Adam estava em seu escritório, o sol filtrava-se pela enorme janela atrás dele, lançando um brilho sobre a mesa de trabalho do jovem. Ele é o diretor de vendas da empresa do seu tio Lorenzo, da qual seu pai é vice-presidente. O telefone tocava incessantemente e as reuniões se acumulavam em sua agenda. No entanto, havia uma presença que sempre conseguia quebrar a monotonia de seus dias: Bárbara, a secretária de seu pai. Bábara tinha um jeito especial de iluminar o ambiente, chamando a atenção de muitos homens, inclusive de Adam. Sempre usando roupas simples, mas que moldavam perfeitamente as curvas de seu corpo. Os cabelos loiros caíam em ondas suaves sobre os ombros, e seus olhos eram como dois faróis, realçando a sua beleza. Ela vinha de uma família humilde, sempre trabalhando para auxiliar os pais e irmãos mais novos. Adam admirava sua determinação e sua ética de trabalho, isso o atraía cada vez mais. Com o passar dos meses, as interações entre eles tornaram-se mais frequentes e íntimas. Bárbara estava sempre disposta a ajudar, seja organizando documentos ou preparando relatórios. As conversas casuais se transformaram em risadas trocadas durante o café da manhã na copa da empresa. E assim, sem perceber, Adam começou a se apaixonar por ela. O problema era que ele estava cego para algumas verdades sobre a mulher. Em suas conversas, ela frequentemente mencionava suas ambições. O desejo de crescer na vida, conquistar um futuro melhor para si mesma e para sua família, sem se importar em passar por cima de quem entrasse em seu caminho. Ele via isso como uma qualidade admirável, um sinal de determinação e força. O rapaz não conseguia ver, além disso, não percebia que essa ambição poderia se transformar em algo mais egoísta. Em uma determinada noite, Bábara convidou Adam para um barzinho próximo à empresa. Eles conversaram, riram, compartilhando histórias de suas vidas e sonhos futuros. Neste instante, ele sentiu que a conexão entre eles era mais do que amizade. As semanas seguintes foram marcadas por encontros furtivos. A paixão crescia rapidamente entre eles, encontros secretos em restaurantes ou passeios pela praia escondidos se tornaram uma rotina. Adam estava completamente apaixonado e acreditava que ela era a mulher perfeita para ele. Entretanto, enquanto ele se deixava levar pelas emoções do amor jovem e intenso, Bárbara traçava seus próprios planos. Ela sabia exatamente o que queria, ascender na empresa e garantir um futuro confortável para si, com ou sem Adam ao seu lado. Em determinado momento, Adam percebeu que ela estava se distanciando, até que descobriu que ela havia pedido conta da empresa. Ele a procurou, mas nem seus familiares sabiam onde ela estava, pois falava com eles somente por telefone. Ele sofreu muito, uma dor que jamais sentirá antes, mas decidiu seguir em frente, sem compromisso com ninguém, e prometeu que nunca mais entregaria seu coração a ninguém.
Os meses passaram rapidamente até que um evento inesperado mudou tudo em sua vida. Uma manhã, enquanto Adam se preparava para sair para o trabalho, uma caixa embrulhada em papel pardo foi deixada na porta de sua casa. Ele franziu a testa ao ver aquilo, não havia remetente nem explicação aparente. Curioso e apreensivo ao mesmo tempo, abriu a caixa lentamente e encontrou um pequeno bebê dormindo tranquilamente dentro dela, um lindo menino. O choque foi imediato, seu coração disparou, sua mente tentava processar a situação surreal diante dele. Os pais de Adam ficaram em estado de choque ao verem aquele pequeno bebê sendo deixado na porta de sua casa, inesperadamente. No meio da confusão em que se tornara a casa de Adam, seus pais tentavam entender a situação do bebê deixado na porta. Um pequeno envelope caiu da caixa ao chão. Ele se agachou, pegou o papel e sentiu um frio estranho na barriga. Imediatamente reconheceu aquela letra…
“Adam...
