Quando comecei a escrever Herança de Sangue e Paixão, eu não imaginava a montanha-russa emocional que essa história se tornaria.
Aurora surgiu para mim como uma mulher forte, mas ainda presa a uma vida construída por outros. Riccardo, com seu charme tóxico, e Bianca, com sua traição silenciosa, eram peças de um cenário cruel onde o amor parecia não ter lugar.
E então… apareceu Mateo.
Indomável. Intenso. Verdadeiro.
Essa história fala sobre escolhas dolorosas, amores que desafiam o certo, e feridas que se transformam em armas. Fala sobre mulheres que sangram, mas não se dobram. Sobre vingança, sim. Mas também sobre libertação.
Aurora não é perfeita e nunca quis que ela fosse. Ela é humana.
E Mateo… ele é o caos que cura, mesmo quando dói.
Herança de Sangue e Paixão é sobre perder tudo e ainda assim, não perder a si mesma.
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Com todo meu amor e fúria,
Sue Ferrasso
Boa viagem vamos lá ..
A chuva caía fina sobre os vitrais da mansão Valente, enquanto Aurora encarava seu reflexo no espelho antigo. O vestido de noiva ainda não estava completo, mas o peso dele já parecia esmagá-la. Cada bordado, cada camada de renda, era mais uma lembrança do dever que carregava desde o berço. Filha da linhagem mais poderosa do norte da Itália, seu destino sempre fora decidido muito antes de nascer.
Casar-se com Riccardo Bellini era a peça final de um jogo arquitetado há décadas.
Riccardo era tudo que a sociedade admirava: belo, articulado, envolvente. Um verdadeiro Bellini. Nos primeiros dias do noivado, ele a tratou como uma rainha. Presentes, palavras doces, promessas de um futuro glorioso. Aurora acreditou. Quis acreditar. Afinal, precisava de algo para se agarrar naquele mundo feito de contratos e olhares calculados.
Mas os sorrisos começaram a desaparecer. As mensagens deixaram de ser respondidas. As desculpas se tornaram frequentes. E então, veio o golpe final.
Ela os viu.
Bianca, sua irmã mais nova. Riccardo, seu futuro marido.
Na biblioteca da casa dos Valente, onde ela costumava ler quando era menina.
A traição não doeu só pelo amor que não havia — mas pela humilhação, pela quebra da última ilusão que ainda a mantinha inteira. Aurora quis fugir, gritar, destruir tudo. Mas não podia. Sua família dependia daquele casamento. Seu pai já havia feito promessas que não podiam ser desfeitas.
Então, ela engoliu a dor. Como sempre fez. E decidiu seguir com o casamento.
Até que Matteo chegou.
Ele apareceu numa noite fria, como um presságio. Matteo Bellini. O filho renegado, o irmão mais velho que abandonara tudo anos antes para viver longe dos jogos de poder. Alto, silencioso, de olhar cortante e postura firme. Seus olhos pousaram nela como uma sentença — e, ao mesmo tempo, como libertação.
Aurora sentiu algo mudar. Um calor que não conhecia. Uma inquietação que não podia permitir.
Naquela casa onde tudo era calculado, os olhares entre eles se tornaram perigosos. Os encontros, fatais. Porque, no fundo, ela sabia: se permitisse sentir, não haveria volta.
E quando o dia do casamento chegasse, o verdadeiro dilema não estaria no altar… mas em seu coração.
Aurora Valente
– Cabelos loiros longos, ondulados e brilhantes
– Olhos claros , grandes e expressivos
– Pele clara e suave
– Corpo esguio e elegante, com curvas delicadas
– Aparência refinada e delicada, sempre bem vestida
Riccardo Bellini
– Cabelos castanho-escuros, bem penteados
– Barba farta e perfeitamente alinhada
– Olhos cinzentos, frios e penetrantes
– Porte alto e atlético
– Traços marcantes e aristocráticos
Bianca Valente (irmã da Aurora)
– Cabelos castanhos escuros, lisos e sedosos
– Olhos verdes, intensos e provocantes
– Corpo curvilíneo e sensual
– Pele clara
– Aparência sedutora e ousada
Mateo Bellini
– Cabelos castanhos claros, ligeiramente bagunçados
– Barba por fazer, com aparência rústica e atraente , tatuagens pela pele ..
– Olhos escuros de expressão firme
– Porte atlético, com músculos bem definidos
– Altura imponente e postura confiante
O vestido de noiva estava pronto, pendurado como um lembrete cruel do que viria. Aurora o observava em silêncio, o coração em guerra com a razão. Do lado de fora da mansão, os preparativos para o casamento ecoavam em risos e brindes. Mas por dentro… tudo nela gritava.
Ela não o amava.
