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Entre a Memória e o Amor

Capítulo 1: Um Amor que Encanta

O sol filtrava-se pelas janelas da aconchegante casa dos Bracho, iluminando os sorrisos e risadas que ecoavam pelo ambiente. Naquela manhã ensolarada, Paola estava na cozinha, preparando um café da manhã especial para Carlos Daniel e seus filhos, Carlinhos, de cinco anos, e Elizzeth, de apenas dois. Enquanto as panquecas douravam na frigideira, ela cantava suavemente uma canção que sempre fazia Carlinhos dançar com alegria.

“Mamãe, você é a melhor!” exclamou o pequeno, com um sorriso encantador que fez o coração de Paola derreter. Ela se agachou, envolvendo-o em um abraço apertado.

“E você é o meu melhor ajudante!” respondeu, olhando nos olhos dele com ternura.

Elizzeth entrou na cozinha um pouco depois, com seus cabelos cacheados bagunçados e uma expressão sonolenta. “O que tem de gostoso?” perguntou, esfregando os olhos.

“Panquecas! E você pode colocar o seu recheio favorito,” Paola respondeu, fazendo a menina sorrir ao ouvir a promessa de Nutella.

Carlos Daniel chegou em casa logo após o banho matinal, envolto pelo aroma delicioso que invadia a casa. Ele parou por um momento para admirar sua família — Paola, tão radiante e cheia de vida, e os filhos brincando ao seu redor. O amor que sentia por ela crescia a cada dia, mas junto com ele vinha uma onda de ciúmes que ele lutava para controlar.

“Bom dia, meu amor!” Carlos Daniel disse, aproximando-se de Paola e dando-lhe um beijo suave nos lábios. A conexão entre eles era mágica; mesmo em pequenos gestos, havia um entendimento profundo.

“Bom dia! Preparei suas panquecas favoritas,” ela respondeu com um sorriso que iluminava seu rosto.

Enquanto saboreavam o café da manhã juntos, Carlinhos contava animadamente sobre suas aventuras do dia anterior na escola, enquanto Elizzeth tentava imitar as expressões do irmão. Paola ouvia atentamente cada palavra deles, como se fossem tesouros. Ela não apenas cuidava deles; amava-os como se fossem seus próprios filhos. A dedicação dela era evidente em cada detalhe — desde os lanches saudáveis até as histórias inventadas na hora de dormir.

A família Bracho adorava Paola. Sua presença trazia alegria e calor à casa. Os tios e avós sempre faziam questão de elogiá-la nas reuniões familiares; seu jeito carinhoso e sua beleza atraente não passavam despercebidos. No entanto, isso também despertava ciúme em Carlos Daniel. Ele se tornava mais protetor à medida que outros homens — amigos da família ou conhecidos — olhavam para ela com interesse.

“Paola é incrível,” dizia Leandro, um dos cunhados de Carlos Daniel. “Você realmente teve sorte.”

Carlos Daniel sentia uma pontada no peito toda vez que ouvia isso. Ele sabia que Paola era irresistível; sua beleza e charme eram inegáveis. Mas quando outros homens piscavam ou faziam comentários insinuantes, um fogo dentro dele se acendia.

“Ela é minha,” Carlos Daniel pensava para si mesmo enquanto tentava manter a calma durante as conversas.

Nos momentos em que o ciúme ameaçava transbordar, Paola sempre sabia como acalmá-lo. Com um toque suave em seu braço ou um olhar profundo nos olhos dele, ela lhe dizia: “Eu amo você acima de tudo.” Essas palavras eram como bálsamo para sua alma inquieta.

E assim seguia a rotina da família Bracho — cheia de amor, risadas e desafios emocionais. Um amor forte o suficiente para enfrentar qualquer tempestade que pudesse surgir no horizonte.

×•× No Outro Dia ו×

•~• Tempestade em um Copo d'Água •~•

Enquanto Paola e Carlos Daniel estavam imersos em sua conversa sincera, um barulho inesperado interrompeu o momento. William, um trabalhador da Fábrica dos Bracho, passou perto deles e ouviu parte da conversa. Ele era conhecido por suas brincadeiras inconvenientes e, naquele dia, decidiu se intrometer.

“Ei, Carlos! Não se preocupe com o ciúme. Se a Paola quiser dançar com outros, você sabe que ela é uma ótima dançarina! Quem não gostaria de ter uma mulher como ela ao seu lado?” William riu, achando que estava sendo engraçado.

