"Entre o Cacau e a Eternidade" *Subtítulo Um Amor que Floresceu entre Vidas, Mistérios e Chocolate

Descrição do Livro

Cenário

Cidade: San Belluno

Estado: Minas Gerais (região montanhosa, clima frio, rica em tradição e natureza)

Descrição: Cidade fictícia inspirada nas vilas italianas (por causa da Ferrero), com casarões antigos, ruas de pedra, tradição no chocolate artesanal. Rodeada por plantações de cacau e colinas verdes.

---

Personagens Principais

Isabella Ferranti di Belluno

26 anos, herdeira da fábrica de chocolates “Ferranti Rocher” (versão ficcional da Ferrero).

Rica, educada, gentil e doce, mas com um vazio existencial.

Criada com muito amor pelo pai, após perder a mãe no parto.

Ama ler, desenhar e visitar as plantações da família.

Casa-se por amor, contra todas as expectativas da elite.

Gabriel Nunes

29 anos, camponês simples, trabalhador e muito querido na cidade.

Filho único, perdeu a mãe no parto, criado com amor e honra pelo pai.

Inteligente, educado e apaixonado por Isabella desde a juventude.

Vive um conto de fadas real com ela durante os 11 meses de casamento.

Pietro Ferranti (pai da Isabella)

Dono da fábrica. Viúvo desde o nascimento da filha.

Homem respeitado, mas guarda segredos obscuros do passado.

Amava a esposa profundamente e nunca superou a morte dela.

Tem participação direta e inconsciente no mistério da morte da filha.

Trama Central

Isabella e Gabriel vivem um romance improvável, cheio de ternura e intensidade. Casam-se, e durante 11 meses vivem como em um conto de fadas. Mas, de forma repentina, Isabella morre em circunstâncias misteriosas. Gabriel entra em depressão. O pai, Pietro, mergulha em silêncio e nega a reabrir a fábrica. Isabella desperta em uma dimensão espiritual e descobre que para retornar, seu pai precisa morrer — mas ela se recusa. Durante a história, ela tenta proteger Gabriel e Pietro, enquanto pistas são reveladas sobre um segredo enterrado sob a fábrica — algo que custou a vida da mãe, e agora a dela.

---

Agora, vamos de Capítulo 1: Mais Espera Mais um pouquinho ☺️👇🏻Leia Com Atenção 🫵🏻

CONVITE ESPECIAL PARA VOCÊ!

Você que ama boas histórias, cheias de emoção, reviravoltas e reflexões profundas, te convido a conhecer o trabalho dessa escritora incrível!

Marque ela nos comentários e diga o que achou das histórias que ela escreve. Isso é um grande incentivo para que ela continue compartilhando seu dom com o mundo!

Siga e acompanhe o Instagram dos livros:

👉🏻 @soareslivros

Siga também o perfil pessoal:

👉🏻 @jana4.553

E acompanhe no Facebook:

👉🏻 Clique aqui para seguir

DICA:

Tire um print da página que você está lendo e poste nos stories, marcando a autora. Escreva o que está achando. Seu apoio faz toda a diferença!

A IMPORTÂNCIA DE MARCAR A AUTORA E VALORIZAR A LEITURA

Você sabia que quando você marca a autora ao comentar, compartilhar ou publicar algo sobre o livro que está lendo, você está ajudando a dar visibilidade a um talento que merece ser reconhecido?

Marcar a escritora Jana Soares é mais do que um simples gesto — é uma forma de dizer:

"Eu vejo o seu esforço, acredito no seu dom e quero que o mundo também conheça suas palavras."

Isso fortalece, motiva e incentiva a continuação desse lindo trabalho de contar histórias que tocam o coração, despertam emoções e provocam reflexões.

A leitura transforma.

Cada livro é uma porta aberta para novos mundos, novos sentimentos e novos entendimentos da vida.

Ler é um ato de amor próprio, de crescimento pessoal e de empatia com realidades que, muitas vezes, se parecem com a nossa.

Apoiar autores nacionais é valorizar a nossa cultura, é plantar sementes de inspiração em solo fértil.

Então, leia, compartilhe, marque e diga o que achou. Isso pode mudar o dia de quem escreve… e transformar a vida de quem lê.

AGORA SIM O PRIMEIRO CAPÍTULO

BEIJOS 😘 BOA LEITURA

**Jana Soares** 🌷

Trama Central

1. CAPÍTULO

– O Cheiro do Cacau e da Saudade

O aroma denso do cacau subia com o orvalho da manhã, carregando memórias que cortavam como lâmina fina. Gabriel caminhava entre as fileiras do pomar com passos lentos, chapéu de palha na mão, a camisa colada ao peito forte de tanto suor e saudade. O corpo dele, queimado pelo sol do sul da Bahia, denunciava anos de lida com a terra, mas também guardava a delicadeza de um homem que sabia amar — e amar profundamente.

Seus dedos calejados tocavam suavemente as folhas, como quem acaricia uma lembrança. E era dela que ele se lembrava: Isabella.

Isabella Ferranti, a mulher dos olhos cor de mel dourado, pele fina como seda, que parecia ter sido esculpida com os próprios fios do amanhecer. Alta, postura ereta como uma bailarina de gala, mas com um sorriso tão descomplicado que quebrava qualquer formalidade. Seu vestido de linho claro ainda parecia caminhar com ele no vento.

Ela gostava de chá com hortelã, flores brancas no vaso e livros de mistério. Amava o cheiro da fábrica, o som das engrenagens misturado ao perfume do chocolate. Mas o que mais a encantava… era Gabriel.

— "Você tem cheiro de vida real", ela dizia, afundando o rosto em seu peito.

E ele? Gabriel não era letrado, mas era sábio. Sabia quando a terra queria chuva. Sabia quando um coração batia de medo. Sabia, acima de tudo, que Isabella era sua alma gêmea — mesmo que viessem de mundos tão distantes.

Mas naquele segundo, parado diante da árvore onde ela sempre encostava para observá-lo em silêncio, Gabriel sentiu o chão tremer levemente sob seus pés. Um vento frio, súbito. Como um arrepio que não vinha do corpo, mas da alma.

Virou-se lentamente.

E viu.

Lá no alto da varanda da mansão Ferranti, entre véus de neblina que pareciam dançar com a luz do sol nascente… uma silhueta. O mesmo vestido de linho claro. O mesmo jeito de cruzar os braços. O cabelo solto, balançando com o vento. Os olhos fixos nele.

O coração de Gabriel parou. Um segundo. Dois.

— Isabella...? — murmurou, sem som.

Mas a figura desapareceu como um sopro.

Ele apertou o peito.

Estava enlouquecendo?

Ou... será que ela estava mesmo ali?

Longe dali, no além, Isabella lutava. Protegia-o. Chorava ao vê-lo desmoronar. E sabia: para libertar o próprio espírito, precisava enfrentar a verdade que dormia sob os alicerces da fábrica.

A verdade que envolvia o nome de seu pai… e um passado que ninguém ousava desenterrar.

---

Continua...