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O CEO Que Me Escolheu

O Esbarrão Inesperado

APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS PRINCIPAIS

Sophie Valente

Idade: 22 anos

Profissão: Faxineira na Moretti Corporation

Curso: Administração (faculdade à noite)

Personalidade: Forte, honesta e orgulhosa. Não se intimida com o poder e não se deixa levar por aparências. Luta com dignidade e sonha em crescer pelo próprio mérito.

Sonho: Concluir a faculdade, conquistar um bom cargo e mudar sua realidade.

Diferencial: Desafia o CEO da empresa sem nem perceber, o que desperta nele algo novo.

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Dante Moretti

Idade: 32 anos

Profissão: CEO da Moretti Corporation

Personalidade: Frio, controlador, reservado. Adorado pelas mulheres, mas emocionalmente inacessível. Coloca a empresa acima de tudo.

Segredo: Por trás da postura implacável, há um passado que o fez endurecer.

Diferencial: Sophie o intriga. Ela não o idolatra, não o teme. E ele não consegue ignorá-la.

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Isabela Costa

Idade: 23 anos

Profissão: Recepcionista da Moretti Corporation

Relação com Sophie: Melhor amiga e companheira de apartamento. Como irmãs.

Personalidade: Alegre, impulsiva e leal. É quem dá leveza à vida de Sophie e a apoia em tudo.

Função na história: Alívio cômico, apoio emocional e observadora atenta dos jogos entre Sophie e Dante.

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Luca Bianchi

Idade: 28 anos

Profissão: Diretor financeiro da empresa

Personalidade: Inteligente, educado, carismático.

Relação com Sophie: Se interessa por ela genuinamente. Vê além da aparência e quer conquistá-la de forma respeitosa.

Conflito: Trabalha diretamente com Dante, mas começa a confrontar as atitudes dele quando percebe que Sophie está envolvida.

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Capítulo 1 -

O prédio da Moretti Corporation sempre teve um cheiro peculiar: uma mistura de café forte e o suave aroma do luxo que transbordava pelas paredes de vidro e aço. Sophie Valente, no entanto, não se impressionava com aquilo. Ela estava ali apenas para trabalhar, limpar os andares, e fazer o que fosse necessário para garantir seu futuro. Não tinha tempo para os altos executivos que circulavam pelo local, muito menos para o imponente Dante Moretti, CEO da empresa, que era tão intocável quanto um mito.

Naquela manhã, Sophie estava no corredor, passando a vassoura com o pensamento distante, quando, em um momento de distração, algo inesperado aconteceu.

Ela estava com a cabeça baixa, focada na tarefa, quando alguém surgiu repentinamente à sua frente. Antes que pudesse se afastar a tempo, os corpos colidiram. A vassoura de Sophie voou de suas mãos, caindo no chão, enquanto ela se desequilibrava. O choque foi inesperado, mas não tanto quanto a voz que surgiu logo em seguida.

— Cuidado.

A voz profunda e calma de Dante Moretti a fez estremecer. Ele estava ali, olhando para ela com um semblante sereno, mas seus olhos estavam fixos nos dela, mais intensos do que ela jamais poderia imaginar.

Sophie rapidamente se recompôs, sem saber se estava mais irritada com o choque ou com a sensação de ter sido tão vulnerável na frente dele. Seus olhos se encontraram por um instante, e, antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, Dante se abaixou para pegar a vassoura que estava caída no chão.

— Desculpe, não te vi.

Ele se levantou, entregando-lhe a vassoura, mas seu olhar não se afastava dela.

Sophie, que não era de se intimidar facilmente, puxou a vassoura de volta com firmeza. Seu rosto estava levemente corado pela surpresa, mas ela não iria demonstrar que estava desconfortável com a situação.

— A culpa não foi minha. Eu estava tentando não ser atropelada por alguém.

A provocação saiu sem que ela pensasse muito.

Dante deu um leve sorriso, como se achasse graça da situação, mas não se afastou. Ele a observava com uma curiosidade que não podia disfarçar.

