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Reescrevendo o Final da Vilã

O Fim de Uma Vida Comum

Camila

Acordei com o som suave do despertador, mais cedo do que o normal. Eu estava tão cansada, mas, como sempre, forcei-me a sair da cama. O mundo ainda estava adormecido quando saí de casa, o sol mal começando a pintar o céu. A rotina estava ali, como sempre: café rápido, celular, mensagens, tudo em modo automático. Não havia nada de novo, e isso era confortável para mim.

O trânsito estava mais parado do que o de costume, e o que deveria ser uma viagem rápida para o trabalho se arrastava. Estava frustrada, como sempre fico quando estou presa em um engarrafamento. Peguei o volante com mais força, sentindo uma pontada de impaciência. Eu não gostava de acordar cedo, não gostava de viver no ritmo frenético da cidade, mas fazia parte da vida.

A música no rádio me ajudava a me distrair, mas nem isso funcionava direito. Eu só pensava no meu livro, no meu refúgio, onde as histórias de romance e magia me envolviam como uma segunda pele. Era lá que eu me sentia mais viva, e não naquele trânsito interminável. Camila, a vilã do meu livro favorito, sempre foi minha personagem preferida, talvez por ter o mesmo nome que eu ou por não ser compreendida um sentimento que compartilhamos. Ela era cruel, elegante, mas também cheia de mistério. Às vezes, eu me pegava imaginando como seria viver a vida dela, tão longe de tudo que eu conhecia. Talvez, se eu fosse como ela, as coisas fossem diferentes.

Não vi o carro vindo até ser tarde demais. O semáforo estava vermelho, mas eu estava distraída demais, perdida nos meus pensamentos. Antes que pudesse reagir, a batida foi brutal. O impacto fez tudo girar em um turbilhão. Meu corpo foi jogado contra o banco, e uma dor imensa tomou conta de mim. Tentei gritar, mas as palavras não saíam. O mundo parecia se desfazer, minha visão se escurecendo.

"Não... não pode ser..." Foi o único pensamento que consegui ter antes de tudo desaparecer. A escuridão me envolveu e, por um momento, achei que tinha morrido. E se eu tivesse?

Enquanto o vazio tomava conta de mim, uma sensação estranha tomou meu corpo, como se eu estivesse indo para um lugar... *diferente*. Talvez o paraíso? Não! Duvido muito que uma humana imunda como eu tenha lugar ao céu, eu não fui um a pessoa ruim mas cresci sentindo raiva de Deus como ele podia me ver sofrendo e não fazer nada, bom no fundo eu sei que não era culpa dele mas eu queria sentir raiva de alguém e ele foi meu refúgio, mas talvez ele tenha guardado ranço, bom seja como for eu já estou acostumada com o sofrimento.

Eu nasci em um mundo que não queria me receber. Minha mãe morreu logo depois de me dar à luz, deixando-me com um pai que, na melhor das hipóteses, era uma sombra distante, e na pior, um monstro. Ele nunca me amou. Nunca teve tempo para isso. Era um bêbado que passava seus dias à mercê do álcool, e eu era apenas uma carga, um fardo a ser suportado. Eu não sabia o que era carinho, nem afeto. O que aprendi desde muito cedo foi a sobreviver.

Quando criança, a fome era minha companheira constante. O mais difícil não era a dor no estômago, mas a vergonha que vinha com ela. Eu via outras crianças com os rostos alegres, cheios de energia, enquanto eu mal conseguia manter os olhos abertos de tanto cansaço. Por muito tempo, passei despercebida. Nem mesmo meu pai notava ou se importava, tão imerso estava no seu próprio mundo de desespero. Mas, de alguma forma, fui crescendo. Fui aprendendo a me virar sozinha, a me esconder nas sombras e trabalhar para o que eu queria.

Trabalhei em tudo o que você pode imaginar desde cedo — vendendo doces, limpando casas, fazendo qualquer serviço que me permitisse juntar um pouco de dinheiro. Eu não tinha escolha. Aos dezesseis anos, comecei a trabalhar em um escritório, e era lá que eu realmente começava a entender o quanto o mundo podia ser cruel. Mas também foi lá que descobri meu gosto por aprender, por estudar. A escola era um refúgio, um lugar onde eu poderia me esconder por algumas horas, onde as palavras e os livros se tornaram a minha fuga.

Com muito esforço e noites de estudo, consegui me formar. Não foi fácil, mas era o que eu mais queria. Me formei em relações internacionais, uma área que exigia inteligência, sagacidade, e uma língua afiada — algo que eu, com o tempo, fui aperfeiçoando. Era uma vantagem que eu tinha, minha capacidade de ver o mundo de uma maneira única, de perceber as falhas e as brechas que outros não viam.

