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Entre Sombras e Promessas

apresentação dos personagens

Aurora Delgado

Descrição: Protagonista. Jovem determinada, filha de um empresário poderoso, prometida a um homem que ela não ama por interesses familiares. Após perder a memória em um acidente misterioso, busca reencontrar sua identidade e seu lugar no mundo. Corajosa, sensível e apaixonada, cresce ao longo da história, enfrentando traições e perigos.

Traços marcantes: resiliência, coragem, vulnerabilidade oculta, amor pela justiça.

Aurora é uma jovem de beleza delicada. Tem cabelos castanhos dourados, longos e ondulados, que costumam cair soltos sobre os ombros. Os seus olhos verdes chamam atenção por serem profundos e expressivos, sempre parecendo esconder um segredo. A pele é clara e suave, com um leve rubor natural nas bochechas. Ela tem traços suaves, lábios bem definidos e um corpo esguio com curvas discretas. A sua presença transmite calma, mas também um ar misterioso que intriga quem se aproxima.

Gael Montenegro

Descrição: Homem misterioso que vive isolado na floresta desde a morte dos pais. Rico, inteligente e protetor, torna-se o refúgio de Aurora e seu aliado na luta contra os vilões. Tem uma tia que aparece em momentos importantes da trama.

Traços marcantes: reservado, leal, apaixonado, com um passado doloroso.

Gael é um homem de presença forte e silenciosa. Tem cabelos escuros e ligeiramente bagunçados, que contrastam com a pele bronzeada pelo sol.Os seuss olhos são castanhos intensos, quase negros, e transmitem profundidade e mistério. Ele tem traços marcantes, um queixo firme, e uma barba leve que realça o seu ar selvagem. É alto e de porte atlético, com um corpo moldado pelo trabalho na floresta. Mesmo em silêncio, a sua figura impõe respeito — e o seu olhar guarda segredos que ele raramente revela.

Clara Barreto

Descrição: Madrasta de Aurora e uma das principais antagonistas. Ambiciosa e manipuladora, move os fios por trás das tramas para garantir seus interesses pessoais, não hesitando em prejudicar a família Delgado.

Traços marcantes: frieza, ambição, manipulação, sede de poder.

Clara tem uma beleza fria e calculista. Os seus cabelos loiros claros, sempre impecáveis, contrastam com os seus olhos azuis penetrantes, que parecem analisar tudo ao redor com frieza. A sua pele clara é quase perfeita, mas seu sorriso esconde uma malícia sutil, sempre pronta para manipular. Ela tem traços delicados, mas seu olhar e postura transmitem controle e uma determinação implacável. Clara é a imagem da elegância, mas por trás dela esconde segredos perigosos e intenções sombrias.

Vinícius Alencar

Descrição: Noivo prometido de Aurora. Empresário ambicioso, envolvido com Clara nas conspirações para controlar os negócios da família. É um vilão ardiloso, que não mede consequências para conseguir o que quer.

Traços marcantes: Frieza, arrogância, astúcia, falta de escrúpulos.

Venícios tem cabelos escuros e lisos, sempre bem penteados para trás. Os seus olhos são cinza, frios e penetrantes. O rosto é marcado por traços fortes, com queixo quadrado e pele clara. Ele tem um porte firme e corpo atlético, que impõe respeito onde quer que vá.

Artur Delgado

Descrição: Pai de Aurora. Empresário poderoso e ambíguo, inicialmente omisso e cego pelas aparências, acaba enfrentando a verdade dolorosa sobre sua família e seus erros.

Traços marcantes: Autoritário, ambicioso, vulnerável, arrependido

Arthur é um homem de aparência elegante e charmosa. Tem cabelos castanhos escuros, curtos e bem cuidados. Os seus olhos são castanhos claros, gentis, mas atentos a tudo ao seu redor. A pele é clara e lisa, com traços suaves no rosto, incluindo um sorriso fácil e cativante. Ele tem um corpo médio, nem muito forte, nem muito magro, com postura confiante e natural.

