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O Cruel Engano – Ainda Há Chance para o Amor?

Capítulo 1

Sinopse

Joana era casada com Cris. Tinham um casamento sólido. Após descobrir sua gravidez, pensava na surpresa que faria ao marido.

Cris viajava constantemente, mas, na volta de uma das suas viagens, tudo aconteceu…

Um erro, um engano… e o fim de um casamento. Será que ambos se perdoarão e ficarão juntos novamente?

Joana.

Morena, com 1,65 m de altura, olhos castanhos. Atualmente com 27 anos. Casada com Cris. Era apaixonada desde adolescente por ele. Se conheceram no Ensino Médio e não se largaram mais. Tinham uma empresa e viviam muito bem.

Cris

Loiro, com 1,80 m de altura, olhos claros. Atualmente com 29 anos. Casado com Joana e apaixonado por ela desde jovem.

(Imagens retiradas da Internet)

*História e personagens fictícios.

Como tudo começou...

Era uma tarde cinzenta de terça-feira, fria, afinal o inverno estava iniciando, mas o coração de Joana batia forte e um calor gostoso aquecia seu corpo e sua alma. O tão sonhado momento havia chegado. O pacotinho de amor finalmente ficou pronto.

Naquele mesmo dia, após amanhecer mais uma vez enjoada, decidiu tirar sua dúvida. Estava no hospital, pois havia passado a noite com sua irmã Laura, ela tinha caído no banheiro. Não era nada grave, mas como seu cunhado Marcos estava também viajando, foi ficar com a irmã em observação.

Ansiosa, saindo quase correndo do quarto, foi ao laboratório após seu cunhado Marcos chegar e trocar de lugar com ela.

Fez o exame. Esperou por pouco mais de 1 hora. Abriu o exame.

Apareceu em destaque: “POSITIVO”, e já ficou pensando na surpresa que faria para Cris…

Na noite anterior, saiu apressada de casa, só avisando ao seu cunhado que estava curtindo uns dias na casa deles… Seu amor Cris, estava viajando a negócios e viria somente daqui 3 dias, por isso não quis o incomodar…

Porém, quando chegou em casa, quem teve uma surpresa foi ela… Cris a esperava na sala, seus olhos soltavam faíscas e pareciam querer matá-la… Agarrou-a pelo braço, levou-a no quarto deles e foi falando os piores desaforos…

Cris: Sua vagabunda, aproveitou que saí e estava me traindo? Se não chegasse de surpresa, não descobriria.

Joana: O que você está falando? Essas roupas não são minhas!!

Cris: Pensa que cairei nesse golpe? Suma da minha vida agora! Esqueça que me conheceu. Você acabou comigo. Amanhã o divórcio estará pronto e não pense que ficará com alguma coisa a mais…

Joana: Cris meu amor, me escuta…

Cris: Chega!!!

Ainda agarrado em seus braços, a puxava e ia gritando:

Cris: Eu vi, você saindo com o seu carro. Provavelmente levando o seu amante.. Cama bagunçada, roupas jogadas por todo lado… Por que fez isso comigo? Onde deixou o carro? Ficou com ele?

Nesse momento Joana tremia muito, assustada, temendo por seu filho… Onde errou? Por que ele não a escutava?

Cris, num último ato insano jogou-a porta afora, pegou as 2 malas que estavam perto da porta e atirou sem dó nenhuma na rua.

Joana sem saber o que fazer, chamou um carro por aplicativo e foi para um hotel próximo.

Capítulo 2

Tentando entender o que tinha acontecido, pediu um quarto ao chegar no hotel. Tomou um banho, e jogou-se na cama. Cansada, humilhada e tremendo, acabou dormindo junto com todas as lágrimas que insistiam em acompanhá-la.

Cris jogado no sofá lembrava… Joana foi seu primeiro amor. Se conheceram ainda no primeiro ano do ensino médio. Ambos tímidos, foram se aproximando aos poucos e da amizade o amor nasceu. Ele com 16 anos e ela 15, dois adolescentes sonhadores.

