Temporada 2 - Capítulo 1 – O Peso do Passado
A guerra havia terminado, e a paz reinava em Nareth. Kael e Elarys, agora mais velhos, com marcas do tempo sobre suas peles, viviam uma vida tranquila. O sangue de semi-deus ainda os mantinha jovens, mas o peso da memória de batalhas passadas e das perdas ainda os acompanhava.
Depois de 60 anos de liderança e paz, o mundo começou a respirar mais calmamente. O Reino dos Humanos se estabilizou, com Kael agora como rei, e Elarys como consorte e conselheira, trazendo uma era de prosperidade para todos os reinos.
No entanto, Kael e Elarys não tinham filhos. Por mais que tentassem, seus corações continuavam com o vazio. Mas, ao olharem para o futuro, estavam satisfeitos por terem construído um legado de paz. Mas o destino, como sempre, estava prestes a mudar.
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Capítulo 2 – O Reino dos Elfos
Uma tarde, Kael e Elarys viajaram até o Reino dos Elfos, na floresta de Valtheris, para uma visita. Os elfos, com seus corpos longe da velhice, viviam cerca de 1500 anos, então eles ainda eram considerados jovens em relação a Kael e Elarys. Os dois caminharam entre as árvores de folhas eternas, onde a magia da natureza se entrelaçava com os corações dos elfos.
A visita começou com um grande banquete em honra aos antigos heróis. Durante a festa, os elfos brindaram, cantaram e celebraram o legado de Kael e Elarys. Mas, quando a noite caiu, uma serenidade incomum tomou conta do Reino. Os elfos reverenciaram o Pai da Euza, o Rei, os anciões e todos os que contribuíram para a grande paz.
A noite estava calma. Os elfos se retiraram, deixando Kael e Elarys sozinhos.
Kael e Elarys caminhavam lado a lado até a Árvore Sagrada.
Ambos estavam mais velhos, mas suas almas ainda brilhavam com a mesma intensidade de quando se conheceram.
— “Parece que o tempo corre mais rápido quando não temos mais batalhas, não é?” — disse Kael, olhando as estrelas acima.
Elarys sorriu, seu rosto suavizado pela idade, mas seus olhos ainda tão vivos.
— “Sim… mas não consigo deixar de pensar que há algo faltando, Kael. Nós não conseguimos ter filhos, por mais que tentássemos.”
Kael olhou para ela, acariciando sua mão.
— “Mas construímos um mundo melhor, Elarys. Algo que irá durar mais do que nossas próprias vidas.”
Ela sorriu, mas a saudade e a tristeza ainda estavam lá.
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Capítulo 3 – O Chamado do Cristal
Quando chegaram à base da Árvore Sagrada, onde o cristal demoníaco havia sido enterrado há muito tempo, uma força estranha e vibrante os envolveu. O chão ao redor da árvore parecia pulsar.
Eles cavaram.
Com magia, Kael e Elarys começaram a remover a terra que cobria o cristal. Era uma sensação inexplicável, como se algo os estivesse chamando. Quando o cristal foi finalmente revelado, sua superfície brilhava com um vermelho profundo, como sangue fresco.
O poder emanava do cristal, mas eles não sabiam o que era. Era como se ele os estivesse atraindo. Com um movimento inconsciente, Kael e Elarys tocaram o cristal ao mesmo tempo.
Em um flash de luz cegante, eles desapareceram. O cristal absorveu-os e desapareceu com eles no ar.
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Capítulo 4 – O Santuário do Cristal
Os elfos correram até o local, mas quando chegaram, viram apenas o brilho vermelho do cristal no lugar de Kael e Elarys.
O cristal agora pulsava como um coração sombrio.
O Pai de Euza e os anciões tentaram quebrar o selo do cristal. Utilizaram todos os feitiços conhecidos, mas nada funcionava. O cristal continuava brilhando, mas Kael e Elarys estavam presos lá dentro, congelados no tempo.
Os anciões decidiram então, com grande tristeza, colocar o cristal em um santuário seguro onde ninguém ousaria tocá-lo. Eles aguardaram pacientemente por 100 anos, na esperança de encontrar uma maneira de libertar os dois heróis. Mas o tempo passou, e não houve progresso. Kael e Elarys permaneciam dentro do cristal, imobilizados, mas com um poder pulsante ao redor deles.
O cristal de sangue guardava suas almas, aguardando por algo maior… ou alguém.
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Capítulo 5 – Esperança no Santuário
100 anos se passaram, e os elfos não perderam a esperança. O cristal foi guardado em um santuário secreto, onde apenas os mais sábios anciões podiam acessar.
Eles sabiam que algum dia, alguém voltaria a liberar Kael e Elarys. Não sabiam como, nem quando, mas o futuro estava escrito.
