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Mundo dos Sonhos

Capítulo 0: Prólogo

BIP! BIP! BIP! BIP!

— Rápido, aplique mais um sedativo. — Disse uma voz masculina desconhecida.

— Doutor, lembre-se que já aplicamos uma dose muito alta. — Uma voz feminina responde ao fundo. — Caso eu faça isso, ele pode entrar em coma.

— Eu sou o responsável por ele… e por todos os outros. — Disse o doutor, calmamente.

— Doutor, eu compreendo. — A voz ao fundo continuava. — Mas, conforme o protocolo estabelecido por ele, não podemos fazer isso.

Uma sala ampla, suficiente para abrigar um laboratório inteiro. Com repartições menores, que incluíam duas outras salas. Em uma delas, um rapaz estava deitado, aparentemente novo, mas a situação a qual estava parecia mais um experimento do que um atendimento cotidiano.

— Bia! — Gritou o doutor. — Este rapaz está sob meus cuidados, e eu preciso urgentemente fazer isso dar certo… ou seremos totalmente eliminados. Compreende isto?

— Doutor, compreendo perfeitamente. Minha voz pode estar sintetizada como uma IA, porém lembre-se, ainda tenho humanidade suficiente para saber que isso não dará certo… Aconselho manter o protocolo.

Uma luz vermelha acende, e uma sirene estoura.

Uma pessoa externa entra rapidamente na sala, sem bater a porta, que estava fechada.

— Nossa base está sendo atacada, precisamos descer agora.

— Claro meu jovem, já iremos.

Apenas o doutor era visível, a maca onde estava o outro rapaz estava coberta com um pano branco, como se fosse uma cortina.

— Bia, não preciso mais de você.

— Doutor, não entendi. Pode reformular sua necessidade?

Silêncio.

Um sorriso era visível no rosto do doutor.

— Nem você… nem eles. Ninguém ira me atrapalhar mais. — Disse, enquanto aperta um botão de cor azul. — Agora Sarah.

A voz ao fundo, que se chamava bia, vinha de um equipamento tecnológico para IA. Porém, logo começou a falhar, tentando se comunicar. 

Contudo, antes do silêncio absoluto, algo escapou como uma suplica desesperada. Bia, como último recurso, ainda proferiu algumas palavras ao rapaz que ainda se mantinha deitado.

— Se puder me ouvir… Por favor… acorde… Eu preciso de voce.

A luz que brilhava enquanto a IA falava se apagou completamente.

Um som em seguida como se algo houvesse desligado foi emitido.

Então… após isso, tudo começou.

Sonhos… podem criar mundos.

E aquele rapaz, parecia estar preso num desses. 

Um novo mundo começou a emergir numa tela preta. Linhas, imagens e paisagens se formavam, como se estivessem a ser moldadas do zero.

Um universo vasto, ganhava forma.E logo, dois mundos - aparentemente próximos da mesma órbita um do outro - emergiram da escuridão. Entre eles, um pergaminho flutuava. Abrindo-se lentamente como se fosse necessário lê-lo naquele exato instante.

Nele, um texto antigo se revelava. Contava a origem daqueles dois mundos, suas historias, e a natureza de seus habitantes. Havia uma linha extensa onde mostrava que seres humanos ali habitaram por décadas, se evoluindo dia a pós dia.

Alem disso, haviam também, trechos que revelavam o surgimento de seres capazes de ultrapassar os limites naturais de sua espécie - Super humanos, portadores de dons e magias que moldariam o destino de tudo ao redor.

O primeiro mundo que emergiu, de acordo com o pergaminho, se chamava ZeroOne. Este mundo tinha semelhanças com a terra. Haviam quatro continentes que estavam à beira de um colapso político e de guerra. As magias eram retratadas de acordo com a natureza de seu usuário; Sendo nomeados como: Água, fogo, ar e terra.

Haviam níveis de forças nomeados como RANKS. Os RANKS mediam a força de cada usuário.

Contudo, antes de ZeroOne existir, havia o mundo desconhecido. Nele, segredos eram guardados sem que ninguém antes conseguisse encontrar. E, conforme conta o pergaminho, o mundo de ZO foi criado por sentinelas. Estes, eram guardiões antigos do mundo desconhecido. Eles, eram como uma divindade. Seus poderes eram imensuráveis.

