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Invasivo

Capítulo 1

✔️Autora Diene Médicci, escrevendo desde 2017, + de 35 obras publicadas!

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Saskia, é uma jovem de 25 anos, havia recebido um diagnóstico que mudaria sua perspectiva. Exames revelaram um excesso do hormônio prolactina em seu organismo. A consequência inesperada foi a produção espontânea de leite, mesmo sem nunca ter engravidado ou dado à luz. A princípio, a situação a deixou intrigada e um pouco confusa. No entanto, com o tempo, Saskia começou a pesquisar e a se deparar com comunidades e conteúdos online relacionados à lactação adulta, incluindo o termo "hucow". Essa nova descoberta despertou um interesse crescente em explorar essa sua condição de uma maneira diferente. Solteira e atualmente desempregada, Saskia sentia uma curiosidade pulsante em entender mais sobre esse universo e encontrar outras pessoas que compartilhassem experiências ou interesses similares. Ela buscava alguém com quem pudesse conversar abertamente sobre seus sentimentos e essa nova faceta de sua vida.

Saskia passou os dias seguintes navegando por páginas e grupos online dedicados à lactação adulta. Ela lia relatos, via fotos e vídeos, e a cada nova informação, a curiosidade se intensificava. A ideia de ser uma "hucow", uma mulher que lacta fora do contexto tradicional da maternidade, começou a ganhar contornos mais definidos em sua mente. Não se tratava apenas da produção de leite em si, mas de toda a simbologia e as possíveis interações que poderiam surgir dessa característica única.

Ela hesitava em dar o primeiro passo, em se expor para estranhos com uma questão tão íntima. Mas a solidão e a crescente necessidade de compartilhar o que estava sentindo a impulsionaram. Em um desses grupos, criou um post tímido: "Bom dia, tenho 25 anos e fui diagnosticada com prolactina alta... Desde então, produzo leite sem ter filhos, muito leite... Acabei me interessando em ser hucow ou algo que envolva lactação. Alguém para conversar?".

A resposta não demorou a chegar. Vários usuários a acolheram com mensagens de apoio e curiosidade. Alguns compartilhavam suas próprias experiências, outros faziam perguntas com gentileza. Entre as diversas interações, uma mensagem em particular chamou a atenção de Saskia. Era de um usuário chamado "LactanteCurioso".

A mensagem era simples, mas convidativa: "Olá. Li seu post e achei sua situação muito interessante. Eu tenho bastante curiosidade sobre a lactação adulta. Se você se sentir à vontade, podemos conversar mais sobre isso."

"Posso pagar!"

Um misto de ansiedade e expectativa tomou conta de Saskia. Era o primeiro contato direto com alguém que demonstrava interesse genuíno em seu caso. Ela hesitou por alguns minutos, ponderando se deveria responder. A insegurança de se abrir completamente para um desconhecido era grande, mas a promessa de finalmente encontrar alguém para compartilhar essa parte tão peculiar de sua vida falou mais alto. Com os dedos hesitantes, Saskia começou a digitar sua resposta para LactanteCurioso.

A mensagem de "LactanteCurioso" abriu uma nova porta para Saskia. As conversas online se tornaram frequentes e cada vez mais íntimas. Ele demonstrava um fascínio genuíno pela sua condição, fazendo perguntas detalhadas e mostrando-se respeitoso. Um dia, a conversa tomou um rumo inesperado.

"Mimosa" ele digitou, "eu tenho uma proposta talvez um pouco... incomum. Eu ficaria muito feliz em te encontrar pessoalmente. E, para ser sincero, tenho uma fantasia específica relacionada à sua lactação."

Saskia sentiu o coração acelerar. Uma ponta de receio surgiu, mas a curiosidade era ainda maior.

Ele continuou: "Eu sei que pode parecer estranho, mas eu ofereceria mil reais pelo seu tempo. O encontro seria discreto e respeitoso. Basicamente, eu gostaria de vê-la bombear o leite e... beber de um copo."

