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Dom Giovanni

CAPÍTULO 1

Giovanni…

Estou soado, com as mãos doendo e cheias de sangue, o cheiro de ferro paira pelo ar do galpão, o homem a minha frente grita por misericórdia mesmo sabendo que a misericórdia está bem longe daqui, pegamos o desgraçado passando informações para máfia rival,vim pessoalmente arrancar o máximo de informações e é claro me divertir um pouquinho, meus punhos doem a cada soco desferido mas o prazer de ver o homem a minha frente sofrendo faz com que tudo melhore.

Homem—Poor favor senhor eu imploro não me mate!

—hahaha você me diverte, achou mesmo que iria passar informação sobre a nossa máfia e eu não ficaria sabendo? Eu sou o rei desse lugar seu merda,nada passa despercebido por mim,- acerto vários e vários socos enquanto ouço ossos se quebrarem em sua face, seu rosto desfigurado me deixa satisfeito.

Homem— por favor! Eu prometo que nunca mais irei fazer isso senhor por favor não me mate- sua voz é falha

—hoje estou de bom humor então deixarei que escolha como gostaria de morrer, vamos !você tem 1 minuto ,ESCOLHA!

Homem—Não senhor por favor eu faço o que o senhor quiser por favor

—Tic tac tic tac, seu tempo está acabando se eu fosse você escolheria logo ou morrerá ao meu estilo e imagino que você saiba como é haha

Homem— eu quero morrer com um tiro na cabeça- sua voz falha

—Olha só John, que homem corajoso haha

John— Não diria corajoso senhor e sim desesperado haha

Saco minha arma em menos de um segundo o barulho do tiro ecoa pelo galpão, o eco dentre as paredes é insuportável o cheiro de sangue misturado com pólvora é horroroso, caminho em direção ao banheiro lavo minhas mãos limpo minha roupa e me dirijo ao carro,John meu grande amigo e braço direito me acompanha,ele está comigo há muitos anos somos como irmãos ele é o único que tem livre acesso para me dizer quaisquer coisa mas também sabe que se passar dos limites não tenho piedade.

Chego em casa tomo um longo banho para tirar o cheiro daquele lugar, bebo um café preto e sigo para a sede da máfia, tenho algumas reuniões com meus soldados, estamos arquitetando um plano minucioso para derrubar a máfia rival e o grande dia finalmente está chegando, colocamos todo o plano em prática em seguida segui para o meu restaurante, sim,tenho um restaurante e adoro cozinhar,isso me distrai,na verdade é um robe e uma ótima maneira de lavar dinheiro, faço alguns pratos, deixo o resto para o subchefe sigo para o meu escritório que fica ao fundo, pego um copo sirvo-me de whisk sento enquanto saboreio, pelo jeito será mais uma noite dormindo aos poucos, mas isso já é comum para mim, não consigo dormir de verdade há muito tempo, hoje não estou a fim de nenhuma acompanhante, passarei a noite trabalhando.

Anastasia…

Desperto com gritos e brigas isso se tornou cotidiano na minha vida, desde que meu pai desapareceu e minha mãe casou-se novamente, meu padrasto é um homem nojento e sem escrúpulos eu o odeio, ele vende drogas então a casa sempre está cercada de usuários, minha vida é triste, estudo pela manhã e à noite trabalho em um bar de ricos esnobes, quando chego em casa tenho que preparar a comida e limpar a casa, segundo meu padrasto “é o mínimo a fazer já que tenho um teto para morar” meus dias são cansativos sinto que não estou vivendo e sim sobrevivendo, faço minha higiene matinal me arrumo e desço para tomar café.

Henrique padrasto—Finalmente a princesa resolvel acordar, venha dar um beijo de bom dia no seu pai e em seguida vá preparar nosso café da manhã, estou faminto.

—Você não é meu pai e nunca será! E quanto ao café prepare você mesmo, não sou sua empregada!

—Como é mocinha?!,- ele levanta com rapidez segura com firmeza em meus braços a dor é perceptível para ele— Quem manda nesta casa sou eu, entendeu? Se eu mandar você fazer O café para mim, você fará o café para mim entendeu?ele fala próximo ao meu rosto, tento puxar meu braço mas sem êxito— você acha que consegue escapar de mim? Você tem sorte que sua mãe está em casa ou te mostraria como é dormir com um homem de verdade.

Puxo meu braço com força, acerto um chute em seu membro, ele cai de joelhos gritando de dor, minha mãe desce as escadas gritando como uma louca.

Izabel mãe de Anastasia—O que aconteceu?

— o que aconteceu Izabel essa sua maldita filha me deu um chute.

—Anastasia porque fez isso? Está ficando louca?

—Pergunte a esse verme o porque mãe, estou indo tenho que estudar.