O Reino de Nareth estava em paz, mas o ciclo não havia terminado. O destino de Kael e Elarys ainda estava pendente, aguardando uma nova era de mudanças, onde o mundo teria de enfrentá-los uma vez mais.
Temporada 2 - Capitulo 2. O Novo Reencarnado
Quase 1000 anos se passaram desde que Kael e Elarys foram selados dentro do Cristal de Sangue. O mundo mudou. Reinos cresceram. As guerras viraram histórias. A paz se tornou rotina.
Mas o destino… nunca se apaga.
Em uma vila simples dos humanos, um bebê nasceu com olhos de prata e aura inquieta. Seu nome seria Roberto, mas ele não era um bebê qualquer.
> Em sua mente, guardava memórias de outro mundo —
um cientista genial, obcecado por armas, tecnologia, estratégia e controle.
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Os 3 Poderes Hank S
Ao completar 16 anos, Roberto despertou suas habilidades.
Não eram cinco, como Kael. Eram apenas três…
Mas todas Hank S.
Habilidade Hank S 1 – Sinapse Estratégica:
Capacidade de processar mil decisões em segundos. Pode prever probabilidades em combate e adaptação social com precisão absurda.
Habilidade Hank S 2 – Engenho Arcano:
Capacidade de fundir magia com engenharia, criando armas, armaduras e estruturas únicas. Constrói o impossível.
Habilidade Hank S 3 – Núcleo de Expansão:
Permite aprender e aprimorar qualquer máquina, sistema ou feitiço com o tempo. Crescimento sem limite.
Poder de Raça – Ressonância Humana:
Consegue amplificar a força dos outros humanos próximos com sua presença. Liderança instintiva.
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A Ascensão da Mente
Aos 20 anos, Roberto já havia transformado vilas em cidades inteligentes.
Forjou golems tecnológicos, torres com runas autônomas, espadas vivas, e redes de transporte mágico.
Reuniu mentes brilhantes. Criou escolas, orbes de conhecimento, e integrou magia a ferramentas do cotidiano.
Fundou a nova Guilda dos Despertos de Segunda Era, e em poucos anos…
> Foi nomeado Líder Supremo da Guilda.
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O Rei de Aço
Aos 26 anos, os humanos estavam prontos para algo maior.
Com apoio do povo, da nova Guilda e até dos líderes de anões e elfos, Roberto foi coroado Rei dos Humanos.
Mas diferente de Kael, não empunhava espada.
Empunhava conhecimento, inovação e comando.
> Um rei que não precisava lutar…
Porque redefinia as regras da guerra.
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O Eco Adormecido
Durante a cerimônia de coroação, um oráculo caiu em transe.
Em meio a todos, murmurou:
— “Luz esquecida… adormecida… sangue selado na raiz da paz… logo se agitará.”
Ninguém entendeu.
Mas Roberto… sentiu um arrepio inexplicável.
Um Mundo em Equilíbrio
Depois da grande guerra, o mundo encontrou um frágil equilíbrio:
Os goblins foram extintos, caçados até o último durante os conflitos antigos.
Os ogros, agora tribos isoladas, preferiam a agricultura e a música rítmica das montanhas, longe da violência.
Os gigantes, embora imensos, eram como crianças espirituais — facilmente manipuláveis, mas pacíficos.
Os demônios, em sua terra desolada, ainda guardavam rancor, mas estavam enfraquecidos demais para agir.
E os dragões, finalmente, viviam em harmonia com os céus, distantes, mas atentos.
O mundo estava em paz.
Mas… paz não dura quando a fome por poder nasce no coração de quem todos seguem.
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O Rei que Criava Milagres
Roberto, agora com 30 anos, era o símbolo máximo do avanço humano.
Criou torres que previam o clima com runas, armas que conversavam com o portador, sistemas que canalizavam magia de maneira limpa.
Sua inteligência não parava de crescer. Seus poderes Hank S expandiam-se em espiral.
> Ele não era mais apenas um gênio.
Ele estava se tornando uma mente coletiva.
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A Obsessão
Mas algo mudou.
Roberto começou a evitar conselhos, trancava-se por dias em seus laboratórios escondidos.
Passou a estudar antigas runas demoníacas.
Fez experimentos com os restos dos goblins, fragmentos de clavas ogros, ossos encantados de criaturas proibidas.
Ele começou a dizer frases como:
— “A paz é o intervalo entre as versões fracas da humanidade.”
— “A harmonia é uma prisão elegante.”
Os anciões começaram a se preocupar.
Mas ninguém o enfrentava.
Porque ele era o Rei.
E porque… ele ainda trazia resultados.
2 Temporada - 3 capitulo. O Novo Império de Ferro
Após consolidar seu reinado, Rei Roberto fez o que ninguém ousou antes:
> Extinguiu a Guilda dos Aventureiros.