Mas, claro, isso também me metia em problemas. Minha língua afiada e meu jeito direto me colocaram em situações complicadas. Eu não sabia, e nem queria, ser doce ou suave. Sempre preferi ser dura, ser forte. Isso me trouxe algumas inimizades e um caminho árduo, mas consegui um bom emprego, pesado, mas bom. A verdade é que nada veio fácil para mim. Eu fui obrigada a lutar por cada pedacinho da minha vida.

Ainda assim, a sombra da minha infância nunca me deixou. A desnutrição, o cansaço, o medo — tudo isso ainda estava em mim, ecoando nas minhas fraquezas, nas minhas inseguranças. Mas eu não era mais a mesma menina que olhava para o mundo com olhos de fome. Eu era mais forte agora, mais resiliente. E, se tinha uma coisa que eu sabia, era que eu nunca mais deixaria ninguém me fazer sentir pequena, bom agora isso não fazia diferença eu estou MORTA! Era isso que eu achava até que eu abri os meus olhos Quando acordei, a sensação era estranha, como se algo estivesse errado, mas eu não sabia o quê. Os meus olhos abriram-se lentamente e, ao olhar para o reflexo no espelho, um choque tomou conta de mim. Eu não era mais eu. O rosto que me encarava era angelical, com cabelos dourados quase brancos e olhos azuis tão profundos que chegavam a ser roxos. Uma pele pálida e impecável, tão diferente de tudo o que eu conhecia. Eu estava no corpo da vilã, Camila

Memórias perdidas

Camila

Deixando de lado o susto por estar no corpo da vilã comecei a dar uma olhada no quarto onde acordei. As grandes janelas deixavam a luz suave do dia invadir o ambiente, banhando as paredes em tons quentes de marrom e dourado. O espaço era amplo, arejado, como se fosse um refúgio do mundo. Móveis elegantes, na tonalidade branca, contrastavam com a madeira escura dos detalhes, criando uma harmonia simples e sofisticada. Tapeçarias ricas adornavam as paredes, as suas cores vibrantes destacando-se contra o fundo suave.Em um canto, poltronas macias chamavam para um momento de descanso, e, no centro do quarto, a cama. Lençóis macios, como nuvens, e cobertores de peles peludas estavam cuidadosamente dobrados, convidando ao aconchego.

O conforto do lugar era inegável, mas algo dentro de mim, ainda atordoada pela estranheza da situação, me fez questionar. Mesmo rodeada de tanta beleza e elegância, onde estavam os criados? Onde estava quem deveria cuidar desse ambiente perfeito?

Eu olhei ao redor, buscando respostas. Nenhum som, nenhum movimento, a casa parecia deserta, e a única presença que me acompanhava era a minha própria, refletida nas tapeçarias e no espelho. No livro, nunca foi descrito como era a vida da vilã, e agora eu me via presa nela, sem saber o que esperar. Aquele quarto parecia ser um lugar de luxo, mas por que me sentia tão sozinha?

Decidi sair do quarto. Não sabia para onde estava indo, mas a curiosidade me puxava. Só que, assim que dei meus primeiros passos, percebi que algo não estava certo. Apenas alguns minutos de caminhada e minhas pernas começaram a doer como se eu não andasse há meses. Cada movimento parecia mais cansativo do que o anterior, e eu me perguntei se estava realmente em forma para isso.

A dor me fez parar por um momento, e foi quando comecei a reparar nos detalhes do corredor. As paredes estavam decoradas com quadros imensos, cujas bordas de ouro brilhavam com a luz suave que entrava pelas janelas. Eu deveria ser rica. Muito rica. Mas a riqueza não se resumia apenas aos quadros — a tapeçaria que cobria o chão, o brilho nos detalhes das molduras... Tudo ali exalava uma sofisticação que eu nunca havia imaginado para mim mesma.

Foi então que a vi.

A criada, ou quem quer que fosse, apareceu na esquina do corredor. Os seus olhos se arregalaram ao ver-me, e ela ficou imóvel, como se tivesse visto um fantasma. Olhei para ela e, sinceramente, não pude deixar de achar a cena engraçada.

-Sério? Eu pareço um fantasma?

Tentei chamar a sua atenção, mas minha voz saiu estranha, quase abafada, como se não fosse minha.

- “Ei!”

tentei, ainda com um toque de incredulidade na voz. A criada, entretanto, não parecia disposta a ouvir. Antes que eu pudesse falar mais, ela deu um pulo para trás e, sem pensar duas vezes, começou a correr pelo corredor como se tivesse visto o próprio diabo.

Eu fiquei ali, parada, tentando processar o que havia acabado de acontecer. Que exagero... pensei, antes de sentir minha visão ficando turva. O cansaço parecia ter se instalado em meu corpo de uma hora para outra, e antes que eu pudesse fazer mais qualquer coisa, tudo ao meu redor se apagou.

