Meio mês antes do seu casamento, Mag estava vivendo um momento de pura expectativa e emoção.
Após ter perdido a audição para salvar Adam Watson, ela se sentia ainda mais próxima dele, mas a ausência do som a isolava de algumas experiências cotidianas. No entanto, quando uma febre alta a atingiu, algo mágico aconteceu: seus ouvidos, que antes eram surdos, começaram a recuperar a audição.
Essa reviravolta foi como um presente do céu para Mag. Ela acreditava que era uma bênção que lhe permitia ouvir novamente as vozes que tanto amava, especialmente a de Adam.
A alegria tomou conta dela, e ela não pôde conter sua felicidade. Com um sorriso radiante no rosto, Mag saiu da mansão, sentindo cada som ao seu redor de forma renovada — o vento nas folhas, o canto dos pássaros e até mesmo o barulho da cidade.
Ela chamou um táxi com pressa, desejando chegar rapidamente à empresa onde Adam trabalhava.
Enquanto o carro atravessava as ruas movimentadas, Mag mal podia conter sua animação. O coração batia acelerado com a expectativa de reencontrar Adam e compartilhar essa notícia incrível com ele.
Era como se o universo estivesse conspirando a seu favor, trazendo de volta não apenas sua audição, mas também a esperança e a felicidade que ela tanto ansiava para o dia do casamento.
Ao chegar à empresa, Mag pulou do táxi e correu em direção à entrada.
Ela mal podia esperar para vê-lo e contar sobre sua recuperação — um sinal de que tudo estava se alinhando para o grande dia que se aproximava!
Mag caminhava pela recepção, seu coração pulsando de expectativa. Ao passar pela secretária, ela ouviu um "Senhora?" e, ao lembrar que Mag era surda, a mulher a deixou seguir.
O ambiente ao redor parecia vibrar com uma energia nova, e Mag mal podia esperar para encontrar Adam.
Assim que entrou no elevador, a ansiedade cresceu dentro dela. Cada andar que subia parecia uma eternidade. Quando as portas se abriram no corredor do escritório de Adam, ela hesitou por um momento, a adrenalina correndo em suas veias.
Mas ao ouvir as primeiras palavras do homem que amava, seu mundo desmoronou.
— Catherine Morgan, eu já tive o suficiente de sua chantagem moral. - Aquelas palavras cortaram como uma faca. Mag ficou paralisada, absorvendo a dor da traição. Ele continuou: — A pessoa com quem eu quero me casar é você.
O eco de suas declarações encheu o ar e Mag sentiu como se o chão tivesse desaparecido sob seus pés.
Foi então que Catherine pegou o telefone de Adam e ligou para Mag. O som vibrante soou como um grito ensurdecedor em sua mente. Com as mãos trêmulas, ela deslizou para atender, um pressentimento sombrio a dominando. Do outro lado da linha, a tensão era palpável; ambos estavam ofegantes.
Adam estava nervoso, tentando desligar a chamada sem sucesso. Mas Catherine, com um sorriso malicioso na voz, levantou o telefone alto e provocou:
— Do que você tem medo? Ela é surda de qualquer jeito, e além disso, não é mais emocionante assim? - As palavras dela eram venenosas e recheadas de desprezo.
Mag ouviu os sons repugnantes de prazer deles ao telefone e sentiu seu coração se despedaçar em cinzas.
Com um impulso desesperado, apertou o botão de gravar.
Mag recuou, ainda atordoada pelas revelações devastadoras que acabara de ouvir. Em seu estado de choque, esbarrou acidentalmente na mesa adornada com flores frescas, o arranjo vibrante contrastando com a escuridão que agora envolvia seu coração. As flores balançaram levemente, e o perfume doce delas parecia uma ironia cruel em meio à dor que a consumia.
A voz de Adam ecoou do interior do escritório, cortando o silêncio tenso:
— Quem está aí?