Irmãos de Aurora

Descrição: Dois irmãos que aparecem em momentos estratégicos, podendo ser aliados ou conflitos secundários. Detalhes podem ser ajustados conforme quiser.

Traços marcantes: protetores, leais, com personalidades distintas (podemos definir se mais próximos ou rivais).

Irmão mais velho — Leonardo

Leonardo tem cabelos castanhos escuros, curtos e sempre bem arrumados. Os seus olhos são castanhos profundos, sérios e atentos. Tem uma pele clara e traços firmes, com mandíbula marcada. É alto e tem um corpo forte, mostrando disciplina e responsabilidade em sua postura.

Irmão mais novo — Rafael

Rafael tem cabelos castanhos claros, um pouco bagunçados, que dão um ar descontraído ao seu visual. Os seus olhos são verdes e expressivos, cheios de curiosidade. Tem a pele clara com algumas sardas no rosto. O seu corpo é esguio e ágil, refletindo a sua energia jovem e espontânea.

Tia de Gael

Descrição: Figura de apoio para Gael, misteriosa e sábia. Ajuda a fortalecer Gael e Aurora, trazendo informações ou abrigo quando necessário.

Traços marcantes: sábia, discreta, forte.

A tia de Gael tem cabelos grisalhos presos em um coque. Seus olhos castanhos claros são atentos e experientes. A pele é clara com algumas rugas, mostrando sua idade. Ela tem traços gentis e se veste de forma simples.

resolver não por imagens para que vcs possam criar do jeito que vcs quiserem usem a imaginação .

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prometida sem voz

A brisa que soprava pelas enormes janelas da mansão parecia zombar de Aurora. Suave e livre, diferente dela. Sentada diante do espelho ornamentado, os olhos perdidos no próprio reflexo, ela mal reconhecia a jovem de cabelos dourados presos em um coque perfeito, maquiagem impecável e o vestido de noivado mais caro da vitrine parisiense. Tudo nela gritava beleza e sofisticação — menos os olhos. Ali, havia apenas silêncio. E medo.

— Você está linda, querida. — A voz doce da madrasta, Clara, ecoou atrás dela como um sussurro envenenado.

Aurora não respondeu. Estava acostumada com os elogios falsos de Clara, que se tornaram frequentes desde que sua mãe morreu e o pai decidiu se casar novamente. Clara era perfeita demais, controlada demais, sorridente demais. Tudo nela parecia ensaiado.

— Está na hora — continuou a mulher, ajustando o véu que descansava sobre os ombros da enteada. — Vinícius está esperando para o ensaio da cerimônia. Ele está... encantado com você.

Vinícius.

A simples menção do nome causava calafrios em Aurora. Ele era bonito, sim. Rico, influente, educado. Mas nos olhos dele havia algo que ela não sabia nomear. Um tipo de ambição fria, somada a um desejo possessivo que a fazia sentir como uma moeda de troca.

O casamento era uma aliança empresarial. O pai de Aurora, o poderoso empresário Alexandre Delgado, queria unir sua empresa à holding de Vinícius Barreto. Negócios, lucros, poder. Aurora era apenas a peça final no tabuleiro de um jogo que ela nunca quis jogar.

— Eu não quero me casar com ele. — A voz saiu fraca, mas firme. Era a primeira vez que dizia isso em voz alta.

Clara congelou por um segundo, depois soltou uma risada baixa, elegante.

— Aurora, querida… esse casamento é maior do que você. É sobre legado. Família. Você é uma Delgado, e esse é o seu dever.

— Não é dever... é prisão — rebateu a jovem, levantando-se com a respiração acelerada. — Eu não amo Vinícius. Ele me assusta.

Clara se aproximou, séria agora. Os olhos castanhos escureceram.

