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Louco por Você

Capítulo. 1

Benjamin

Minha cabeça está girando levemente, mas de um modo agradável. Não consigo nem lembrar os nomes dos drinques que a Emma continua pedindo

para todas nós. Só sei que são deliciosos. E fortes pra caramba. Uau! Quando o stripper vai chegar?

Estou pronta para perder a linha! -grita Emilly.

Ela é louca, falar o que se pensa sem receio, ela que sai com um garçon bem mais jovem, que trabalha no the slanted door, em são Francisco, na Califórnia. Ela já é selvagem o bastante no seu ambiente natural, mas num lugar desconhecido, numa cidade Como essa, se transforma numa tigresa, com garra e tudo. Arrrr!

................

Ela olha para mim e dá um sorriso. Seu cabelo loiro oxigenado assume um tom amarelado sob a luz fraca, e seus olhos azuis estão brilhando de um jeito

diabólico. Fico imediatamente desconfiado.

- Como é que é? - pergunto meio atordoado.

Já falei com o gerente. Ele vai fazer a Emma ajudar o stripper a tirar aquela roupa complicada que ele vai usar diz ela em meio a uma risada alta. Não dá para não rir ao imaginar a cena. Afinal, Emma é toda estabanada.

- James a mataria se ela tirasse a roupa de outro homem, mesmo na despedida de solteira!

– Ele nunca vai ficar sabendo. O que fica na sala VIP acontece na sala VIP -balbucia minha amiga.

Será que você não quer dizer: "o que acontece na sala VIP fica na sala VIP"? Foi o que eu disse.

- Ah, sei.

observo Fico rindo enquanto ela toma mais um gole da sua bebida neurotóxica. Eu opto por água. Alguém tem de permanecer semilúcido. E é melhor que seja eu. Afinal, esta noite é da Emma. Quero que ela se despeça da vida de solteira com a melhor festa do mundo. Com certeza, isto não inclui ter que me carregar para casa, nem limpar vômito nos seus sapatos.

Uma batida na porta da sala privativa faz todas nós virarmos as cabeças naquela direção. As garotas

Imediatamente começam a rir, gritar e vaiar.

Ai, meu Deus! Espero que seja o stripper e não um policial, ou algo assim! Quando a porta se abre, entra o cara mais irretratavelmente lindo que eu já vi em toda a minha vida. Ele parece ter 20 e poucos anos, é bem alto e tem o corpo definido de um jogador de futebol; ombros e peito largos, braços e pernas musculosos e cintura minúscula. Ele está a usar preto dos pés à cabeça, mas é o seu rosto o que mais impressiona.

Meu pai do céu, ele é maravilhoso!

O cabelo dele é curto, loiro escuro, e seu rosto é perfeito. Não dá para dizer a cor dos olhos enquanto examina a sala, mas posso ver que são escuros. Ele

ameaça falar alguma coisa, quando seu olhar finalmente se dirige a mim, pousa no meu e me fita.

completamente hipnotizado. Examino aqueles olhos atentamente, mas não consigo determinar a cor.

Parecem quase pretos. Mesmo com a luz que atravessa a porta atrás dele, parecem duas marquinhas de nanquim. Então ele inclina a cabeça para o lado, só um pouquinho, enquanto me

observa.

Aquilo me deixou nervoso. E excitado. Não sei por quê. Não tenho nenhuma razão para ficar nervoso ou excitado. Mas estou. Ele me deixa inquieto e Constrangido. Entusiasmado. Ainda estamos fitando um ao outro, quando Emilly se levanta e o arrasta para o centro da sala, fechando a porta.

Muito bem, Emma. Venha dar adeus à sua vida de solteira agora mesmo!

As outras garotas começam a gritar para animá-la. Emma sorri, mas recusa o convite, com um gesto de cabeça.

- De jeito nenhum! Eu não! – As futuras damas de honra tornam-se mais insistentes, duas delas chegam a puxá-la pelas mãos e arrastá-la.

Ela inclina-se para trás, tentando se afastar, balançando a cabeça mais energicamente.

Não, não, não. Não quero. Vá alguma de vocês.

Ela começa a se debater na tentativa de se libertar, mas as garotas apertam com firmeza os finos pulsos dela. Quando olha para mim, seus grandes

olhos castanhos me dizem tudo: ela está completamente apavorada.