A pergunta fez com que o mundo ao redor dela se tornasse um borrão. O constrangimento e a estranheza tomaram conta de Mag, e ela prendeu a respiração instintivamente, como se isso pudesse fazer com que a realidade desaparecesse.
Os segundos se arrastaram enquanto ela tentava processar o que estava acontecendo. O ambiente ao seu redor parecia girar, e a visão se tornou turva, como se estivesse olhando através de um vidro embaçado. Cada segundo de silêncio parecia uma eternidade; o eco da voz de Adam ressoava em sua mente, misturando-se com os sons da traição ainda frescos em seus ouvidos.
Após um momento angustiante, quando não ouviu mais barulho vindo de dentro, uma nova rodada de respiração pesada e nervosa soou. Mag sentiu seu coração acelerar. A pressão em seu peito aumentou, e ela lutou contra as lágrimas que ameaçavam escapar. Sem saber como, ela deu um passo para trás e se afastou da porta, como se estivesse fugindo da realidade.
Aquela sensação de perda e confusão a acompanhou enquanto ela caminhava sem rumo pelos corredores do prédio. Mag não sabia como conseguiu voltar para casa novamente; cada passo era um desafio, e sua mente estava em um turbilhão.
Finalmente, ao chegar em casa, a solidão a envolveu como um manto pesado. O silêncio era ensurdecedor.
Quando acendeu a luz e viu o rastro de pegadas ensanguentadas na porta, percebeu que, na pressa de encontrar Adam, havia esquecido de usar seus sapatos.
Entorpecida, tirou os cacos de vidro das solas dos seus pés, levando um pedaço de carne com eles, mas não doeu nem um pouco tanto quanto meu coração.
Sua febre ainda não havia diminuído.
Ela deitou no sofá em transe, suas lágrimas gradualmente encharcando o travesseiro.
Ela queria que tudo isso fosse um sonho.
Que quando ela acordasse, nada tivesse acontecido.
Em meio mês, ela ainda seria a noiva de Adam, caminhando em direção ao casamento e à casa com a qual sonhou por dez anos.
Mas o som de uma criança chorando lá em cima e buzinas de carro tocando lá fora disseram-lhe que era tudo real.
Não sabe quanto tempo se passou, mas seus pés começaram a arder.
Ao abrir os olhos, viu Adam segurando seus pés, removendo cuidadosamente os cacos de vidro restantes e aplicando remédio em meus ferimentos.
Mag lembrou que faziam 10 anos.
Cuidar dela parecia ter se tornado uma rotina para ele, um hábito que ela sempre esperou que fosse mais do que isso.
Enquanto ele envolvia as bandagens ao redor de seus pés, Mag olhou para ele.
Ele ergueu o olhar e baixou a cabeça terminando de enfaixar os pés dela.
Adam, com a testa franzida, parecia absorto em seus pensamentos. Ele não perguntou sobre a origem dos ferimentos; em vez disso, sua voz soou baixa e carregada de frustração:
— Sabendo que você é surda, por que não fica em casa direito?
As palavras cortaram o ar como uma lâmina, e Mag sentiu um frio na espinha. Ele então pareceu perceber que ela não conseguia ouvi-lo. Franziu a testa novamente, mas desta vez com uma frieza que gelou seu coração:
— E por isso que não quero me casar com alguém como você.
Aquelas palavras reverberaram em sua mente como um eco distante e doloroso. Mag sentiu o coração apertar dentro do peito, como se estivesse sendo esmagado sob o peso da rejeição.
Lembrou-se de sua adolescência, quando estava no ensino médio e um grupo de crianças a seguia, rindo e brincando. Ela não conseguia ouvir nada do que diziam; tudo era apenas sussurros abafados pelo silêncio ao seu redor. A sensação de isolamento era quase palpável, e mesmo assim ela continuava andando, agindo como se nada estivesse errado.
Mas Adam, que veio lhe buscar, não conseguiu se conter e correu para lutar.