E agora, sabia que ele também nunca a amou.
Aurora Valente, filha primogênita de uma das famílias mais tradicionais da Itália, sempre foi a imagem da perfeição. Seus cabelos loiros, longos e ondulados, emolduravam um rosto delicado e expressivo. Mas o que mais chamava atenção eram seus olhos — de um verde profundo e intenso, como folhas molhadas após a tempestade. Olhos que escondiam o peso de tantas obrigações.
Ela se casaria com Riccardo Bellini.
Riccardo era o noivo ideal — pelo menos no papel. Alto, de postura firme, com barba farta e alinhada, cabelos castanho-escuros bem penteados e olhos cinzentos tão frios quanto seu coração. Tinha o charme da alta sociedade e o controle de quem cresceu cercado por poder. Nos primeiros meses, fingiu bem. Mas bastou um deslize, uma porta entreaberta, para que Aurora visse tudo ruir.
Bianca, sua irmã mais nova, estava nos braços dele. A mesma irmã de cabelos loiros perfeitamente escovados, sorriso insolente e corpo provocante. A que sempre teve o que queria. Inclusive, o noivo da irmã.
Foi então que o inesperado aconteceu.
Mateo Bellini, o irmão mais novo de Riccardo — o filho rebelde, o nome quase proibido nas rodas da família — voltou à cidade dias antes do casamento.
Mas Mateo não era como Riccardo. Tinha um ar despojado, rebelde, quase selvagem. Cabelos castanhos claros levemente bagunçados, pele marcada por tatuagens que contavam histórias que ninguém conhecia, e olhos castanhos intensos que pareciam decifrar segredos. Seu corpo era forte, atlético, e sua presença, impossível de ignorar.
Aurora o viu pela primeira vez no jardim da mansão, de camiseta preta, mãos nos bolsos e um sorriso torto nos lábios.
E soube.
Se um erro pudesse salvá-la… ele teria o nome de Mateo Bellini.
Mateo narrando ..
Voltar praquela mansão era como voltar a um túmulo.
Cheiro de madeira cara, vinho envelhecido e falsidade. Cada cômodo me lembrava por que eu fui embora, por que preferi viver com pouco, longe daquele mundo podre de aparência e poder.
Mas agora… eu estava de volta. E a culpa era toda dela. Da noiva.
Aurora Valente.
Eu a vi pela primeira vez naquele jardim imaculado, no exato lugar onde minha mãe costumava cultivar suas rosas brancas. Ela estava de costas, o vestido claro moldando cada curva com delicadeza. Os cabelos loiros dançavam com o vento, e mesmo sem ver seu rosto, eu soube: aquela mulher não combinava com Riccardo.
Mas quando ela se virou…
Verde. O verde dos olhos dela me atingiu como um soco no peito. Intensos. Vivos. Perdidos. Como se estivessem procurando uma saída. Ela não sorriu, não falou nada — só me olhou. E, por um instante, foi como se o mundo parasse. Eu não sabia quem ela era ainda. Mas meu corpo já sabia. E ele reagiu.
— Você deve ser o irmão rebelde — ela disse, a voz suave como veneno doce.
— E você deve ser a noiva corajosa — respondi, erguendo uma sobrancelha. — Ou tola. Ainda não decidi.
Ela cruzou os braços, desafiadora.
— Tola, provavelmente. Quem mais aceitaria se casar com Riccardo?
A honestidade dela me desarmou. Nenhuma mulher naquele mundo falava assim. Elas mentiam com sorrisos e escondiam a dor atrás de diamantes. Mas Aurora… ela queimava por dentro. E eu enxerguei cada fagulha.
— Não sei o que você está fazendo aqui, Mateo — ela murmurou, dando meia-volta para sair. — Mas mantenha distância. Já tem confusão demais.
Confusão demais?
Ela não fazia ideia do tipo de caos que eu podia trazer.
Mas uma coisa eu sabia naquele instante.
Eu não ia conseguir manter distância.
Não depois de ver aqueles olhos.
Não depois de sentir o gosto da mentira no ar.
E, principalmente, não quando descobri o que Riccardo andava fazendo com a irmã dela.
Aurora estava presa num casamento com um traidor.
E eu… estava prestes a destruir todos os alicerces da nossa família por ela.
A biblioteca era o único lugar naquela casa onde eu ainda conseguia respirar. Não por causa dos livros eu nunca fui de passar horas lendo. Era pela lembrança. Meu pai costumava se trancar ali por horas, e eu… bom, eu usava o espaço pra escapar do mundo.
Hoje, eu só queria uma garrafa de uísque escondida atrás de alguma primeira edição.
A porta estava entreaberta, e eu empurrei com o ombro sem bater. O som que ouvi primeiro não era de páginas sendo folheadas. Era riso. Baixo. Feminino.