Eu ergo as mãos num gesto que diz: O que vocë quer que eu faça? Ela faz um aceno com a cabeça, em direção ao grandalhão atrás da Emilly. - Vá você!

- Benjamin, socorro!

Está louca? Não vou despir stripper nenhum!

– Por favor! Você sabe que eu faria İsso por você.

E faria mesmo. Caramba! Por que o garoto mais tímido e mais atrapalhado do mundo e pressionado a fazer esse tipo de coisa? Como acontece normalmente, mesma respondo a minha pergunta:

eu Porque ele é bobinho! Então respiro fundo, me levanto e caminho em direção ao Stripper Gostoso, levantando o queixo um pouco mais, de propósito. Ele ainda está me olhando com aqueles olhos negros sensuais.

Quando me aproximo, ele ergue lentamente as sobrancelhas. Um calor intenso toma conta do

meu corpo na mesma hora. Deve ser efeito daquelas bebidas fortes, penso. Só pode ser. Sinto-me excitado e um pouco sem fôlego. Mesmo assim, dou mais um passo adiante. O Stripper Gostoso se afasta de Emilly e se vira para ficar totalmente de frente para mim. Em seguida, cruza os braços sobre o peito e espera, com as sobrancelhas ainda erguidas, intrigado.

Ele não vai facilitar as coisas. Vai deixar tudo por minha conta, exatamente como a Emilly pediu.

Estimulando o momento, a música que estava tocando na sala, a noite toda, fica mais alta. E uma música sensual, com ênfase no som grave do

contrabaixo. Claro que a música é inspiradora. Parece acentuar cada batida intensa do meu coração, à medida que me aproximo daqueles

olhos aveludados. Quando paro na frente dele, tenho de levantar o olhar. O meu 1,70m fica

uns 30 centímetros abaixo da sua estatura elevada.

De perto, vejo que seus olhos são castanhos. Escuros. Quase pretos, pecaminosos. Estou me perguntando por que essa determinada palavra veio à mente, quando as garotas começam a me incentivar a tirar a camisa dele.

Indeciso, olho para os rostos excitados e para ele de novo. Então, lentamente, ele abre os braços, mantendo-os estendidos. Em seguida, dá Sorriso

malicioso, com o canto da boca. A sua expressão, a linguagem do seu corpo é cheia de desafio. Percebo que ele acha que eu não vou ter coragem de ir em frente.

Provavelmente as garotas acham a mesma coisa.

E é exatamente por isso que eu vou. Deixo a batida da música relaxar os meus músculos tensos, fixo um sorriso no rosto, enquanto me aproximo para

Puxar a camisa do Stripper Gostoso do Cós da sua calça.

capítulo. 2

Joseph

Caramba, ele é lindo!

O cabelo preto desse garoto, seus olhos brilhantes, provavelmente verdes, o seu corpinho ‘sexy’ e o modo como ele parece só um pouco tímido me faz desejar que estivéssemos sozinhos nesta sala.

Seu sorriso não abandona os lábios, enquanto ele passa a mão em volta da minha cintura, para puxar a camisa de dentro da calça. Quando retira a última

parte, ele começa a puxá-la para cima.

Mas então faz uma pausa. Durante uma fração de segundo, eu o vejo hesitar. Ele está tentando esconder que está inseguro. Inseguro do que está

Fazendo.

Olhos claros. Não quero que ele pare. Quero sentir Suas mãos na minha pele. Então eu o provoco, na esperança de alimentar o tigre que posso apostar

Que está bem escondido, em algum lugar. Encaro fixamente aqueles olhos.

Ah, qual é. Isso é tudo que você

consegue fazer? sussurrei.

Ele olha bem dentro dos meus olhos eu prendo a respiração, esperando ver

qual dos seus lados vencerá o conflito.

Completamente fascinado, observo o equilíbrio se alternar e a mudança se refletir nos olhos dele. Eles tornam-se um pouco mais brilhantes, um pouco

mais agressivos. Eu nunca vi, de fato, alguém reunir coragem e Determinação. Este garoto se recusa a se dar por vencido, a recuar. Ele aceita o desafio. E

Isso é altamente sensual.

