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Barriga Solidária

Capítulo 1

Sou Paloma Santos, filha de Renato Santos e Aparecida Santos, tenho uma irmã Paula Santos, dois anos mais nova.

Tenho 22 anos, sou alta, morena, tenho olhos castanhos cor de mel, dizem que sou muito bonita. O meu sonho é a minha formação em Designer de Moda, amo costurar e criar peças que caem bem a qualquer corpo.

A minha família não entende nada do meu gosto, não entende o que ser uma Designer; é uma junção de criatividade e conhecimento técnico, permitindo a criação de peças esteticamente agradáveis e funcionais, que consideram a interação entre o usuário e a moda.

Estou no último período para a minha formatura, as coisas na minha casa não estão bem. Pelo menos é o que me dizem. O meu pai é gerente do Banco, sei que ele não ganha muito mau, pois a minha mãe e irmã vivem a esbanjar riqueza. Fazem compras, vivem em jantares importantes.

E eu, bem! Eu ganho o que a minha irmã não gosta mais ou que não serve. Ela é mais nova do que eu 2 anos. O celular dela que fez apenas 8 meses e ela não quer mais é o que eu ganho. Se preciso de algo para o meu curso tenho que pedir muito ao meu pai. O material não é tão caro, a mensalidade do meu curso é um dos mais baratos. Mas, para ele está a sufocar as dívidas.

O meu pai hoje veio falar comigo. Disse-me que não tem mais condições de pagar a minha faculdade, porque a filhinha dele ia mudar de curso, iria fazer Direito.

Pai, é o meu último ano, como vou fazer para pagar a minha faculdade?

Não faça! Esse seu curso não tem ganho algum, onde já se viu, pagar caro para costurar. Filha minha sendo costureira.

Porque eu tenho que parar a minha faculdade e a Paula pode trocar de curso, se o dela será bem mais caro ainda?

Paloma, não discuta com o seu pai. Paula tem um namorado que faz Direito, ela precisa estudar com ele, na mesma faculdade.

Meu Deus do céu, como vocês sempre fazem tudo que essa menina quer, e eu sempre fico sem nada! Sempre eu que sou a mais prejudicada.

Tudo bem! Vou trabalhar para conseguir a minha formação.

Trabalhar! Onde, não sabe fazer nada dessa vida!

O senhor que pensa! Sei fazer muita coisa, se prestasse mais atenção em mim, saberia disso. Sem problema! Irei conseguir o que eu quero sem precisar de vocês.

Agora pronto! A dona da razão. Depois que criei, vai dizer que nunca fiz nada por você.

Estou a ir! Tenho aula. Está pago pelo menos esse mês?

Menina, não me provoque que ponho fora de casa.

É só o que está a faltar mãe! Tchau!

Essa menina está a ficar de língua solta Renato.

Penso que estamos a ser duro de mais com ela, está a exagerar, se cortasse os seus gastos com festa e compras dava para manter as duas na faculdade.

Você que é mole demais, Paloma tem que entender que ela não precisa desse cursinho. Se arranjar um bom casamento, iria viver bem sem precisar trabalhar. E pensando bem, já está na hora de procurar um casamento. Uma moça com 22 anos, que nem namorado tem.

Vamos deixar ela em paz, ver até onde vai à teimosia dela.

Maldita hora que segui com aquela gravidez, se eu tivesse a certeza mesmo que ela ia ser filha daquele homem, que nem sei quem era. Tinha acabado com aquela gravidez. Só castigo mesmo!

No dia seguinte

Paloma acorda cedo e sai a procura de emprego. Qualquer coisa que possa pagar a faculdade dela.

No começo foi difícil, andou por todas as lojas procurando uma vaga e nada de achar.

Conseguiu já na segunda semana de atendente de lanchonete.

Pelo menos irei conseguir o dinheiro para pagar a próxima mensalidade. Trabalhava pela manhã. Como era só meio salário, não ia dar para muita coisa, tinha que conseguir outro trabalho para a tarde.

Conseguiu com uma amiga a ideia de vender doces. Daí conseguiu o dinheiro para suas despesas do curso.

