Olá minhas Preciosas, quanto tempo! Eu estava com muitas saudades de vocês e de interagir. Passei por uns dias bem difíceis, com situações pessoais, muito trabalho, saúde e uma correria muito grande, mas estou de volta e graças a Deus com toda força para continuar com esse trabalho lindo que é escrever e interagir com vocês.
Mais uma vez quero compartilhar com vocês um trabalho, onde vamos tocar em um assunto que tem sido muito evidenciado nos dias de hoje, e que ainda tem muitas pessoas que sofrem calada, com medo, assustadas e muitas das vezes se isolam, outras já até tiraram a sua própria vida por não aguentar a pressão de viver um tormento sozinha.
Ouvir depoimentos de mulheres que passam por essa situação é muito pesado e forte, "só sabe quem vive", sempre falo isso com vocês nos comentários de vocês nos meus livros e às vezes julgamos as atitudes, a demora de uma atitude na situação, mas precisamos entender que cada pessoa tem o seu tempo e que a forma de reação das pessoas nem sempre é igual para todas. Então precisamos respeitar isso, como também nos colocar no lugar de quem passa por essas situações. Estarmos atentas aos sinais das pessoas ao nosso redor, que podem estar gritando mesmo que silenciosamente e não estando atentas, não temos como ajudar.
Espero que vocês gostem do enredo, dos personagens, da história.
E conto muito com vocês nas curtidas, comentários, presentes e até votos. Isso ajuda muita a minha obra e o meu trabalho. No mais, espero de alguma forma ser benção na sua vida através desse livro e te dizer que mais uma vez, é um prazer escrever.
Se você se identificar com o tema, fique a vontade em compartilhar conosco a sua experiência, a sua vitória e que Deus abençoe você grandemente.
Bjs
Jack Preciosa ❤️ 🌷🫶
Ainda posso te amar?
Conta a história de Melina e Miguel, cresceram juntos e foram separados por um mal entendido e interesses pessoais do pai. Ele teve que arcar com as consequências de uma gravidez indesejada com a sua prima, casando com ela e indo embora para fazer a faculdade, deixando tudo que sonhou com ela para trás.
Melina ela acaba indo embora dois anos depois para trabalhar e fazer a sua tão sonhada faculdade também, e lá acaba conhecendo e se casando com um homem que no início parecia ser um príncipe encantado. Por fim, um homem possessivo, ciumento e teve um relacionamento muito abusivo. Sua alegria era seu filho João, o motivo dela seguir a vida e aguentar muitos abusos.
Mas quando achou não ter mais forças, sua vida tem uma reviravolta e está prestes a recomeçar. porém, Melina se encontra com muitos traumas, perdas, medo de reconstruir a sua vida e julgando não merecer mais nada.
Um reencontro!
A sua mente tem sido bombardeada todos os dias, e ele, anos de espera por reencontrar ou ter notícias do seu único e verdadeiro amor, e ao reencontrar, percebe o quanto ela precisa dele mais do que ele mesmo julgou precisar dela, e a vê frágil e com muito medo de confiar em alguém e novamente amar.
Ainda posso te amar? É uma história de amor, superação, dedicação, entrega e compreensão.
No meio de tudo isso, o surgimento de três pessoas que causam impacto na vida dela por causa de uma herança mal resolvida, trazendo medo e insegurança novamente para Melina e Miguel.
Vamos embarcar juntas nesse romance?
Aqui estão o nosso casal
Miguel Alencar, filho de um casal muito rico e conceituado na cidade, cuida de todos os negócios da família após concluir a sua faculdade. Não se envolveu mais com ninguém após a separação da mãe de sua filha, fruto de um momento de uma armação. Cuida da filha com muito amor, pois ela é tudo que ele mais ama e que o ajuda a suportar a vida. Tem um relacionamento conturbado com o pai, que separou ele de Melina. E tem uma única irmã, Miriam, que casou e foi embora sem querer muito contato com o pai depois de muitos problemas.