Sem tirar os olhos dos meus enquanto começa a puxar minha camisa, ele inclina-se um pouco mais e sinto uma brisa do seu perfume. Ể doce e levemente almiscarado. Sexy. Como ele. Ele precisa colar seu corpo ao meu e ficar na ponta dos pés para conseguir passar a camisa por cima da minha

Cabeça. Posso sentir os seu peito pressionando o meu. Eu poderia facilitar a tarefa. Mas não faço nada.

Gosto da sensação do corpo dele roçando no meu. E não vou acabar com isso, por nada neste mundo.

Quando termina de tirar a camisa, ele dá um passo para trás e me observa.

Fica óbvio que está acanhado. E como se quisesse olhar, mas se sentisse um pouco constrangido, o que, por alguma razão, só aumenta o tesão. Eu sei que, pelo menos a metade dos olhares na sala está-me observando, nos observando, mas os dele são os únicos que posso sentir. Eles são como línguas de fogo lambendo a minha pele. São intensos e expressivos. Ou pelo menos assim parecem para mim.

Respiro fundo e ele percorre os olhos até meu abdome. Depois oscilam, indo um pouco mais para

baixo. Ele observa esta parte do meu corpo mais tempo do que deveria, mas não por tanto tempo quanto eu quero. Começo a ficar excitado.

Então ele arregala os olhos e fica de boca aberta, apenas o bastante para passar a língua discretamente sobre os lábios para umedecê-los. Tenho que trincar meus dentes para não puxá-la

Para junto de mim e beijar aquela boca pequena e sensual.

Então a luz se acende. Ē o bastante para quebrar o encanto. Ouço a voz de um homem. A voz de um homem muito irritado.

Cara, que droga é essa? É Ethan. Eu sei por que ele está zangado.

Não é fácil desgrudar meus olhos dos dele. Eles possuem uma excitação tímida, relutante, que me fazem querer ver até que ponto posso instigá-lo. Mas não faço isso. Instigá-lo. Em vez disso,

Desvio o olhar, virando a cabeça para lançar os olhos, primeiramente a Ethan, e depois à sala repleta de fêmeas literalmente babando. A brincadeira acabou.

Droga. Isto estava começando a

ficar divertido. Eu sorrio para o grupo de rostos vidrados em mim.

Garotas e Garotos, este é o Ethan. Ele irá

entretê-los esta noite.

Todos os olhos se viram para Ethan, enquanto ele fecha a porta e se aproxima de mim. Eu me viro para o garoto que está segurando a minha camisa. Ele está perplexo. E com razão. Como assim, ele vai nos entreter?

- pergunta ele, virando seu rosto confuso na minha direção.

Não respondo imediatamente. Sei que logo ele irá entender.

Ele analisa o Ethan, tentando juntar as peças do que acabou de acontecer.

Afinal, qual de vocês, belas mulheres, é a futura noiva? — pergunta Ethan.

Percebo o instante em que a ficha cai. Seus olhos se arregalam novamente e, mesmo sob a luz fraca, vejo seu rosto ficar vermelho.

Ele olha para mim novamente e pergunta, intrigado: - Se ele é o stripper, então quem é Você?

Joseph Davenport. Sou o dono da boate.

capítulo. 3

Benjamin

Não consigo deixar de encarar, com a boca aberta, o proprietário da boate. Luto contra o impulso de procurar uma mesa para me enfiar debaixo. Nunca

me senti tão envergonhado em toda a minha vida.

Ouço as garotas fazendo comentários sobre Ethan, mas mal presto atenção. Metade do meu cérebro

está concentrado no cara diante de mim. estou tão enfurecido.

Por que você me deixou fazer isso? Por que não disse algo ou apresentou-se logo?

Ele sorri, droga! Noto por um segundo que o seu sorriso é espetacular, mas então a minha humilhação retorna e ofusca completamente todo meu resto.

Por que eu faria isso, se deixá-lo despir-me foi tão mais divertido? Bem, porque totalmente é anti profissional, para começo Conversa.

— Porquê? Vocês pediram um stripper. Faz alguma diferença quem eu mando vir?

Não é essa a questão. Você nos enganou de propósito.ele cai na gargalhada. Droga! Que sem-vergonha!

Não me lembro de ter prometido que mandaria um stripper honesto. Apenas um disposto a colaborar.

Eu cerro os lábios, furioso. Ele é bem abusado.

