Tesouro de Escamas e Olhar Profundo
-capítulo 1-
Bem vindos a mais uma obra de Foxy-sama
Vamos começar com a apresentação dos nossos personagens
🏴☠️ Nome: Ronan Virell
Apelido: Capitão Ronan / “Olho de Tempestade”
Idade: 34 anos
Aparência: Alto, corpo musculoso marcado por cicatrizes de batalhas, cabelos castanho-escuros e desgrenhados, olhos castanhos Pele bronzeada pelo sol do mar.
Personalidade: Frio, pragmático, com um humor ácido e uma aura dominante. Carrega o peso da culpa e do luto, mas esconde isso sob uma fachada dura. Tem um senso de honra torto, mas presente.
História: Ronan foi abandonado ainda jovem por seu pai — um corsário cruel — e cresceu nas docas, até tomar seu próprio navio. Nunca confia totalmente em ninguém, exceto em seu amigo Bastian.
Segredo: Teme profundamente se apegar de novo… mas algo no olhar do tritão começa a quebrar essa muralha.
Frase marcante: “Não preciso de mapa pra encontrar o que quero. Só preciso de coragem… ou loucura.”
🌊 Nome: Thalor
Espécie: Tritão
Idade: Indeterminada (aparenta 25)
Aparência: Beleza hipnotizante, com pele clara e cintilante, longos cabelos brancos que parecem flutuar mesmo fora d’água, olhos azul-profundo que parecem conter memórias milenares. Corpo esguio, elegante e firme.
Personalidade: Silencioso, enigmático e observador. Fala pouco, mas com intensidade. Possui grande empatia, embora saiba usá-la como arma. Mistura de sabedoria e fragilidade oculta.
História: Um mensageiro do reino subaquático, Thalor guarda segredos sobre o monstro marinho e sua real ligação com os humanos. Nunca esteve tanto tempo na superfície... e nunca tão perto de um coração humano.
Segredo: É mais do que aparenta — não é apenas um tritão, mas o elo perdido de uma antiga profecia.
Frase marcante: “Nem todo cativeiro é feito de correntes. Alguns… têm olhos.”
⚓ Nome: Bastian Hale
Idade: 29 anos
Aparência: Cabelos negros, olhos amarelos vivos, sorriso fácil e corpo ágil, marcado por acrobacias nos mastros. Um charme leve e descontraído.
Personalidade: Leal, brincalhão, gentil com todos da tripulação. Bastian é o equilíbrio de Ronan — a luz que impedia o capitão de se afogar em si mesmo.
História: Companheiro de Ronan desde os 17 anos. Foi sequestrado por uma criatura marinha enquanto investigava uma ilha misteriosa.
Segredo: Sempre escondeu sentimentos por Ronan, mas os enterrou em nome da amizade.
Frase marcante: “Você sempre olha pro horizonte, Ronan. Mas já pensou que talvez o tesouro esteja ao seu lado?”
🌟 Agradecimento da Autora
Ahoy, navegantes de coração valente! ⚓💙
Chegar até aqui foi uma travessia tão intensa quanto os mares que Ronan, Thalor e Bastian cruzaram juntos. Cada capítulo dessa história foi escrito com carinho, emoção e um toque de sal nas veias — e saber que você esteve comigo em cada onda, cada suspiro, cada olhar profundo... torna tudo ainda mais especial.
Obrigada por ler, sentir, se apaixonar, teorizar e embarcar comigo nessa aventura onde o amor se esconde nas profundezas, e onde até um coração endurecido pode se render ao brilho de escamas e silêncios que dizem mais que palavras.
Seja você um leitor silencioso ou alguém que deixou seu carinho nos comentários, saiba que o seu apoio é meu verdadeiro tesouro. 🫶
A maré ainda não se acalmou... mas enquanto isso, de coração aberto, eu só posso dizer:
Obrigada por navegar comigo.
Com todo amor,
— AUTORA
???
Ain...amor...mas essa hora da manhã?
Decidi criar uma nova fanfic☝🏻😌
???
Ah...as crianças já estão na escola
???
*quase dormindo em pé*
Deixa eu levar ele pra dormir galera...
Lembrando que o ??? É um personagem fictício, não sou casada e não tenho filhos
E atualmente tenho 19 anos
-capítulo 2-
Bastian
*aparece a correr levantando as calças*
Ronan
Levanta essa calça direito!
Bastian
*termina de afivelar o cinto*
Bastian
você ficou a berrar...
Bastian
Eu estava fazendo-
Ronan
poupe-me dos detalhes
Ronan
Por que ainda não partimos?
Bastian
a âncora está emperrada
Ronan
VOCÊ SÓ VEIO ME DIZER ISSO AGORA!!!??💢
Ronan
*agarra ele pelo colarinho*
Ronan
SEU FILHO DO BARBA NEGRA!!!!💢
???
Capitão!!! Estamos prontos pra partir!!!
Bastian
*cai de bunda no chão*
Ronan
*chuta as costas dele*
Bastian
*se levanta e sai mancando*
–logo a navegação inicia, tudo calmo e tranquilo...ou era o que achavam–
Ronan
VOU DAR VOCÊ DE COMIDA PARA OS TUBARÕES!!!!💢
Bastian
Mas eu tinha trazido eles...
???
capitão...eu acabei tirando eles do navio... perdão-
Ronan
*da um tapa na cara dele*
Ronan
se formos atacados...jogarei você no mar para ser devorado pelos tubarões!💢
Bastian
vacilou companheiro...
Bastian
Que tal uma música para animar?🤗
Bastian
*canta*
Vamos veleja-
Ronan
*enfia uma maçã na boca dele*
Ronan
Esse som perturba até o deus dos mares
Bastian
*tira a maçã da boca e morde um pedaço*
Ronan
*suspira em irritação*
Bastian
O dia está lindo!🤗
Ronan
que tal passar um pano nesse chão?
