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"Grades de Fogo"

Carne Nova no Inferno

A sirene soava como um aviso: “Aqui, até o tempo apodrece.”
Leon parou diante dos portões da Penitenciária Estadual de Blackstone, os olhos cinzentos e gelados como o aço da arma em sua cintura. Era seu primeiro dia ali, transferido por “motivos disciplinares” que preferiram não comentar no quartel. Todos sabiam: Leon não era do tipo que seguia regras. Ele criava as próprias.
Alto, loiro, ombros largos sob o uniforme justo, músculos evidentes mesmo com o tecido cobrindo tudo. A mandíbula marcada, barba mal feita, olhar que parecia julgar e seduzir ao mesmo tempo. Um policial novo em um ninho de predadores.
Alto, loiro, ombros largos sob o uniforme justo, músculos evidentes mesmo com o tecido cobrindo tudo. A mandíbula marcada, barba mal feita, olhar que parecia julgar e seduzir ao mesmo tempo. Um policial novo em um ninho de predadores.
Mas Leon não parecia assustado. Ele parecia... entediado
???
???
— Seja bem-vindo ao inferno, novato — murmurou um dos veteranos, jogando a prancheta em sua mão. — Pavilhão B, bloco 3. Vá fazer a ronda. E evite a cela 19... a menos que goste de confusão
Leon não respondeu. Apenas sorriu com o canto da boca e seguiu, passos pesados, cadenciados, como se pisasse em chão de vidro que podia quebrar a qualquer momento — e ele estivesse torcendo pra isso acontecer.
No bloco 3, o cheiro era de suor, mofo e violência contida. Celas escuras, olhares famintos, murmúrios e risadas debochadas quando o loiro passou.
— Olha só... carne nova. — Isso é policial? Parece modelo de revista. — Quero ver o quanto ele aguenta...
Leon ignorava tudo.
Até ouvir... algo.
Uma cela estava com a grade entreaberta, como se alguém tivesse esquecido de trancar. Dali vinham sons abafados... gemidos baixos e ritmados, quase animalescos. Leon se aproximou devagar, olhos atentos.
Cela 19.
Lá dentro, meio à penumbra, um homem grande, de pele quente, cabelos pretos curtos, músculos tensionados, estava montado sobre outro preso, segurando seus pulsos contra a parede. O som dos corpos, o rosnado rouco, o gemido abafado... a cena era crua, real, visceral.
O homem virou o rosto ao notar a presença de Leon. Olhos escuros e perigosos o encararam com um sorriso cheio de dentes.
Darian
Darian
— Interrompendo meu café da manhã, policialzinho? — disse ele, a voz grave, arrastada, suada
Leon não desviou o olhar. Viu o outro preso tentando se cobrir, mas era como se só existisse o homem de cima naquela cela.
Leon
Leon
— Darian, certo? — Leon disse, voz baixa, carregada de sarcasmo. — Te procurei pra avisar que a contagem de celas mudou. Mas vejo que você tá... ocupado demais pra se preocupar com regras.
Darian riu. Era um riso perigoso.
Darian
Darian
— Você é novo. Dá pra ver pela pose. Mas vai aprender... ninguém manda em mim aqui. Nem mesmo você, gostosão.
Leon cruzou os braços, sorrindo de lado.
Leon
Leon
— Gostosão? Já estamos íntimos assim? Eu nem te levei pra jantar ainda.
Darian desceu do outro preso como um predador desce da presa depois de matar. Andou nu até a grade, olhos fixos nos de Leon.