O pergaminho continha poucas informações sobre o mundo desconhecido. Mas, havia um pequeno trecho antes do final do pergaminho, dito por um sentinela.

— O tempo é singular. O poder é uma dádiva. Entretanto, quem obtém o tempo e o poder ao mesmo tempo, está fadado ao desespero… Mas, eles… nunca saberão que nada nunca começou, porque tudo veio do futuro.

Pouca informação sobre o primeiro mundo havia. E, uma última informação deixava um alerta para quem estava lendo.

— Criamos ZO para nossa redenção. Com o tempo, percebemos que erros não são inevitáveis. Porem, ha outros seres que não pensam como nos. Um de nossos irmaos, se tornou um renegado… criticando sempre o bem que fazíamos. Este irmão era uma pessoa extremamente boa, mas algo dentro dele mudou, e com isto, seus experimentos foram alem do inevitável. Stages, assim foi chamado seus seguidores.

Não havia mais nada escrito no pergaminho. Dito isso, o documento queimou-se rapidamente, como uma labareda azul.

O jovem foi levado automaticamente para ZO, um mundo diferente, em outro espaço e possivelmente… outra realidade. Diante disso, ele nasceu como um pequeno jovem, no continente de Kraftos, reino de Kahou. Sua consciência real não existia ali, o que ele estava para presenciar, já parecia algo cotidiano a ele.

 Até onde se sabia pelos grandes líderes do continente Kraftos, que também se constituíam em quatro reinos, não existia nenhum outro lugar que houvesse vida humana ou força superior às suas, e assim seguiu-se os mesmos costumes humanos, guerras, terror, assassinatos, e sempre alguém buscando mais poder para oprimir os mais fracos.

Mas, nenhum deles estavam sozinhos, e logo, iriam conhecer o real significado de ter um grande poder. 

Havia necessidade de uma paz duradoura.

Porém, o que é a verdadeira Paz?

Como conquistá-la?

De fato, são perguntas com várias respostas, vários significados, e de um modo amplo, quem teria tanto poder ao ponto de não se corromper?

Capítulo 1: A realidade: nua e crua (Parte I)

Em algum lugar, perto das planícies lendárias de Hokke, alguns minutos antes da capital de Greensayd ser atacada.

— Por que você se importa tanto com aquele reino? — indagou Gullveig enquanto  estendia sua mão em direção ao ombro daquele rapaz. — Eles não merecem sua ajuda.  

— Realmente… — Ele suspira levemente. — Eu perdi pessoas importantes. Desejei nunca mais voltar naquele reino. Mas, fiz uma promessa a ela. — Disse Taira, observando através de algumas telas ao seu redor, uma imensa guerra a colapsar. — Preciso ir até ela, de um jeito ou de outro.

— Se é o que deseja, deixarei que vá — Ela retira a mão dos ombros dele e faz uma  expressão de raiva. — Mas não se esqueça sobre o que conversamos, ela morrerá, a não  ser que ... — Gullveig é interrompida com um grito de Taira. 

— Não! Eu não deixarei que ela parta desta forma, não irei permitir. — Ele estava de  costas enquanto dizia aquelas palavras e, virando-se de frente com ela, deixa uma lágrima  cair enquanto termina de falar. — Honrarei minha palavra até os últimos minutos da minha vida.

— Bom, que seja. O destino sempre será incerto, porém saiba escolher o que realmente  importa; agora vá, verei do que realmente é capaz. — Novamente lhe estendeu a mão em direção ao seu rosto, limpando suas lágrimas.— Logo, Gullveig proferiu algumas palavras. E, círculos fragmentados começaram a se formar diante deles, naquela sala. 

Assim que aqueles fragmentos se formaram por completo, parecia um tipo de portal. Gullveig acenou em positivo com sua cabeça. Logo, Taira dá um passo largo e some repentinamente.

Do outro lado, a Capital de GreenSayd (Reino de Kahou) - invadida pelo reino de Grades - estava sob forte ataque. 

Ano de 3062. 