—Anaaa volte aqui temos que conversar sobre, anaaa

Caminho rápido enquanto ainda escuto minha mãe me gritando, a cada dia que passa fica mais insuportável ficar nesta casa, estou juntando dinheiro faz alguns anos para que eu possa sair daqui, mas o que ganho não é muito,tenho que ajudar em casa e ainda pagar minha faculdade sobra pouco, se eu sair de casa agora terei que morar embaixo da ponte, por mais que minha mãe tenha feito a escolha errada de parceiro não quero deixá-la com aquele cara, pretendo estudar me formar e arrumar um bom emprego, então nós duas sairemos daquela casa, chego na faculdade e encontro meu melhor amigo Miguel.

Miguel—Bom dia amiga, pela carinha acredito que a manhã foi turbulenta de novo

—Nem me fale amigo eu não suporto mais viver no mesmo ambiente que meu padastro, sinto que ele está querendo abu… que saber esquece, a aula já vai começar

A aula finalmente acaba, caminhamos para o refeitório da faculdade, minha barriga faz barulho, lembro que não comi nada o dia todo.

—Você não vai comer amiga?

—Estou sem fome Miguel, minto pois a verdade é que não tenho dinheiro para comprar nada aqui

Ele compra sua comida e nos sentamos.

—Toma, eu sei que está com fome e isso aqui é muita comida para comer sozinho

—Não precisa eu realmente não estou com fome

—Amiga você pode mentir para quem quiser mas não para mim, agora coma antes que te impurre garganta abaixo.

Pego metade do sanduíche que ele me oferece, está tão delicioso parece a melhor comida do mundo neste momento, Miguel é um ótimo amigo ele é gay mas não tem coragem de contar ao seus pais que por sinal são pessoas rígidas e conservadoras, suas condições também não são boas mas ainda são melhores que a minha.

Finalmente a aula termina, me despeço de Miguel e sigo para o meu emprego, visto o uniforme que consiste em uma saia meia perna camisa social e avental, sirvo algumas mesas e logo está na hora de ir embora, qualquer outra pessoa adoraria ir embora após um longo dia cansativo mas para mim isso é pior que trabalhar por 24 horas seguidas, sigo para casa triste pensando no que me aguarda.

GIOVANNI

ANASTASIA

CAPÍTULO 2

No caminho para casa sou levada para longe em pensamentos, lembro do primeiro relacionamento que tive, carlos um homem maravilhoso, me tratava como princesa fazia tudo por mim eu gostava muito dele mas não o amava, nos relacionamos por uns 2 anos, lembro que meu padastro o odiava e um certo dia Carlos me pediu em casamento, de início eu disse que iria pensar, na verdade eu gostaria de conversar com a minha mãe antes, lembro-me como se fosse hoje cheguei em casa e fui direto contar a minha mãe sobre o pedido, meu padastro escutou tudo, começou a gritar e fala um monte de ofensas, nesse momento eu disse que iria me casar para sair o quanto antes de casa, corri para o meu quarto para arrumar minhas malas e quando terminei, tentei abrir a porta do quarto e a mesma estava trancada, gritei e pedi para que alguém abrisse mas ninguém me escutava, fiquei trancada durante 3 dias sem comida ou comunicação, eu estava fraca meu corpo doía minha visão estava turva, no findar do terceiro dia ouvi a tranca da porta ser destrancada corri em disparada do quarto, sem malas sem nada, uma tontura forte me pegou tive que segurar firme na parada mas nada me pararia naquele momento nem mesmo meu corpo, quando estava passando pela sala meu padastro estava sentando vendo televisão, seu olhar sombrio percorreu todo meu corpo enquanto um sorriso diabólico se fez em seus lábios, senti um frio na espinha e então continuei correndo o mais rápido que consegui, pensei que ele tentaria me deter porém não levantou um músculo em direção a mim, cheguei a casa de Carlos, entrei em disparada.Quando abri a porta me deparei com a casa vazia somente o eco de meus passos ecoava pelo lugar, o desespero tomou conta de mim, cai no chão sobre meus joelhos e chorei igual criança, até hoje não sei o que aconteceu,só sei que nunca mais vi e nem ouvi falar do Carlos, sua família não era presente, ele estava sozinho aqui e não tinha ninguém a quem eu pudesse perguntar dele, voltei para casa naquele mesmo dia, devastada fraca, sem vontade de viver, a única pessoa que parecia me amar de verdade havia desaparecido misteriosamente e o pior de tudo é que eu não poderia ir até a polícia devido a vida errada do meu padastro, até hoje desconfio que meu padastro tenha algo haver com o suposto desaparecimento de Carlos, fiquei triste durante meses, estive em outros relacionamentos depois dele mas nunca mais tive vontade de ficar sério com alguém, por mais que eu não o amasse nós tínhamos um ótimo relacionamento eu imaginei que com o tempo eu pudesse aprender amá-lo, mas enfim agora minha vida consiste em trabalhar e estudar.