Meus passos cessaram.
Riccardo estava lá, como um bom anfitrião da própria casa. Sentado no sofá de couro, descontraído. A camisa social aberta no colarinho, as mangas dobradas nos antebraços. O sorriso cínico esculpido no rosto. E sentada ao lado dele, com uma taça de vinho na mão e os olhos brilhando, estava Bianca Valente.
A irmã da noiva.
Ela jogava o cabelo loiro para trás com um exagero que só as mulheres perigosas dominam. Estava rindo de algo que ele sussurrou, e por um instante rápido demais vi a mão dela repousar na coxa dele.
Nada explícito. Nada que eu pudesse provar. Mas suficiente para acender um alerta na minha mente.
Mateo - Interrompo alguma coisa? — perguntei, encostado no batente da porta.
Riccardo virou o rosto devagar, o sorriso ainda no lugar.
Riccardo - Ora, se não é o irmão perdido. — Ele se levantou com a mesma calma ensaiada de sempre.
Riccardo - Pensei que já estivesse se entediando da velha mansão.
Mateo - Estou me readaptando — respondi, os olhos alternando entre ele e Bianca, que agora parecia mais composta, como se tivesse voltado a lembrar que havia um mundo lá fora.
Mateo - Só vim buscar um uísque. Ou um motivo pra sair daqui antes de cometer um crime.
Ricardo - Ainda o mesmo — ele riu. — O bar está ali. Sirva-se.
Bianca não disse uma palavra. Só levantou e caminhou devagar até a porta. Quando passou por mim, deixou um leve perfume no ar — doce, intenso, impróprio.
Bianca- Boa noite, Mateo — disse com um sorriso que não alcançava os olhos.
Eu a observei sair, e depois voltei meu olhar pro meu irmão.Ele já tinha voltado ao sofá. Relaxado. Como se nada demais tivesse acontecido.
Mas eu conheço Riccardo.
Conheço aquele olhar de caçador entediado.
E conheço mulheres como Bianca.
Alguma coisa estava errada.
E eu não sabia o que ainda.
Mas a verdade… sempre sangra com o tempo.
Fiquei parado por alguns segundos, observando a porta ainda balançar levemente depois que Bianca saiu. O silêncio ficou mais pesado do que o normal. Riccardo voltou a se servir de vinho como se nada tivesse acontecido.
Mateo - O que fazia aqui com sua cunhada… sozinhos? — perguntei, cruzando os braços e encostando de novo no batente da porta, o tom calmo, mas firme.
Ele ergueu os olhos lentamente, um sorrisinho debochado surgindo nos lábios.
Riccardo - Mateo, por favor… não vai começar.
Mateo - Começar o quê? A perguntar o que diabos minha futura cunhada fazia com você, rindo como se tivesse esquecido que a irmã dela tá prestes a entrar com você na igreja?
Riccardo - Bianca é uma garota espontânea — ele deu de ombros, bebendo mais um gole.
Riccardo - Não sabe se comportar como a Aurora, toda controlada. Às vezes vem aqui pra conversar, só isso.
Mateo - Sentada colada em você desse jeito? — soltei, me aproximando. — Aquilo não era uma conversa, Riccardo. Era um jogo. E você tava jogando.
Riccardo - Você sempre foi dramático demais — ele disse, agora mais sério. — Tá há o quê… dois dias em casa e já quer bancar o juiz moral?
Mateo - Eu só não sou cego — rebati, encarando-o. — E conheço você melhor do que ninguém. Você se cansa fácil. E quando se cansa, destrói tudo ao redor. Inclusive pessoas.
Riccardo - Cuidado com o que insinua, irmão — ele disse num tom baixo, se levantando do sofá. — Aurora é parte do plano. Um plano que, aliás, vai garantir o futuro de todos nós. Inclusive o seu. Não estrague isso com desconfianças inúteis.
Mateo - Você está apaixonado por ela?
Ele sorriu. Não um sorriso feliz. Foi cínico. Quase vazio.
Riccardo - Apaixonado? Mateo, isso é casamento. Não conto contos de fadas. Eu faço negócios. E Aurora é o melhor deles.
Aquilo me fez querer socá-lo.
Mas não fiz. Ainda não.
Porque algo me dizia que esse castelo de cartas que ele construiu estava prestes a desmoronar.
E, quando caísse, não seria por dinheiro.
Seria por causa dela.
Deixei Riccardo na biblioteca com seu vinho e suas mentiras. O gosto amargo daquela conversa ainda pesava na minha garganta. Eu precisava de ar.