Se você está lendo isso, é porque não tive coragem de enfrentar você pessoalmente. Essa decisão foi uma das mais difíceis da minha vida, mas eu precisava fazer o que achava ser certo. Eu não tenho condições de criar essa criança. Minha vida até aqui foi marcada por lutas e sacrifícios, e eu sempre sonhei em conquistar algo maior. Uma criança exigiria muito de mim, amor, tempo e dedicação, coisas que eu simplesmente não posso dar no momento.
Sempre deixei claro que quero crescer na vida, e você sabe o quanto isso significa para mim. Tenho planos, sonhos que são maiores do que eu mesma. Uma criança só estragaria tudo isso, não poderia ser justa com ela nem comigo. Eu não quero ser uma mãe ausente ou alguém que se sente presa a uma vida que não escolheu. Por favor, não me procure. Não quero que você sinta pena de mim ou que ache que estou sendo egoísta, essa é a única maneira que encontrei de lidar com a realidade. Espero que você entenda meu ponto de vista. Que você possa dar ao nosso filho o amor e a proteção que ele merece.
Cuide dele como eu nunca pude.
Com amor, Bárbara."
Cada palavra parecia cortar através do ar pesado da sala, como lâminas afiadas. Leu a carta diversas vezes, tentando absorver cada frase. Uma mistura de raiva e tristeza tomou conta dele e ele se perguntava como ela poderia ter conseguido fazer algo assim. Era difícil acreditar que aquela mulher tão encantadora e cheia de vida pudesse agir com tanta frieza. O choro do bebê ecoou pela sala, o tirando de seus devaneios, olhou para o bebê que já estava nos braços de sua mãe.
Adam levantou os olhos para seus pais, cujos rostos estavam pálidos, confusos e irritados diante da revelação inesperada. Sua mãe estava em choque total, enquanto seu pai tentava manter a calma diante da situação caótica que se desenrolava frente aos seus olhos.
Ele olhou para o bebê mais uma vez antes de responder. A decisão estava começando a tomar forma em sua mente, ele sabia que precisava proteger aquela criança e também entender o papel que Bárbara tinha desempenhado em sua vida até então.
Ele percebeu que sua vida tomaria um rumo inesperado, um caminho repleto de desafios emocionais e escolhas difíceis entre o amor incondicional pelo filho recém-nascido e as ilusões que teve com Bárbara, cuja ambição agora parecia mostrar a verdadeira face dela.
Enquanto os dias se passavam, após aquele evento chocante, Adam se viu mergulhado em uma nova realidade: ser pai sem ter planejado ser um, lidar com os sentimentos conflitantes por Bárbara, confrontar suas próprias escolhas e responsabilidades à luz daquela nova realidade.
Ele ficou perplexo diante da paternidade repentina, tudo parecia surreal. As noites sem dormir começaram a se acumular quando ele tentava acalmar o bebê chorando incessantemente ou mudar fraldas pela primeira vez. Algo completamente fora do seu cotidiano habitual, mas que sua mãe o incentivou a fazer para assumir a responsabilidade de suas ações.
Ele nunalca havia imaginado estar nessa posição, um jovem adulto com tantos sonhos ainda por realizar agora forçado a assumir responsabilidades tão grandes.
Cada dia era uma luta interna entre o desejo de seguir seus próprios caminhos e a realidade inegável a sua frente.
Adam olhou para o bebê nos braços dele, tão frágil, tão dependente e sentiu um misto de amor e medo crescendo dentro dele. Ele sabia que precisava encontrar uma maneira de equilibrar suas aspirações pessoais com as necessidades daquela nova vida que agora fazia parte dele.
E assim começou não apenas uma nova fase na sua vida, mas também uma busca desesperada por respostas sobre o que levou Bárbara a deixá-lo, sendo que podiam criar o bebê juntos e serem uma família.
O caminho à frente, seria repleto de desafios emocionais intensos enquanto ele tentava descobrir quem realmente era como pai em meio à confusão das suas próprias expectativas e inseguranças.
Adam...