Finalmente chego em casa, antes de entrar respiro fundo, fico feliz quando vejo que não tem ninguém na sala, passo direto para o meu quarto imaginando que consegui fugir de mais uma discussão, assim que acendo a luz do quarto, percebo minha mãe sentada na cama, seu rosto carrega raiva e desgosto.

—Boa noite mãe

Izabel—Não venha com essa de boa noite mocinha, me diga porquê está tratando se padastro desta forma hein? O homem que sempre te deu amor carinho casa e comida.

—A senhora só pode estar brincando ou ficando cega mãe, esse homem nunca me trato bem ou com respeito só a senhora não vê isso.

Izabel—Você é uma filha ingrata é isso que você é, tem inveja de mim por eu ser feliz com Henrique, coisa que você nunca saberá como é já que o único homem que te quis te abandonou sem se despedir, não nos culpe por você ser uma mau amada.

—Mãe sinceramente ou a senhora é um monstro como esse verme ou está tão cega de paixão que não vê quem ele realmente é, esse imundo tentou me agarrar a força diversas vezes será que a senhora nunca percebeu?… antes que eu pudesse terminar sinto meu rosto queimar com um tapa que me fez virar o rosto, coloquei minha mão no rosto tentando acalmar minha pele que insistia em arder, no primeiro momento fiquei sem reação

Izabel— está vendo o que me fez fazer? Isso tudo é culpa sua! Fica inventando essas mentiras

—Eu não acredito que você fez isso mãe- minha voz sai trêmula.

Mais uma vez saio de casa andando sem rumo, as lágrimas mais uma vez caindo sobre meu rosto, o choro cada vez mais alto, o desespero a solidão tudo me consumindo como um todo nem percebo quando atravesso a rua, só escuto um horrível barulho de freios uma luz forte e logo após um apagão.

Giovanni

Estou degustando um delicioso whisk quando sinto uma vontade irresistível de transar, pego meu casaco e sigo até o carro, vou até a casa de uma das minhas acompanhantes estou a fim de explorar cada parte daquele corpo montado, resolvo ir dirigindo, mas atrás de mim em 2 Suvs estão meus homens de confiança, aviso minha acompanhante que estou a caminho, ela logo me manda várias fotos seminuas, pego o celular para olhar quando me deparo com uma moça surgindo aleatoriamente na frente do carro, freio bruscamente mas ainda assim sinto um pequeno impacto no carro, antes que eu desça do carro meus homens descem armados até os dentes, perguntam se estou bem, desço do carro e caminho até a frente do mesmo, me deparo com uma moça caída no chão, aproximo-me não vejo nenhuma fratura exposta, acredito que ela deva ter caído e batido a cabeça, a pego do chão em meus braços sua respiração está irregular, meu homens cobrem o perímetro, com muito cuidado a coloco deitada no banco do meu carro, peço para que um dos homens dirija para minha casa, no caminho mando mensagem para que meu médico de confiança nos espere lá, em poucos minutos chegamos em casa,ainda com ela em meus braços subo as escadas e a coloco na cama o médico já está a nossa espera ele a examina e diz que ela acordará em breve, não teve nenhum trauma somente o susto, observo aquela pequena moça deitada na cama, seu rosto está marcado com o que parece dedos, sua respiração agora está regular mas seu rosto parece carregar metade dos problemas do mundo, sigo até a cozinha e dou ordens para que Maria minha governanta ela é como se fosse minha segunda mãe,cuide da moça quando acordar, que dê tudo que ela precisar e quando estiver bem a mande embora não quero nenhum tipo de proximidade.

CAPÍTULO 3

Anastasia…

Ainda sonolenta vou despertando, tudo está em silêncio meu subconsciente entra em alerta afinal nunca acordei com um delicioso silêncio pela manhã, abro os olhos com um pouco de dificuldade minha cabeça dói não só ela, todo meu corpo, finalmente quando meus olhos acostumam-se com a luz, percebo que não estou em casa, rapidamente pulo da cama imensa na qual estava deitada, sinto meu corpo amolecer quando uma senhora entra correndo no quarto e me ajuda deitar novamente.

Governanta Maria— querida você não pode levantar dessa forma, acabou de sofrer um acidente precisa descansar!

—onde estou? E quem é a senhora?- tudo ao meu redor parece girar.

Maria— Perdão senhorita, que modos os meus. chamo-me Maria, sou a governanta dessa casa o Dom pediu para que eu cuidasse de você até que fique 100% recuperada

—E quem é esse tal “Dom”

Maria —Ele se chama Giovanni Santoro, na noite passada pelo oque eu soube, você entrou na frente do carro dele tem sorte de não ter acontecido nada grave menina!

— só me lembro do barulho de freios e uma luz muito clara, como cheguei até aqui?