Darian
Darian
— Te levar pra cama... isso eu aceito. Agora, jantar? Isso é pedir demais.
Leon
Leon
— Sorte a sua que eu gosto de homens exigentes — respondeu Leon com frieza. — Mas aviso desde já: eu não sou seu tipo. E você também não é o meu.
Darian
Darian
— Hmm... é? — Darian lambeu os lábios. — Então por que continua me olhando assim?
Leon se inclinou levemente, quase encostando o rosto no da grade.
Leon
Leon
— Porque eu gosto de estudar meus inimigos. E você, Darian... vai ser bem divertido de controlar.
Silêncio.
Longo.
Tenso.
Até Darian sorrir, sádico.
Darian
Darian
— Boa sorte com isso, loirinho.
Leon piscou, virou as costas e seguiu seu caminho. Mas Darian ficou ali, observando. A ereção ainda visível, o peito arfando, e um pensamento quente queimando por trás do olhar animalesco:
Darian
Darian
“Aquele policial vai me quebrar... ou vai ser quebrado por mim. De qualquer forma, vai gemer meu nome.”
FIM DO PRIMEIRO CAPÍTULO!!
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🩸 Leon Schäfer Idade: 30 anos Altura: 1,91 m Cor dos olhos: Cinza metálico Cabelos: Loiro, liso, corte baixo nas laterais Corpo: Musculoso, definido, com postura militar Profissão: Policial penal recém-transferido para a Penitenciária Estadual de Blackstone. Personalidade: Extremamente sério, cínico e calculista Tem uma aura fria, difícil de ler, mas cheia de tensão interna Sarcástico e sedutor quando quer dominar uma conversa Odeia abusos de poder... exceto quando é ele quem os comete Odeia desordem, mas é um viciado em caos controlado Guarda segredos do passado, inclusive por que foi transferido de seu antigo posto. Tem autocontrole quase inabalável. Histórico: Foi expulso da força policial regular por comportamento violento e envolvimento com um ex-detento. Sua transferência pra Blackstone foi forçada, mas ele aceitou sem resistir. Suspeita-se que goste de estar cercado por criminosos — ele se sente mais em casa ali do que na sociedade "limpa". Frase marcante: "Eu não vim aqui pra te prender. Vim pra te domar."
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🔥 Darian Cruz Idade: 32 anos Altura: 1,89 m Cor dos olhos: Castanho-escuro, quase pretos Cabelos: Negros, curtos e bagunçados Corpo: Forte, largo, cheio de cicatrizes de brigas e tatuagens de cadeia. Status: Preso há 7 anos por roubo armado e tentativa de homicídio. Posição na prisão: Respeitado, influente, temido — ninguém se mete com Darian. Personalidade: Charmoso, animalesco e intensamente sexual Adora provocar e dominar Sarcástico, debochado e impaciente Não se curva a ninguém… ainda Louco por sexo, usa o corpo como arma, mas raramente se envolve emocionalmente Tem uma inteligência perigosa por trás da fachada de "fera enjaulada" Histórico: Antes da prisão, fazia parte de uma gangue urbana violenta. Dentro da cadeia, sobreviveu aos primeiros anos com brutalidade e charme. Virou uma figura quase intocável no bloco 3. Nunca se apaixonou. Nunca se submeteu. Frase marcante: "Aqui dentro, ou você trepa... ou vira brinquedo. E eu nunca fui brinquedo de ninguém."