Meu nome é Adam Peterson, 28 anos, resido em Nova York e sou o diretor de vendas da empresa do meu tio. Uma posição que não apenas define a minha carreira, mas também a minha vida. Sou um homem alto, com cerca de 1,90 de altura, possuo olhos azuis claros que frequentemente capturam a atenção das pessoas ao meu redor. Meu corpo é atlético, resultado de anos de dedicação a uma vida saudável, uma prioridade que se tornou ainda mais significativa desde que meu filho nasceu. Há algo nos exercícios físicos que me ajudam a liberar a tensão acumulada no trabalho e na vida pessoal.
Desde que me tornei pai, a vida tomou um rumo inesperado. Com apenas 25 anos, enfrentei desafios que muitos homens mais velhos ainda não haviam experimentado. A responsabilidade de cuidar de um pequeno ser humano, após o abandono de sua mãe forçou-me a amadurecer rapidamente. Eu costumava ser um homem brincalhão, alguém que levava as coisas com leveza e humor. No entanto, essa parte de mim pareceu desaparer quando percebi que precisava ser o pilar de sustentação para o meu filho.
O amor que sinto por ele é indescritível, ele se tornou tudo para mim. Com apenas seis meses de idade, já sinto que ele traz um propósito renovado à minha vida. Cada sorriso dele ilumina meu dia e cada vez que ele me olha com aqueles olhos inocentes, sinto uma mistura de alegria e determinação para dar a ele o melhor futuro possível. Contudo, isso vem à custa de muito sacrifício emocional. O fechamento do meu coração foi uma consequência direta do abandono que sofri, não posso me dar ao luxo de me distrair com relacionamentos ou amizades superficiais. A seriedade tomou conta da minha vida.
No trabalho, sou conhecido como o melhor diretor de vendas da empresa. Isso não veio fácil, foi necessário muito esforço e dedicação para alcançar esse reconhecimento. Cada reunião com clientes é uma oportunidade para mostrar meu valor e garantir os melhores resultados possíveis para a empresa. A pressão é constante e muitas vezes opressora, mas eu prospero sob essa pressão. Ser um líder significa não apenas alcançar metas pessoais, mas também inspirar minha equipe a fazer o mesmo.
Minha determinação no trabalho se reflete na maneira como lido com as pessoas ao meu redor. Passei a ser percebido como arrogante ou frio por aqueles que trabalham comigo. A verdade é que estou apenas focado no que realmente importa: meu filho e o futuro dele. Não tenho tempo para distrações ou relacionamentos desnecessários, a minha prioridade é garantir um lar seguro e confortável para nós dois. Mesmo que isso signifique afastar aqueles que se diziam ser meus amigos.
Recentemente, tomei uma decisão importante: está na hora de sair da casa dos meus pais e começar uma nova fase da minha vida. Comprei um apartamento e estou ansioso para nos mudar. Embora meus pais tenham sido um suporte inestimável desde o nascimento do meu filho, eu sabia que precisava estabelecer minha própria identidade como pai e como homem independente. Não é uma mansão, mas é acolhedor e perfeito para nós dois começarmos nossa nova jornada.
No entanto, essa mudança trouxe novo desafios à tona. Minha mãe está determinada a encontrar uma babá para ajudar nos cuidados do meu filho enquanto estou fora trabalhando. O problema é que está sendo difícil encontrar uma mulher que não pareça interessada em algo mais do que apenas cuidar do meu pequeno Heitor. Várias delas, não conseguem esconder o interesse em mim assim que entram na nossa casa. Isso me deixa desconfortável e reforça ainda mais minha decisão de manter as coisas sérias e focadas na paternidade.
O que Bárbara fez comigo foi traumático e só agora percebo que estive iludido. Não vou negar, que tinha a esperança dela se arrepender e me procurar, para juntos dar uma família ao nosso filho, mas descobri que ela está envolvida com um milionário, acionista da empresa. Provavelmente, viu a oportunidade de realizar os seus sonhos com ele. Só agora percebo as suas estranhas conversas sobre crescer na vida. Não tinha nada a ver em crescer profissionalmente, conquistar seu espaço com trabalho. Percebo que queria crescer e não se importava em como conseguiria isso.