Já passava de 3 meses e Paloma estava superbem, um pouco cansada sem tempo para nada. Juntara um dinheiro, iria ela mesma fazer os brigadeiros para vender, assim iria render mais dinheiro. Porque vendia para uma senhora, o seu lucro era pouco.

E deu certo! Paloma já estava a chegar aos últimos meses do encerramento do curso.

Pai, posso falar com você?

Diga! Se for para pagar o seu curso nem venha que não darei um centavo. Para aonde vai todas as noites que chega tarde?

Eu só queria saber se dava para pagar o aluguel da minha roupa para formatura. E eu vou todos os dias para faculdade, caso o senhor não saiba, eu dei continuidade ao meu curso.

Como, com que dinheiro?

Eu arrumei um trabalho e vendo os meus doces na rua.

Como é? Está a fazer eu passar vergonha por aí?

Vergonha, como? O meu trabalho é vender e não roubar!

Paloma, irá deixar esse negócio de vendas agora mesmo, não quero saber de você por aí vendendo ao meio da rua.

Mas, pai! O senhor não me dar dinheiro, como iria pagar o meu curso.

Deixe de ser teimosa menina. Já disse que não quero isso aqui em casa!

Paloma sobe para o seu quarto chorando e dar de cara com a irmã mexendo nas suas coisas.

O que faz no meu quarto? O que pegou aí.

Eu não peguei nada!

Deixa eu ver! Pode devolver-me o meu dinheiro, isso é meu!

Não é, se está dentro de casa é meu também.

Não! Esse dinheiro é meu, eu trabalhei para conseguir. Devolva Paula!

O que está a acontecer aqui, que briga é essa?

Mãe a Paloma não quer me dar o dinheiro que eu achei.

Esse dinheiro é meu, juntei para comprar os meus materiais para apresentar na próxima semana.

Deixa de ser teimosa Paloma, a sua irmã está a precisar muito mais desse dinheiro. A maquiagem dela acabou.

E o que eu tenho a ver com isso. Pronto tomei!

Devolva isso agora, menina insolente.

Parem já de briga todas vocês. Parece casa de louco. Que diacho tá acontecendo? Do escritório estou a escutar os gritos de vocês.

Paloma não quer dar o dinheiro para Paula.

E de quem é o dinheiro?

É meu, juntei para comprar os meus materiais.

Aqui tudo é dividido! Porque que é só seu? Dou dinheiro para duas, então tem que ser dividido.

O senhor dar dinheiro? Agora querem fazer-me sorrir, né? De onde vocês me dão dinheiro, hoje faz 8 meses que não tenho direito a nada nessa casa, nem tomar café eu tenho mais direito.

Como assim! Aparecida do que essa menina está a falar?

Renato isso é mentira dela! Ela come sim.

Capítulo 2

Se prestasse atenção as coisas na sua casa iria saber o que acontece!

Eu como o que aqui?

Quando acordo, você e a sua filhinha já tem tomado café e não tem mais nada na mesa. Saio de casa para trabalhar sem comer nada. Volto e nem almoço tem feito, porque vão almoçar fora. Quando volto da faculdade já é tarde, bebo água e vou dormir.

Se tá achando ruim, vai embora. Já que diz que trabalha e está até juntando dinheiro pode muito bem se virar sozinha.

Isso mesmo mãe! Quer que eu vá embora da sua casa?

É um favor que nos faz!

Pai, não vai dizer nada?

Não me coloque na discussão de vocês.

Tudo bem! Um dia vou provar para vocês, que estavam errado comigo. Mas, digo uma coisa! Se eu sair pela aquela porta, todos vocês irão morrer para mim.

E quem vai sentir a sua falta irmã! Ninguém mesmo.

Paloma olha na cara de cada um e diz:

a partir de agora não tenho família. Fechou a porta do quarto e foi arrumar a sua mala. Como já era muito tarde, ela não tinha como ir embora, sairia bem cedo, sem ver mais ninguém.