O Dono do Inferno

O segundo dia de Leon começou como uma brasa esquecida num canto — silenciosa, mas prestes a queimar tudo.
Dessa vez, ele vestia o uniforme de contenção, todo preto, com o colete justo delineando os músculos, o cinto repleto de apetrechos e a mesma expressão fria de sempre. O tipo de cara que não precisava falar alto pra meter medo. Ele caminhava com propósito pelo corredor principal, os sons de ferro, gritos abafados e respirações pesadas ecoando ao seu redor.
Era hora do refeitório.
As celas se abriam uma por uma com o comando dos guardas veteranos. Leon apenas observava, os olhos varrendo os rostos, anotando gestos, escaneando intenções. Quando chegou perto de um grupo no bloco 3, um dos presos, de sorriso torto e olhar sujo, decidiu testar os limites.
presidiario
presidiario
— Ei, novato — o preso rosnou, passando a língua nos lábios enquanto olhava pra baixo da cintura de Leon —, me deixa ver se esse cinto aí esconde mais que uma arma.
Alguns presos riram. Outros prenderam a respiração.
Leon parou.
Devagar.
Virou o rosto pro preso.
E, sem dizer uma palavra, puxou o sujeito pelo colarinho, arrastando-o com força pelo corredor. Os outros assistiam calados, quase hipnotizados. O veterano que acompanhava tentou interferir:
???
???
— Leon, talvez seja me—
Leon
Leon
— Deixa comigo.
O silêncio que seguiu foi quase sagrado.
Leon levou o preso até uma sala vazia de armazenamento, trancou a porta... e o som dos socos começou.
Não foram gritos. Foram ruídos crus de ossos encontrando carne, de dentes batendo contra paredes, de sangue pingando no chão. Quando Leon saiu de lá, minutos depois, as luvas estavam vermelhas, o rosto calmo como se tivesse acabado de beber café.
Voltou ao corredor, passou pelos mesmos presos de antes, todos agora mudos, alguns pálidos.
Leon estava no comando. E eles sabiam.
O refeitório estava fervilhando de barulho. Bandejas batendo, vozes altas, risadas e o cheiro forte de comida ruim.
Darian estava no fundo, cercado como sempre por dois ou três presos que o seguiam como cães bem treinados. Ele comia devagar, musculoso e suado, a camisa do uniforme com os botões de cima abertos. Ao ver Leon entrar no refeitório, os olhos dele brilharam. Um sorriso lascivo se abriu imediatamente.
Darian
Darian
— Olha só quem veio me dar bom dia — Darian disse, se levantando como um predador ao sentir cheiro de sangue.
Caminhou até Leon, ignorando todos ao redor, até parar a um passo dele. Leon não se moveu.
Darian
Darian
— Ouvi dizer que você deu uma liçãozinha no Romero — Darian murmurou, a voz baixa como veneno quente. — Tô quase com inveja... queria estar no lugar dele.
Leon
Leon
— Não ligo pra quem quer ou não quer, Darian — Leon respondeu, sem emoção. — Só quem precisa.
Os outros presos estavam observando. O refeitório inteiro silenciava aos poucos, sentindo que algo pesado estava prestes a acontecer.
Darian sorriu, um sorriso torto, com a língua passando pelos lábios.
Darian
Darian
— Hmm… e quem decide quem "precisa"?
Leon deu um passo à frente, olhos presos nos de Darian.
Leon
Leon
— Eu.
O rosto de Darian congelou por um segundo. Não era medo. Era surpresa. E... excitação.
Darian
Darian
— Então é isso? — ele murmurou, com um risinho baixo. — Você não é só um rostinho bonito com farda.
Leon
Leon
— Acha que alguém sobrevive aqui sendo só bonito?
Darian riu. Um riso quente, desafiador, cheio de tensão sexual.
Darian
Darian
— Tô começando a gostar de você, Schäfer. Mas cuidado... quanto mais eu gosto, mais eu quero destruir.
Leon se inclinou, deixando o rosto a centímetros do outro.
Leon
Leon
— E quanto mais você tenta me destruir… mais eu te domino.
Os olhos de Darian arderam. Seu peito subia e descia mais rápido. Havia fogo nos dois. O refeitório assistia, mas era como se só eles existissem ali.
Darian deu um passo pra trás, mordendo o lábio inferior com um sorrisinho sujo.
Darian
Darian
— Isso vai ser divertido.
Leon virou as costas e foi embora. Mas deixou algo queimando no ar. Algo que não ia apagar tão cedo.
E Darian... já estava viciado naquele cheiro.
FIM DO CAPÍTULO!!