Melina Vieira, criada pela mãe e a avó, sofre a decepção de perder seu primeiro amor para uma armação do pai dele, um tio e a prima. Vai embora para a cidade trabalhar e fazer sua faculdade já que não tinha como a família bancar ela na cidade. Muito inteligente, estudiosa e uma boa funcionária, acaba conhecendo Gustavo que se mostra o homem perfeito. Um verdadeiro príncipe encantado. Mas de perfeito não tem nada e muito menos príncipe encantado, pois destrói os sonhos e aprisiona Melina numa vida de medo, trauma, solidão e tristeza.
Depois de 22 anos se reencontram.
Ele, bem-sucedido, com uma filha linda e solteiro.
Ela, viúva, destruída e cheia de marcas e solidão, com um filho que é o único motivo de não ter acabado de vez com a sua vida.
Ela retorna a sua cidade para reencontrar a mãe e avó, se depara com uma herança, mas a casa vazia. Perdeu a avó que tanto amava e a mãe casou de novo, foi embora e não quer mais contato com Melina.
Por ela, não ficaria mais ali, porém o filho se apaixona pelo lugar, onde quer firmar com suas raízes materna, ter a sua fazenda. E se apega a Mariana, uma amiga que se tornou a irmã que não teve.
João, muito bem criado por Melina. Com ele o pai não teve histórico de maldade, Melina o ensinou a respeitar o seu pai independente de qualquer coisa e com isso, o filho não alimentou sentimentos ruins de paternidade, mas conforme crescia vendo o que o pai fazia com a mãe, foi se afastando e planejando salvar ela quando completasse os seus 18 anos. Sonhava ter uma fazenda, a mãe ficava toda boba e o pai dizia que era uma perda de tempo, deixando o menino triste. Quando o pai morreu, vê um fio de esperança em tirar a mãe daquela vida oprimida e depressiva, e conquistar os seus sonhos. Conhece Mari, que se torna a irmã que não teve...
Mari, filha de Miguel e sua prima Paola, que se casaram após uma armação do pai e tio, um casamento de interesses de ambos. A mulher não tem apego a filha. Sabia que não tinha o amor de Miguel e maltrata a menina para atingir ele. Após anos separada, se envolve com Evandro, um rico falido em busca de encontrar uma prima que recebeu herança do avô, na qual ele e o pai julgam não merecedora. A menina vai morar com o pai, era o sonho dela e conhece João, o irmão que não teve e Melina, que se torna a sua admiração pela mãe que é com João.
Era verão, Milena lembra do quanto sonhou, há mais de 20 anos atrás, reformar a casinha da vovó Antônia e sua mãe. Era o tempo perfeito para reformar tudo, mas foi quando aquele desgraçado chegou, entrando nas áreas mais sensíveis de Milena. Planejava muitas coisas independente de estar para casar com Gusta vo. Eram planos seus e ele não podia interferir. Mas interferiu.
Milena tinha muita vontade de voltar para vê-las, mas como sumiu, achava que sua mãe e avó nunca a aceitaria de volta. Talvez acreditassem em tudo que ela lhes contaria, o que passou e o quanto foi ameaçada. E ali estava o filho como prova, mas quando pensava em não ser aceita, a ansiedade atacava.
- Meu Deus, será que um dia vou me lembrar disso sem ter esse medo e angústia?
Estava decidida a visitá-las, apresentar o João, deixar que elas vissem que apesar de tudo que passou, tinha criado um menino de ouro. Sempre falou nelas para ele e era um sonho dele conhecer minha linda vovó Antônia e mamãe, Meire.
- Mamãe, vovó Lenir é tão má. Fico tão ansioso para conhecer a vovó Tonha e Meire. Como a Sra deve ter sofrido longe delas.
- É filho, fui obrigada a isso para nos proteger e proteger a elas também.