Quando finalmente concluíram o Terceirão, já ansiosos para declarem ao mundo todo esse amor, decidiram procurarem suas famílias e contar que finalmente se renderiam ao planos de construírem uma vida.

Os pais de Cris não queriam aceitar, afinal Joana era filha de simples comerciantes locais, enquanto eles eram de classe considerada alta. Mas, apesar de contrariados, tiveram de aceitar e concordaram com a vida do casal.

Ambos começaram a faculdade de Administração e abriram uma empresa online de vendas e suporte em consultoria. Conseguiram muitos clientes que acreditando no potencial do jovem casal faziam o negócio decolar.

Passados então 10 anos, a empresa conceituada no mercado exigia ao máximo do casal. Cris viajava em busca de novos investidores, enquanto Joana administrava e cuidava da contabilidade.

Hoje com seus quase trinta anos, Cris sonhava com o dia em que Joana fosse mãe de um filho seu...Já estavam tentando e acreditava que logo seria realidade. Ele resolveu voltar antes de viagem, pois não aguentava mais de saudade de sua linda e amada esposa.

Após quase 5 horas de estrada, chegou em casa segundos antes de ver o carro dela partir. Estavam em 2 pessoas no carro e estranhou o fato de parecer um homem ao volante. Ao entrar em casa, a cena que viu rasgou seu coração.

A dor era imensa, pensava desolado como ela tinha agido dessa forma… Onde estavam as juras de amor, os momentos lindos que tinham passado?

Aquela cama totalmente bagunçada, as roupas jogadas no chão, formando um cenário horrível aos olhos dele.

Ela havia saído com tanta pressa que nem arrumou a cama. Claro, não imaginava que ele viria antes para lhe fazer uma surpresa.

Ficou maluco, quebrou os porta-retratos com as fotos deles, rasgou o álbum que trazia estampado os momentos felizes do casal.

Só via tudo rodando. Pegou 2 malas no closet, colocou as roupas dela, não queria mais nada dela ali. Deixou tudo pronto e levou lá perto da porta. A angústia era demais. Estava só esperando quando ela voltasse.

Chamou seu amigo Luiz, advogado e parceiro do casal. Contou o acontecido e exigiu que entrasse com o pedido de divórcio. Deixaria o mínimo para ela, talvez até nada, pois traição é culpa assumida.

Luiz quando escutou seu amigo Cris, não acreditou em nada daquilo. Aconselhou-o a esperá-la, conversarem civilizadamente, mas Cris não queria conversa, só exigiu rapidez no divórcio.

O pior disso tudo seria encarar sua família e saber que sempre tiveram razão ao não gostarem de Joana. Sua mãe, com certeza lhe jogaria na cara.

O jeito era enfrentar e blindar seu coração para novas decepções amorosas.

Joana, no entanto, parecia feliz quando chegava perto de casa, talvez relembrando os momentos quentes ao lado do amante. Mas, onde estava o seu carro? Provavelmente deixou com ele para não desconfiarem ao verem um carro diferente estacionado. Isso logo saberia.

Cris ainda surtado, saiu e foi procurar consolo nos braços de uma mulher qualquer… talvez nesse momento poderia descontar toda sua raiva e sentimento de derrota.

Chegando na boate, se divertiu com várias mulheres, afinal o álcool já estava nas alturas. Quando surgia o rosto de Joana, ele tomava outra dose para tentar esquecer. Acabou adormecendo com duas loiras, pois morenas iguais Joana, nunca mais.

Capítulo 3

Durante a madrugada, Joana acordou suada e perdida. Passado muito tempo dormindo e sem forças para nada, não conseguiu levantar. Resolveu tomar outro banho e pedir algo na recepção, afinal seu pacotinho não merecia ser castigado.