— Acho que isso faz sentido. Não sou o tipo de homem que costuma prestar atenção nos pequenos detalhes, como uma faxineira no corredor.

Sophie franziu a testa, mas não recuou. Não estava ali para agradá-lo. Sua vida não girava em torno das figurinhas de alto escalão da Moretti Corporation.

— Então talvez seja melhor começar a olhar por onde anda, senhor Moretti.

Sophie falou com um tom seco, quase desafiador.

Dante, mais intrigado do que irritado, não se importou com a rispidez. Algo nela o atraía de uma maneira que ele não conseguia explicar.

— O que eu vejo ou deixo de ver não te interessa, Valente.

Ele respondeu com um toque de ironia, sem perder o controle.

Sophie, sem querer dar a ele mais atenção do que o necessário, se afastou.

— Tenho mais o que fazer.

Ela disse, dando-lhe costas, mas sentindo a tensão entre eles ainda no ar.

Dante a observou enquanto ela se afastava. Seu olhar não a seguia de maneira possessiva, mas com algo que parecia ser… curiosidade.

Ele nunca foi o tipo de homem que deixava alguém escapar facilmente, e Sophie Valente, com sua atitude desafiadora, parecia ser exatamente o tipo de mulher que ele gostaria de entender melhor.

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Ele Não Sai da Minha Cabeça

Capítulo 2 –

Sophie tentou esquecer o incidente da manhã anterior. Tentou mesmo. Afinal, Dante Moretti não passava de um CEO arrogante, dono de uma beleza gelada e inacessível, o tipo de homem que não olharia duas vezes para alguém como ela. Ou pelo menos não deveria.

Mas o problema era que ele tinha olhado. E aquele olhar, firme e intenso, teimava em se repetir na mente dela como um filme maldito. Sophie odiava isso. Odiava como um simples esbarrão tinha mexido com o seu controle.

Naquela noite, sentada na minúscula mesa do seu apartamento, ela dividia um miojo improvisado com Isabela — sua melhor amiga, quase irmã, e recepcionista da empresa. Entre risadas e reclamações da rotina, Isabela percebeu que Sophie estava diferente.

— Tá com a cabeça longe. Aconteceu alguma coisa na empresa?

Sophie bufou, mexendo o macarrão no prato.

— Só um esbarrão... com o próprio Dante Moretti.

Isabela arregalou os olhos, quase engasgando com a água.

— Você tá brincando! Com o Dante? O homem que parece saído de um romance sombrio?

— É. Ele mesmo. E não foi nada demais, mas... sei lá. Ele me olhou de um jeito estranho.

— Estranho como? Tipo: "você vai ser demitida", ou "vou te levar pra minha mansão"?

— Isabela!

Sophie riu, corando.

— Você é impossível.

— Só tô dizendo o que todas pensam. Ele é bonito, poderoso, e misterioso. Mas... você sabe. Meio perigoso também.

Sophie assentiu. Sabia que não podia se deixar levar. Ela não era como as outras mulheres da empresa. Tinha metas, dívidas, aulas à noite e nenhuma intenção de se envolver com alguém tão fora da sua realidade.

Mas por que, então, aquele olhar continuava martelando sua cabeça?

Do outro lado da cidade, no último andar de um dos prédios mais caros da cidade, Dante Moretti olhava para os documentos da nova fusão da empresa. Mas sua mente estava longe, presa em algo muito menos lógico: o olhar firme de uma faxineira que ousou desafiá-lo.

Sophie Valente.

Ele jamais esqueceria aquele nome. Ela era diferente. Não havia bajulação, medo ou desejo explícito. Havia resistência. Havia força. E isso o intrigava.

Dante não era do tipo que se deixava distrair facilmente. As mulheres se jogavam aos seus pés, mas ele não se envolvia. Não por arrogância,mas porque simplesmente ninguém o interessava o suficiente para romper a frieza que ele cultivava com orgulho.

Até agora.

— Senhor Moretti?

Luca, seu braço direito, entrou na sala, interrompendo os pensamentos do chefe.

— A diretoria aprovou o novo projeto. Quer que eu envie os relatórios para a análise final?