— "Não precisamos mais de aventureiros… precisamos de soldados treinados, controlados, leais."
Os antigos postos de missão foram destruídos ou convertidos em torres de comando.
Todos os Hank B e A que desejavam continuar servindo foram absorvidos como Guardiões Reais, recebendo armaduras tecnológicas alimentadas por runas mágicas.
Essas armaduras tornavam um Hank A tão poderoso quanto um Hank S da geração anterior.
E os cinco Hank S de Roberto — seu general supremo e os quatro guardas de elite — já eram equivalentes aos antigos Monarcas Demoníacos.
Nareth nunca viu tanto poder centralizado em um único homem desde a queda do Rei Demônio.
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A Convocação
Roberto enviou mensagens mágicas aos três grandes reinos:
Os Elfos, agora liderados por Rei Altheron, filho de Euza.
Os Anões, ainda governados por uma linha de sangue de Goto.
Os Bestiais, com seu novo chefe tribal de linhagem guerreira.
> Mas apenas os Elfos atenderam ao chamado.
Rei Altheron chegou em armadura cerimonial prateada, acompanhado de seu General Hank S, uma elfa de olhos violetas chamada Lunara Valthael.
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O Salão de Titânio
Na sala de trono, feita inteiramente de aço encantado e vidro energético, Roberto os recebeu de pé, sem coroa, mas com uma presença esmagadora.
Atrás dele estavam seus cinco Hank S — imóveis, silenciosos, como estátuas vivas de guerra.
Roberto falou com firmeza:
— “Nareth está mudando. Os dragões se isolaram. Os demônios nos observam. O mundo precisa de uma única força, não de fragmentos de reinos.”
Altheron estreitou os olhos.
— “Você quer unificação... ou domínio?”
Roberto sorriu.
— “Quero ordem. Se precisar ser rei de todos para isso… então sim.”
Silêncio.
Lunara levou a mão discretamente ao cabo da espada.
Os cinco Hank S atrás de Roberto ativaram sutilmente seus núcleos mágicos, apenas por reflexo.
> A tensão era palpável.
A Queda da Diplomacia
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A Carta que Selava Correntes
No Salão de Titânio, Roberto entregou uma carta ao Rei Élfico Altheron.
O clima era tenso, os guardas humanos observavam em silêncio, os cinco Hank S perfilados atrás de seu rei.
Altheron leu.
Seu semblante foi se fechando a cada linha.
— “Isso não é uma aliança.”
— “Isso é submissão. Você quer que entreguemos nossas florestas, nossas escolas arcanas, até nossas tradições. Isso é uma sentença de escravidão velada.”
Roberto respondeu sem hesitar:
— “É isso ou... eu transformo seu povo em escravos de verdade.”
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A Espada da Recusa
Altheron sacou sua lâmina élfica, que pulsava com a luz das raízes da Árvore Sagrada.
Lunara Valthael, sua general, ativou seu núcleo mágico, pronta ao lado do rei.
Mas antes que pudessem avançar, um dos Hank S de Roberto saltou à frente — Kraag, o Punho de Ferro, uma muralha viva com braços de runas vivas e pele metálica.
> A batalha explodiu dentro do salão.
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O Preço da Coragem
Lunara e Altheron lutavam lado a lado, luz contra aço, magia antiga contra tecnologia brutal.
O salão tremia. Guardas recuavam.
Kraag resistia a todos os ataques com risos frios.
Mas a diferença de força era absurda.
Após minutos de resistência, os dois elfos caíram de joelhos. Suas energias drenadas. O corpo de Lunara coberto de cortes. Altheron cuspindo sangue.
Roberto levantou-se calmamente.
Caminhou até o rei.
E ergueu sua espada.
— “Uma pena… poderia ter sido pacífico.”
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Um Sacrifício de Luz
Antes que a lâmina de Roberto descesse sobre Altheron…
Lunara se atirou na frente.
> CHAK!
A lâmina cortou seu peito.
Ela sorriu, mesmo morrendo.
— “Você não é Nareth…
Você é ruína.”
E em seu último suspiro, ela entregou seu poder para o rei, tocando-lhe o peito.
Uma explosão de luz envolveu Altheron, restaurando sua força por instantes.
Com um grito desesperado, ele lançou um raio de luz espiritual, que varreu o salão e cegou temporariamente os inimigos.
Ele correu, saltou pela sacada de cristal…
> E fugiu.
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O Comando Silencioso
Dois dos Hank S de Roberto avançaram em perseguição.
Mas antes de cruzarem os portões, a voz do rei os parou.
— “Parem.”
Eles pararam, imediatamente.
Roberto ficou em silêncio por longos segundos…
Olhou para o sangue no chão…
E então disse:
— “Ainda não é hora de matar os reis.
Mas será.”
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