A última coisa que quero agora é complicar ainda mais minha vida emocionalmente. Meu coração já foi partido antes, e não estou disposto a passar por isso novamente, não enquanto tenho um pequeno ser humano dependendo de mim para tudo. As mulheres podem ser encantadoras e atraentes, mas eu aprendi da maneira mais difícil que nem todas têm as melhores intenções.
O pior de tudo é saber que ela foi capaz de abandonar o próprio filho, por dinheiro... isso é horrível.
Às vezes, quando olho pela janela do meu escritório e vejo as pessoas passando apressadas na rua abaixo, sinto uma pontada de nostalgia pelo homem brincalhão que eu costumava ser. Mas essa nostalgia dura pouco, logo me recordo das responsabilidades que tenho agora e do caminho árduo à frente.
Minha determinação agora é ser o melhor pai possível para Heitor, superar qualquer anseio por relacionamentos românticos.
A solidão pode ser opressiva às vezes; há noites em que eu gostaria de ter alguém ao meu lado para compartilhar os altos e baixos da paternidade, alguém com quem eu pudesse rir das pequenas travessuras do meu filho ou discutir as frustrações do dia a dia no trabalho. No entanto, essas reflexões são rapidamente substituídas pela realidade: eu preciso ser forte e dedicado agora mais do que nunca.
Eu sei que essa fase da minha vida está longe de ser fácil; ela está repleta de desafios emocionais e práticos. Contudo, cada dificuldade enfrentada vale a pena quando vejo o sorriso do meu filho ao acordar pela manhã ou quando ouço suas risadinhas enquanto brinco com ele no chão da sala.
Ser diretor de vendas exige resiliência, ser pai exige amor incondicional e eu aprendi a equilibrar essas duas funções com determinação feroz. Estou construindo um futuro sólido para nós dois, mesmo que isso signifique fechar o coração temporariamente ou colocar minhas próprias necessidades em segundo plano.
No fundo, sei que estou no caminho certo, cada sacrifício feito tem um propósito. Proporcionar ao meu filho uma vida cheia de oportunidades e amor verdadeiro, algo que sempre tive e quero transmitir todo esse amor, carinho e atenção a ele.
Adam...
O despertador toca às 6h da manhã, espreguiço na cama, aproveitando mais alguns minutos de tranquilidade.
Levantei, fiz a minha higiene pessoal, me troquei e fui até a cozinha.
Tomei um café reforçado e saí para correr, tenho alternado entre dias de corrida e outros vou até a academia.
Uma hora de corrida, voltei para casa todo suado.
Subi para o meu quarto, tomei um banho, me arrumei e fui até o quarto do meu pequeno Heitor. Uma das funcionárias trouxe a mamadeira dele, agradeci e ela voltou ao seus afazeres.
Entrei no quarto e o meu pequeno está dormindo tranquilamente em seu berço. Ao chegar, me agacho ao lado do berço e dou um leve toque em seu ombro...
— Bom dia, meu pequeno!
Heitor abre os olhos e sorri, iluminando o ambiente com a sua inocência. O meu coração fica quentinho, toda vez que vejo esses olhinhos... amo o meu pequeno com todas as minhas forças.
Peguei ele no colo, sentindo aquele cheiro gostoso de bebê. Converso brincando com o meu pequeno, enquanto pego fralda e roupas.
Deitei ele na cama, comecei a trocar a sua fralda, falando com ele durante todo o processo.
— O papai vai te deixar ainda mais cheiroso e limpinho, filhão!
Ele gorgoleja em resposta, como se estivesse participando da conversa. Depois dele vestido com uma roupinha fofa, faço algumas caretas engraçadas para fazer meu menino rir.
As manhãs, são momentos especiais entre nós e não abro mão disso. A cada dia aprendo mais com a paternidade e só tenho a agradecer por estar em minha vida.
