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"Ela Não Sabia Que Eu Era O Vilão"

PRÓLOGO — Leon

⚠️ AVISO AO LEITOR

> Esta é uma obra de ficção. Contém elementos de:

Personagens possessivos e intensos

Tensão psicológica

Relações complicadas

Traumas e redenção

Os protagonistas são imperfeitos, erram, ferem e se transformam ao longo da história.

Essa leitura é para quem ama tramas carregadas de emoção, perigo e paixão insana.

Não romantizamos abusos. Não justificamos violência.

Mas retratamos uma realidade fictícia onde amor e caos caminham lado a lado.

Mas se ama um vilão irresistível, uma mocinha com alma forte e reviravoltas que te deixam sem ar...

Seja bem-vinda ao caos.

Leia por sua conta e risco.

me desculpem pelos os erros de alguma palavra ou nomes hahaha...💋

— Com carinho,

Joycinhah 💋

🖤 PRÓLOGO — Leon

Me chamo Leon.

E o que você precisa saber sobre mim… é que eu não sou um homem bom.

Eu sou o tipo de cara que entra em uma sala e muda o ar. Que cala a voz dos covardes e obriga até os fortes a desviarem o olhar.

Meu nome não precisa ser gritado — ele é sussurrado, com respeito… ou medo.

Tenho 31 anos.

Cresci entre ordens e ameaças, tiros e cifras. Aprendi que o mundo se divide entre quem manda… e quem obedece. Eu? Eu mando.

Já vi muitos caírem por confiar demais. Por amar demais. Eu não cometo esse erro.

Frio? Sempre fui.

Em guerra constante com qualquer sentimento que tente dominar meu peito. Emoção é uma arma apontada contra você — e eu só uso armas que sei controlar.

Mulheres?

Eu já tive várias. Lindas, perigosas, dóceis, selvagens. Todas querendo um pedaço de mim.

Eu dava o que queriam… corpo, prazer, promessas vazias. Depois as esquecia, como nomes riscados numa lista.

Nenhuma ficou. Nenhuma foi necessária.

Eu não amo.

Eu uso. E descarto.

Porque no meu mundo, amor é uma fraqueza. E fraqueza… mata.

Então se você está esperando redenção ou romance, pode parar por aqui.

Mas se quiser ver até onde um homem como eu pode ir…

Seja bem-vinda ao inferno.

🌸 PRÓLOGO — Isabela

Meu nome é Isabela, mas ninguém me chama assim por inteiro.

Geralmente é Isa. Ou Bela, quando querem ser fofos.

Tenho 23 anos, estudo design à noite e trabalho numa floricultura durante o dia. É cansativo? É. Mas eu gosto.

As flores são mais sinceras que muita gente por aí.

Muita gente me chama de inocente.

Eu prefiro o termo… esperançosa.

Não é que eu ache que o mundo é um conto de fadas. Eu só acredito que a gente não precisa virar pedra pra sobreviver.

Mas não se engane: eu posso ser doce, mas não sou boba.

Tenho língua afiada, opinião forte e zero paciência pra gente arrogante.

Sonho em ter uma vida tranquila, sabe?

Um lugar só meu, um café quente todo dia, talvez um amor que não me faça sentir pequena demais.

Mas no fundo, eu já me acostumei a me bastar.

Eu sou o tipo de garota que chora vendo filme, que fala sozinha na rua, que se apega fácil a gente e a música.

Mas também sou aquela que levanta depois de cada tombo — às vezes xingando, é verdade, mas sempre de pé.

Eu não quero muito da vida.

Só quero ser feliz… do meu jeito.

Só não sabia que o meu jeito ia acabar cruzando com o tipo de pessoa que vive num mundo totalmente diferente do meu.

Um mundo onde as flores murcham fácil.

E o perigo vem perfumado.

> Dois caminhos tão diferentes.

Duas verdades tão opostas.

E um destino prestes a explodir.

Porque ela não sabia quem ele era.

E ele… não fazia ideia do que ela despertaria.

Curte e comente para me ajudar 😍😸

Capítulo 1 — A rotina dela

Algumas pessoas sonham com fama.

Outras com fortuna.

Eu só queria paz.

Mais uma segunda-feira, mais uma madrugada mal dormida.

O alarme tocou às 6h em ponto, e eu — como sempre — apertei o botão de soneca com mais força do que deveria.