Tentava entender o que havia acontecido, como sua cama e seu quarto estavam aquela bagunça. Provavelmente seu cunhado Dilan levou sua ficante. Seria possível? E Cris, por quê duvidou dela?

Tantas perguntas e nenhuma resposta.

Ao amanhecer, ligou para saber de sua irmã. Não comentou nada do acontecido. Precisava saber qual o rumo tomar para daí decidir o que fazer.

De repente, seu celular vibrou, ansiosa, achava ser Cris, mas qual não foi sua surpresa, ao ver a mensagem do Luiz a chamando para comparecer em seu escritório de advocacia.

Arrumou-se, tomou seu café e partiu para conversar com Luiz.

No lindo escritório, encontrou o amigo do casal, com uma cara nada boa.

Luiz: Bom dia minha querida!

Joana: Bom dia, meu amigo! O que tens para mim?

Luiz: Então, Cris pediu o divórcio. Não sei o que aconteceu, mas pediu urgência.

Joana: Sabe Luiz, eu também não tenho a mínima ideia do que aconteceu, simplesmente me jogou fora de casa como lixo e nem sei o motivo. - Falou com os olhos úmidos por lágrimas.

Luiz: Acredito que tenha sido tudo um mal entendido. Já conversaram?

Joana: Ele nem me deixou falar nada. Simplesmente me acusou, humilhou e me jogou na rua.

Luiz: Estou com os papéis prontos. Você vai assinar ou esperar para conversarem?

Joana: Acredito que agora não tem mais conversa. Ele fez sua escolha!

Luiz: Certo, assim que estiver tudo pronto lhe aviso.

Joana saiu do escritório ainda mais acabada, porém decidida. Cris jamais saberia onde moraria com o seu pacotinho. Agora era seguir em frente sem seu ex marido.

Joana passou numa loja, comprou um chip novo para seu celular. Assim que tudo ficasse resolvido, descartaria seu antigo. Apenas sua irmã saberia. Conversaria com ela, afinal seus pais haviam morrido num acidente a 5 anos.

Chegou na casa da irmã que estranhou sua aparência abatida.

Contou o que aconteceu. Da sua gravidez, a humilhação, o divórcio.

Sua irmã ficou horrorizada. Ambas se abraçaram e prometeram que se uniriam ainda mais. Almoçaram juntas e foi embora no final da tarde.

Quando chegou no hotel, seu celular recebeu uma nova notificação do advogado. Os papéis estavam prontos, só bastava assinar. Combinaram que pela manhã ela passaria para resolver tudo.

Resolveu escrever uma carta e deixar junto com sua aliança para que Luiz entregasse para Cris. A partir de amanhã, seria apenas ela e o seu pacotinho.

Conferiu suas economias e aplicações. Felizmente era muito segura e não gastava sem necessidade. Tinha conseguido juntar um bom valor no banco.

Pesquisou uma casa boa, confortável e que, com certeza, seria seu novo lar. Mudaria de cidade e daria início a uma nova vida.

Joana sentou-se na varanda do hotel e começou a escrever. Suas lágrimas rolavam junto com cada palavra, pensava como Cris decidiu jogar tudo fora sem ao menos lhe perguntar alguma coisa.

Enquanto isso, Cris quando soube dos papéis, ficou com uma sensação ruim em seu peito, mas o orgulho maior não lhe permitiu nem mesmo escutar o que seu irmão Dilan tanto queria lhe contar. Saiu novamente para a farra. A partir de hoje seria só pegar sem apegar.

Amanheceu. Joana arrumou-se, tomou seu café e saiu.

Ao chegar no escritório, conversou uma última vez com Luiz. Assinou os papéis, entregou um envelope marrom, uma caixa e pediu para que entregasse ao Cris. Falou sobre sua mudança e que qualquer coisa falasse com sua irmã que saberia onde lhe encontrar.

Despediu-se e saiu para organizar sua mudança.

Descartou seu chip, colocou o novo. Sua primeira mudança.

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