Minha terapeuta repetiu isso muitas vezes para mim, pois nunca aceitei o que fiz, e nos últimos anos, aquele desgraçado me fez acreditar nisso. Que eu as abandonei. Eu e o João, após o acidente, iniciamos a terapia. Meu filho teve muitos traumas, presenciou muita coisa, mas graças a Deus ele estava bem melhor do que eu. Apesar do pai tratá-lo bem, meu filho viu muitas coisas escondido que ele fazia comigo. Eu tentava contornar, pois tinha medo que ele fizesse mal ao meu filho ou alimentar um sentimento ruim no meu filho contra o pai.
- Mamãe, apesar dele ter sido bom comigo, não tenho saudades. Pedia muitas vezes para Deus te salvar.
O filho era apegado a mãe.
Se a recepção fosse boa e João gostasse do lugar, ela pensava em ficar por ali, mesmo tendo as recordações dolorosas também da sua adolescência, mas o filho, ele sonhava em ter um pedacinho de terra para cuidar.
Perder o meu pai quando pequena me deixou muito triste e superei graças a ajuda de Miguel e Miriam. Eram como irmãos, amigos até o sentimento por Miguel surgir, e dele por ela também. Não posso esquecer tudo de bom que eles fizeram por nós três.
Sei que em algum momento tudo foi real entre nós. Talvez sempre foi... Mas seu pai não aceitava o nosso sentimento, não ia nos deixar em paz mesmo. Eu era pobre, ele tinha planos maiores para o filho. Dona Liana era um doce, nos dava aulas de reforço e me tratava muito bem. Nesse quesito, estudos, eu não perdia em nada para eles.
Após a terapeuta dizer que seria bom enfrentar mais alguns medos que eu tenho, conversei com João porque ele também insistia em conhecer minha mãe e minha avó. Ele aceitou imediatamente vir, expliquei tudo, reservei um quarto no hotel da cidade, não tinha como já ir direto para a casa delas no interior. O Gustavo destruiu minha sanidade, meu sonho de ter a minha família, prazer em viver, mas financeiramente não ficamos desprovidos. Tínhamos alguns imóveis alugados, ele era sócio numa empresa ao qual não preciso fazer parte, quero só minha parte e do meu filho. O seu amigo ainda insistiu para eu trabalhar, pois sabiam que eu tinha estudado administração e sempre ajudei de casa o Gustavo, já que ele não me permitia contato com pessoas, homens principalmente e até com os seus amigos. A casa, quis vender, porque nela, desde que acordei do acidente, não quis mais morar lá. Por esse motivo demorei a vir também até minha cidade, não queria deixar nada para trás.
De repente, me vem aquele dia, terrível e ao mesmo tempo que me salvou. Aquele tom de voz, aqueles gestos, as feições dele, aqueles gritos, aqueles xingamentos... Paro o carro no acostamento e meu filho já percebe mais uma crise...
- Mamãe, não pensa nisso, não pensa nele. A Sra não merece. Ele morreu.
- Meu Deus, quando isso vai sair da minha cabeça?
Ele parou o carro naquele matagal, me arrancou do carro e fui forçada a ter relação com ele, parecia estar possuído, endemoninhado. Me mordeu, me maltratou e jurou sumir com o meu filho e me matar aos poucos.
- Desgraçada, você é minha. Ninguém vai querer uma imunda, ingrata, você nunca vai ter paz. Ia fugir com meu filho e achava que não ia te encontrar?
Calada, ameaçada por ele e com as mãos para cima, amarrada, sendo violentada. O que antes era um sexo de um prazer gostoso, se tornou obrigação, depois nojento, depois uma violência. Mas hoje ele superou todos os outros momentos.
- Meu Deus, quando isso vai acabar? O que fiz de tão grave para merecer isso?
De repente ele parou, derramando seu prazer em meu sofrimento no meu corpo, me manda vestir a roupa, me desamarra e eu tremendo mais do que as outras vezes. O corpo dolorido, minha intimidade, estava sangrando... Entro naquele carro e um sentimento de novo surge dentro de mim.
- Hoje eu morro , mas ele morre junto. Deus, se eu não mereço ser feliz, por favor, salva pelo menos o meu filho.
Ao chegar numa parte da estrada que eu já conhecia, ele distraído e me chamando de amor.