Carlos Daniel sentiu a raiva subir como um vulcão prestes a entrar em erupção. Ele não suportava que alguém falasse assim sobre Paola, especialmente em um momento tão delicado entre eles. “William, isso não é da sua conta!” ele respondeu com firmeza, sua voz carregada de irritação.

Paola percebeu a mudança instantânea no clima e rapidamente colocou a mão no braço de Carlos Daniel, tentando acalmá-lo. “Vamos sair daqui,” ela sussurrou, puxando-o gentilmente para longe da situação desconfortável.

Assim que se afastaram do tumulto e encontraram um canto mais tranquilo na escola, Paola virou-se para Carlos Daniel e olhou nos olhos dele. “Amor, respire fundo. Eu estou aqui com você,” disse ela suavemente, envolvendo os braços ao redor dele em um gesto carinhoso.

Carlos Daniel fechou os olhos por um momento, sentindo o calor do abraço dela. “Desculpe por ter perdido a calma… É só que eu não gosto quando falam assim de você,” ele confessou, sua voz mais suave agora.

“Eu entendo,” Paola respondeu com ternura. “Mas você sabe que eu sou sua e que ninguém pode mudar isso. Eu amo você muito.” Ela acariciou o rosto dele com as mãos, olhando profundamente em seus olhos para transmitir todo seu amor e segurança.

A raiva de Carlos Daniel começou a se dissipar enquanto ele sentia o carinho dela. Ele segurou as mãos dela contra seu rosto e sorriu levemente. “Obrigado por me acalmar. Às vezes, preciso lembrar do quanto somos fortes juntos.”

“Isso mesmo,” afirmou Paola com um sorriso caloroso. “Sempre juntos. Agora vamos voltar e aproveitar a apresentação do Carlinhos.”

Com o coração mais leve e cheio de amor, Carlos Daniel deu um último olhar para onde William estava antes de se afastar e decidiu que não deixaria comentários desnecessários estragarem aquele momento especial com sua família.

Quando retornaram ao auditório, Carlinhos já estava se preparando para sua próxima apresentação. Ao ver os pais juntos novamente, ele sorriu largo, sabendo que tinha todo o apoio deles.

Aquele dia foi mais do que uma simples apresentação; foi uma reafirmação do amor entre eles — um amor que poderia enfrentar qualquer tempestade.

Capítulo 2 O Beijo Inesperado

×•× No Outro dia, Durante uma celebração ו×

Enquanto a conversa sobre a apresentação de Carlinhos se desenrolava, William, percebendo que Paola estava distraída, decidiu que era hora de criar mais uma situação embaraçosa. Com um sorriso maroto no rosto e uma audácia que beirava o absurdo, ele se aproximou de Paola.

“Ei, Paola, você está tão linda hoje,” disse William, com um tom de voz sedutor. Ela sorriu sem prestar muita atenção, ainda conversando com Carlinhos sobre suas ideias.

Num movimento rápido e inesperado, William inclinou-se e roubou um beijo da boca de Paola. O gesto foi tão repentino que ela não teve tempo de reagir. Carlos Daniel, que observava a cena à distância, sentiu seu coração disparar e a raiva começar a borbulhar dentro dele.

“WILLIAM!” gritou Carlos Daniel, sua voz ecoando pela lanchonete. A expressão em seu rosto era uma mistura de incredulidade e ciúmes profundos. Ele nunca imaginou que William teria a coragem de fazer algo tão descarado.

Paola se afastou rapidamente, os olhos arregalados de surpresa. “O que você está fazendo?” ela perguntou, claramente chocada.

William apenas deu uma risada despreocupada. “Ah, foi só um beijo! Não precisa ficar tão brava,” disse ele com desdém. “Você é encantadora demais para não ser apreciada.”

Carlos Daniel mal conseguia conter sua frustração. Ele se sentia carente e inseguro; fazia tempo que ele e Paola não compartilhavam um momento íntimo como aquele. A lembrança do último beijo ainda estava viva em sua mente, e ver William agir daquela maneira apenas aumentou sua angústia.

“Isso não é engraçado, William,” Carlos Daniel respondeu com firmeza, tentando manter a calma. “Respeite minha esposa.”

Paola olhou para Carlos Daniel e depois para William, tentando entender a situação. “William, isso foi muito desrespeitoso,” ela disse, ainda tentando processar o que havia acontecido.

“Desculpe se te incomodei,” disse William com um tom sarcástico. “Mas você sabe que eu só estou sendo honesto sobre o que sinto.”

Carlos Daniel deu um passo à frente, seu olhar fixo em William. “Você precisa saber onde estão os limites. Isso não é uma brincadeira.”

