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Nareth

O renascimento de um jogador

NARETH – Temporada 1 Capítulo 1: O Renascimento de um Jogador

Prólogo

Ele era um homem comum, apaixonado por RPGs, mundos mágicos e batalhas épicas. No entanto, sua vida teve um fim trágico e heróico: ao ver uma criança sendo atacada por um criminoso, não hesitou em intervir. Lutou com todas as forças e conseguiu salvar a criança… mas perdeu a própria vida.

No momento em que seus olhos se fecham, ele acorda em um vasto salão dourado, cercado por quatro figuras colossais: os Deuses Primordiais.

— “Você demonstrou coragem e sacrifício,” — diz uma deusa de cabelos como chamas — “e por isso será recompensado.”

— “Renascido em Nareth,” — continua um deus de olhos como estrelas — “um mundo de magia e monstros. Todos nascem com entre uma e cinco habilidades mágicas… e você terá cinco, além da habilidade de sua raça.”

Os deuses estendem as mãos e concedem as habilidades:

Hank B – Força, Velocidade e Resistência aumentadas em 10 vezes

Hank B – Leitura de Mentes

Hank B – Regeneração Acelerada

Hank A – Teletransporte para onde vê ou já esteve

Hank S – Cópia de todas as habilidades de um alvo por 5 minutos (exceto a de raça), com 10 minutos de recarga

A habilidade racial, dizem os deuses, despertará em seu devido tempo.

Com um clarão, ele desperta em meio a uma floresta densa. Está em Nareth.

 

– O Urso Vermelho

Horas se passam, e ele caminha silenciosamente, tentando entender o novo mundo. De repente, gritos ecoam entre as árvores. Ele corre.

Ao chegar, vê uma carroagem luxuosa sendo cercada por um gigantesco Urso Vermelho, de olhos flamejantes e presas de sabre. Cinco guerreiros lutam contra ele — quatro com habilidades Hank C, e o líder, um Hank B — mas estão sendo facilmente dominados.

Na carroagem, uma jovem princesa grita, aterrorizada.

Sem hesitar, o protagonista salta entre os combatentes e o monstro.

— "Afaste-se, isso é suicídio!" — grita o líder dos guardas.

Mas ele sorri, os olhos firmes, o coração acelerado.

Narração do combate:

> O Urso ruge e avança. Em um piscar de olhos, ele desaparece — reaparecendo atrás da criatura, graças à sua habilidade de teleporte.

Um soco atinge a lateral da fera com uma força devastadora, jogando o urso contra uma árvore. A criatura se levanta, irritada, e tenta atacar com garras flamejantes, mas o homem já está em outro ponto, prevendo os movimentos ao ler sua mente.

Ele ativa a habilidade de cópia por 5 minutos. Sente a força do urso fluir por seu corpo — agora ambos estão no mesmo nível de poder. Mas o protagonista é mais rápido, mais estratégico.

Em um golpe final, ele salta, teleportando-se no ar e caindo com um chute devastador na nuca da criatura, que desaba, inconsciente.

Silêncio. Os guardas boquiabertos. A princesa sai da carroagem com os olhos brilhando.

— “Você… você salvou minha vida. Obrigada!” — diz com um sorriso sincero. “Por favor, aceite uma carona até a capital. Ao menos me permita recompensá-lo.”

Ele hesita, mas logo aceita. Era o começo de grandeosa jornada em Nareth..

( Não esqueça de Curtir Desde já agradeço)

A guilda dos Despertos

Capítulo 2– A Guilda dos Despertos

A carroagem atravessa os imponentes portões de Valtheris, a capital dos Reinos Humanos. As ruas são largas, de pedra polida, e movimentadas por humanos, anões, elfos e até homens-bestas carregando mercadorias. Magos negociam ingredientes raros enquanto ferreiros martelam armas encantadas.

Na entrada da cidade, o líder dos guardas se aproxima.

— “A princesa pediu que eu lhe entregasse isto.” — diz Sr. Lucas, estendendo uma pequena moeda dourada. — “É uma moeda de ouro. O suficiente para cinco dias de estadia nas hospedarias comuns da cidade.”

Sistema Monetário de Nareth:

10 moedas de cobre \= 1 prata

10 moedas de prata \= 1 ouro

10 moedas de ouro \= 1 Trax

10 moedas de Trax \= 1 Nareth

Sr. Lucas aponta para uma grande construção de três andares com uma torre mágica girando no topo.

— “Aconselho que vá até a Guilda dos Aventureiros. Com suas habilidades, vai se destacar por lá. Diga que foi indicado por mim.”