— Não acredito que irei morrer num lugar desses, treinei tanto, dias, noites e mesmo  assim não tive nenhum resultado? — disse a princesa, em desespero. Estava caída, na praça central da capital. — Por favor, alguém me ajude! — Começou a gritar e pedir por socorro,  pois a situação estava ficando cada vez mais tensa ali perto. 

Ela estava completamente exausta. Já estava lutando por quase dois dias, e mesmo assim estava de pe. Mas, o cansaço estava batendo a porta.

— Queria tanto que ele estivesse aqui comigo. — Pensou. — Eu sei que ele está em algum lugar… procurando por mim. Preciso acreditar nisso, não quero pensar que ele… 

Um segundo de silêncio e seu semblante muda lentamente.

— Não… —... — prefiro que ele fique por onde esteja… ele já sofreu tanto. Pensando bem, é melhor assim. Ao menos uma vez na vida ele pensara mais nele do que em qualquer outra pessoa.

Antes dessa situação, esta jovem já tinha sido avisada que algo poderia lhe acontecer se fosse para o local mencionado, onde ela está.

[Alguns minutos antes]

A guerra estava concentrada ao leste da capital, especificamente, no portão primário e,  a princesa, já estava na linha de frente, lutando contra um dos líderes inimigos. Mas foi lhe  comunicado que alguns conseguiram ultrapassar as linhas de frente em um grupo a 500  metros longe do grupo que ela estava, porém, sabendo que ali também as lutas estavam  mais intensificadas, resolveu deixar a liderança a cargo de stugart e foi em direção à  capital. Entretanto, ela já tinha sido avisada para não ir em direção a praça central, porque  possivelmente haveria armadilhas já feitas no local. 

Círculos mágicos estavam ocultos no chão, perto de onde ela estava. Enquanto ela pisava lentamente, com sua espada erguida com suas duas mãos, não via ninguém naquele local.

— Estranho! — Continuava a caminhar. — Deveria ter inimigos por aqui.

BOOOM!

A princesa foi arremessada contra um chafariz que estava diante dela. O estrondo foi tao forte, que a poeira levantou e um som ecoou fortemente pra cima, fazendo ela ouvir apenas zumbido em seus ouvidos, enquanto tentava se levantar.

Passos lentos em meio aquela poeira vinham em direção dela.

— Ora, ora, hoje é meu dia de sorte! olha quem está aqui, se não é a Princesa! — Um rapaz, com suas vestes negras,  continuou andando em direção a ela, enquanto levantava um sorriso sarcástico. — Venha aqui, vamos brincar um pouco... antes que eu te mate de uma só vez. — Disse um dos Shot  Born¹, enquanto se aproximava dando gargalhadas. 

— Não! Só pode estar de sacanagem comigo. — Disse, sem ainda conseguir se levantar. — Quem está aí? — Gritou. 

Um homem, aparentemente jovem, continuava, com seus passos lentos. 

— Pelo visto é bem teimosa! Não seja tímida. — Disse, em um tom gentil. — Quando um cavalheiro lhe oferecer ajuda, jamais dispense isso. Hoje em dia está difícil isso, sabia?

— Saia de perto de mim, não lhe conheço, o que vocês querem aqui? — Ela rebate em sua  mão dispensando a ajuda. 

Logo veio um silêncio repentino e um sorriso malicioso.

— Bom, esta é uma pergunta muito difícil, sabia? — Colocou uma mão sobre sua cabeça, esfregando-o e por um segundo, parou para pensar naquele questionamento.. — Não sei… eu nunca tive nada de tão valioso como estou tendo agora. — Ele direciona seu olhar para as pernas e coxas da garota. — Mas, acho que ter um harém não seria uma má ideia, não é?

— Não, saia daqui ... — Ela tenta conjurar magia mesmo estando quase sem força, mas  não conseguia, pois já estava muito exausta. 

— Calma, princesa. — Seu rosto não deixava dúvida, ele era alguém de alto escalão. — Por que ser tão ignorante comigo? Lhe fiz algo? — Questionou-a. — Quer saber? Desisto! Mulheres sem um pingo de simpatia não merecem atenção.