Maria—O senhor Giovanni a trouxe nos braços até aqui

Com as palavras de Maria sinto minhas bochechas corarem.

Maria— Fique aqui e descanse, irei preparar algo para comer

—Não precisa senhora, eu estou bem já vou embora não quero incomodar, agradeço por tudo mas tenho que ir, levanto novamente a fraqueza e a dor de cabeça voltam, tento controlar. caminho em direção a porta cambaleando, enquanto a senhora tenta me deter, caminho em passos largos sentindo meu corpo cada vez mais fraco, quando estava chegando na escada dou de cara com um belíssimo homem, ele está vestindo uma camiseta branca e uma calça de moletom,seus músculos visivelmente adornados pela roupa,seu olhar é frio cheio de reprovação, seus olhos são lindos,o cabelo loiro em total contraste com sua barba perfeitamente desenhada, em poucos segundos sinto meu corpo cair em seus braços, que facilmente me seguram,tento lutar dizer para ele me pôr no chão mas não tenho forças e ele visivelmente não se importa,escondo meu rosto de vergonha em seu peitoral, seu cheiro é fresco suave, cheiro de banho recém tomado.

Giovanni…

Após acomodar a moça,peço para que John faça uma pesquisa sobre a mesma, quero saber quem é essa mulher, se ela realmente surgiu do nada ou se foi alguém que a mandou para me espionar.Faz muito tempo que não durmo em casa, deito em minha cama tinha esquecido de como é aconchegante, permaneço ali deitado imóvel esperando que o sono me tome mas como de costume não consigo dormir, pego o notebook no criado mudo ao lado da cama e dou uma olhada em alguns investimentos, algo que fazemos para despistar a polícia, caso algo saia dos trilhos temos como provar nossa renda, só percebo que se passaram-se horas quando o sol clareia o quarto, levanto tomo um longo banho para tentar tirar o cansaço de uma noite não dormida, visto uma roupa confortável hoje não pretendo ir à sede da máfia, desço para tomar café e não encontro Maria na cozinha algo bem raro essa hora da manhã, subo as escadas a procura da minha governanta quando me deparo novamente com a moça do acidente, ela parece claramente com pressa, percebo seu corpo cair e rapidamente a pego em meus braços, agora percebo que é uma mulher muito bonita, ela pede para que eu a coloque no chão, ignoro, como um djavu novamente a coloco na cama, ela perece envergonhada.

Giovanni—estava pensando em se matar?

Anastasia— É claro que não só quero ir embora

Giovanni—E você acha que sair neste estado e descer as escadas é uma boa ideia?

Anastasia—Agora percebo que não, eu só não quero incomodar mais do que já estou.

Giovanni—Então sugiro que fique até que melhore, não quero ter que ficar te carregando por aí

Anastasia—E eu pedi que me carregasse? Que eu saiba não!

Giovanni—Nem precisou Ruiva, ou te carregava ou deixava você rolar escada abaixo, algo que estou cogitando neste momento por ser tão petulante!

Anastasia—Deveria ter deixado, não pedi a sua ajuda,E MEU NOME É ANASTASIA!!

Giovanni—Pouco me importa o seu nome, você está na minha casa e aqui vou te chamar como quiser,!!!e você vai ficar até se recuperar, não porque me importo com você mae sim porque não quero ninguém da imprensa me fazendo perguntas idiotas sobre alguém tão insignificante, MARIA(grito) venha aqui e ajude essa pessoa, quando ela tiver melhor mande embora, não quero ter que usar o galpão- saio do quarto em passos largos, quem essa mulher pensa que é? Na minha casa me dizendo o que tenho que fazer haha só posso estar perdendo a mão mesmo, já matei por bem menos, pego o carro com os meus homens e sigo para sede da máfia, coisa que eu não faria hoje, preciso fazer algo para tirar essa raiva que estou sentindo, chego a sede e um dos meus homens vem com alguns problemas adoro resolver problemas que precisem sujar as mãos.

Anastasia…

Estou na cama incrédula com o que acaba de acontecer, afinal quem é esse homem? O porque acha que tem tanto poder assim, ridículo! O pior é que nem consigo sair daqui estou fraca com uma dor imensa na cabeça e muita tontura, sinto raiva de mim mesma por ser tão fraca neste momento, ele não me manda, mas terei que seguir suas regras porque não consigo sair daqui sozinha.

Maria—Não sinta raiva do Dom senhorita, no fundo ele é uma pessoa boa

Anastasia—Duvido muito disso Maria, esse homem parece ser o cão em pessoa, mas o que ele dizer com usar o “galpão”?

Maria—Melhor a senhorita nem saber

Anastasia—Maria, pode me chamar de Ana

Maria—Ana então, gostei muito de você menina, não você é a única mulher que entra nesta há anos….

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