- Você sabe que nenhum homem vai te amar como eu né? Porque você me deixa assim? Responde, tá muda. Ficou com raiva amor? Fiz isso para o seu bem. Falta alguma coisa? Não te satisfaço mais na cama? Você tá diferente! Fala alguma coisa FDP. O Augusto não sai lá se casa e eu tenho certeza que atrás de você.
- Me deixa quieta desgraçado. já basta você na minha vida, ainda fica com essa loucura do seu irmão.
- Como é? Você quer que eu pare esse carro novamente?
- Você vai parar esse carro sim, mas sabe aonde?
- Aonde meu amor? Me diga vai...
- VOCÊ VAI PARAR ESSE CARRO NO INFERNO SEU DESGRAÇADO, FDP, MISERÁVEL... VOCÊ ACABOU COM MINHA VIDA ESSES ANOS TODOS. E HOJE EU MORRO, MAS VOCÊ MORRE TAMBÉM...
Ela vai gritando e o atacando, batendo e empurrando até que ele fica sem controle e o carro começa a rodopiar, ela ouve um barulho e acha que soltou o cinto dele e ele a olha,
- Eu fiz isso? Ela se pergunta.
E enquanto isso, o carro vai descendo uma ribanceira, ele bate a primeira vez a cabeça na janela, aquele olhar me encarando, sangue saindo pela cabeça, e ele já está lançado no para-brisa e fica preso metade fora e metade dentro do carro, eu fui muito chacoalhada, senti uma dor muito forte na barriga, mas estava com o cinto me segurando. Fecho os olhos e abro novamente. Ele olha uma última vez para mim e o carro pára. Fechei meus olhos novamente, pois era tudo muito assustador. Não sei quanto tempo passou, mas acordei dias depois no quarto de um hospital. Uma enfermeira me olha e sorri.
- Olá, boa tarde. Sou a enfermeira Juliene e estou hoje cuidando da Sra. Bem vinda de volta, vou chamar os médicos que a acompanham.
- Moça, enfermeira... O que ...
- Infelizmente a Sra e seu esposo sofreram um acidente e, bem... Seu esposo não resistiu e a Sra chegou aqui praticamente morta, mas conseguimos salvá-la. A Sra lembra de alguma coisa?
- MEU DEUS! Ele morreu? Eu não, não lembro de nada absolutamente. Só o vi perdendo... E o meu filho? Quantos dias estou aqui?
- Sim, infelizmente seu esposo não resistiu, estava sem o cinto e... Seu filho não foi autorizado a entrar pela idade dele e como esteve muito machucada, foi necessário evitar. A Sra completa hoje 45 dias de internação.
- Tudo isso? Meu Deus!!! Meu filho deve está aflito, preciso e quero vê-lo?
Os médicos entram e ficam alegres por vê-la acordada e conversando. Fazem perguntas, respondem perguntas.
- Dr o que houve? Já sabem?
- Sim, seu esposo perdeu o controle numa curva e caíram direto numa ribanceira. E como ele estava sem cinto, foi fatal. A Sra, apesar de estar de cinto, quebrou uma perna, que já está quase se recuperando, pois a fisioterapia foi feita mesmo a Sra ainda dormindo. O rosto estava muito machucado e teve...
- Nossa... E apareceu alguém para ficar comigo, me visitar?
- Até o momento, só a sua sogra esteve aqui e uma tia. Mas a sua sogra disse que estava abalada com a perda do filho e estava cuidando do neto.
- Sei... Ninguém com nome de Meire ou Antônia?
- Não, até agora não.
Ela chora um pouco, depois urra de dor. Não era uma dor qualquer, mas uma dor de perda. Quantas perdas! Seu pai, era seu herói e morreu em um acidente que foi inexplicável. Miguel, em quem confiou e jurou amor eterno, mas na primeira oportunidade caiu nos braços da pessoa que mais jurava querer distância. Minha mãe e avó. Por me permitir ser afastada delas, perdi as duas. Como elas saberiam desse acidente se há anos não sabem nada mais sobre mim? E agora a perda que foi a única mais necessária. Essa sim, não tinha tristeza e sim alegria. Deus poupou a minha vida depois de tudo que passei.
