AVISO DE CONTEÚDO + GATILHOS | LEIA COM EXTREMA CAUTELA
Este livro é uma obra de dark romance extremo, direcionado exclusivamente ao público adulto e emocionalmente preparado para lidar com temas intensos, controversos e altamente perturbadores. A leitura não é recomendada para todos e não deve ser iniciada sem plena consciência do que será abordado ao longo da narrativa.
Trata-se de uma ficção que explora a face mais obscura das emoções humanas, mergulhando em relações quebradas, proibidas, doentias e carregadas de dor, culpa, desejo e obsessão. Este não é um romance doce, confortável ou redentor. Não espere uma história de amor convencional, muito menos um final feliz tradicional. O que você encontrará aqui é uma jornada por caminhos proibidos, distorcidos e emocionalmente devastadores.
Gatilhos presentes nesta obra:
Incesto entre irmãos
Abuso psicológico e emocional
Manipulação, coerção e relações de poder desequilibradas
Vínculos tóxicos e moralmente condenáveis
Relações carregadas de culpa, obsessão e controle
Violência simbólica e traumas familiares intensos
Esta é uma obra fictícia, cujos personagens são todos maiores de idade, criados com o propósito de representar uma realidade distorcida e psicologicamente complexa. Não há aqui qualquer tentativa de romantizar, justificar ou glorificar os comportamentos abusivos retratados. Muito pelo contrário: a intenção é expor, de forma crua e impactante, os efeitos psicológicos devastadores que determinadas experiências e relações podem causar.
A família retratada nesta narrativa não é normal. Ela é disfuncional, marcada por traumas não resolvidos, por vínculos tóxicos que se perpetuam entre as gerações e por um ciclo de dor que se alimenta do silêncio e da repressão. A relação central da trama é moralmente condenável, perturbadora e carregada de tensão psicológica. A obra convida o leitor a confrontar o que normalmente é evitado, a questionar os limites do desejo e o peso da culpa, dentro de um universo puramente ficcional.
Se você escolher continuar com a leitura, esteja ciente de que não haverá novos avisos ao longo da história. A escuridão começa na primeira página e se aprofunda a cada capítulo. A leitura pode gerar desconforto, repulsa ou angústia – e isso é intencional. Esta é uma obra feita para provocar, para incomodar e para tirar o leitor da zona de conforto.
Leia com responsabilidade.
Este livro é inadequado para menores de idade ou para leitores que não estejam preparados para lidar com o conteúdo descrito.
E, por fim, é importante reforçar:
EU NÃO sou a favor desse tipo de comportamento na vida real.
Isso é apenas um LIVRO, fruto da imaginação.
Ficção não é apologia. É reflexão.
Este é um retrato fictício de uma realidade que muitos preferem ignorar. Algumas histórias não são feitas para confortar, mas para inquietar. O objetivo não é agradar, mas sim questionar, provocar reações e colocar o leitor frente a frente com situações que jamais deveriam existir fora das páginas.
Se você está em busca de uma leitura leve, doce ou romântica, este livro não é para você. Ele desafia convenções morais e caminha pela borda do aceitável, justamente para explorar os extremos da mente humana.
Entre por sua conta e risco. E lembre-se: você foi avisado.
0001- Família Ruterfohrd:
—Rápido, Anna. Não me faça repetir. —a voz dela vinha seca, mas eu percebia o leve tremor escondido atrás da autoridade. Ela apertava meu braço com tanta força que minhas unhas quase cravaram na própria pele tentando me equilibrar.
Subimos as escadas em silêncio. O tipo de silêncio que faz o peito doer, que avisa que algo está errado — muito errado. Cada degrau rangia como se gritasse por socorro que nunca viria.
—Mãe...? —minha voz saiu pequena, quebrada. Mas ela não respondeu.
Seus olhos estavam arregalados. Assustados. Ela estava apavorada. Mas não comigo. Não com o que ia fazer. Era como se estivesse apenas… cumprindo uma ordem.
—Você tem que entender, Anna. —ela disse, finalmente me olhando. Seu rosto pálido, quase sem cor, e os lábios trêmulos.
—Eu faço tudo isso por um bem maior. Pela sua felicidade. Pelo futuro. —aquela mentira velha escorria da boca dela como veneno. Fria. Enlatada.
Sem amor.
Ela empurrou a porta do quarto.
O frio me atingiu como uma bofetada.
A janela mal vedada deixava o vento cortar como lâminas. O escuro parecia vivo, me esperando de braços abertos.
—Você precisa se adaptar. Precisar aceitar. Eles vão te moldar… e você vai agradecer por isso um dia. —ela disse, sem piscar. O medo ainda nos olhos, mas nenhum traço de arrependimento.
—Mãe, por favor… —tentei implorar, mas ela me lançou um último olhar. Vazio. Como se já tivesse me enterrado viva.
—Você nasceu pra isso. Não desperdice.