— Envie.

Dante respondeu automático, voltando os olhos para os papéis. Mas sua mente já não estava nos números. Estava em Sophie Valente. E ele sabia, no fundo, que aquele não seria o último encontro entre eles.

Sophie chegou à empresa no dia seguinte mais determinada. Ela não ia se distrair com Dante Moretti. Ia trabalhar, estudar e vencer.

Mas ao dobrar o corredor, lá estava ele. Saindo de uma reunião. Sozinho. E vindo na direção oposta.

Os olhos dos dois se cruzaram. O coração de Sophie disparou, mas ela não parou. Nem ele. Quando passaram um pelo outro, ela manteve o queixo erguido.

Ele lançou um leve sorriso, sutil, provocador. Como se dissesse:

"Você também está pensando nisso"

E estava.

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O Primeiro Impacto

Capítulo 3 –

O corredor voltou ao silêncio assim que os dois passaram um pelo outro. Sophie seguiu em frente como se nada tivesse acontecido, mas seu coração ainda batia rápido, como se tivesse corrido uma maratona. Aquela troca de olhares... aquele maldito sorriso. Por que ele mexia tanto com ela?

Na sala de descanso, Sophie tentou focar na limpeza da bancada, esfregando com mais força do que o necessário. Precisava ocupar a mente. Mas claro, Isabela entrou no cômodo na pior hora possível.

— Você viu ele de novo, não viu?

Sophie nem precisou responder. A amiga já conhecia cada uma de suas expressões.

— Isabela, ele só sorriu. Nada demais.

— Pra você talvez. Mas Dante Moretti não sorri pra ninguém, Soph. Isso é "demais", sim.

— Para com isso. Não vou criar expectativa por um esbarrão e um sorriso cínico. Eu sei quem ele é. E sei quem eu sou.

— Então tá... mas posso só dizer uma coisa?

— Lá vem.

— Cuidado. Um homem como ele... te engole inteira se você não tomar as rédeas.

Sophie respirou fundo. Ela não era o tipo que se deixava iludir. Mas havia algo em Dante que ativava seus instintos. Algo perigoso e... inevitável.

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Enquanto isso, Dante revisava documentos na sala de reuniões, até Luca se aproximar.

— Preciso te mostrar algo do projeto da unidade de Milão.

— Fale.

Luca hesitou um segundo.

— Antes... posso perguntar uma coisa?

Dante ergueu os olhos com calma, sem paciência.

— Desde quando você precisa de permissão pra isso?

— Quem é a moça da faxina?

Dante encarou Luca em silêncio. Por dentro, algo se moveu. Ele sabia que não poderia demonstrar nada, mas só o fato de Luca ter percebido já o incomodava.

— Uma funcionária. Por quê?

— Porque você olhou pra ela como nunca olhou pra ninguém aqui. E você me conhece... eu observo tudo.

Dante se recostou na cadeira.

— Não é nada. E não quero distrações no ambiente de trabalho. Nem especulações.

— Entendido. Mas se não for nada, por que ela ainda está na sua cabeça?

Dante não respondeu. Porque não sabia. Sophie era só mais uma entre centenas de funcionários. Mas tinha algo nela que desafiava sua lógica. Algo que o fazia lembrar que, por baixo da rigidez e da frieza, ainda existia um homem. E isso o irritava.

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No fim do dia, Sophie limpava o saguão principal quando ouviu passos firmes se aproximando. Não precisou olhar pra saber quem era.

Dante parou a poucos metros dela. Ela podia sentir sua presença, como uma onda de tensão no ar. Por fim, ele falou:

— Sophie Valente...

Ela se virou devagar, o esfregão ainda nas mãos, sem demonstrar surpresa.

— Então você lembra.

— Raramente esqueço o que me intriga.

E então, ele simplesmente foi embora, deixando-a ali, congelada, com a respiração presa.

Isabela surgiu segundos depois, quase sem fôlego.

— EU VI! Sophie, pelo amor de Deus, o que foi isso?

— Eu não sei... mas seja lá o que for... acabou de começar.

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