Um passo…

Dois passos…

Três passos…

Ele se afastou lentamente, enquanto olhava para as partes íntimas daquela princesa.

— Não me julgue pelas minhas ações, princesa! — Levanta dois dedos da mão esquerda em direção a ela, enquanto mantinha sua mão direita no bolso. — Antes de mais nada, preciso saber se você é tão forte assim como me disseram… 

— Não, por favor. — Ela estava diante de um inimigo que estava para tirar a vida dela naquele instante. — Vamos conversar, não precisa ser assim.

— Calada… — Disse ele, calmamente.

A princesa tentou insistentemente conversar com seu adversário, mas… sem êxito. Seu corpo tremia por tanto lutar e ainda ser atingida diretamente por aquelas magias ocultas lhe custou mais dores no corpo.

O tempo era seu maior aliado, naquele momento.

Capítulo 2 - A realidade: Nua e crua (Parte II)

Ele estava pronto para fazer algo contra ela. Os pensamentos dela estavam a milhões; pois sua mente pedia por respostas, mas seu corpo não respondia. Seu ego foi ferido fatalmente… Pela primeira vez em sua vida, ela estava à beira da morte, sem poder sequer se defender.

— Magia de gelo… — Uma pequena fumaça de névoa saiu de seu dedo. — agulhas sangrentas.

O tiro é certeiro, lentamente mirava em seu coração.

— Do que adianta ainda tentar lutar? — Pensava, já desanimada completamente. — Não quero morrer agora… por favor, alguém me ajude. — Dizia em sua mente e coração.

Lágrimas escorriam em seu rosto, seu braço e rosto sangravam lentamente.

Estando com um sorriso e lágrimas de choro, sabia que ninguém a salvaria e, com aquele  mesmo sorriso, se entregou à morte. 

Silêncio total…

Ouvia-se apenas o batimento de seu coração acelerado.

Um vento raspou pelo seu rosto, no lado esquerdo.

Um objeto semelhante a uma espada veio em seguida, sem cortá-la. Em seguida ouviu passos muito rápido em sua direção, mas não do mesmo lugar de onde veio a  espada, era exatamente outro ângulo, exatamente vindo atrás do inimigo. Aquela pessoa vestia uma roupa muito peculiar.

Aparentemente, resquícios de cor azul em sua blusa, junto a algum tipo de armadura que escondia sua cabeça… e sua parte inferior com tons mais negros. De repente desapareceu e apareceu em sua frente, pegando aquela  espada, apontou diretamente naquele ataque e anulou a magia quando pegou na ponta. 

Naquele instante, a magia do usuário de gelo se desfaz e um vento forte se dispersa  naquele lugar com o poder daquela magia, mesmo anulando-o. 

Foi necessário realizar esta manobra… visualmente, o inimigo rapidamente já o sentiu, em milésimos de segundos.

— Quem será? — Pensou enquanto aquele rapaz estava de costas para ela. 

Ela apenas observava aquela cena, não acreditando que ainda estava viva.

Uma voz aparentemente familiar surgiu.

— Acho que uma pessoa tão importante do reino não deveria estar chorando e largada  nessa bagunça toda, não é mesmo… Alice? — A voz estava demasiado diferente da qual ela  conhecia, mas ainda assim, algo lhe era familiar em sua cabeça. Ela tentou observar o rosto de seu salvador, mas algo o encobria por completo.

Seu rosto demonstrava muitas sensações…

Felicidade… alívio… tristeza..

— Oh?! — Palmas vinham do adversário. — Então um capacho da princesa veio salvá-la?  interessante, muito interessante. Mas, o que você pode fazer? Apenas defendeu  uma magia fraca que conjurei.  

— Cale a sua boca! — Falou tranquilamente enquanto virava lentamente para a princesa, para levanta-la, pegando em seus braços. — Quem te disse que tem o direito de tocar  em alguém deste reino? — disse enquanto pegava a princesa em seus braços. — Com licença, princesa, logo lhe colocarei em um lugar seguro.

— Insolente! — Gritou. — Vou te mostrar como se trata uma mulherzinha de bosta e um  capacho, que não prestam para nada. 