Três sonecas depois, levantei com o cabelo bagunçado, vestindo a camiseta de dormir e as promessas de uma semana melhor. Não que eu acreditasse muito nisso, mas sonhar ainda era de graça.

Depois de um banho rápido e um café preto quase frio, corri para a floricultura. O bairro ainda acordava devagar. Os ônibus passavam pesados na rua, e o ar da manhã cheirava a pão assando misturado com escapamento. Mas ali, dentro da loja, tudo era mais calmo.

Mais leve.

Eu amo esse lugar.

Mesmo ganhando pouco, mesmo ficando em pé por horas… trabalhar entre flores me dava uma sensação de recomeço todos os dias.

— Isa, chegou o pedido de girassóis! — gritou dona Vânia do fundo, já suando às 7h30.

— Já tô indo!

Puxei o avental, prendi o cabelo e me joguei na rotina: cortar, regar, separar, etiquetar. E ouvir clientes contarem histórias demais só pra justificar um buquê.

“É pra minha ex. Quero ver se ela volta.”

“Comprei porque traí.”

“É desculpa, mas com estilo.”

As flores sempre sabiam mais do que pareciam.

Eu? Eu nunca recebi flores de verdade. Só uma vez, na formatura do ensino médio, de uma professora. Ainda as tenho secas dentro de um livro de poesias que finge não me conhecer mais.

Mas tudo bem.

Talvez minha história comece diferente.

Ou talvez… nem comece.

🖤 Enquanto isso, do outro lado da cidade...

O mundo inteiro pode ruir, mas eu permaneço firme.

Porque onde eu piso, ninguém ousa correr.

A fumaça do charuto subia devagar enquanto eu observava a cidade pela janela de vidro do escritório.

Luzes. Pessoas. Trânsito.

Tão ocupados tentando sobreviver.

Tão cegos pra quem realmente manda nisso tudo.

— O problema foi resolvido, senhor Leon — disse Marcus, meu segurança pessoal.

— Ninguém viu nada?

— Sumiu. Como o senhor pediu.

Assenti, impassível.

A mão que segura uma arma é a mesma que pode segurar um coração. A diferença é o peso.

Mas eu nunca me preocupei com corações.

Eu quebro antes que tentem bater perto demais.

> A mão que segura uma arma é a mesma que pode segurar um coração.

A diferença é o peso.

E eu não carrego o que não posso controlar.

Silêncio.

Lá fora, a cidade continuava viva — inocente demais pra perceber os monstros que a observavam de cima.

E eu?

Eu só observava.

Esperando o próximo erro de alguém… ou o meu.

Meus olhos continuaram fixos na avenida lá embaixo. Tudo parecia calmo.

Sempre parece.

Até o inferno abrir as portas.

— E o pagamento? — questionei, virando-me lentamente.

— A outra parte será entregue hoje à noite.

Caminhei até minha mesa, peguei um copo com uísque e tomei um gole. Marcus esperava em silêncio. Ele sabia que minha mente nunca descansava.

— Sabe qual o problema das pessoas, Marcus?

— Não, senhor.

— Elas confundem bondade com fraqueza.

E silêncio com submissão.

— Entendido.

— Mas uma coisa é certa… — completei, girando o copo na mão.

— Todos descobrem quem realmente sou.

Tarde demais.

O silêncio caiu como um tiro abafado.

Lá fora, a cidade seguia viva.

Inocente demais pra perceber os monstros que a observavam de cima.

E eu?

Eu só esperava.

Não pelo amor. Nem pela guerra.

Mas pelo erro de alguém.

Quam ai tá gostando?curte e comenta pra me ajudar 😍

Capítulo 2 — A paz antes da tempestade

Às vezes, o passado não grita.

Só sussurra.

Bem baixinho, pra não deixar a gente esquecer.

Mais uma manhã comum na floricultura.

Cores por todos os lados, perfume no ar, e a mesma correria de sempre.

Casais indecisos, clientes que não sabem o nome da flor que querem, e a dona Vânia gritando do fundo como se a loja fosse um campo de futebol.

— Isa, pega o pedido do consultório! Tá no canto esquerdo, marcado com fita verde!

— Já tô indo! — respondi, prendendo o cabelo e limpando as mãos num pano.

Foi aí que o sino da porta tocou.

Olhei instintivamente.

