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Prisioneira do Don

Avisos

📢 AVISO DA AUTORA – Don e a Prisioneira 📢

Olá, leitores!

Antes de mergulharem nessa história intensa, deixo aqui alguns recadinhos importantes:

⚠️ ALERTAS SOBRE A HISTÓRIA:

Don e a Prisioneira é um romance dark, com gatilhos emocionais e cenas intensas. Contém domínio psicológico, erotismo, violência emocional e física, e relações de poder.

Se esse estilo não te agrada, tudo bem — você não é obrigada a ler.

❤️ CONSIDERAÇÕES DA AUTORA:

Eu escrevo com paixão, alma e ousadia. Essa obra não é perfeita, não reviso capítulos, escrevo direto do coração com emoção, não com perfeição.

Peço apenas respeito e empatia. Não gostou? Apenas siga em frente sem desfazer do trabalho alheio. Escritores são artistas, não máquinas.

🗓️ Capítulos novos todos os dias!

Sim! Todos os dias você vai receber uma dose de Alice e Benício — então prepare o coração.

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Obrigada por cada leitura, cada comentário, cada mensagem.

Esse livro é mais do que palavras… é entrega. E estou feliz por compartilhar isso com vocês.

Com carinho,

Sue Ferrasso 💋

Prólogo

Eles não nasceram para o amor. Mas o destino decidiu prendê-los no mesmo inferno.

Ele

Benicio Valentini

Chefe da máfia.

30 anos.

Olhos escuros como promessas quebradas. Barba impecável, cabelos castanhos escuros, rebeldes como seu temperamento.

É o tipo de homem que entra em um cômodo e o silêncio se instala.

Frio. Calculista. Perigosamente sedutor.

Jean não conhece o verbo “ceder”.

Ama o controle. Despreza fraquezas.

Mas desde que ela surgiu diante dele, o caos passou a ter nome, olhos verdes… e um gosto proibido.

Ela

Alice Caballi

A filha renegada de um traidor da máfia.

24 anos.

Cabelos castanhos dourados como o pecado. Olhos verdes que gritam liberdade.

Linda, mas feita de aço.

Vendida como moeda de paz.

Marcada como propriedade.

Mas Alice nunca foi dócil e Jean logo descobrirá que manter uma mulher como ela em cativeiro… pode ser a ruína de um rei.

Ela foi entregue como punição.

Mas se tornou o vício que ele nunca poderá controlar.

Nem tudo o que brilha é lealdade. Nem todo inimigo vem com uma arma na mão.

Ela

Carmem Valentini

A esposa secreta.

28 anos.

Linda, venenosa e movida por pura vingança.

Foi casada em segredo com Jean Valentini até ser descartada como uma peça fora do jogo.

Mas Carmem não aceita perder.

No dia do novo casamento, ela surgiu como uma tempestade vestida de vermelho.

Não para implorar… mas para arruinar.

“Se ele pensa que pode me apagar, vai descobrir que sou fogo demais pra ser extinto.”

Ele

Marco Esposito

Braço direito do Don.

36 anos.

Silencioso, calculista, leal até certo ponto.

Marco é o tipo de homem que mata por Jean sem piscar.Mas também é o único que o enfrenta quando ninguém mais ousa.Há rumores de que um dia ele já foi mais que um soldado.

Talvez… o verdadeiro rei por trás do trono.

“Não sou o vilão da história. Apenas o homem que limpa a sujeira depois que os heróis falham.”

Ela

Luna Rizzo

A amiga improvável.

22 anos.

Luna deveria ser apenas mais uma entre os criados da mansão Valentini.

Mas Alice viu nela algo raro: bondade num mundo cruel.E Luna viu em Alice o que sempre quis ser: livre.Com um passado misterioso e cicatrizes que esconde com sorrisos, Luna se torna confidente, cúmplice e o porto seguro de Alice…

Mesmo que isso custe sua vida.

“A única forma de sobreviver aqui dentro… é saber em quem você pode confiar. Ou em quem fingir que confia.”