Mil reais era uma quantia significativa para Saskia, que estava desempregada. A proposta mexeu com ela em vários níveis: a necessidade financeira, a validação de sua condição como algo desejável por outra pessoa, e a oportunidade de explorar essa sua peculiaridade de uma forma concreta.

Ela passou um longo tempo ponderando. Havia o medo do desconhecido, a insegurança sobre as reais intenções daquele homem anônimo. Mas havia também a atração pela novidade, a chance de se sentir desejada por algo que até então era apenas uma característica sua, quase um fardo.

Depois de muita hesitação, Saskia respondeu: "Eu... estou considerando sua proposta. Mas preciso saber mais. Onde seria o encontro? E você pode me dizer ao menos um pouco sobre você?"

"Entendo perfeitamente suas perguntas," LactanteCurioso respondeu prontamente. "Podemos nos encontrar em um hotel discreto aqui na cidade. Eu farei a reserva e te enviarei os detalhes. Quanto a mim... prefiro manter o anonimato por enquanto. Mas posso te garantir que sou um homem respeitoso e que sua segurança e conforto são minhas prioridades."

A falta de identificação completa a deixava um pouco apreensiva, mas a necessidade e a promessa de um encontro sem pressão a fizeram tomar uma decisão. Ele mandou uma foto de bermuda sem camisa, cortando a cabeça, escrito no abdômen " Mimosa ", só para provar que a foto era real.

"Tudo bem," Saskia digitou, com uma ponta de nervosismo. "Aceito o encontro. Me envie os detalhes."

Nos dias que se seguiram, a ansiedade de Saskia cresceu. Ela se perguntava quem seria aquele homem, quais seriam suas reais intenções além daquela fantasia específica. Mas, ao mesmo tempo, sentia uma excitação intensa com a ideia de finalmente vivenciar essa parte de si de uma maneira tão inusitada. Ela comprou um conjunto de lingerie novo fiado, separou seu extrator de leite emprestado da vizinha e se preparou para um encontro que poderia ser estranho, libertador ou talvez, os dois. O dia do encontro se aproximava, e Saskia se sentia à beira de uma nova e desconhecida experiência.

O homem por trás do perfil "LactanteCurioso" era Gregory, um empresário bem-sucedido de 37 anos no ramo automobilístico. Sua vida, no entanto, passava por uma fase de transição. Recém-divorciado, Gregory era pai de três filhos, cada um fruto de um relacionamento diferente. Essa dinâmica familiar complexa o havia deixado com uma sensação de desenraizamento e uma busca por novas experiências, talvez até mesmo em áreas consideradas incomuns, nada o fazia vibear e ele estava achando todas as mulheres, iguais.

Sua aparência era marcante, com traços que remetiam a auto confiança, pele morena, levemente bronzeada, contrastava com os olhos escuros e profundos, emoldurados por sobrancelhas densas e bem definidas. O nariz era reto e elegante, e os lábios, carnudos, exibiam um sorriso enigmático. Gregory mantinha os cabelos curtos e bem cuidados, geralmente penteados para trás com pomada modeladora, revelando uma testa larga que lhe conferia um ar de inteligência e seriedade.

Alto e com uma estrutura física atlética, resultado de anos praticando esportes, ele geralmente se vestia com roupas de bom corte, que realçavam sua postura confiante. Mesmo buscando um encontro incomum, Gregory prezava por discrição e elegância em suas interações. Havia nele uma aura de mistério, intensificada pela sua preferência pelo anonimato online. Por trás da fachada de empresário bem-sucedido, existia um homem com fantasias e curiosidades que o levavam a explorar caminhos menos convencionais, como o encontro que havia marcado com Saskia. Aquele encontro representava para Gregory uma fuga da sua rotina e a realização de um desejo peculiar, mantido até então no âmbito da sua imaginação.

Saskia se aprontou para o encontro com uma mistura de nervosismo e uma ponta de excitação, recebeu trezentos reais, adiantado. Tentou escolher uma roupa que a fizesse sentir confiante, mas seu guarda-roupa limitado oferecia poucas opções. Acabou optando por um vestido surrado, de tecido fino florido e já desbotado pelo tempo. O corte era simplório, mas o decote acentuado revelava mais do que ela pretendia, dando-lhe um ar um tanto vulgar. Para complementar, usou um perfume barato, de fragrância adocicada e enjoativa.