O Gosto do Sangue e o Cheiro do Pecado

Lipe
Lipe
— Você viu a cara do Romero? — perguntou Lipe, um dos presos mais próximos de Darian. — O cara vai ficar semanas cagando sangue
Darian sorriu, mastigando devagar a maçã roubada da bandeja de outro detento. O rosto ainda suado do calor do refeitório, o corpo grande relaxado, como se nada pudesse tocá-lo.
Darian
Darian
— Leon tem pegada — comentou, olhando para o fundo do corredor, onde o novo guarda havia desaparecido. — Não pensei que o loirinho fosse ter tanto veneno. Agora quero ver até onde ele aguenta...
Antes que seus amigos pudessem responder, um silêncio cortante caiu entre eles.
Um homem grande, tatuado, com cicatrizes e olhos cheios de ódio se aproximava.
Era Braga, conhecido por traficar drogas até dentro do próprio presidio, e por ser ciumento ao extremo. Exatamente o tipo de homem que guardava rancor por muito tempo.
Braga
Braga
— Filho da puta. — rosnou, apontando o dedo sujo de sangue seco pra Darian. — Você comeu minha mulher. Quando eu tava aqui, seu merda, você tava comendo ela... e ainda levou minha droga. Tá achando que eu sou otário?
Darian suspirou como quem escuta uma criança reclamando. Depois se levantou devagar, mastigando a última mordida da maçã.
Darian
Darian
— Qual delas? — perguntou com cinismo. — Porque, olha... sua mulher tem uma boca boa, mas era meio sem graça. Já a irmã dela...
Braga rugiu.
O soco veio rápido. Mas Darian estava pronto.
Os dois homens se chocaram como touros em arena. O barulho foi seco. Soco, cotovelo, chute, cotovelo de novo. A maioria dos presos recuou, assistindo com os olhos arregalados. Braga era forte. Mas Darian era um animal.
Quando Braga caiu, Darian montou sobre ele e desferiu socos como se cada um fosse um insulto.
Darian
Darian
— Você acha...
Darian
Darian
— que pode...
Darian
Darian
— falar comigo... assim?
O sangue espirrava, os gritos aumentavam, os guardas começaram a correr.
Foi quando Leon entrou no pátio.
Sem hesitar, passou pelos outros guardas, pegou Darian por trás, envolvendo seus braços grossos no pescoço e tórax do preso, travando uma chave de braço forte, precisa e brutal. O corpo quente de Darian se contorceu por um segundo, mas depois...
Darian
Darian
— Ahh... — Darian gemeu, um som sujo, quase erótico. — Você me pegando por trás assim, Schäfer... vai me deixar mal-acostumado.
Leon
Leon
— Cala a boca — rosnou Leon, os braços tensionando ainda mais. — Ou te desmaio aqui mesmo.
O cheiro de suor, sangue e adrenalina entre os dois era denso. Darian sorriu, o sangue escorrendo do nariz, os olhos brilhando de excitação.
Darian
Darian
— Tô começando a achar que você me quer mais do que finge...
Os guardas se aproximaram com algemas, mas Leon falou firme:
Leon
Leon
— Deixa comigo. Eu levo ele pra detenção.
O chefe da ronda hesitou, mas assentiu. Leon puxou Darian pelo braço, firme, enquanto o preso ria baixinho, como se tivesse acabado de ganhar um prêmio.
O caminho até a solitária era um corredor estreito, silencioso. Só os dois. Os passos ecoavam entre as paredes.
Darian
Darian
— Vai me jogar num buraco escuro? — Darian perguntou, ainda sangrando, mas sorrindo. — Que romântico.
Leon o empurrou levemente contra a parede, sem brutalidade. Apenas o suficiente pra fazê-lo calar por dois segundos.
Leon
Leon
— Você não cansa de testar limites?
Darian
Darian
— Eu sou o limite, Schäfer — respondeu Darian, com aquele tom rouco, sujo. — Mas você... você é diferente. Eu vejo nos seus olhos. Você quer me controlar. E sabe o que é engraçado?
Leon não respondeu.
Darian deu um passo. Depois outro.
Ficou perigosamente próximo. E, sem aviso, o empurrou contra a parede oposta. O policial nem teve tempo de reagir antes que Darian descesse lentamente... ajoelhando-se diante dele.
Darian
Darian
— Você devia me prender por isso — murmurou, olhando pra cima, o olhar faminto.
Com mãos rápidas, Darian abriu o cinto de Leon, puxando o zíper.
O som parecia absurdamente alto no silêncio do corredor. Quando o membro do policial ficou exposto, Darian apenas o encarou por alguns segundos, lambendo os lábios com provocação.
Darian
Darian
— Olha só o que o comandante da prisão esconde, uma Grande arma...
Leon respirou fundo, os olhos ardendo, o maxilar trincado.
Leon
Leon
— Darian...
Darian
Darian
— Shhh — ele sorriu. — Deixa eu agradecer por me levar até aqui pessoalmente...
E então, sem hesitação, Darian lambeu devagar a base, olhando nos olhos de Leon.
( continua...)

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