No primeiro raiar do sol, Paloma pegou a sua mala e foi embora sem saber para onde ir. Chegou na lanchonete e trabalhou normal. Já quase na hora da sua saída, chega uma amiga que estuda na mesma faculdade que ela, só fazem curso diferente.

Oi amiga! Andou chorando? Está com uma carinha triste.

Oi Melissa! Fui expulsa de casa e não tenho para onde ir. O dinheiro só vai sair na próxima semana e já tenho compromisso para ele. Agora que não vou vender mais meus brigadeiros, não tenho como alugar um local para ficar.

Oh! Amiga não fique assim, pode ficar lá em casa o tempo que for preciso.

Tem certeza Melissa?

Claro! Acredita que eu iria deixar você dormir na rua?

Muito obrigada! Já estava pensando em pedir para dormir no depósito hoje.

Tá! Louca nem pensar. Em casa só somos eu, mamãe e papai. Vai caber você perfeitamente. Quando estiver no ponto a gente vai.

Oba! Já terminei aqui o meu expediente. Podemos ir.

Melissa levou Paloma para a sua casa e arrumou o quarto de hóspede para ela.

Nem sei como te agradecer. Vou procurar um trabalho no horário da tarde para te ajudar na despesa.

Nem pense nisso. Junte para pagar a sua faculdade. Quando estiver já formada e ganhando o seu dinheiro aí você pensa em pagar.

Esta sendo a irmã que nunca tive. Obrigada por tudo!

Ter aqui comigo será maravilhoso.

A noite elas foram para faculdade. Retornaram para casa e cada uma foi para o seu quarto.

Paloma dormiu super bem, nunca pensou que iria se sentir tão bem longe daquelas pessoas.

Continuou o seu trabalho como todos os dias. Voltava para casa, encontrava a mãe de Melissa, dona Nazaré que a recebia como filha.

Como foi o seu dia minha filha?

Foi bom tia, hoje recebi uma gorjeta boa. Quero que fique com esse dinheiro para pagar alguma coisa.

Que isso minha filha, não precisa pagar nada. Você é como filha para mim e além do mais não temos nem despesa com você, pouco come aqui conosco. Sai cedo sem tomar café e chega esse horário, já tem almoçado.

Obrigada tia, um dia vou retribuir tudo que está fazendo por mim, pode confiar. Serei famosa, ainda vai ouvir falar da mais famosa estilista Paloma Santos.

Acho que vou mudar o meu nome, não sou mais uma Santos. Mas agora não posso fazer isso.

Bom deixa eu cuidar que tenho uns croquis para preparar, graças a Deus será a minha última apresentação. Só que essa é bem especial. Querem um vestido de noiva em duas ocasião, um para o dia e outro para noite.

Nossa minha filha, e tem diferença nisso. Para mim tudo é vestido. Quer dizer que se eu for uma festa de casamento durante o dia tem que ser com uma roupa especial para o dia?

Sim tia! A senhora não pode usar um vestido da noite durante o dia.

E como vou saber a diferença? Se tudo é vestido.

Vamos pensar! Se vai escolher um vestido para uma festa a noite; tem que saber como é a festa, local e o tipo de apresentação do evento.

Aí meu Deus! Nunca imaginei que para sair de casa tinha que pensar em tanta coisa.

Kkkkk eita tia, a senhora é muito engraçada.

Paloma foi terminar o seu desenho e pensando como a sua mãe era diferente da tia Nazaré. As pessoas mais simples vivem mais felizes.

Passou alguns dias

Paloma fez a sua apresentação dos seus desenhos e ganhou a nota 10. E ainda tinha uma premiação, já teria a sua primeira assinatura no croquis e um prêmio em dinheiro.

Amiga acredita que ganhei uma grana boa do meu projeto! Já dá para alugar o meu vestido da formatura.

Que felicidade amiga, merece tudo de bom, foi o seu esforço e dedicação.

Melissa eu consegui um trabalho pela manhã, também paga pouco, mas já vai dar para economizar, a faculdade só tem mais um mês para pagar. Só que tenho que ver com o meu chefe se ele me transfere para parte da tarde, na lanchonete.

Será preciso mesmo amiga, esse esforço todo. Não está gostando de ficar aqui?