A maquiagem, que tentou caprichar, não era de boa qualidade. A base craquelou em algumas áreas, e a sombra de cores vibrantes parecia um pouco deslocada. Com o calor da tarde e o nervosismo, o rímel começou a borrar sutilmente ao redor dos olhos, e o blush, aplicado de forma desigual, dava um aspecto artificial às suas bochechas.

Para chegar ao hotel de luxo no centro da cidade, Saskia precisou pegar um ônibus. A viagem foi desconfortável e demorada, o que só aumentou seu nervosismo. Ao descer em frente ao imponente edifício, sentiu um choque de realidade. A grandiosidade do hotel contrastava fortemente com sua aparência e com a forma humilde como havia chegado ali. Ela ajeitou a alça da bolsa surrada e respirou fundo, tentando manter a compostura enquanto se dirigia à entrada, imaginando o que a esperava naquele encontro tão peculiar.

Capítulo 2

Gregory já aguardava no quarto do hotel há mais de uma hora. Atrasos eram algo que geralmente o irritavam, mas a natureza incomum daquele encontro o mantinha em um estado de curiosidade tensa. Ele checava o relógio discretamente a cada poucos minutos, imaginando como seria a mulher por trás das mensagens, queria conhecer ela melhor.

Enquanto isso, na recepção luxuosa do hotel, Saskia se sentia deslocada. Sua hesitação em se identificar e o nervosismo faziam com que a comunicação com o recepcionista fosse hesitante e confusa. Finalmente, após alguns momentos de incerteza, conseguiu se fazer entender e recebeu o número do quarto.

A cada passo em direção ao elevador, a vontade de desistir crescia. Aquele ambiente sofisticado parecia gritar que ela não pertencia àquele lugar. Ao sair do elevador no andar que achava ser o indicado, um medo súbito a paralisou. A ideia de entrar sozinha em um quarto de hotel com um estranho, por mais que ele tivesse se mostrado respeitoso online, a assombrava. Ela começou a dar passos hesitantes para trás, quase voltando para o elevador, quando ele se abriu novamente.

Distraída, Saskia entrou no elevador mexendo no celular, tentando inutilmente encontrar algum sinal de rede. Completamente distraída olhando na tela, esqueceu de apertar o botão do andar desejado. O elevador, então, começou uma jornada errática, subindo alguns andares, descendo outros, parando em diferentes níveis enquanto pessoas entravam e saíam, alheias à sua crescente ansiedade. Finalmente, as portas se abriram novamente, e um homem lindo entrou no elevador.

O homem que adentrou o elevador era Gregory. Vestia calça jeans escura de marca cara, tudo impecável, uma camisa social de tecido leve e elegante, e sapatos de couro lustrosos. Exalava um perfume amadeirado com um toque sutilmente doce, que preencheu o pequeno espaço.

Gregory já havia visto uma foto de corpo de Saskia durante as conversas online. Embora a qualidade da imagem não fosse das melhores, ele se lembrava distintamente de uma pequena tatuagem de borboleta que adornava seu braço esquerdo. Ao vê-la ali, abanando-se levemente com a mão enquanto teclava no celular, a reconheceu de imediato, especialmente pelo decote.

Seu olhar percorreu Saskia dos pés à cabeça, analisando cada detalhe. A roupa surrada, o decote pronunciado e a maquiagem que parecia ter sofrido com o calor não passaram despercebidos. Em sua mente, formou-se um julgamento rápido: simplória, talvez até inapropriada para o ambiente, e uma vaga impressão de descuido, desleixo.

Saskia, ainda dispersa na busca por sinal em seu celular, sentiu o olhar sobre si. Por uma fração de segundos, seus olhos se encontraram com os de Gregory. Ela registrou a elegância do homem, sua presença marcante, mas a intensidade do seu olhar a deixou desconfortável. Quase que instantaneamente, desviou o rosto, voltando a atenção para a tela do aparelho, tentando disfarçar o nervosismo e a sensação de estar sendo avaliada. O silêncio no elevador tornou-se ainda mais carregado.