E então me empurrou.
A porta se fechou com um estalo seco. A tranca girou.
E ali fiquei.
Sozinha, no escuro, abraçada pelo frio e pela promessa quebrada de quem deveria me proteger.
O estalo da tranca ainda ecoava quando minhas pernas cederam.
O chão estava gelado, úmido… como se o quarto tivesse esquecido o que era calor. Eu tentei me levantar, mas o frio me abraçava com força demais. Ele não queria que eu escapasse. Ele queria que eu sentisse.
Meus dedos tremiam. O vento passava pela fresta da janela como um sussurro cortante. Quase parecia uma voz. Uma voz que dizia: ninguém vai vir te buscar, Anna.
Eu engoli o choro. Lágrimas aqui não adiantavam. Só congelariam no meu rosto.
No escuro, tudo parecia mais próximo. As sombras no teto, os ruídos da casa, os passos abafados que talvez estivessem lá fora... ou só na minha cabeça.
—Por que você fez isso comigo...? —sussurrei, mas minha voz morreu ali mesmo.
Ela não ia responder.
Ela nunca responde.
Tudo que eu tinha era o frio, o escuro…
E a certeza de que eu tinha sido deixada para ser moldada. Como ela disse. Como se eu fosse barro. Como se eu fosse propriedade.
E no fundo, uma parte de mim…
Já começava a acreditar que era mesmo.
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0002- solidão e o que me espera.
Já faz horas.
Ou dias.
Não sei mais. O tempo aqui dentro desaparece, como se o frio engolisse os segundos. O escuro não muda. O vento ainda entra pela janela mal fechada, assobiando entre as frestas como um aviso cruel de que nada vai melhorar.
Meus dedos... estão duros. Gelados. Tão gelados que mal consigo senti-los. Minha barriga dói de fome, mas o que dói mais... é a cabeça.
O pensamento. A solidão. A pergunta que não cala.
Por quê?
Minha mãe me disse que eu precisava chegar ao topo dessa família. Como se fosse um destino. Uma missão. Como se minha dor fosse uma moeda de troca para salvar algo - ou alguém.
Mas como?
Eu nem sei o que é essa família.
Mal conheço meu pai. Vi ele uma vez, e mesmo naquela vez, ele parecia um estranho que preferia manter distância. Um vulto com olhos frios e voz grave demais. Nada nele parecia... paterno.
E mesmo assim, aqui estou. Fechada num quarto, tremendo de frio, com o corpo encolhido e o coração implorando por um gesto de carinho que nunca veio.
Mas e ela...?
Minha mãe...
Será que ela também teve que passar por isso?
Será que um dia ela também foi deixada num quarto como este?
Será que o medo dela é maior do que o amor por mim?
Ou será que ela já não sabe mais o que é amor...?
Eu quero odiá-la. Eu deveria odiá-la.
Mas cada vez que fecho os olhos, vejo o olhar dela - apavorado. Não por mim. Não pelo que estava fazendo. Mas por algo maior, mais invisível, mais sombrio. Como se ela estivesse presa... e eu fosse a oferta que ela precisava deixar no altar.
E mesmo assim...
Ela me deixou aqui.
Sozinha.
Com o frio.
Com a fome.
Com a dúvida.
Com a dor de ser filha de alguém que prefere sacrificar a abraçar.
..........
Dias. Eu já havia perdido a conta. O frio virou meu cobertor. A fome, minha única companhia fiel.
Quando finalmente ouvi o som da tranca girando, meu coração deu um salto. Meu corpo, fraco e dolorido, ainda achou forças para se erguer um pouco.
A porta se abriu.
E por um instante... eu sorri.
Era ela.
Minha mãe.
Pela primeira vez em dias, acreditei que tudo tinha acabado. Que ela viria até mim, me envolveria nos braços, sussurraria desculpas...
Mas o que veio foi diferente.
Muito pior.
Ela sorriu.
Não de amor.
Não de alívio por me ver viva.
Mas como quem olha uma peça que resistiu ao fogo e ainda pode ser usada.
-Eu sabia que você ia sobreviver. -ela disse, como se minha dor tivesse sido um teste.
-Eu sabia que você ia ser forte.
Ela entrou no quarto como se fosse só mais um dia comum. Como se o frio, o escuro, e o silêncio que me engoliram não significassem nada.
-Agora só preciso te educar, ensinar tudo. Você vai chegar ao topo. -disse ela, o sorriso congelado no rosto. Um sorriso que dizia: agora é a minha vez de respirar.
E foi ali, naquele instante...
Que eu entendi.
Ela não veio me buscar por mim.
Ela veio me moldar.
A esperança que eu tinha no peito caiu no chão como vidro quebrado.
O inferno que ela tanto temia...
Era o mesmo onde estava me jogando.
E o pior? Ela estava disposta a sobreviver - mesmo que eu não sobrevivesse junto.
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