Minha irmã, nunca diga isso! Preciso ajuntar dinheiro para depois da formatura saber o que irei fazer da vida. Com o meu diploma, ficar mais fácil de conseguir trabalhar na minha área.

Tudo bem! Já tentei ver uma vaga para você no meu trabalho, mas não aparece. Naquele escritório ninguém é demitido.

Deixa amiga, eu vou me virando como posso.

E de que é esse trabalho?

Entregar panfletos.

O quê? Paloma está louca? Antes vendia doces nas ruas e escolas, agora entregar panfletos. Olhe para você, uma moça linda, talentosa.

Melissa é um trabalho digno como qualquer outro e não tenho vergonha de trabalhar seja no que for, tirando roubar e me prostituir, o restante são honesto.

Não me leve a mal, só que você não merece está neste trabalho!

Capítulo 3

Entendo amiga, que você não disse por mal. Vamos dormir que amanhã preciso resolver a minha vida. Já temos que pensar em nossa roupa para formatura.

Eita é mesmo, quatro vestidos vão sair o olho da cara.

Eu só irei para Colação de Grau. Não paguei os outros dias.

Vamos marcar de ir ao shopping no final de semana.

Paloma no dia seguinte conversou com o gerente da lanchonete e deu certo, fez a transferência dela para o turno da tarde.

Começou a trabalhar na manhã seguinte entregando panfletos no sinal, praças e onde estivesse movimentação de gente.

Sou José Carlos do Nascimento, casado com Conceição de Maria. Temos uma filha, Ingrid Nascimento. Sou proprietário de uma Empresa Auto Motiva. Construí um patrimônio muito grande.

Na casa de José Carlos Nascimento o clima não estava nada bem. A sua filha  Ingrid tentou se matar.

Mulher novamente essa menina tentou fazer isso, eu não sei mais o que fazer para resolver essa situação dela. Já é a terceira pessoa que não dar certo essa inseminação.

Carlos não quero perder a nossa filha, temos que internar ela novamente.

Por que ela não tira essa ideia da cabeça, sabe que não poderá ter filhos, porque não adota. Tanta criança querendo um lar.

Até pelos Estados Unidos ela já andou e nenhum laboratório conseguiu fazer essa fertilização. Agora que descobriu que o útero dela que está virado, ela não quer mais saber de viver.

Não sei mulher, resolva o que for melhor para ela. Já perdemos muito dinheiro com tudo isso.

Desculpa marido por tudo!

Conceição o problema não é você, meu amor. Eu que lhe peço desculpas, sei que também não está sendo fácil aguentar tudo isso.

Vou conseguir uma internação para ela. Porque psicóloga não está resolvendo.

Certo! Vou voltar para o trabalho. Cadê o Felipe?

Está lá no quarto com ela. Não sei até quando ele vai aguentar as loucuras da Ingrid.

Espero que ele consiga ficar ao lado dela por muito tempo.

Vou indo! Beijos

Ingrid Nascimento, uma morena linda que sempre teve o sonho de ser mãe, casou-se cedo para engravidar. O seu marido Felipe Mendes faz todo os seus gostos. Só não conseguiu dar um filho para ela. Estão casados a 5 anos e 3 anos eles vêm tentando engravidar. Alguns meses atrás eles descobriram que o problema está na Ingrid, um problema de útero virado, que não tem como reverter.

Os médicos tentaram fazer inseminação, não deu certo. Tentaram uma barriga de aluguel nos Estados Unidos, também não funcionou.

Arrumaram uma mulher, também não segurou a gestação. E tudo isso tem mexido com o psicológico dela.

Com Paloma

Já se passaram 2 semanas, ela continua a trabalhar nas ruas. Falta 2 semana para a formatura.

Hoje foi cedo para os sinais, onde ela conseguia entregar mais rápido. Depois iria ver o seu vestido para a sua formatura.

Faltava 10 minutos para as 8:00 horas e ela já estava na metade do serviço.  Quando um carro para ao seu lado. Um rapaz muito bonito e simpático, chama a sua atenção, era o motorista.