Um campo de magia de repente apareceu naquele lugar, enquanto aquele que salvava a princesa segurava-a em seus braços. 

— Não me importo com o que falam de mim. — Logo, com um brilho vermelho em seus  olhos, virando-se, ele olha diretamente para aquele em sua frente com um olhar  intimidador. — Mas, quem você chamou de mulherzinha de bosta? 

Dois olhares se encontraram, uma luta era inevitável naquele momento.

— Princesa, meu capitão me ordenou a escoltá-la em segurança. Não se preocupe, juro pela minha vida que sairá viva daqui.

Um futuro, não muito distante, mas também ao mesmo tempo tão perto, aguardava  ansiosamente para chegar e derramar muito sangue.

Para entender melhor o ponto alto da guerra vindoura, precisamos regressar alguns anos, quando a capital ainda estava em tempos de paz e farturas.

Ano de 3055. 

Enquanto o rei andava pelo jardim do castelo, avistou ali sua filha, Mirai Alice Kovalnosk,  que com apenas 9 anos de idade já estava treinando magia de nível Rank 1 . 

Atualmente, em todas as 4 nações existiam 7 níveis de magia, que eram chamados de RANKs. Contudo, o reino de Kahou adotava apenas quatro deles, sendo elas 1, 2, 3 e 6, cada uma delas tinha suas características, força, eficácia e  poder de batalha. Contudo, havia poucas informações de como e onde foram criados esse sistema de magia.

O sistema de RANKs definiam a hierarquia mágica em ZO. Este sistema seguia na seguinte linha:

RANK 1 - Considerado o nível inicial. Qualquer pessoa, se conseguisse passar nas provas aplicadas em teoria e prática, obteria este título. E literalmente, o ponto de partida para um portador ou não de magia. 

RANK 2 - O alcance nesta etapa dependia muito do tempo e experiência do usuário. Os níveis anteriores a este, realizavam missões mais complexas a fim de desenvolver seus poderes. É um processo lento, porém natural, para amadurecer tanto em mente quanto em corpo.

RANK 3 - Neste nível, o indivíduo deveria ter além do que experiência em combate. E, para alcançá-lo, haviam duas formas: Sendo uma competição a nível nacional entre os reinos ou uma indicação direta do rei. Aqui, para quem quisesse prosseguir, viria a ser aspirante a algum cargo na elite de guerreiros.

RANK 6 – Muitos guerreiros e magos desejavam este título. Contudo, mesmo somando a experiência dos três níveis inferiores, não se chegava a  experiência e poder para este nível. Raros eram os homens e mulheres que detinham este RANK. Neste nível, eram divididos em hierarquias, que vinham desde um capitão até o mago supremo, o de mais alto nível já visto em toda a história de seu reino.

Por mais que o sistema fosse amplamente aceito por toda a nação, havia escassez de histórico e informações precisas sobre como surgiu ou por que não existiam os RANKs 4, 5 e 7.

Entretanto, qualquer poder ou magia criada ou obtida fora dos padrões, deveriam ser registrados em um livro chamado MOR, localizado na cidade neutra.

— Mirai, o que você está fazendo? Já não lhe disse para não se esforçar tanto… — perguntou enquanto se aproximava. — Você é minha filha, cujo trono pertence à atual  princesa deste reino e de nosso povo. Sei que você não quer apenas ficar parada, sentada e  assinando papéis como sempre me reclama. Porém, não se esforce tanto… temos guerreiros para proteger o povo - e a nós. 

Arthur Silva Sayd Kovalnosk, este era o nome do rei, era conhecido como um homem  digno, sábio e astuto. Foi um dos que lutou junto com Yann hachiman, ou mais conhecido  como o mago supremo. Atualmente, com mais idade, tentava conciliar seu cuidado com o reino e guiando sua filha com o mesmo equilíbrio e compaixão de quando mais novo.

— Papai, quero ficar forte como o senhor! também quero proteger o nosso povo, ser uma  líder digna desse reino. — disse Mirai, com um sorriso confiante, enquanto repetidamente,  balançava a espada de cima para baixo, como se estivesse em formação de ataque. 

A cada golpe no ar, ela gritava incansavelmente. 

— Yaah.

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