Então, de maneira descontraída, como se não estivesse sem camisa na minha frete, ele cruza os braços por cima do peito. O gesto faz minha atenção se prender ao seu músculo peitoral perfeitamente definido e à tatuagem que cobre um lado inteiro do peito. Não consigo decifrar exatamente o que é, mas parte dela chega a se

espalhar e se estende pelo seu ombro esquerdo,

Ele pigarrou e os meus olhos voltam rápido para o seu rosto. Está sorrindo mais ainda, e eu retribuo a fazer cara feia, fuzilando-o com olhar.

Não consigo raciocinar com ele de pé, aqui, desse jeito. Ele é extremamente desconcertante sem camisa.

Você não acha que deveria pelo menos se vestir?

— E você não vai pelo menos devolver a minha camiseta?

Olho para baixo e, claro, a camiseta preta dele está presa firmemente na minha mão, Droga! Furioso, eu jogo a camiseta sobre ele, e ele agarra rapidamente.

O mais estranho é que, mesmo estando enfurecido, não sei muito bem por que estou tão zangado. Só sei que estou.

Você está mesmo pegando fogo!

Talvez eu devesse ter tirado a sua camisa também

— diz Joseph, enquanto veste a camiseta.

– Que diferença teria feito? Além do fato de que teria sido no mínimo umas dez vezes mais constrangedor.

Ele para e sorri para mim, um sorriso sexy e convencido, que eu não quero que me impressione, mas pelo visto não consigo evitar.

Se eu tivesse feito isso, com toda a certeza não estaria aborrecido agora.

Minha boca fica completamente seca quando uma imagem dessa cena oscila nà minha mente: ele passando delicadamente a camisa por cima da minha cabeça, Suas mãos na minha pele, seu corpo contra o meu, seus lábios tão perto que quase posso sentir seu gosto. Isto é o suficiente para me fazer esquecer a raiva.

Estou olhando fixamente para ele, de boca aberta

novamente enquanto termina de ajeitar a camiseta , ele chega perto de mim. Eu permaneço imóvel. Seu sorriso se transforma em uma curva sedutora nos lábios que faz meus joelhos tremerem.

Estou completamente encantado e embaraçosamente excitado quando ele se curva para sussurrar no meu ouvido:

-É melhor fechar essa boca antes que eu fique com vontade de beijá-lo e realmente dê motivos para você ficar agitado. Quase engasgo. Estou chocado. Mas não com que ele disse, mas sim porque isso é exatamente o que quero que ele faça, porque isso faz o meu estômago se contrair só de pensar.

Ele inclina-se para trás e olha para mim. Não sei bem por qual motivo, mas fecho a boca, na mesma hora. E ele percebe.

Droga!

Vejo uma leve decepção em seu rosto. E, de um modo perverso, isto me agrada.

— Quem sabe da próxima vez — provoca, com uma piscadela. Então pigarrea, recua e olha à sua esquerda. — senhoritas, cumprimenta as outras garotas, que não estão prestando nenhuma atenção, porque estão a observar Ethan provocar Emma com o seu peito, agora nu. Ele volta a olhar para mim e, de um jeito tipicamente sulista, diz: cavaleiro.

Em seguida, acena com a cabeça, se vira, abre a porta e sai, fechando-a lentamente atrás de si.

Eu nunca me senti tão tentado a ir atrás de alguém como nesse momento.

Abro os olhos só um pouquinho, quase certo de que vou sentir facas me apunhalando na cabeça.

Claridade da manhã no início de setembro que flui pela janela não é nem um pouco doloroso. É o caso estranho da ressaca que nunca aconteceu. E estou agradecido por isso.

O que é doloroso, entretanto, é a lembrança da humilhação da noite anterior. Ela volta à minha memória num ímpeto, assim como a imagem do

maravilhoso proprietário da boate, Joseph. Eu me viro na cama e afundo o rosto no travesseiro, enquanto os detalhes vagueiam pela minha mente:

alto, forte e rosto lindo, perfeito. Um sorriso de matar.

Ai, meu Deus, aquele cara era tão gostoso!

Mesmo agora, lamento que ele não tenha me beijado. É ridículo, mas poderia ter tornado o vexame um pouco menos... em vão.