Bom dia senhor, já conhece nossos produtos de higienização para automóveis.

Obrigada senhorita!

Quando ela olha para trás, tem um senhor sentado todo elegante olhando-a como se fosse comer com os olhos. Ela se afastou ligeiro. O carro partiu, pois o sinal abriu.

José Carlos chegou ao seu escritório e foi direto para a sua sala.  Aquela moça, me parece tão familiar, onde já tinha visto ela. Se parece muito com Ingrid.

Passou o dia tentando esquecer aquele rosto, mas não conseguiu. A tarde ele chamou o seu motorista e pediu um favor.

Matheus posso lhe pediu um favor?

Sim, senhor!

Gostaria que me ajudasse a saber um pouco sobre aquela moça do sinal.

Aquela que entregou o papel?

Sim, ela mesma. Tenho impressão de conhecer ela de algum lugar!

Amanhã mesmo, passarei naquela rua para ver se localizo ela lá.

Obrigado, peço descrição e sigilo.

Certo patrão!

Na manhã seguinte eles passaram na rua e não a encontrou. José Carlos ficou triste.

Matheus percebeu o seu semblante, mas não disse nada. Deixou o patrão no seu trabalho e foi dar uma volta para ver se localizava a moça.

Parou o carro do outro lado da rua e deu umas volta por perto. Encontrou um amigo do tempo dos estudos. Estavam conversando quando ele avistou a moça na praça entregando os panfletos.

Gustavo pode fazer o favor para mim. Está vendo aquela moça ali?

Sim! Aquela de calça preta e camiseta amarela?

Ela mesma, pode tentar se aproximar dela e tirar o maior número de informações dela, se possível até foto.

E como irei fazer isso?

Não sei, inventa que está fazendo uma matéria para faculdade, você num é repórter, então se vira e vai lá.

Nossa! Cara eu não posso me meter em confusão, me caso no próximo mês e a minha mulher é brava.

Não se preocupe, faça apenas o seu serviço profissional.

Gustavo se dirigiu para onde estava Paloma.

Olá! Bom dia! Sou Gustavo jornalista, gostaria de saber se pode me ajudar numa matéria?

Oi! Gustavo, é sobre o que a sua matéria?

Pode dar-me um minuto da sua atenção?

Sim! Vamos sentar ali.

Gustavo já estava se arrependendo do combinado. Mas, seguiu o plano.

Qual o seu nome?

Desculpa! Sou Paloma.

Prazer Paloma. Faço jornalismo na Federal, tenho uma matéria para apresentar, como trabalhador de rua. Poder ser em qualquer segmento, vendedor, panfletista, lavador de carro. Então vi ali entregando panfletos.

Tudo bem Gustavo, o que quer saber?

Posso começar, se importa se eu gravar?

Não! Sem problema.

1,2,3, começando! Vou fazer-te algumas perguntas.

Se quiser não falo o seu nome.

Pode ser, irá publicar isso?

Não, só uso interno mesmo, matéria de sala de aula.

Beleza, pode começar!

Vamos lá! Primeiramente obrigado por aceitar a minha entrevista. O que levou você a esse emprego?

— As circunstâncias da vida. Fui expulsa de casa e sem saída para ter dinheiro, foi o que encontrei.

Acredita que tem potencial para arrumar um trabalho melhor?

— sim, não que isso aqui não seja um trabalho digno. Estou preparando-me para algo melhor.

Então! Chegou a procurar emprego em outras aéreas?

— passei dias em loja e loja, oferecendo as minhas habilidades.

Tem algum curso?

— faço faculdade de designer de moda, formo-me na próxima semana.

Que bom. Tenho uma colega que faz o mesmo curso, só que em outra cidade.

O que pretende para o seu futuro?

— continuar a dedicar-me aos estudos e sonhando com dias melhores.

Disse-me que foi expulsa de casa, foi amparada por alguém da família ou mora sozinha?

— moro com uma amiga na casa dela, amiga não, uma irmã.

Tudo isso te fez mais forte?

— pode ter certeza que sim, batalho diariamente para vencer na vida e provar-me que mereço o melhor!

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