Alice narrando ..

O altar não era meu destino. Era minha sentença.

A igreja estava silenciosa. Tão silenciosa que era possível ouvir meu próprio coração implorando para fugir.

Eu estava parada no altar, com o buquê trêmulo nas mãos e o vestido branco pesando como correntes nos meus ombros. A ponta dos meus dedos formigava, e a única coisa que me impedia de desmaiar era o olhar dele.

Benicio Valentini.

Terno escuro. Gravata perfeitamente alinhada. Postura ereta como um general em seu próprio território. Seus olhos escuros me encaravam com frieza absoluta. Nenhum resquício de afeto. Nenhuma emoção. Apenas controle.

Ele não parecia um noivo. Parecia um executor.

O padre começou a falar. E foi quando as portas da igreja se escancararam com um estalo que cortou o ar.

Carmem - Essa cerimônia não vai continuar!

Todos se viraram. E lá estava ela.

Carmem Valentini.

Vestido vermelho como sangue. Cabelos negros em ondas marcadas. Batom cor de vinho. E um sorriso carregado de veneno.

Carmem- Beni é meu marido. — ela gritou, firme, como quem não pedia permissão, mas exigia o próprio trono. Essa garota aí é só mais uma moeda de troca dos acordos sujos da sua família.

Meu corpo congelou.

Virei para Benicio , esperando… qualquer coisa. Uma negação. Um gesto. Uma explicação.

Mas ele apenas me olhou. Frio. Cruel. Letal.

Benicio - Ela tem razão. — Jean disse, a voz baixa e cortante.

Benicio - Você não está aqui por amor, Alice. Está aqui porque seu pai me devia.

Meu coração parou de bater por um segundo.

Benicio - Você é o pagamento. Nada mais.

O buquê caiu no chão.E junto com ele… caiu tudo a humilhação veio em peso ..Todos me olhavam com pena.

Alguns cochichavam entre si. Outros desviavam o olhar. Mas ninguém… absolutamente ninguém, ousou se mover.

No meio do corredor, Carmem Valentini exibia um sorriso vitorioso enquanto segurava um papel nas mãos como se fosse uma coroa. Os saltos ecoavam enquanto ela caminhava, impiedosa, até o altar.

Carmen - Aqui está, padre — disse, com a voz doce e venenosa. — A certidão de casamento. Eu sou a senhora Valentini. Legalmente. Moralmente. E antes dela.

Ela olhou para mim como quem observa um objeto de segunda mão.

Jean cerrou os punhos.

O olhar dele, antes impassível, agora queimava em fúria.

Benicio - Carmem… — ele rosnou entre os dentes.

Benicio - Isso é baixo. Até pra você.

Carmen- Baixo? — ela soltou uma risada seca.

Carmen- Baixo é me esconder do mundo enquanto exibe essa vadia no altar como se fosse sua esposa!

O papel tremia em sua mão, mas não era nervosismo era o poder que ela acreditava ter recuperado.

O padre, confuso, recuou.

Benicio me olhou. Por um momento, pensei ver algo em seus olhos. Raiva. Culpa. Ou arrependimento. Mas durou um segundo.

Ele virou-se para os convidados e falou com frieza:

Benicio- Com licença, senhores.

Sem me encarar de novo.Sem segurar minha mão.Sem me dar uma explicação.Ele simplesmente… foi embora.

E eu fiquei ali.

Com o vestido branco grudado ao corpo.

Com o buquê ainda nas mãos.E a alma… rasgada pelo silêncio… Humilhada… Sozinha.E oficialmente… prisioneira de uma farsa.

O troco sempre vem ..

Benicio - Narrando

Levei Carmem para uma das salas privadas da mansão. Nada luxuoso, apenas concreto e silêncio. Exatamente como eu gostava de resolver problemas.

Joguei o papel sobre a mesa. O divórcio. O fim.

Em seguida, larguei a caneta ao lado, como se cada centímetro daquela tinta carregasse o peso da liberdade que eu exigia.