— Te amo, filho! — digo beijando a sua testa.
Em seguida, dei um cheiro nele e Heitor gargalhou.
Fomos até o meu quarto, deitei ele em minha cama e enquanto mama rodeado por travesseiros, termino de me arrumar e organizar a minha mochila com notebook, documentos importantes que analisei na noite anterior e ipad.
Heitor analisa cada passo meu e converso com ele.
Não dá para expressar o quanto amo esse meu menino e nunca irei me cansar de dizer isso.
Com ele nos braços, descemos juntos para a sala de estar.
Assim que entramos, minha mãe já veio roubar ele dos meus braços.
— Que bebê mais cheiroso e lindo, meu Deus!
Heitor é uma criança tranquila, não dá trabalho e adora os avós, porém, estranha algumas pessoas. Já está acostumado com os nossos familiares, também a minha mãe leva ele todo final de semana para almoçar com eles.
Meu pai e minha mãe brigam para pegar Heitor, a minha mãe passa quase o dia todo com ele e mesmo assim briga com o meu pai.
A minha mãe deu um tempo do hospital para cuidar do meu filho e esse é mais um motivo para eu querer sair daqui.
Durante o café, conversamos e incluímos o pequeno que murmurava eufórico.
— Ainda não encontrou nenhuma babá, mãe? — perguntei após dar um gole no suco.
— Nada ainda, mas hoje irei entrevistar mais algumas mulheres!
A minha mãe tem sido ainda mais criteriosa, quando se trata do neto, ela é bem mais protetora do que é comigo e com meu irmão Anderson.
Após o café, dei um último abraço em meus pais e no meu pequeno:
— Até mais tarde, meu amor! O papai volta logo...
Ele acabou chorando, querendo vir no meu colo e meu coração doeu, mas hoje tenho várias reuniões importantes. Enquanto a minha mãe o distrai, eu e meu pai seguimos para empresa.
Não vejo a hora de voltar para casa.
Chegando à empresa, meus colegas já estão trabalhando nas suas tarefas diárias. O dia foi repleto de reuniões, prazos a serem cumpridos e decisões importantes. Dentre os desafios que enfrento, olho para a foto do meu pequeno em cima da mesa, me dando motivo para vencer mais um dia.
Quando finalmente se encerra o expediente, voltamos para a casa.
Ao chegar, sou recebido por risadinhas e abraços apertados do meu Heitor.
Tio Arthur, tia Lavínia, Mayara e Gislaine, vieram para jantar conosco.
Subi, tomei um banho, me arrumei e voltei para sala. Ele estava no colo de Mayara, meu filho é um garanhão desde pequeno. Adora ir no colo de mulheres bonitas e ficar fazendo gracinhas.
Após o jantar, elas insistiram para que eu ir com elas até uma boate, mas neguei.
— Precisa sair um pouco, Adam! Não pode ficar só de casa para o trabalho e do trabalho para casa...
— Prefiro ficar cuidando do meu filho, curtir o tempo que tenho com ele!
— Já cansei de falar pra ele que tem que sair um pouco, distrair a cabeça, mas é muito teimoso! — afirma mamãe.
— Não pode ficar vivendo a vida do seu filho, querido! — diz tia Lavínia. — Tem que viver a sua vida... ter um tempo para você mesmo!
— Estou bem assim, tia!
Heitor começou a ficar enjoadinho de sono, depedi deles e subi com ele para o quarto.
Troquei a sua fralda, coloquei o pijama, dei a mamadeira e em meus braços o balancei lentamente até o sono vir.
Assim que dormiu, o deitei em seu berço e fiquei acariciando sua cabeça, velando seu sono com meu coração batendo forte.
E assim tem sido a minha vida, desde a sua chegada.
Sei que a minha mãe se preocupa comigo, mas eu não vejo nenhum outro motivo para seguir em frente, se não for pelo meu filho. Ele tem sido a luz que ilumina os meus dias e desde que chegou, trouxe consigo um amor incondicional... um amor que não dá nem para explicar.
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