Bastian
Por que o senhor não faz isso?🤗
Bastian
*com um galo na cabeça*
Ronan
Deixa de ser criança!💢
Bastian
Eu quero a minha mãe!😭
Ronan
O que houve agora?!💢
Ronan
AVISEI PARA GUARDAR DIREITO!!!💢
Ronan
AGORA ESTAMOS NAVEGANDO SEM MANTIMENTOS!!!!💢
Ronan
SUMA DA MINHA FRENTE!!!!💢
Ronan
Bastian fique calado!💢
–O cheiro de podre impregnava o ar como um aviso antigo, sussurrado pelos cantos úmidos do navio. No porão, o calor era abafado e denso, e o ranger das tábuas se misturava ao zumbido insistente dos insetos que dançavam sobre o que antes fora comida. Pão embolorado. Carne seca carcomida. Frutas reduzidas a cascas enegrecidas e líquidas.
Os barris estavam condenados um a um–
–Ronan caminhava entre eles com os punhos cerrados e os olhos cravados nas pranchas encharcadas. Cada passo era pesado, como se o convés suportasse mais do que apenas seu corpo — carregava também sua frustração, sua cólera, sua impotência–
–O cheiro o atingia como um tapa. Era um insulto. Um lembrete de que, mesmo sendo o capitão do Viúva do Norte, nem tudo estava sob seu controle.
Insetos. Malditos insetos. Pequenos demais para ver, mas suficientes para corroer uma semana inteira de mantimentos e ameaçar a sobrevivência de toda a tripulação.–
–O ar parecia vibrar ao redor dele, carregado de raiva muda. Nenhuma palavra era dita. Nenhuma precisava ser. O estalo seco de uma tampa sendo arrebentada, o som de madeira rachando sob o peso de um chute, o ranger das cordas no teto, todos esses ruídos diziam mais que qualquer grito.–
–No meio da sombra do porão, entre o fedor e a ruína, os olhos do capitão permaneciam fixos.
Seu peito subia e descia devagar, controlado à força. A raiva não podia tomá-lo por completo — não ali, não ainda.
Mas ela ardia, como pólvora esperando a centelha.–
–A podridão ao redor era apenas mais um desafio. Mais um lembrete de que o mar não respeitava ninguém, nem mesmo os homens que ousavam comandá-lo.–
???
vá descansar florzinha
-capitulo 3-
🌜capítulo contendo apenas narração 🌛
–O mar se estendia em todas as direções, vasto e vazio, como uma promessa esquecida. Dias haviam se passado desde que haviam avistado terra firme, e o entusiasmo da partida já parecia uma lembrança distante, engolida pelo cansaço e pela fome.–
–O vento soprava fraco, quase preguiçoso, arrastando o Viúva do Norte em um ritmo moroso. As velas pendiam pesadas, como os corpos dos marinheiros espalhados pelo convés. Os olhos fundos e as bocas ressecadas diziam mais que qualquer grito de revolta: a fome estava corroendo tudo. A força. A paciência. A sanidade.–
–Os barris de comida, que antes pareciam abundantes, agora eram túmulos de migalhas. Restavam algumas cascas secas de frutas, um punhado de farinha empedrada, talvez uma ou duas garrafas d’água diluída até perder o gosto. Mas não havia mais sustento. Apenas a rotina silenciosa de mastigar o nada e fingir que bastava.–
–Ronan caminhava entre os homens como uma sombra mais firme. O rosto endurecido não deixava transparecer o mesmo esgotamento que marcava os demais, mas a verdade era que até ele sentia os joelhos fracos. O gosto metálico da própria saliva. A irritação surda nas têmporas. A vontade de morder qualquer coisa, nem que fosse madeira.–
–As conversas sumiram. Os jogos, as cantorias, os resmungos. Agora, havia apenas o som do casco rangendo e das ondas se quebrando como um lamento constante. O sol, cruel e fixo no céu, castigava a pele e os ânimos. As nuvens não traziam sombra. E a linha do horizonte seguia vazia.
Nada. Nenhuma ilha. Nenhum porto. Nenhuma salvação.–
–E ainda assim, navegavam.–
–Porque era isso que se fazia no mar: persistia-se, mesmo que os ossos doessem, mesmo que a barriga gritasse. –
–Mesmo que o único combustível fosse a esperança de que, logo ali adiante, talvez algo mudasse.–
–Mesmo que o mar não prometesse nada.–
–Três dias se arrastaram como séculos sobre o Viúva do Norte.
O calor se tornara mais cruel, o vento mais rarefeito, e o silêncio... quase sepulcral. As vozes se apagaram de vez. Os olhos, antes vigilantes, agora apenas miravam o nada — secos, opacos, desbotados como velas velhas.
A água havia acabado no segundo dia. A comida, muito antes disso.
No terceiro, o corpo de Tomas — o mais jovem da tripulação — foi encontrado encolhido junto ao mastro, os braços magros abraçando o estômago vazio. Seus olhos estavam abertos, fitando o céu, mas não viam mais nada. Um filete de sangue seco marcava os lábios rachados.
Ninguém chorou.
Não porque não doía.
Mas porque já não havia forças nem lágrimas.
Ronan permaneceu de pé diante do corpo por longos minutos, o sol queimando sua pele e a morte pesando sobre seus ombros como uma âncora. Ele sabia que Tomas não seria o último, se o mar continuasse a se negar.
O céu permanecia limpo. Azul. Infinito.
E o mar... indiferente.–
???
amor...as crianças dormiram...
???
podemos ter um momento?
Estou sentindo falta...sua
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