Não era cliente.

Era um homem. Alto, de roupas escuras. O rosto parcialmente escondido por um boné.

Não falou nada. Só carregava uma caixa de papelão nos braços.

— Entrega pra… Isabela — disse, em tom seco.

— Pra mim? — franzi o cenho, surpresa.

Assenti, peguei a caixa das mãos dele, e quando olhei de novo… ele já tinha ido embora. Rápido demais. Silencioso demais.

— Entregaram flor pra você? — perguntou dona Vânia, se aproximando. — Tá com sorte, hein?

Mas eu só olhava pra caixa.

Ela era simples por fora, mas estava estranhamente fria.

Abri com cuidado.

Dentro, havia um arranjo com flores roxas e pretas.

Exóticas. Elegantes. E sombrias.

— Isa… isso é flor de lótus preta?

— Acho que sim — murmurei, tocando uma das pétalas.

E então vi:

Um envelope branco, preso por baixo.

Com meu nome escrito à mão: Isabela.

O coração acelerou.

Não era de cliente.

Não era de amigo.

E nem parecia de admirador.

Algo naquela entrega me deixava com a pele arrepiada.

— Não veio cartão? — insistiu Vânia.

— Não… só o envelope.

Guardei ele na bolsa.

Não ia abrir ali, com a loja cheia, clientes entrando e saindo.

Mas a caixa ficou na minha cabeça o resto do dia.

À tarde, tentei focar nas encomendas, no som do rádio antigo, nas piadas bobas da dona Vânia.

Mas minha mente voltava pro arranjo.

Pra letra.

Pra forma como o entregador olhou pra mim.

Frio. Como se soubesse de algo que nem eu sabia.

Me sentei por um instante no fundo da loja e encostei a cabeça no armário.

Fechei os olhos.

E então ela veio.

Minha mãe.

Raramente lembrava dela com tanta clareza.

Mas, naquele momento, parecia que o cheiro dela estava ali — entre lavanda e flor de laranjeira.

E as palavras que ela dizia voltaram com força:

— “Flor também sente falta, Isa. Não é só regar. Tem que conversar com elas… ou elas murcham por dentro.”

Sorri de canto.

Ela se foi cedo demais.

Câncer. Silencioso. Mortal.

Meu pai? Nunca conheci.

Ele se foi antes mesmo de mim.

Abandonou a casa, a responsabilidade, tudo.

Talvez por isso eu gostasse tanto de flores.

Elas também tinham que renascer sozinhas.

Voltei ao balcão e ajeitei um buquê de girassóis com cuidado.

Mas os pensamentos ainda estavam na caixa.

Na flor.

Na letra.

E no nome escrito nela.

O meu nome.

Dona Vânia, distraída com outra entrega, nem reparou que eu estava mais quieta do que o normal.

Talvez ela achasse que fosse cansaço.

Talvez eu também quisesse acreditar nisso.

Pouco antes de fecharmos, um homem entrou.

Não era o entregador de sempre.

Era alto, usava um boné escuro e manteve os olhos abaixados.

Escolheu um buquê já pronto, pagou em dinheiro e saiu sem dizer uma palavra.

Mas antes de ir, olhou diretamente pra mim.

Não com interesse.

Com… certeza.

Como se já me conhecesse.

O tempo pareceu congelar por dois segundos.

E então ele foi embora.

Simples assim.

— Isa, você tá bem? — perguntou dona Vânia, limpando as mãos num pano.

— Tô, só… cansada.

— Então vai descansar, menina. Você não é máquina.

Sorri de leve.

Mas quando tranquei a porta da loja naquela noite, a rua parecia mais escura que o normal.

E mesmo com todo o movimento ao redor, senti que alguém me observava.

No caminho de casa, não resisti.

Peguei o envelope da bolsa e abri com cuidado.

Dentro havia um papel branco, dobrado em três partes.

A caligrafia era a mesma de fora: forte, firme, meio bruta.

> “As flores escondem segredos.

Cuide bem delas.

A sombra já te viu.”

Nada mais.

Sem assinatura.

Sem explicação.

Sem lógica.

Só uma frase que ficou ecoando na minha cabeça até o travesseiro me engolir de madrugada.

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> Naquela noite, não consegui dormir.

Não por medo.

Mas por saber que…

a paz que eu conhecia estava começando a desbotar.

😍😍😍

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