Paola sentiu a tensão aumentar entre os dois homens e decidiu intervir novamente. “Vamos todos nos acalmar. O que aconteceu foi inesperado e desconfortável para mim. Precisamos lembrar que estamos aqui por Carlinhos.”

Carlinhos olhou para os pais e para William com preocupação. Ele queria que todos estivessem felizes juntos e não entendia por que aquela situação estava acontecendo.

“Vamos esquecer isso e focar na minha apresentação! Eu realmente quero mostrar a vocês algo especial,” ele disse esperançoso.

William soltou uma risadinha nervosa e deu um passo para trás, percebendo que havia ido longe demais dessa vez. Carlos Daniel ainda estava visivelmente abalado, mas tentou se recompor por causa do filho.

Com o clima tenso ainda pairando no ar, todos decidiram mudar de assunto e voltar ao foco na música de Carlinhos, mas as emoções estavam à flor da pele.

•~• O Confronto •~•

Carlos Daniel saiu da lanchonete sem olhar para trás, seu coração pesado e a mente cheia de perguntas. Paola, percebendo a dor em seus olhos, decidiu segui-lo. Ela sabia que precisava falar com ele antes que o silêncio se tornasse insuportável.

“Carlos, espera!” ela chamou, correndo atrás dele. Ele parou e se virou, seu olhar era uma mistura de raiva e tristeza.

“Por que você não me diz nada? Você age como se não se importasse mais,” Carlos Daniel disse, sua voz baixa, mas carregada de emoção. Ele fixou os olhos nos dela, tentando entender o que estava acontecendo. “Eu quero saber por que você não demonstra mais carinho nem amor por mim. O que eu fiz de errado?”

Paola sentiu o peso das palavras dele. Havia um tom de vulnerabilidade em sua voz que a tocou profundamente. “Carlos, não é isso...”

“Mas é! Eu vejo você rindo e se divertindo com os outros, enquanto comigo parece que você está sempre distante,” ele continuou, sua frustração crescendo. “O que os outros homens têm que eu não tenho? Por que você não me deseja mais?”

Ela respirou fundo, controlando suas emoções. Sabia que precisava ser honesta sem deixar o sarcasmo tomar conta da conversa. “Carlos, você sabe que eu te amo,” começou ela, olhando diretamente em seus olhos. “Mas a vida tem sido tão corrida, e às vezes eu me sinto sobrecarregada.”

“Sobrecarregada?” Carlos interrompeu. “E isso significa que eu devo ficar aqui me perguntando do que estou perdendo? Eu quero ser desejado por você!”

Paola deu um passo à frente, tentando acalmá-lo com um toque suave no braço. “Olha, eu sei que às vezes sou sarcástica ou irônica quando estou nervosa. É uma forma de lidar com as coisas,” disse ela com um sorriso leve nos lábios. “Mas isso não significa que eu não te queira ou que não sinta falta dos nossos momentos juntos.”

“Então o que podemos fazer para mudar isso?” Carlos perguntou, suavizando sua expressão enquanto olhava para ela.

“Podemos tentar nos reconectar,” sugeriu Paola com um tom carinhoso. “Talvez uma noite só nossa? Sem filhos e sem distrações?”

Ele hesitou por um momento antes de responder. “Eu adoraria isso.” A tensão entre eles começou a diminuir enquanto Carlos percebeu a sinceridade nas palavras dela.

“Só quero que você saiba... eu te quero muito,” ele confessou, seus olhos brilhando com esperança.

Paola sorriu genuinamente desta vez. “E eu também te quero, meu amor. Vamos encontrar uma maneira de redescobrir isso juntos.”

Carlos Daniel puxou-a para perto e a abraçou com força, sentindo-se aliviado por finalmente terem falado sobre seus sentimentos. O carinho entre eles estava renascendo lentamente.

“Vamos fazer isso,” ele disse em um sussurro no ouvido dela.

•~• Interrupções Inesperadas •~•

Enquanto Paola tentava se reconectar com Carlos Daniel, a conversa estava fluindo bem até que, de repente, William passou por ali. Ele era um conhecido do casal e tinha o hábito de ser provocador. Sem pensar duas vezes, ele deu um tapa na bunda de Paola, sorrindo de forma atrevida.

Paola ficou surpresa, mas rapidamente recuperou a compostura. Com um olhar desafiador, virou-se para William e respondeu com um toque de ironia na voz: “Se você acha que isso vai me impressionar, está muito enganado!” E, em um gesto ousado, ela deu um tapa no braço dele, mostrando que não se deixaria abalar.