Caminhei pelos corredores silenciosos da mansão até o jardim. A noite estava fresca, o céu limpo demais para o caos que aquela casa escondia. Acendi um cigarro, encostado numa das colunas, tentando entender por que diabos aquilo me afetava tanto. Eu não me envolvia. Nunca. Era minha regra.
Até que ouvi passos suaves na pedra.
Ela vinha descalça, segurando as sandálias nas mãos, o vestido leve balançando com o vento. Aurora. Com os cabelos soltos, a pele iluminada pela luz da lua e aquele olhar… verde, sereno, quase sonhador. Ela não me viu de imediato — estava longe, distraída. Mas bastou me notar e congelou.
Mateo - Tá fugindo do castelo também? — perguntei, com um meio sorriso.
Ela hesitou, depois se aproximou com cautela.
Autora - Só precisava respirar. A festa parece não ter fim lá dentro.
Mateo- E você… parece querer que ela termine logo. — Dei uma tragada lenta.
Mateo- Cansada de ser o prêmio da noite?
Autora- Eu sou mais do que um prêmio — disse de forma firme, mesmo com a voz baixa.
Ela parou ao meu lado, perto demais. Pude sentir seu perfume. Doce, discreto, completamente diferente de Bianca. Ela era diferente em tudo. Mas havia uma tristeza contida, uma dúvida mascarada por convicção.
Mateo - Gosta dele? — soltei, antes que conseguisse me controlar.
Ela virou o rosto para mim, surpresa.
Autora- Do Riccardo?
Assenti, fingindo despreocupação.
Aurora sorriu de leve, um sorriso melancólico.
Aurora- Ele é tudo o que minha família sempre quis. Forte, seguro, confiável. Ele… ele sabe o que faz. E eu me sinto… protegida ao lado dele. — Suspirou.
Aurora- Então sim, acho que gosto dele.
“Acho.”
A palavra me atravessou. Ela ainda não tinha certeza. E isso era perigoso. Porque bastava um passo em falso… e ela poderia descobrir a verdade da pior forma.
Mateo - Você devia olhar melhor pra quem tá ao seu redor — murmurei, jogando o cigarro fora.
Aurora- Por quê? Vai me proteger de mim mesma? — ela brincou, com um tom leve. Mas algo nos olhos dela me desafiava.
Me aproximei um pouco mais, e por um segundo… tudo parou.
Mateo - Talvez — sussurrei.
Mateo - Ou talvez só esteja esperando você perceber quem realmente merece sua confiança.
Ela desviou o olhar, o rosto corado. E naquele instante, eu soube.
Ela estava apaixonada pelo homem errado.
E eu… estava começando a me apaixonar por ela.
Aurora narrando …
Eu estava prestes a questioná-lo.
Aquela proximidade, o tom da voz dele, o jeito como me olhava… Mateo mexia comigo de um jeito estranho. Confuso. Quente. Como se ele enxergasse coisas em mim que nem eu mesma via.
Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti mãos firmes envolverem minha cintura por trás.
Riccardo - Aí está você, minha bela noiva — disse Riccardo, colando os lábios na minha têmpora.
Seu toque, tão natural, tão ensaiado, deveria ter me tranquilizado. Deveria. Mas, por alguma razão, meu corpo ficou tenso. Talvez pela presença de Mateo tão perto. Talvez pelo silêncio repentino que caiu entre nós três.
Riccardo - Estava te procurando por toda parte — continuou Riccardo, virando-me levemente para que eu encarasse seu rosto perfeitamente montado.
Riccardo - O jantar será servido, e todos estão esperando por você.
Aurora- Eu só… precisava de um pouco de ar — murmurei, tentando manter a compostura.
Riccardo - E encontrou companhia, vejo — ele disse, lançando um olhar curto e nada amistoso ao irmão mais novo.
Mateo não respondeu. Apenas me observou. Aqueles olhos castanhos intensos me atravessavam. Sem julgamento. Mas também sem trégua.
Autora- Mateo estava apenas sendo gentil — acrescentei, numa tentativa idiota de aliviar a tensão.
Riccardo - Gentil… é uma palavra nova no vocabulário dele — Riccardo murmurou com um meio sorriso. Mas eu vi. A mandíbula travada, o olhar de posse.
Riccardo - Venha, amor. Os convidados estão ansiosos por nos ver juntos.
Antes que eu pudesse reagir, ele entrelaçou nossos dedos e me puxou de volta para dentro da casa.
Olhei por cima do ombro uma última vez. Mateo ainda estava ali, parado, os olhos cravados em mim. Não disse nada. Mas a intensidade daquele olhar ficou comigo mesmo quando Riccardo me envolveu nos braços, sussurrando palavras doces que pareciam… vazias.
E, por um instante, me perguntei se o que eu sentia por ele era mesmo amor.
Ou apenas necessidade de acreditar em alguma coisa.
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