A você, que lê com o coração aberto e a alma em chamas… essa história é sua. Porque você acredita no amor que consome e cura, no toque que fala mais que mil palavras, no olhar que atravessa o tempo e a dor. Você que esperou, sonhou, chorou e sorriu com Luna e Khalid, merece um final onde o amor vence até o impossível.
Que cada linha sussurre nos seus ouvidos como um segredo. Que cada cena viva em sua pele como um arrepio. E que, ao fechar o livro, ainda sinta o gosto do beijo deles… ou talvez o seu. Porque o amor é poesia, e essa poesia, é sua.
Com todo o meu coração, Rosana Lyra.
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Sinopse:
Khalid Al-Mansour, um poderoso sheik e dono de três empresas influentes nos Emirados Árabes, viaja aos Estados Unidos para fechar um importante negócio. Na sua última noite na cidade, ele é convidado por seu novo sócio a conhecer uma de suas boates exclusivas.
Luna Hernan está prestes a conquistar o cargo dos seus sonhos na empresa de jogos onde trabalha há cinco anos. Determinada a não ter distrações, ela termina um relacionamento de seis anos para focar em sua carreira.
O destino de Khalid e Luna se cruza na boate, onde o sheik fica imediatamente encantado pela beleza exótica de Luna. No entanto, sua tentativa de se aproximar é rejeitada por ela, o que desperta um desejo obsessivo em Khalid.
Decidido a tê-la a qualquer custo, Khalid oferece um bilhão de dólares para as amigas de Luna dopá-la e entregá-la a ele. Elas aceitam a oferta, e Luna acorda em Dubai, no luxuoso quarto do sheik.
Em meio ao caos e à desconfiança, pode o amor florescer? Khalid conseguirá conquistar o coração de Luna? O que o destino reserva para esses dois em um mundo onde poder e paixão colidem?
Khalid
Luna
Sarah
Emily
Malik e Yasser
Preparadas para mais uma história de amor?
Depois de anos no meu país vou viajar, dessa vez vou para os Estados Unidos. Apareceu uma boa chance de firmar um novo negócio por lá e trazê-lo para cá. Por mais que eu esteja preso aqui com as minhas três empresas mais a fundação, é uma necessidade minha ter algo mais para focar.
— Senhor Al-Mansour, seu avião já está à sua espera. — meu fiel assessor, Zayd Al-Rashid, me avisa e eu termino minha bebida.
— Avisou aos três que ficam responsáveis pelas empresas na minha ausência que vamos ficar uma semana fora?
— Sim, senhor Al-Mansour, eles estão cientes da punição para erros!
— Espero que sim.
Se tem uma coisa que eu não admito são erros, sou um homem ativo nas minhas empresas e só não trabalho de forma presente quando realmente preciso viajar.
Chegamos no meu aeroporto particular e meu avião já está à minha espera. Não gosto de jatinhos, são minúsculos e apertados, sou um homem bem alto, tenho um e noventa e cinco de altura e gosto de espaço.
Ao me sentar e verificar alguns emails no meu celular sinto o perfume adocicado da aeromoça que quase senta no meu colo me deixando irritado por sua ousadia.
— Zayd, onde está a Layla Al-Hassan?
— Ela está grávida, sua gestação requer cuidados então eles enviaram a senhorita Amina Al-Farooq! Algum problema?
— Ela é o problema, quando chegarmos nos Estados Unidos quero que contrate outra e envie essa de volta seja lá de que lugar ela veio.
— Sim, senhor Al-Mansour.
A mulher se afasta claramente sem graça, conheço mulheres como ela aos montes. Perdi a conta de quantas tentaram me seduzir apenas para conseguir ser minha esposa, não por amor e sim por dinheiro.
Meu nome tem um grande significado, Khalid significa eterno ou imortal e Al-Mansour significa aquele que é vitorioso ou triunfa. Meu nome tem uma determinação inquebrável e simboliza força e persistência. Minha avó contava que só os guerreiros e líderes que obtiveram vitórias em batalhas carregavam esse nome. Eu honro meu nome.
Foram longas catorze horas e meia de voo até Seattle. Cheguei no Fairmont Olympic Hotel, pouco depois da meia noite, estava cansado demais para avisar Ethan Blake que já estou aqui. Depois do banho deitei na cama e apaguei, bebi demais durante o voo e isso me ajudou um pouco. Desperto com o toque do meu celular, Zayd está me ligando.
— “Senhor Al-Mansour, seu café da manhã está na porta do seu quarto num carrinho. Sabia que iria dormir um pouco mais então me adiantei.”
— “Obrigado, Zayd, vou até lá buscar.”
Me levanto e faço o de sempre, estico bem os músculos dos braços e pernas me alongando. Sigo para a pequena sala da suíte e abro a porta pegando meu café da manhã com um funcionário do hotel. Zayd está ao lado do funcionário a minha espera.
Dentro da suíte me sento para tomar meu café e Zayd me passa o cronograma da semana lendo em voz alta. Até que chega numa parte que me incomoda.
— Para finalizar, o senhor Blake quer que o senhor faça uma visita na boate mais famosa da cidade. Ele quer te impressionar com a qualidade das bebidas e o ambiente luxuoso.
