime e sumi do mapa por anos. Ninguém nunca soube do meu paradeiro. O que eu só descobri anos depois sobre aquele dia é que o cara era um dos meus melhores amigos e a garota era minha prima. Ninguém soube de mim até que um dia me meti em outra briga e o eu dei um empurrão em no cara que eu estava brigando ele ficou inconsciente e depois de algumas horas morreu. Eu até tentei fugir mas fui amarrado por outras pessoas que estavam ali presentes. Fui preso e estou pagando pelo meu crime. A vida aqui não é fácil,tem dias que durmo com fome porque os outros presos sismam que querem comer a minha comida. Tomo banho frio quase todo dia e tudo de bom que a minha família trás pra mim eles me tomam. Eu sou obrigado a concordar porque senão sou morto como muitos que já passaram por aqui. A minha prima que está deficiente por minha causa às vezes vem me ver,ela tem um coração enorme mas saber que ela está naquele estado por minha culpa é dolorido demais. Ela perdeu o amor da vida dela e agora tudo que restou foi ida e mais idas a hospitais. Depois de quase dez anos preso cumprindo minha pena eu vou sair mês que vem  e a única que está disposta a me receber é a minha prima deficiente. Agora sou um homem velho e vou ter que começar do zero. Vou ter que lidar com o preconceito e a falta de confiança da sociedade. Nesse tempo que passei aqui nunca recebi nem uma visita dos que se diziam meus amigos,eles só estavam do meu lado na hora da farra. Essa minha vida não me trouxe nada de bom além de tristeza e culpa."

"Fim da visita." O policial anuncia.

"Tchau Laura espero que tenha ajudado."

"Tchau Jonathan até semana que vem."

Nós saímos dali e minha mãe diz:

"Espero que tenham refletido sobre suas ações."

Minha mãe dirige até um bairro distante da nossa casa e busca uma mulher que deve ter uns trinta e cinco anos. Ela está em uma cadeira de rodas.

"Bom dia Clarice."

Com muita dificuldade nós a colocamos no carro e vamos até um restaurante. Nós a tiramos do carro e ela se senta em sua cadeira. A cadeira dela é motorizada só que na calçada encontramos lugares que é impossível ela subir com a cadeira e nós temos que ajudá-la.

Nós almoçamos e Clarice mostrou que é muito legal e nos contou que nunca se casou porque perdeu o amor da sua vida e a possibilidade de andar num acidente e que desde que está em uma cadeira os caras não a chamam pra sair. Geralmente eles preferem garotas sem nenhuma deficiência.

Ela diz que já perdeu as esperanças é que está feliz sozinha.

Minha mãe leva Clarice para casa e nós vamos para a nossa. Passo o caminho todo a pensar naquelas histórias e fico imaginando se uma das minhas primas,filhas do tio Felipe e da tia Natally estivesse em uma situação dessas por minha culpa. Eu não sei se algum dia eu me perdoaria. 

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