No final, ele estava coberto de hematomas e a carregou em seus braços, preocupado.
Ela não entendia e perguntava por que ele lutou.
Ele disse: "Porque eles te chamaram de surda. Mag, você não está morta, você tem ouvidos.
Eu serei seus ouvidos.
Ele chorou muito naquele dia.
Foi naquele dia, pela primeira vez que ela realmente entendeu que o mundo dos surdos é tão sombrio e cruel.
Agora, naquela lembrança vívida, Mag percebeu que havia construído muros ao seu redor para se proteger da dor. Mas cada palavra de Adam era uma rachadura nesses muros, revelando a fragilidade de sua autoestima.
Mas ela não se importava, porque Adam tinha prometido que ele sempre seria dela.
Então por que ele quebrou o acordo?
As lágrimas quase não puderam ser contidas.
Ela apertou sua palma com força.
Talvez sua expressão não estivesse certa.
Ele franziu os lábios e rapidamente sinalizou:
Dói?
Antes que ela pudesse responder, o telefone dele vibrou.
Na frente dela, ele abriu uma mensagem de voz de Catherine.
"Sr. Watson, você é tão ruim que me deixou com as pernas bambas."
Catherine e Adam eram colegas de faculdade.
Depois de retornar ao país, ela se tornou sua secretária. Eles frequentemente trocavam mensagens de voz.
Mesmo que algumas fossem enviadas tarde da noite, por confiança em Adam, Mag sempre pensava que eles estavam discutindo trabalho.
"Quer tentar algo ainda pior?", Adam respondeu à mensagem dela, e o sorriso em seu rosto nunca desapareceu.
"Com quem você está conversando?"
De repente, Mag sinalizou, e Adam ficou surpreso.
Mas ele rapidamente se acalmou e sinalizou:
"Um cliente, há uma pressa em algumas mercadorias."
Depois de sinalizar, ele imediatamente enviou uma mensagem de voz para a outra pessoa.
"Comprei um conjunto de lingerie para Mag, parece bom, comprarei outro na próxima vez e você pode usá-lo para mim."
Nojento.
"Eu jamais vou querer usar a mesma coisa que aquela surda"
Não aguentando mais ouvir a conversa vulgar deles, Mag mancou em direção ao quarto, abraçando a foto de família com seus pais e se enrolou na cama, cobrindo seus ouvidos com o cobertor.
Ela deixou o desespero avassalador lhe afogar.
Mas a porta era muito fina e, não importa o quanto ela tentasse, não conseguia bloquear os dois rindo e conversando por videochamada lá fora.
Cada palavra parecia uma tortura.
Este homem é realmente imundo.
Não o quero mais.
Adam e Catherine não trocaram muitas palavras virtuais antes que a porta alta da sala de estar se abrisse, revelando um momento que Mag não queria presenciar.
Sentada na cama, ela sentiu o peso da solidão se instalar em seu peito. O relógio na parede marcava meia-noite, e a consciência do que eles estavam fazendo era como uma faca afiada cortando seu coração.
A brisa noturna entrava pela janela, trazendo consigo um alívio temporário, dissipando gradualmente a névoa que envolvia suas emoções.
Mag olhou para a mesa de cabeceira, onde o convite dourado do casamento estava cuidadosamente posicionado. As letras em relevo brilhavam sob a luz suave, mas para ela, eram apenas um lembrete da dor do que estava por vir.
Com um impulso de buscar conforto, Mag pegou o telefone e discou o número dos seus pais adotivos. O toque soou duas vezes antes de alguém atender:
"Mãe, pai, quero visitar vocês dois, o vovô e a vovó."
A voz deles do outro lado da linha estava cheia de preocupação, como se sentissem a agitação em seu tom:
"O que aconteceu? Algo deu errado?"
Eles rapidamente lembraram que ela não conseguia ouvir e o silêncio tomou conta da conversa, exceto pelo som dos dedos deles digitando respostas no celular. Ela respirou fundo antes de responder:
"Não, só sinto falta de vocês."