— Não quero. Só vim assinar o contrato e ver o rendimento pessoalmente. Não farei nada além disso.
Zayd fica em silêncio e eu volto a minha atenção ao meu café da manhã. Uma hora depois estou no escritório de Ethan e ele sorri demais, já eu fico em silêncio apenas analisando sua postura.
— Quando encontrei com você naquela festa em Dubai quase não acreditei quando disse sim para o meu convite.
— Não se alegre muito, eu só quero diversificar meus negócios. Estou gostando do relatório impresso, entretanto gostaria de ver o que tem no seu registro digital.
Falo isso analisando a postura dele e me surpreendo ao ver que ele não se importou em virar a tela para mim e me entregar o teclado.
— A senha é Beach Night, o nome das boates. — ele confessa e eu abro o arquivo.
Vou até o último documento, verifico tudo e de fato as boates tem um alto rendimento. Não está mentindo e isso é bom, não quero colocar meu dinheiro em algo que me dê dor de cabeça.
— Quero ler o contrato, se estiver favorável para nós dois seremos sócios e levaremos a Beach Night para Dubai.
Depois de ler o contrato atentamente e fazer pequenas modificações assinamos e firmamos nossa parceria. Seguimos para um almoço no SkyCity que fica no topo do Space Needle. É um restaurante giratório com vistas panorâmicas de Seattle, eu gostei muito de comer olhando para essa vista linda.
Voltando para o hotel, trabalho pelo notebook, para minha frustração na minha terceira noite aqui Ethan me arrasta para a tal boate que ele tanto queria me mostrar.
Aqui é barulhento, apesar de ser um local para pessoas que têm dinheiro, parece que ele gosta de ceder duas noites para mulheres entrarem de graça e pagar apenas pela bebida. Não vejo tanto lucro nisso, mas parece que funciona.
Ele me chama no meio das pessoas me guiando para uma direção única, tento me desvencilhar das mulheres que passam as mãos em mim e me puxam para elas. Quando eu era mais jovem gostava disso, mas agora não quero ser objeto de ninguém.
Estou andando entre pessoas fugindo de mãos que parecem tentáculos de polvos ao meu redor até que uma mulher tropeça e vem de encontro com o meu peito. Quando ela levanta sua cabeça e olha nos meus olhos sinto algo como um choque dentro de mim e meu coração acelera.
— Me desculpa, meu salto agarrou em algo no chão. — ela quase grita por causa da música. Sua voz parece a de um anjo, não resisto em perguntar:
— Aceita passar essa noite comigo? — sussurro no ouvido dela.
— Foi mal, não estou aqui a procura de alguém! Quero apenas beber e dançar. Tenha uma ótima noite.
Ela se afasta de mim depois de se recusar a ficar comigo. Como assim ela está me rejeitando? Isso realmente aconteceu? Sigo indignado para o lugar que Ethan estava me levando. Na área vip, lá de cima faço um sinal para os meus seguranças trazerem as duas mulheres que estão em volta da mulher que me rejeitou.
— Você quer sair com nós duas? — a loira pergunta — Se for isso nem vem, a não ser que você pague. Não faço ménage sem ser pago.
— Um bilhão de dólares para cada uma.
— O que? — ela se engasga com a bebida e começa a tossir, então a morena pergunta:
— Vai pagar um bilhão de dólares só para comer nós duas?
— Não! Vou pagar para levarem essa bebida para a amiga de vocês e depois trazerem ela até aqui. Depois que me entregarem ela o dinheiro estará na conta de vocês.
Elas se olham e depois olham para a pista de dança lá embaixo. Demora um pouco e elas sussurram entre si até que eu pergunto:
— Vocês vão ou não me vender a amiga de vocês?
Finalmente chegou o dia que eu tanto mereço, o dia em que terei meu reconhecimento como desenvolvedora e conquistar o meu tão sonhado cargo de gerente de desenvolvimento de jogos na MythicGames Inc.
Infelizmente apesar dessa empresa ser uma das melhores no mercado em desenvolvimento de jogos também é a que tem mais homens machistas que já conheci. Meu gerente de equipe é um exemplo disso.
James Parker é um filho da puta arrogante de trinta anos que até agora só roubou minhas ideias para ele. Mas meu último projeto de jogo de batalha vai sem dúvida me garantir uma vaga no meu sonhado cargo.
— Todos estão prestando atenção? — o Ceo, Michael Anderson, chama nossa atenção — Teve uma pessoa que se destacou bem e conseguiu minha atenção. O jogo de batalha apesar de modernizado me fez lembrar de quando eu era mais jovem e jogava sem me preocupar com a vida fora do meu quarto.
Todos estamos em silêncio, as meninas me olham e fazem joinha com a mão. Elas sabem que trabalhei dias e noites nesse projeto e o quanto foi frustrante para mim deixar nas mãos de James já que não temos acesso direto ao Ceo.
— Sem mais delongas, James, você mandou bem. Vamos conversar na minha sala sobre a sua mudança de cargo para gerente de desenvolvimento de jogos.