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A Guilda dos Despertos

A entrada da guilda é impressionante: uma porta de aço mágico gravada com runas brilhantes. Dentro, o salão principal está cheio de aventureiros — guerreiros rindo, magos trocando pergaminhos, e bestiais discutindo contratos.

Kael se aproxima do balcão. A recepcionista, uma jovem elfa chamada Lyra, o atende.

— “Se deseja se registrar, precisa realizar o teste de identificação Hank.”

Ela o leva até um salão com uma esfera mágica flutuando no centro. Ao tocar a esfera, um brilho intenso explode — uma aura dourada com fragmentos escarlates. O salão inteiro silencia.

— “I-Isto é…” — sussurra Lyra, estupefata. — “Você… você possui um Hank S…”

Ela corre, deixando Kael sozinho por um instante. Logo retorna com um homem de armadura negra e capa prateada. Sua presença impõe respeito.

— “Sou Darian, líder da Guilda dos Despertos. É uma honra conhecer você, Kael.”

Kael, surpreso, apenas balança a cabeça.

— “Você será o quinto Hank S desta cidade.”

> Ele começa a listar os outros:

Darian, o próprio, com poder de força esmagadora.

O Rei de Valtheris, com o lendário Poder da Criação.

Seris, uma aventureira com velocidade além da luz.

O Arqui-Mago Yllor, isolado nas Montanhas Cinzentas, com domínio total dos elementos.

Kael engole em seco.

— “E… qual é o meu lugar nesse mundo?” — pergunta.

Darian o conduz até uma sala com um mapa gigante de Nareth.

— “O mundo está dividido por uma guerra centenária.”

> De um lado, os Humanos, aliados aos Elfos, Anões e Bestas.

Do outro, os Demônios, apoiados por Goblins, Ogrores e Gigantes.

— “Existe ainda uma terceira força, neutra… os Dragões, governados por quatro Dragões Ancestrais. Eles não se envolvem, desde que seus domínios não sejam invadidos.”

Kael observa os territórios.

— “E os semideuses? Nunca vi um RPG sem eles…”

Darian sorri amargamente.

— “Já existiram. Eram aliados dos humanos e poderosos como os Dragões Ancestrais… Mas todos caíram em uma guerra antiga. Seu poder vinha da Habilidade Racial, um dom herdado direto dos deuses.”

Kael fecha os olhos. Algo dentro dele vibra.

> Sua própria habilidade de raça… ainda está adormecida.

— “Você vai precisar ser forte, Kael. O mundo de Nareth precisa de alguém como você.”

A escolta para o Reino Élfico

Capítulo 3 – A Escolta para o Reino Élfico

Após a conversa com o líder da guilda, Kael solta um suspiro e sente seu estômago roncar alto.

— “Eu… tô faminto.” — diz, com um sorriso sem graça.

A recepcionista Lyra ri gentilmente.

— “Vou providenciar algo. Enquanto isso, dê uma olhada no quadro de missões.”

Kael se aproxima do enorme painel de madeira encantada, onde placas mágicas flutuam com as missões disponíveis. Uma em particular chama sua atenção:

> MISSÃO DE ESCOLTA – RANK B

Escolta uma Elfa Nobre até o Reino de Elvalyn, nas florestas ao leste.

Recompensa: 5 Moedas de Trax

— “Cinco moedas de Trax? Isso é muito!” — pensa ele.

Lyra retorna com uma bandeja de carne defumada, pães e sopa quente.

— “Essa missão normalmente exige uma equipe de cinco Hank B. Mas como você é Hank S… pode aceitá-la sozinho, se quiser.”

Kael aceita a missão, curioso com o desafio. Enquanto saboreia a comida no canto da guilda, a porta se abre e uma bela elfa de cabelos dourados entra, elegante e impaciente.

— “Vocês conseguiram aventureiros para a escolta?” — pergunta em tom nobre.

Lyra sorri e aponta discretamente para Kael, que ainda mastiga com vontade.

— “Sim, está ali. Aquele rapaz.”

A elfa ergue uma sobrancelha.

— “Só um? Eu paguei por pelo menos cinco guerreiros…”

— “Ele derrotou sozinho um Urso Vermelho Hank A que estava atacando uma princesa.” — diz Lyra com firmeza.

A elfa olha para Kael de cima a baixo, depois sorri de leve.

— “Se é verdade… então talvez valha cada Trax.”