William riu e seguiu em frente, mas Paola sentiu uma onda de raiva misturada com empoderamento. Ela voltou para Carlos Daniel, que observava a cena com uma mistura de confusão e ciúmes.

“Quem foi esse idiota?” Carlos perguntou, seu tom carregado de descontentamento.

“Só mais um que acha que pode ser engraçado,” Paola respondeu, tentando minimizar a situação. Mas ela percebeu que a atitude de William havia interrompido o momento que estava tendo com Carlos.

“Paola,” Carlos começou, sua voz mais baixa agora. “Eu realmente preciso da sua atenção. Não posso ficar aqui me perguntando se você ainda se importa comigo...”

Ela olhou nos olhos dele, sentindo a intensidade do pedido. “Carlos, eu me importo sim! É só que... tudo isso me deixa um pouco irritada.”

“Mas eu quero o seu carinho. Sinto falta disso,” ele implorou, sua expressão vulnerável fazendo o coração dela acelerar. “Você sabe como eu me sinto quando você está distante.”

Paola suspirou profundamente e deu um passo mais perto dele. “Eu sei... e eu não quero que você se sinta assim. Eu também sinto falta do nosso carinho.”

Carlos a olhou nos olhos, esperançoso. “Então vamos deixar essas interrupções de lado e focar no que realmente importa entre nós?”

Ela sorriu suavemente, finalmente percebendo o quanto ele precisava dela. “Sim, vamos fazer isso.”

Com um novo entendimento entre eles, Paola envolveu os braços ao redor do pescoço dele e o puxou para perto. Ela sussurrou: “Vamos redescobrir nosso amor e deixar os outros para trás.”

Carlos sorriu aliviado e a abraçou com força, sentindo que estavam prontos para enfrentar qualquer desafio juntos.

Capítulo 3: Um Novo Começo

No outro dia, Paola e Carlos Daniel acordaram cedo. O sol já estava alto, e a atmosfera parecia mais leve do que ontem. Eles decidiram começar o dia com uma caminhada pela praia, um lugar que sempre os fazia se sentirem mais próximos um do outro.

Ao longo do caminho, Paola contou a Carlos sobre um novo projeto que estava planejando. Ela queria abrir uma pequena loja de artesanato, onde as pessoas poderiam comprar peças feitas à mão por artistas locais. Carlos ouviu com atenção, alegre por ver Paola tão animada com algo novo.

“Isso é incrível, Paola! Você sempre teve um talento incrível para artesanato,” Carlos disse, dando um beijo no seu ombro. “Eu adoraria te ajudar com isso.”

Paola sorriu, sentindo o apoio dele. “Obrigada, Carlos. Ter você ao meu lado vai me ajudar muito.”

Enquanto caminhavam, eles pararam para tomar um café em uma pequena cafeteria à beira-mar. A atmosfera acolhedora e o aroma do café fresco os fizeram se sentirem ainda mais próximos. Paola contou a Carlos sobre as dificuldades que encontrou para começar o negócio, mas ele a encorajou a seguir em frente.

“Você é forte, Paola. Se você acredita, tudo vai dar certo,” ele disse com confiança.

Depois de um delicioso café, eles decidiram voltar para casa e começar a planejar a loja. Paola estava animada com as ideias que Carlos trouxe, e eles começaram a detalhar cada aspecto do projeto.

Enquanto trabalhavam juntos, Paola percebeu como cada momento com Carlos era especial. Ele não apenas a apoiava, mas também a fazia se sentir valorizada e amada. Eles estavam construindo não apenas um negócio, mas também um futuro juntos.

À noite, quando o sol se pôs, eles se sentaram na varanda de sua casa, observando o mar. Carlos pegou a mão de Paola e a beijou suavemente.

“Obrigado por me dar uma segunda chance,” ele disse, seu tom sincero. “Eu não sabia como seria ter você de volta, mas agora sei que não consigo mais viver sem você.”

Paola olhou nos olhos dele, sentindo um calor no coração. “Eu também te amo, Carlos. E não vou deixar você ir embora de novo.”

Eles se abraçaram, sabendo que, juntos, poderiam enfrentar qualquer desafio que viesse pela frente.

×•× Romance à Beira-Mar ×~×

O sol brilhava intensamente naquela manhã na praia, e as ondas quebravam suavemente na areia. Paola e Carlos Daniel estavam sentados em uma toalha, curtindo o calor do dia e a brisa do mar. Paola estava absorta em seus pensamentos sobre a loja, mas Carlos queria aproveitar aquele momento para se reconectar com ela de uma forma mais íntima.