Finalmente, o celular de Saskia conseguiu captar um fio de sinal. Rapidamente, digitou uma mensagem no perfil fake de "LactanteCurioso": "Houve um imprevisto, não vou poder comparecer hoje. Devolverei o adiantamento assim que possível. Desculpe." Enviou a mensagem, e o celular de Gregory, no outro canto do elevador, apitou discretamente. Ele permaneceu de costas, a expressão séria e impassível.

Incrédula, Saskia digitou outra mensagem, quase como um teste: "Desculpe mesmo, de verdade." Mais uma vez, o celular de Gregory apitou. A ficha começou a cair. Seria possível que aquele homem elegante e misterioso fosse "LactanteCurioso"? Parecia irreal.

Em um último impulso, enviou uma terceira mensagem: "É você?". O apito do celular de Gregory ecoou no silêncio do elevador. Naquele exato momento, as portas se abriram. Gregory saiu do elevador, virando-se para trás e segurando a porta aberta. Seus olhos encontraram os de Saskia, e o olhar que ele lançou sobre ela era intenso, faminto, como o de um predador que teve sua caça momentaneamente interrompida. Aquele olhar carregava uma mistura de surpresa, talvez decepção, mas principalmente uma possessividade inesperada. O ar entre eles se carregou de uma tensão intensa.

O olhar de Gregory fez o rosto de Saskia corar de imediato. A vergonha a invadiu como uma onda quente.

— Eu... eu preciso ir embora. — Murmurou, a voz quase inaudível.

Antes que pudesse sequer esboçar um movimento para retornar ao elevador, Gregory agiu com uma rapidez surpreendente. Segurou seu braço com firmeza, um aperto que não era agressivo, mas que não permitia resistência.

— Eu não vou deixar você desistir agora! — Disse ele, a voz grave e com um tom de autoridade que Saskia não esperava.

Sem lhe dar chance de protestar, Gregory a conduziu para fora do elevador, guiando-a pelo corredor luxuoso. Saskia caminhava ao seu lado, o medo paralisando qualquer tentativa de se soltar ou questionar. O silêncio entre eles era pesado, carregado da tensão do momento.

Ele a levou até o final do corredor e abriu a porta de um quarto. Ao entrar, Saskia ficou deslumbrada. O ambiente era lindo demais, com amplas janelas que ofereciam uma vista panorâmica da piscina. Móveis de design sofisticado minimalista. A cama king-size, com lençóis brancos, pareciam um convite ao descanso. Aquele luxo extremo contrastava drasticamente com a sua realidade e com o quarto de hotel modesto que ela imaginava para o encontro. Por um instante, esqueceu o medo, absorvida pela beleza e pela grandiosidade daquele lugar na cobertura.

Gregory caminhou até a cama e se sentou na beirada, observando Saskia com uma expressão que ela não conseguia decifrar completamente. — Vá se lavar. — Ordenou, com a voz firme e sem rodeios.

— Você parece suada, e esse perfume barato... está me dando dor de cabeça.

As palavras de Gregory atingiram Saskia como um tapa. A humilhação a invadiu de imediato, fazendo-a se sentir ainda mais inferiorizada naquele ambiente de luxo. A firmeza em sua voz não deixava espaço para questionamentos. Sem dizer uma palavra, com o rosto em chamas de vergonha, Saskia se dirigiu ao banheiro.

Ela fechou a porta atrás de si, buscando um refúgio naquele espaço isolado. A água quente do chuveiro lavou não apenas o suor da viagem, mas também um pouco da sua insegurança, afinal, deduziu que ele gostou dela. Enquanto se secava com a toalha macia e felpuda, um susto a fez sobressaltar. A porta do banheiro se abriu, e Gregory estava ali, parado na entrada, observando-a.

Capítulo 3

Gregory encarou o corpo de Saskia, sem desviar o olhar.

— Eu a quero nua! — Disse, com a voz calma e direta. Caminhou até a pia de mármore ao lado da bolsa surrada de Saskia e colocou um bolo considerável de notas de cem reais, o som seco do dinheiro ecoando no silêncio do banheiro, fizeram os olhos dela brilharem.