— Você está sendo infantil. Seu pai já decidiu. E, sinceramente, não vejo onde está o problema. Você terá tudo. Viagens, joias, status. Vai viver como uma rainha.

— Mas não serei livre.

— Liberdade é um luxo perigoso, minha querida — sussurrou a madrasta. — E às vezes, quem busca liberdade encontra apenas o vazio.

As palavras ficaram no ar como uma maldição. Aurora saiu do quarto apressada, os saltos ecoando pelos corredores da mansão. Desceu a escadaria principal como se fugisse de uma sentença de morte. Precisava pensar. Precisava respirar.

Na estufa do jardim, entre as orquídeas que sua mãe cultivava antes de morrer, Aurora encontrou abrigo. Aquele era o único lugar onde sentia que ainda havia algo dela mesma. Tocou uma flor branca, os olhos marejados.

— Mãe… o que eu faço? — sussurrou.

Como resposta, ouviu passos atrás de si. Era Rafael, seu irmão mais novo, o único que ainda tentava defendê-la.

— Vai fugir de novo? — ele perguntou, sério, mas com um traço de preocupação no olhar.

— Se eu soubesse para onde, sim. Não aguento mais essa casa, Rafael. Nem esse casamento. Sinto que estou morrendo aos poucos.

— Papai vai te deserdar se souber. E você sabe que Clara vai fazer de tudo para te afastar se desobedecer.

— Que façam. Prefiro perder tudo a perder a mim mesma.

Rafael suspirou, olhando em volta como se temesse que alguém estivesse ouvindo.

— Tenho ouvido coisas estranhas sobre o Vinícius. Pessoas que sumiram. Empresas que quebraram depois de se aliar a ele. Acho que tem algo errado nesse acordo, Rô. Mas papai está cego pela ganância.

Aurora o abraçou com força, grata por não estar completamente sozinha.

Naquela noite, enquanto todos dormiam, Aurora olhava o céu pela janela. Um raio cortou o horizonte, seguido por trovões distantes. Pressentia que algo ruim se aproximava — ou talvez já estivesse ali, bem ao seu redor.

E no dia seguinte, enquanto a família se dirigia para uma cerimônia simbólica em um hotel afastado nas montanhas, Aurora observava as árvores pela janela do carro. A floresta parecia chamá-la. Como se prometesse refúgio. Ou talvez, destino.

Na curva mais alta da estrada, algo aconteceu. Um estrondo. Um grito. Vidro estilhaçado. E então... escuridão.

negócios de família

O som do telefone interrompeu o silêncio pesado da sala de reuniões. Alexandre Delgado ergueu os olhos do contrato, os dedos apertando a ponte do nariz em irritação contida.

— Desligue isso, por favor — ordenou ao assistente, que prontamente atendeu e sussurrou algo ao telefone, franzindo a testa.

Do outro lado da mesa, Vinícius Barreto cruzou os braços. Impecável no terno sob medida, com um sorriso controlado nos lábios, ele observava Alexandre com olhos atentos — e frios.

— Algum problema? — perguntou com falsa preocupação.

O assistente aproximou-se de Alexandre, murmurando algo no seu ouvido. A expressão do magnata mudou rapidamente. O rosto endureceu, e ele levantou-se.

— Houve um acidente na estrada. O carro em que Aurora estava... caiu numa ribanceira.

O silêncio se tornou absoluto. Apenas o som distante da chuva batendo nas janelas preenchia a sala.

— Ela... está viva? — perguntou Vinícius, num tom calculado demais para alguém supostamente noivo.

— Não sabem. Ainda estão procurando entre os destroços. — A voz de Alexandre tremia, mas ele tentou manter a compostura. — A motorista também sumiu. Já chamei um helicóptero. Vou até lá.

Vinícius assentiu, mas por dentro, seus pensamentos giravam rápido. Ele sabia exatamente qual era o trecho da estrada. Sabia o que devia ter acontecido.