Ele olhou para Paola, observando como o sol iluminava seu rosto e como os cabelos dela dançavam ao vento. Um sorriso travesso se espalhou pelo seu rosto enquanto ele pensava em como poderia atraí-la de volta para sua bolha de amor.

Carlos se aproximou lentamente, sussurrando: “Você está tão linda hoje, sabia?” Paola olhou para ele, um brilho divertido nos olhos. “Obrigada! Você também está muito bonito,” ela respondeu com um sorriso.

Mas Carlos não queria parar por aí. Ele se inclinou para mais perto, seu rosto próximo ao dela. Com um toque suave, ele começou a cheirar o pescoço de Paola, sentindo o perfume dela, que era uma mistura de flores e mar. “Hmm… você cheira tão bem,” ele murmurou com um tom sedutor.

Paola riu, um pouco surpresa pela ousadia dele. “Carlos! O que você está fazendo?” Ela tentou parecer séria, mas a diversão em sua voz entregava a alegria que sentia naquele momento.

“Só estou tentando te lembrar do quanto eu te amo,” ele respondeu, olhando nos olhos dela com intensidade. Então, sem hesitar, Carlos deu um beijo suave no pescoço dela. O toque dos lábios dele a fez estremecer e um sorriso involuntário apareceu em seu rosto.

“Você sabe que não pode fazer isso assim,” Paola brincou, mas seu coração estava acelerado. A maneira como Carlos a tocava deixava claro que ele estava tentando reacender a conexão entre eles.

Carlos sorriu maliciosamente e disse: “Por que não? Eu só quero que você sinta o quanto você é especial para mim.” Ele começou a beijar suavemente o pescoço dela novamente, cada toque carregado de carinho e desejo.

Paola fechou os olhos por um momento, permitindo-se sucumbir à sensação. “Ok, talvez eu deixe você me distrair um pouco,” ela sussurrou com uma risadinha leve.

Carlos aproveitou essa abertura e envolveu os braços ao redor dela, puxando-a para mais perto enquanto continuava a beijar seu pescoço. Eles estavam perdidos naquele momento mágico à beira-mar, onde o mundo ao redor desaparecia e tudo o que importava era aquele amor renovado entre eles.

•~• A Doçura Oculta •~•

Apesar de sua natureza sarcástica e da tendência a usar ironia como escudo, Paola possuía um coração terno e um afeto profundo por Carlos Daniel. Embora com estranhos e até mesmo com alguns amigos ela pudesse ser mordaz e até um pouco cruel em suas palavras, com Carlos, sua verdadeira natureza aflorava. A máscara de ironia caía, revelando a mulher doce e amorosa que existia por baixo da casca espinhosa.

Naquela tarde na praia, após o momento romântico, Paola se aconchegou no peito de Carlos Daniel, a cabeça apoiada em seu ombro. O sol começava a se pôr, pintando o céu com tons de laranja e rosa. A cena era idílica, contrastando com a imagem que Paola normalmente projetava.

Em vez de comentários irônicos ou observações sarcásticas, ela simplesmente suspirou, um som baixo e profundo que expressava a paz e a satisfação que sentia naquele momento. Ela entrelaçou seus dedos nos dele, um gesto simples, mas carregado de significado.

“Você sabe,” ela disse, sua voz suave e quase um sussurro, “eu gosto de você. Muito.” A simplicidade da frase era surpreendente, dado seu habitual jeito espirituoso. Não havia ironia, nem sarcasmo, apenas um amor genuíno e puro.

Carlos Daniel sorriu, apertando seus dedos. Ele conhecia a Paola por trás da fachada, a mulher sensível e amorosa que se escondia atrás de brincadeiras e sarcasmo. Ele sabia que esse carinho era tão real quanto a ironia que ela utilizava com tanta frequência.

Ele a beijou na testa, um gesto delicado e carinhoso. “Eu também te amo, Paola. Mais do que você imagina.”

Ela se aninhou ainda mais em seus braços, sentindo a segurança e o calor do seu abraço. Naquele momento, o mar, o céu e o pôr do sol pareciam ser apenas um pano de fundo para o amor silencioso e profundo que florescia entre eles. A verdadeira Paola, a mulher doce e amorosa, estava finalmente livre para se expressar, sem a necessidade de máscaras ou defesas. A ironia e o sarcasmo poderiam esperar. Por enquanto, só existia o amor.

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