A sinceridade em suas palavras fez com que sua voz tremesse com soluços contidos.
A conexão com seus pais adotivos era um porto seguro em meio à tempestade emocional que estava enfrentando. Enquanto falava, as lágrimas começaram a escorregar pelo seu rosto. A saudade invadia seu coração como uma onda avassaladora; ela precisava deles mais do que nunca naquele momento de vulnerabilidade. A ligação se transformou em um espaço onde Mag podia ser autêntica, sem barreiras ou julgamentos.
Adam e Catherine estavam no sofá, envolvidos em suas próprias emoções, rindo e sussurrando palavras íntimas. O barulho deles, risadas e suspiros, ecoava pela sala, uma sinfonia de momentos e gemidos que eles achavam Mag não podia ouvir.
Era como se estivessem em um mundo à parte, completamente alheios ao que ela estava passando, enquanto a solidão se instalava no coração de Mag.
Seus pais adotivos estavam trabalhando no exterior e levaram seu vovô e sua vovó com eles.
Naquele ano, quando souberam do acidente dos seus pais, eles imediatamente voltaram para o país para a levar com eles.
Mas no começo, Mag estava lutando emocionalmente e só queria ficar na pequena casa com o cheiro dos meus pais.
Mais tarde, ela não suportava deixar Adam, então, mesmo que seus avós repetidamente dissessem que sentiam sua falta, ela não concordava em ir.
"Estou feliz que você tenha percebido, estou feliz que você tenha percebido!", seu pai adotivo ficou agitado, mas então ele percebeu que algo estava errado.
"Mag, seus ouvidos"
"Sim, eu posso ouvir agora."
Depois de uma breve troca de palavras, ela desligou o o telefone.
Seu pai adotivo reservou um vôo para ela, e aconteceu de ser no dia do casamento.
Olhando para as dezenas de mensagens enviadas pelos seus pais adotivos, seu nariz formigou.
Durante todos esses anos, ela se recusou a se reunir com seus pais e avós adotivos por alguém como Adam.
Ela foi realmente muito tola.
Só tarde da noite Adam finalmente retornou ao quarto.
Ele subiu na cama, carregando um ar frio e o cheiro de um perfume forte.
Desde que os pais dela faleceram, ela se sentia especialmente insegura.
Somente nos seus braços ela conseguia dormir em paz.
Mas naquela noite, evitou o braço que ele habitualmente estendia para ela e, surpreendentemente, teve uma noite de sono tranquila.
Na manhã seguinte, assim que Mag acordou, seus olhos se depararam com a lingerie preta de renda no cesto de roupa suja. Um nó se formou em seu estômago ao perceber que aquela peça, que deveria simbolizar amor e carinho, na verdade era um lembrete doloroso de que Adam a comprara pensando em Catherine.
Sem hesitar, ela pegou a lingerie e a jogou no lixo, como se quisesse se livrar daquela lembrança que a feria.
Enquanto isso, suas dúvidas sobre a noite anterior começaram a assombrá-la. Não tinha certeza se sua atitude havia deixado Adam mais alerta; o que sabia é que, após meio ano sem jantar juntos, ele havia preparado o café da manhã sozinho.
Olhando para o mingau de frutos do mar na mesa, ela empurrou para o lado e silenciosamente verificou o processo para obter um visto.
O telefone de Adam continuou vibrando com mensagens.
Na mensagem de voz, Catherine o cumprimentou brincando, dizendo bom dia, e reclamou que ele não tinha sido gentil com ela na noite passada, fazendo sua cintura doer tanto que ela precisou que ele a massageasse.
Adam não olhou para Mag, sorrindo enquanto apertava o botão da mensagem de voz.
"Será que eu não estava sendo gentil, ou é você sua pequena sedutora que nunca está satisfeita? Da última vez, Mag me comprou um creme de massagem. Eu levo para você."