Repreendendo a mim mesmo, eu me viro de costas novamente e fico olhando para o teto. Sou inteligente o bastante para reconhecer quando estou prestes a ceder à minha única fraqueza de

verdade. E é por esta razão por causa do modo como meu pulso acelera quando penso naqueles olhos escuros me desafiando a despi-lo; por causa do modo como me sinto excitado quando penso nos lábios dele nos meus que tenho de ficar contente por nunca mais voltar a vê-lo. Esse cara é personificação da única coisa na vida da qual eu quero distância: me apaixonar por outro bad boy.

Como sempre, quando penso em relacionamentos desastrosos, penso em Gabriel. Joseph lembre-me muito ele. Convencido, sexy, encantador, indomável, Rebelde. Um destruidor de corações.

Eu trinco os dentes, afasto os lençóis e vou até o banheiro. Tiro Gabriel da cabeça, recusando-me a dar àquele cretino mais um segundo se quer da minha vida.

Após jogar água fria suficiente no rosto para me sentir parcialmente humano, Vou a cambalear para cozinha. Mal percebo a mobília elegante e as obras de arte perfeitamente posicionadas quando passo pela sala de estar Faz quase duas semanas que a garota que dividia apartamento comigo mandou-se, e tive de instalar-me na casa da minha prima rica, Amélia. Por fim, acostumei-me a ver Como os ricos.

Bem, mais ou menos, penso enquanto paro para observar o relógio de 2 mil dólares na parede.

São quase onze horas. Quando entro na cozinha, estou um pouco irritado comigo mesmo por desperdiçar uma boa parte do dia dormindo, isso me deixa de mau humor e estressado. Ver Amélia sentada, com as suas longas pernas à mostra, diante de um cara sentado num banco, não ajuda em nada o meu estado emocional.

Fico observando os ombros largos, cobertos com o lençol e o cabelo loiro escuro. Durante meio segundo, penso no que estou usando: um short

e uma camiseta regata; e na minha aparência: cabelo preto despenteado, olhos verdes sonolentos,

Rimel borrado. Analiso a hipótese de voltar imediatamente para o quarto, mas essa opção se perde no instante em que Amélia fala comigo.

— Olha só, O Belo Adormecido! — diz a minha prima com um enorme sorriso, enquanto caminha na minha direção.

Na mesma hora, fico desconfiado. Para começo de conversa, Amélia nunca é gentil comigo. Nunca. Ela é o perfeito triplo M: mimada, metida e maliciosa. Se houvesse qualquer outra opção de teto para cobrir a minha cabeça, eu teria escolhido. Não que eu não seja agradecido. Eu sou. E mostro essa gratidão pagando a minha parte de um aluguel que Amélia nem sequer paga — Considero isto um gesto bem generoso da minha parte.

Bom dia? - respondo, hesitante, Com a voz rouca.

Os ombros larqos diante de Amélia mudam de posição, e o cabelo loiro escuro se vira na minha direção. Os olhos castanho-escuros da Cor do

pecado me tomam de surpresa. E deixam-me paralisado.

É Joseph.

O dono da boate.

Sinto o queixo cair e minha coragem desaparecer.

Estou surpreso e constrangido; porém, primeiro, estou passado ao perceber o quanto ele fica muito mais atraente à luz do dia. De certo modo, acho que secretamente pensei que a minha reação a ele na noite anterior tivesse sido efeito do álcool, somado ao fato de estar tirando a sua roupa.

Obviamente, nenhuma das duas coisas tem a ver Com o que está acontecendo comigo agora.

-0 que você está fazendo aqui?- pergunto, confuso.

Ele franze a testa, intrigado. Desculpe, o que foi que você disse?

Em seguida, lança um olhar para Amélia novamente para mim.- Espere um minuto José, você conhece? pergunta Amélia, sua gentileza estranhamente agora deixada de lado.

Joseph/José? E o namorado da Amélia? Não faço a menor ideia do que dizer.

A minha mente desordenado está tendo dificuldade em colocar as peças do quebra-cabeça no seu devido lugar. -Não que eu saiba diz Joseph Com uma expressão totalmente apática.

Quando finalmente me dou conta do que está acontecendo, minha confusão e meu constrangimento dão lugar à raiva e indignação. Se tem uma coisa que detesto mais que um traidor é um Cara mentiroso. Os mentirosos causam repugnância e ódio.

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