E estava a contar com isso.

Duas horas depois, em meio à lama, árvores caídas e o caos de viaturas e bombeiros, Alexandre observava os destroços do carro da filha. O veículo estava virado, parcialmente coberto pela vegetação. Marcas de arrasto no chão sugeriram que foram empurrados, ou desviado violentamente. Mas não havia sinais de Aurora.

Um bombeiro se aproximou, removendo o capacete.

— Encontramos rastros de sangue seguindo para a floresta. Fracos, mas estão lá. Não há corpo. É possível que ela tenha sobrevivido ao impacto e tentado buscar ajuda.

— E por que diabos ainda não encontraram? — gritou Alexandre, a raiva servindo de disfarce para o medo.

— A floresta é densa, senhor. E está a começar a anoitecer. As nossas equipes vão continuar a busca, mas…

— Mas o que? — ele vociferou, os olhos arregalados.

— Se ela estiver ferida e sozinha... não vai durar muito tempo.

Alexandre cambaleou para trás, como se tivesse levado um soco no estômago. A assistente o segurou pelo braço, preocupada.

Do alto, no helicóptero, Vinícius observava a cena através da janela escurecida. Não desceu. Não chorou. Não ligou para a imprensa. Apenas sorriu de leve, satisfeito.

“A floresta engole quem não sabe obedecer”, pensou.

Na mansão Delgado, Clara caminhava de um lado para o outro na sala, como uma leoa irritada.

— Isso não estava nos planos — sibilou. — Era para ela sumir, não para virar um espetáculo de busca nacional!

Ela apertou os dedos contra a testa, sentindo uma pontada de dor. Tinha sido cuidadosa. Sabia que o motorista fora instruído, sabia que o carro fora sabotado. Mas não contava com a imprevisibilidade de Aurora. A garota sempre teve um tipo estranho de sorte.

— Talvez... ela não sobreviva mesmo. A floresta é grande. Selvagem. Fria.

O mordomo a observava no canto da sala, calado. Sabia demais. E tinha medo demais.

Clara se virou para ele.

— Ninguém diz nada à imprensa ainda. Vamos esperar. Se ela aparecer, ótimo. Damos o discurso de apoio e comoção. Se não aparecer… o testamento será ajustado. E o casamento não terá mais motivo para atrasar os planos da empresa.

O mordomo assentiu, mas não disse nada. Ele sabia o que Clara era capaz de fazer com quem a contrariasse.

Na manhã seguinte, os jornais estamparam manchetes com fotos de Aurora e do acidente. “Filha do empresário Alexandre Delgado desaparecida após queda de carro em mata fechada.” Helicópteros sobrevoam a floresta. Equipes de resgate entraram em trilhas perigosas.

Mas ninguém sabia que, em um ponto afastado, longe de qualquer estrada, em uma antiga casa de madeira escondida pela vegetação espessa...

Aurora ainda respirava.

Estava deitada em uma cama simples, coberta com cobertores grossos. Um curativo improvisado envolvia sua cabeça. Havia arranhões em seus braços, lama em seus pés. E nenhum reconhecimento em seu olhar.

Ela despertou gradualmente. As pálpebras pesadas abriram-se, revelando olhos vazios, perdidos.

— Onde... eu estou?

A voz rouca mal saía.

Uma figura apareceu ao seu lado. Um homem alto, de barba por fazer e olhos intensos. Ele parecia desconfiado, mas não cruel.

— Você está segura — disse ele, com a voz grave. — Pelo menos por enquanto.

Aurora piscou, tentando focar nele.

— Quem é você?

O homem hesitou por um momento.

— Me chamo Gael. E você... você caiu do céu, moça.

Ela franziu a testa, tentando lembrar.

Nada.

Nem o nome.

Nem o rosto.

Nem o motivo de estar ali.

A única certeza era a dor… e o vazio.

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