Mag olhou para ele.
Com uma atitude tão natural, era óbvio que tais cenas deviam ter se repetido inúmeras vezes ao longo dos anos.
Eles conversaram por um tempo.
Então Adam notou que Mag não tinha tocado na comida.
Não gostou? - Ele sinalizou.
Mag largou a colher.
Um inseto caiu nela, então está suja.
Que nojento. — Ela sinalizou de volta.
Sua mão, que estava constantemente respondendo mensagens, finalmente parou por alguns segundos, e a impaciência brilhou em seus olhos.
— Que tal você comer e morrer? - Ele murmurou e franziu a testa, jogando o mingau da tigela no lixo.
Então ele sinalizou com as mãos, perguntando se ela queria que ele fizesse um sanduíche.
Ela balancei a cabeça.
Ao passar pelo calendário, viu a data para experimentar o vestido de noiva.
Já havia passado uma semana.
Na época, Mag não compreendia como qualquer trabalho poderia ser mais importante do que o sonho de casar.
Mas, ao folhear as mídias sociais de Catherine, a realidade se impôs de forma dolorosa.
Ela viu Adam desfrutando de momentos que deveriam ser compartilhados entre eles: caminhadas, passeios à beira-mar e mergulhos em fontes termais com sua pequena assistente. O contraste era cruel e revelador.
Sentindo uma onda de frustração e mágoa, Mag calmamente arrancou aquela folha e a jogou no lixo, como se pudesse se livrar daquela dor.
Depois, virou-se e voltou para o seu quarto, o coração pesado.
A ideia do que poderia ter sido agora parecia um eco distante, enquanto ela tentava encontrar um caminho para seguir em frente.
O som da bola de papel caindo na lata de lixo o fez finalmente perceber que algo estava errado
Ele viu a porta bem fechada.
Sentindo que algo estava errado, Adam subiu as escadas até o quarto.
Ao abrir a porta, encontrou Mag desligando uma ligação, e ele congelou no lugar, como se tivesse sido atingido por um raio.
O olhar dela, um meio sorriso, não oferecia muitas respostas.
"Você está no telefone?", ele perguntou em sinais, a preocupação estampada em seu rosto.
Mag olhou para ele e, após um momento de hesitação, respondeu com um gesto:
"Era apenas um anúncio de vendas." Adam seguiu seu olhar até a tela do celular e viu 143 contatos marcados como anúncios.
Um alívio imediato percorreu suas costas rígidas, e ele decidiu não insistir mais no assunto.
Com um sorriso, ele sinalizou para ela:
"Hoje, eu te acompanho para experimentar o vestido de noiva."
Aquela frase trouxe à tona memórias de quando tinham apenas dezoito anos; Adam se lembrava de ter ficado com Mag em frente à vitrine de uma loja de vestidos de noiva, sonhando que um dia ela seria sua noiva mais linda.
Mag, aos quinze anos, sempre sorria e assentia quando Adam falava sobre isso. Desde então, todos os seus desejos de aniversário eram sobre se casar com ele.
Agora, ao assentir novamente, havia uma esperança renovada em seu coração; talvez aquela fosse a chance de realizar o sonho da Mag inocente de dezoito anos atrás que um dia acreditou que o amor deles poderia se tornar realidade.
Mag começou a refletir sobre a adolescente que um dia acreditou ter encontrado seu príncipe encantado. Aquela menina sonhadora, cheia de esperanças e promessas, agora parecia tão distante.
"Era hora de se despedir dela", pensou Mag.
Era preciso deixar aquela versão ingênua partir para sempre, para que pudesse finalmente enfrentar a realidade que se impunha diante dela
Com um suspiro profundo, ela sentiu que estava pronta para se libertar daquela imagem romântica que tanto a prendia.
Era um ato de coragem, um reconhecimento de que precisava seguir em frente e encontrar seu próprio caminho, longe das fantasias de um amor idealizado.
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