Saskia apertou a toalha contra o corpo, com o rosto pálido.

— Eu... eu não sou garota de programa, só queria dizer. — Conseguiu dizer, com a voz tremendo levemente.

— Eu não vou tra.nsar.

Gregory se aproximou dela com uma calma perturbadora. Seus olhos escuros percorreram o corpo de Saskia envolto na toalha. Parou a poucos centímetros dela, e sua voz, agora mais suave, quebrou o silêncio tenso.

— Eu não pedi para trans.ar, nem preciso pagar por isso. — Sussurrou, com o olhar fixo nos seios de Saskia sob o tecido.

— Eu só quero mamar!

Gregory pediu licença com uma formalidade surpreendente para a situação, e delicadamente afastou a toalha que cobria o corpo de Saskia. Seus olhos brilharam ao contemplar seus seios volumosos.

— Eu daria um dinheiro extra. — Ofereceu, com o tom de voz agora mais negociavel.

— Se eu pudesse tomar o leite diretamente... dos seus se.ios. Quanto você quer?

Saskia, ainda atordoada pela ousadia daquele pedido, hesitou por um instante. A necessidade financeira falou mais alto que a estranheza da situação.

— Dois mil. — Respondeu, com a voz hesitante.

Gregory se aproximou ainda mais, acariciando seus sei.os com as mãos grandes. Ele notou como estavam duros e cheios, as veias saltadas sob a pele clara. Com um toque mais firme, apalpou um lado, apertando-o levemente. Uma pequena gota de leite surgiu na ponta do ma.milo. Um brilho intenso surgiu nos olhos de Gregory e sua boca pareceu salivar.

Com uma força surpreendente, ele ergueu Saskia em seus braços em questão de segundos e a colocou sentada na pia fria de mármore. Sem mais palavras, inclinou-se e abocanhou um dos se.ios de Saskia, sugando com uma voracidade que a surpreendeu. Era como um bezerro faminto, com a intensidade de um homem de quase dois metros de altura e quase quarenta anos. A sensação daquela boca grande e quente sugando seu leite foi inesperada e intensa, misturando repulsa e uma estranha exc.itação.

A sensação da boca linda quente e faminta de Gregory sugando seu se.io despertou em Saskia uma corrente elétrica inesperada. Inicialmente tensa e envergonhada, ela sentiu um calor percorrer seu corpo. Sentada n.ua na pia fria, com as pernas ligeiramente abertas e Gregory posicionado entre elas, mam.ando com uma intensidade quase animalesca, uma excitação estranha começou a florescer em sua inti.midade.

A umidade surgiu de forma sutil, mas inegável, lubrificando sua bu.ceta. Era uma reação física involuntária, um contraste gritante com a confusão e a estranheza da situação. Aquele homem lindíssimo, um completo estranho, estava ali, sugando seu leite como um bebê gigante, e seu corpo, contra sua vontade consciente, parecia estar respondendo de uma maneira primitiva, excit.ante.

Ela observava os cabelos escuros na nuca dele enquanto ele mamava com fervor, sentindo a pressão da sua boca e a leve dor prazerosa nos ma.milos. Aquele cenário bizarro, quase surreal, a deixava em um estado de choque e crescente excitação. A vergonha ainda estava presente, mas uma nova sensação, um despertar carnal inesperado, começava a se misturar, tornando a experiência ainda mais confusa e eletrizante.

Saskia se sentia dividida entre a repulsa pela situação e a resposta incontrolável do seu próprio corpo, que começou se arrepiar, enquanto sua boca ficou seca e o coração acelerado.

Gregory mamou em ambos os se.ios com uma intensidade voraz, até que seu desejo e feti.che parecesse saciado. Ao se afastar, limpou a boca com um sorriso satisfeito saffado, como uma criança que acaba de se fartar de seu doce predileto.