- Obrigada meu Deus! Perdi muito, errei em não ouvir minha família. Errei em aceitar aquele... Mas se o Sr me deu essa chance, quero ao menos me recuperar e cuidar do meu filho. Vê-lo crescer e conquistar aos sonhos dele.
- Sra, temos mais uma coisa para dizer e algumas perguntas, mas acreditamos que o pessoal da delegacia virão fazer tambémm pois já sabem que acordou. No dia do acidente, além dos traumas e rosto machucado, encontramos algumas marcas em seu corpo. Constatamos que a Sra tinha vestígios de espermas em seu corpo e estava muito machucada intimamente. E...
- Fui violentada pouco antes do acidente pelo meu marido. Ele estava furioso porque eu não queria viajar com ele. Ele era agressivo comigo. Há anos sofria na mão dele. Me amarrou, me mordeu, acabou comigo. Lembro agora que a minha intimidade sangrava.
- Sra, sabia que estava grávida?
- Grávida? Não. Não sabia. Eu me prevenia, não queria mais filhos com ele, só tive o João.
- Me desculpe. Mas pelo estado que se encontrava, tivemos que fazer exames até para protegê-la. Estava muito machucada. Hoje está bem melhor, mas perdeu o bebê no acidente.
- Como posso ter engravidado se eu tomava remédio? Uma tristeza ter perdido o meu bebê, que apesar de tudo que eu passava, os filhos não tem culpa de nada.
- Lembra o que houve antes do acidente? Depois do ato...
- Apenas que depois de ter sido obrigada a ter relação com ele num matagal, apanhar, ser mordida e humilhada, ouvir aqueles gritos, fiquei calada o restante da viagem e ele se incomodou, eu chorava muito e foi quando ele soltou o cinto para puxar o meu rosto, gritando... Perdeu o controle do carro e imediatamente, bateu a cabeça na janela e o carro rodopiava e caiu na ribanceira. Não lembro de mais nada. Sim, foi isso que aconteceu. ela omitiu que começou a discutir e bater nele.
- Sinto muito Sra, ter que relembrar tudo isso.
Horas depois ela recebe a visita de dois policiais. Um se lembrou imediatamente, era um amigo da faculdade, Roger. Ele fazia parte de um grupo que elaboravam alguns trabalhos junto com ela. Quando a viu, naquelas condições ficou bem sensibilizado. Hoje ele era delegado e
- Mel, me desculpe... Melina. Quanto tempo!
- Roger? Nossa, que surpresa! Delegado Roger? Poxa, que sensação boa, vê de primeiro momento alguém que fez parte de uma fase boa da minha vida.
- O que aconteceu com você, minha amiga? Você sumiu, não tivemos notícias suas, não conseguimos convidá-la para os eventos que fazemos todos os anos.
- Aconteceu tanta coisa Roger. Minha vida praticamente foi destruída e espero que agora, eu esteja recebendo uma chance de refazer ela.
- Você mudou muito depois que conheceu o Gustavo. Ele também sumiu. Não soubemos nada mais de vocês.
- Ele morreu no acidente. Meu tormento acabou. Graças a Deus, meu grito de socorro foi ouvido.
- Como assim? Calma, calma. Estamos aqui porque precisamos fechar esse boletim do acidente e como você é a única sobrevivente, não podemos deixar sem concluir.
- Sem problemas. Só não gostaria de ter que falar disso o tempo todo, é humilhante. Apesar de ter sido casada com ele há anos, vivia sob ameaças o tempo todo, a família dele nem sonhava tudo isso e a minha... Eu não ...
Ela chora dessa vez com gritos de muita dor novamente. Os médicos a ajeitam, medicam até que se acalma.
- Não se preocupe e estamos aqui para ajudar. Sentimos muito tudo isso. Diz o delegado Roger.
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