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Os Companheiros Inesperados

Na manhã seguinte, Kael e a elfa — que se apresenta como Euza de Elvalyn — se preparam para a viagem. A carruagem está quase pronta quando uma mulher robusta e imponente se aproxima, carregando nos braços dois homens ensanguentados.

— “Eles foram atacados por goblins… precisam de cura!”

Euza se aproxima rapidamente.

— “Eu não sou guerreira, mas tenho uma habilidade de cura Hank A.”

Ela estende as mãos e uma luz verde suave envolve os corpos dos feridos, fechando cortes e reanimando os soldados, que despertam ofegantes mas vivos.

A mulher — uma guerreira com armadura de batalha manchada de lama — a encara, surpresa.

— “Você os salvou… Como posso recompensá-la?”

Euza sorri.

— “Simples. Venha conosco. Estamos indo para o Reino Élfico e mais proteção é sempre bem-vinda.”

A guerreira pensa por um momento.

— “Sou Rosalind, Hank B. Aceito. Mas meus homens ficarão. Estão cansados… e têm famílias a quem voltar.”

Kael se aproxima e estende a mão.

— “Seja bem-vinda, Rosalind.”

— “Só espero que saiba lutar, herói do Urso Vermelho.” — ela responde, apertando a mão dele com força.

> E assim, Kael, Euza e Rosalind partem rumo ao leste.

Três almas diferentes, unidas por destino, seguindo caminho para as florestas de Elvalyn... sem saber que algo antigo desperta nas sombras.

– Fogueira, Histórias e Feridas

O sol já começava a sumir no horizonte quando Euza avisou:

— “Está anoitecendo. Precisamos parar e montar acampamento.”

Eles encontraram uma clareira próxima a um riacho, ideal para a noite. Enquanto Rosalind e Euza organizavam a carruagem, Kael se ofereceu:

— “Vou buscar água e lenha. A fogueira não vai se acender sozinha.”

Com passos leves, ele desapareceu entre as árvores. As mulheres montaram as tendas e organizaram o local. Logo, a noite envolvia tudo em silêncio, com exceção do som do vento e da água correndo.

A fogueira estalava enquanto os três sentavam em volta dela, sob o céu estrelado.

Kael, curioso, quebrou o silêncio:

— “Rosalind… como foi o ataque dos goblins? Seus homens pareciam exaustos.”

Ela encarou as chamas, o rosto endurecido pela memória.

— “O problema começou antes. Fomos atacados por ladrões... levaram nossas armas, mantimentos, até as poções. Eram cerca de dez homens, quase todos Hank C.”

Ela fez uma pausa e apertou os punhos.

— “Mas o líder deles... ele estava em outro nível. Nem sei se era humano. A aura dele me sufocava.”

Kael a observou em silêncio. Havia mais naquela história, mas ela não quis seguir.

— “Mesmo assim… sobrevivemos. Os goblins não foram páreo, mas sem recursos… foi por pouco.”

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Capítulo 7 – Reino dos Anões

O sol nascia dourado quando a carruagem retomava a trilha. Rosalind, animada com a nova etapa, comentou:

— “A caminho está o Reino dos Anões. Podemos parar lá e reabastecer.”

Euza assentiu:

— “E descansar uma noite também. Dormir em uma cama de verdade vai ser bom.”

Kael, curioso, ergue a sobrancelha.

— “Dizem que os anões têm as melhores armas de todo Nareth.”

Rosalind sorriu.

— “Você devia dar uma olhada. Quem sabe ache algo digno do seu nível.”

Horas depois, atravessaram uma ponte de pedra cercada por torres entalhadas com runas brilhantes. Estavam na cidade de Durhagar, lar dos anões.

As construções eram baixas, robustas, com forjas em quase todas as esquinas. O cheiro de metal fundido pairava no ar.

Kael se afastou um pouco do grupo e entrou em uma loja de armas encantadas. No centro da loja, em destaque sobre um pedestal negro, havia uma espada negra brilhante, como se feita da noite condensada. Ela parecia chamá-lo.

O vendedor — um anão de barba branca e olhos dourados — notou o fascínio do rapaz.

— “Ela sente você, garoto. Essa espada... é especial. Forjada com minério estelar e abençoada por um dos deuses da guerra.”

Kael deu um passo à frente.

— “Quanto custa?”

— “Uma moeda de Nareth.”

Kael deu um passo para trás, abatido. Era o equivalente a dez mil moedas de ouro. Nem em sonhos teria isso.

Saiu da loja com os ombros caídos, mas o som da espada ecoava em sua mente, como se não tivesse desistido dele.

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