Saskia, por outro lado, estava séria em um estado de nervosismo, mesmo excitada. Suspiros involuntários escaparam de seus lábios, e um gem.ido baixo ecoou quando ele se afastou. Ao vê-lo se mover, um pensamento percorreu sua mente: talvez agora fossem tra.nsar. Uma onda de calor percorreu seu corpo, e ela instintivamente o acariciou nos braços fortes e sarados. Aproximou-se, com a intenção de beijá-lo.

No entanto, Gregory a afastou sutilmente, com um gesto delicado, mas firme. Seus olhos encontraram os dela, e ele disse, com uma frieza inesperada:

— Eu não quero nada com você, Mimosa. Meu interesse era apenas este.

A rejeição fria de Gregory atingiu Saskia como um balde de água gelada. A excitação deu lugar a uma vergonha profunda. Ela se afastou rapidamente, tentando recompor a postura e a dignidade que sentia ter perdido.

— Tudo bem. — Murmurou, a voz embargada, desviando o olhar.

Com as pernas trêmulas, levantou-se da pia e estendeu a mão para pegar o bolo de dinheiro que Gregory havia deixado ali. No entanto, ele foi mais rápido. Sua mão cobriu as notas, impedindo que ela as alcançasse.

Seu olhar agora era frio e calculista.

— Eu poderia fo.der com você aqui mesmo. — Disse ele, com a voz fime e ameaçadora.

— Comigo tem que ser no pelo. Me.ter até arregaçar essa sua bucet.inha toda. Mas então... você não teria o dinheiro.

— Eu não pago, por se.xo.

Aquelas palavras cruas e desrespeitosas a atingiram como um soco no estômago, expondo a fragilidade de sua situação e a natureza puramente utilitária daquele encontro para ele.

Saskia ergueu o olhar, encarando Gregory com uma seriedade surpreendente, apesar da sua nudez e vulnerabilidade.

— Eu quero o dinheiro. — Disse, com a voz firme, apesar de ainda embargada pela humilhação.

— E eu não vou transar com você. Ainda mais sem proteção. Qualquer prazer momentâneo não vale a pena.

Sua voz carregava a amargura da sua realidade.

— Não vale a pena porque eu não tenho nada em casa. A geladeira está vazia, a energia cortada, e eu estou tomando banho gelado há semanas.

Gregory a observou em silêncio enquanto ela se vestia apressadamente, tentando cobrir o corpo e, de alguma forma, restaurar um pouco da sua dignidade. Quando ela terminou, ele saiu do banheiro, a encarando com uma expressão indecifrável.

— Eu vou querer vê-la mais vezes! — Afirmou, antes de se virar e sair do banheiro, deixando Saskia sozinha com o bolo de dinheiro sobre a pia.

— Eu não quero mais. — Respondeu Saskia, com a voz firme e carregada de uma determinação recém-descoberta.

— Eu não gostei disso. Foi a minha primeira vez. Vou conseguir um emprego de verdade e resolver a minha vida.

Havia uma nova convicção em suas palavras, forjada na humilhação e na necessidade.

Gregory caminhou até a varanda, pegando o celular para iniciar uma ligação. Enquanto ele falava em um tom baixo e profissional, Saskia aproveitou a oportunidade. Sem hesitar, pegou o bolo de dinheiro sobre a pia, sua única recompensa por aquela experiência estranha e degradante. Em silêncio, saiu do quarto de luxo, percorreu o corredor e desceu pelo elevador, deixando para trás não apenas Gregory, mas também a sensação de ter se submetido a algo que não desejava.

Ao sair do hotel, Saskia respirou fundo, sentindo o ar fresco em seus pulmões. Ela sequer sabia o nome verdadeiro daquele homem que a havia humilhado e, ao mesmo tempo, lhe proporcionado os meios para tentar recomeçar. Com o dinheiro guardado, ela até foi rindo sozinha, pegou o mesmo ônibus que a havia trazido, mas desta vez, carregava consigo não apenas a vergonha, mas também uma pequena faísca de esperança e a resolução de trilhar um caminho diferente, achando que nunca mais, iria vê-lo.

Mas é claro, que Gregory não esqueceria nunca, aquela mamada saborosa, que só o deixou com mais vontade, de repetir a dose.

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