— O que? Como assim o James? — me levanto e bato na mesa com as duas mãos — James, esse projeto fiz praticamente sozinha, a única coisa que você fez foi dar opiniões idiotas sobre as cores dos escudos.
— Eu não sei do que você está falando, Luna. Você queria vermelho para a cor dos escudos e eu insisti que laranja seria melhor por causa do sangue.
— Você o que? Seu filho da puta, arrombado desgraçado. Eu vou te… — minhas amigas me seguram e me puxam para longe até que o Ceo se levanta e pergunta:
— Como o projeto é seu se a assinatura que está lá é do James? Não tem vergonha de querer roubar do seu superior, Luna?
— Eu? Roubar do meu superior? Como posso provar que esse projeto foi desenvolvido por mim, senhor Anderson?
— É simples, crie outro melhor e envie direto para o meu email. Até que isso se resolva a vaga de gerente desenvolvedor ficará fechada. Minha assistente vai te enviar o meu email. Você terá quinze dias, Luna.
— Quinze dias? Senhor Anderson, levei dois meses para criar esse último gráfico, quinze dias é pouco.
— Você não se julga tão inteligente? Não está gritando que o projeto entregue pelo seu colega é seu? Se é tão boa assim, creio que o tempo que dei será suficiente. — o senhor Anderson fala com desdém.
— É, Luna, se é tão inteligente assim suponho que não será um problema para você criar algo melhor em quinze dias. — James fala com sarcasmo — Será que seu cérebro feminino é tão capaz assim?
Ele e o senhor Anderson dão risadas, não vou deixar por menos. Me recuso a deixar esses dois neandertais tirarem uma com a minha cara assim.
— Tudo bem, senhor Anderson, desafio aceito.
Minhas amigas, Emily Carter e Sarah Benetti, me olham preocupadas. Elas me ajudaram muito em algumas noites com aquele jogo e sabem o quão difícil é. Emily é loira e tem lindos olhos verdes, Sarah é morena e tem intensos olhos castanhos.
— Como vai entregar um jogo melhor se o último que fez é bom pra cassete? — Sarah sussurra no meu ouvido ao segurar meu braço com força.
— Amiga, por que entrou na deles? Se você não conseguir vai dar ruim pra você. — Emily sussurra do outro lado.
— Eu não sei, meninas. Tenho que manter o foco e pensar em algo, mesmo que eu não tenha o projeto completo em quinze dias ele terá que notar meu esforço quando eu entregar pelo menos algo que faça os olhos dele brilharem.
Sigo para o meu biongo e fico lá olhando para a tela do meu computador por minutos tentando pensar em algo melhor que meu último projeto. Minha cabeça dói, não sei mais em que pensar então pego minha bolsa e vou para o meu apartamento que fica há dez minutos da empresa.
Só consegui esse apartamento porque meu namorado é amigo do dono do apartamento e me alugou um pouco mais barato, mesmo que ainda seja um pouco caro eu me viro.
Cinco dias passaram por mim me esbofeteando. Estou irritada porque meu projeto não está bom o suficiente e ainda não passei da etapa dois. Alguém está tocando a campainha.
— Amor, por que demorou para atender?
— O que está fazendo aqui e arrumado desse jeito, Robert?
— Nosso aniversário de namoro, esqueceu de novo?
Droga, ele vai fazer um discurso de uma hora por causa disso. Não tenho tempo para isso agora então preciso fazer algo drástico.
— Robert, eu preciso de um tempo.
— Tempo? — ele solta o buquê de rosas na mesa e me olha incrédulo — Está tentando terminar comigo sem me magoar? Só para avisar, não está dando certo.
— Não é isso, eu só preciso de um tempo. Só tenta me entender.
Tento explicar para ele, mas não consigo. Acabamos terminando de verdade e eu ligo para as meninas que me convencem a ir para uma boate com elas já que não estou mais com cabeça para trabalhar. Eu bebo e danço enquanto falo para mim mesma que esse inferno vai passar e eu irei ter minha vida de volta.
Em algum momento da noite acabo esbarrando num lindo e alto homem árabe. Pelo menos seu jeito de se vestir me indica isso ou foi a bebida? Tanto faz, ele me convida para passar a noite com ele, mas não é isso que eu quero então me afasto.
Sarah e Emily somem por alguns minutos e quando voltam me dão um drink super doce. Gostei tanto que bebi até a última gota, mas alguns segundos depois me sinto estranha. Tudo à minha frente vira um grande borrão e de repente as luzes se apagam e a música para de tocar. Não sei quanto tempo apaguei.
— Sarah? Emily? — chamo pelas minhas amigas enquanto tento abrir meus olhos que parecem pesados como sacos de cimento.
Depois de alguns minutos ainda sentindo meu corpo estranho consigo abrir meus olhos. Eu só posso estar sonhando, aquilo na parede é ouro?
— Onde eu estou? — pergunto me sentindo desorientada.
— Você está no seu novo lar, amirati! — uma voz rouca e sedutora masculina ecoa pelo quarto.
Quando me sento na cama, mesmo com tudo rodando, só sai uma coisa da minha boca:
— Você?
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