Me virei para ela, frio. Rígido.

Benicio - Assina. Agora. Esse casamento já deveria ter acabado há muito tempo.

Ela não se moveu.

Ficou ali, sentada com as pernas cruzadas e um sorrisinho no canto da boca. O papel em frente, a caneta ao alcance… e o veneno escorrendo pelos olhos.

Carmen - Na sua cabeça, Beni Mas na minha… ainda somos marido e mulher, amor.

Aquela palavra na boca dela me causava náuseas.Mas ela sabia disso.Carmem sempre soube como brincar com meus limites.

Sem pensar duas vezes, virei bruscamente a cadeira onde ela estava sentada, forçando-a a me encarar de frente. Me inclinei, colando meu rosto ao dela, o maxilar tenso, o sangue fervendo.

Benicio - Ou você assina essa merda de papel… ou sofre as consequências. E você sabe que eu não brinco em serviço.

Ela não recuou.

Ao contrário.Ela… sorriu.Desgraçada.E antes que eu pudesse prever, senti seus dedos subirem devagar pela minha coxa. Lentamente, em um toque suave, ardiloso. Ela era boa em provocação. Sempre foi. Seu olhar prendia o meu com diversão maldosa enquanto os dedos dela pressionavam com intenção.

Carmem - Você ainda reage a mim, Beni . Por mais que minta pra si mesmo.

Meu corpo reagia, sim… Maldição.

Mas minha mente… gritava pra que eu não cedesse.A respiração ficou pesada. A tensão, quase insuportável.Ela mordeu o lábio inferior, se inclinando como se quisesse mais.

Mas eu não sou mais o homem que ela controlava.

Agarrei o pulso dela com força não o suficiente pra machucar, mas o bastante pra lembrar quem mandava ali e arranquei sua mão de mim.

Beni - Você está brincando com fogo, Carmem. E dessa vez… vai se queimar.

Alice narrando ..

Saí daquele maldito altar com o coração em chamas e as mãos trêmulas. Cada olhar de pena que eu recebia era como uma faca cravando mais fundo na minha dignidade.

Meu vestido arrastava pelo chão da mansão como um lembrete cruel do que aquilo deveria ter sido: um casamento. Um novo começo.

Mas tudo que eu tinha agora era um nome sujo na boca de todos e uma promessa quebrada estampada no peito.

Meus pés me guiavam sem pensar. Eu só queria respostas. Só queria entender por que estava sendo tratada como nada. Como um lixo enfeitado em renda branca.

E então vi a porta… Entreaberta... Silêncio… e algo mais. Um calor no ar. Um sussurro abafado.

Me aproximei.

E me arrependi no mesmo segundo.

Ela estava ali. Carmem. Sentada no colo dele.

As pernas abertas envolvendo o corpo que, há minutos, deveria ter se unido ao meu.

A boca colada à dele, como se fosse dona.

As mãos dela… entre as pernas dele, se movendo com uma intimidade que me deu ânsia.

E ele…Benício não reagia.Não afastava.Não empurrava.Apenas deixava. Sentindo. Aceitando.

Como se aquilo fosse natural. Como se eu não existisse.Um nó se formou na minha garganta.

Meu estômago revirou.Minhas mãos se fecharam em punhos sobre a saia do vestido.

Aquilo me enojava.Não apenas por ser grotesco.

Mas por ser tão cruelmente real.

Sem pensar, virei e corri pelos corredores.

A respiração curta. O coração em pedaços.

Alice - Eu não sou obrigada a presenciar isso. Não no dia do meu casamento. murmurei entre dentes, a voz embargada.

Entrei no quarto com força, trancando a porta atrás de mim.O vestido colava na pele.

As lágrimas ameaçavam descer… mas eu não deixei.Não mais.

Eles queriam que eu fosse fraca.Queriam que eu aceitasse calada.Mas se Benicio Valentini achou que eu era apenas uma moeda de troca…

ele vai descobrir que o troco sempre vem.

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