Eu acordei de repente, o coração acelerado, a cabeça pesada. Por um momento, fiquei ali, imóvel, tentando entender o que estava acontecendo. Tudo parecia tão... irreal. *Foi só um sonho?* pensei, ainda com os olhos meio fechados. Eu havia imaginado que estava presa no corpo de uma vilã, com aqueles cabelos dourados quase brancos, aqueles olhos azuis e aquela sensação estranha de estar vivendo outra vida. Mas agora, de volta à minha cama, tudo parecia ter sido apenas um pesadelo vívido.

Tentei sentar, mas o cansaço ainda dominava meu corpo. Uma dor estranha nas pernas me fez perceber que algo não estava certo. Eu... eu deveria estar em casa, no meu próprio corpo, certo? Mas não conseguia me livrar da sensação de que algo havia mudado, como se as memórias daquela experiência — ou seja lá o que fosse — ainda estivessem me assombrando.

Foi então que ouvi um som próximo, algo entre soluços e gemidos abafados. Me virei lentamente e vi a criada que eu havia visto antes, ajoelhada ao lado da cama, com o rosto entre as mãos, como se estivesse chorando.

— Senhora, você finalmente acordou... — ela disse, com a voz embargada. — Eu... eu pensei que tivesse perdido a senhora!

Eu fiquei ali, em silêncio, tentando compreender. Ela parecia tão real, tão... desesperada. Mas, por que ela me chamava de "senhora"? Era como se eu estivesse em um lugar que eu não reconhecia, cercada por pessoas que me tratavam de forma tão diferente.

Antes que eu pudesse questionar mais, o médico entrou no quarto. Ele parecia sério, mas havia uma preocupação nos olhos dele quando me viu. Aproximou-se da cama e começou a me examinar com cuidado, tocando minha testa e observando minha expressão.

— Como se sente? — Ele perguntou, a voz suave, mas firme.

Eu respirei fundo e tentei falar, mas minha garganta estava seca. Era difícil focar nos meus pensamentos, mas de uma coisa eu sei, eu não posso simplesmente dizer que eu não sou eu, e que eu de verdade não devia tá aqui.

— Eu... não sei. Estou confusa. — Foi tudo o que consegui dizer.

Ele me observou por um momento, anotando algo em sua prancheta. Então, me olhou novamente.

— Você se lembra de quem é? De onde está? — O médico fez a pergunta com um tom gentil, mas sério.

Eu tentei lembrar, procurei por alguma resposta, mas nada vinha à mente no livro não se aprofundava na vida da Camila.

O médico pareceu perceber minha angústia e fez uma expressão grave, como se já soubesse o que estava acontecendo.

— Acho que temos um caso de amnésia. — Ele disse, com calma. — O trauma e a confusão que você está sentindo indicam que sua memória foi afetada. Pode ser temporário, mas precisaremos de mais tempo para investigar a situação.

Eu não sabia se sentia alívio ou pavor. *Amnésia*... Pelo menos eu não vou precisar mentir. Bom pelo que parece vou pernacer nesse corpo por um tempo.

A verdade Que não sei

Quando o médico saiu eu fiz uma pequena revisão do que eu sabia sobre o livro, lá dizia que a Camila ficou obcecada pelo príncipe e começou a infernizar a protagonista, mas eu preciso descobrir em que parte da história estamos e se eu já fiz alguma maldade. Então voltei a minha atenção para a criada que ainda estava no quarto

— Desculpe, eu... não me lembro de muita coisa. — minha voz saiu suave, quase como um sussurro. — O que aconteceu comigo? Como fiquei desacordada? Onde estão meus pais? E... por que estou aqui sozinha?

A criada parecia hesitar, suas mãos tremendo ligeiramente. Ela olhou para o chão antes de responder, e eu percebi que ela estava com um pouco de receio de mim. Algo na maneira como ela evitava meu olhar me dizia que ela não estava completamente à vontade. Eu, por outro lado, tentava ser o mais gentil possível. Afinal, ela não tinha culpa de nada.

— Senhora... — Ela começou, com um tom tímido, quase vacilante. — A senhora... a senhora caiu de cavalo. Foi um acidente grave, e a senhora ficou desacordada por um ano.

Eu não conseguia esconder a surpresa. Um ano?

— Onde estão meus pais? — perguntei, mais curiosa do que antes. — Por que eu estou aqui, e não em casa com eles?

Ela olhou para o lado, como se estivesse escolhendo bem as palavras, a criada aparentemente, tinha medo de dizer algo errado, e eu sentia isso claramente. Mas, ao mesmo tempo, sua voz era calma, quase reconfortante.

— Estamos na propriedade de campo dos seus pais, senhora. Eles preferem a privacidade, por isso há poucos empregados aqui. A senhora sempre esteve acostumada a viver aqui, em isolamento.

"Em isolamento?" Eu me senti ainda mais distante de tudo, mas tentei manter a expressão tranquila. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas a história dela fazia sentido de certa forma, ou pelo menos, era o que eu queria acreditar por enquanto.

— Qual é o seu nome? — perguntei, decidindo fazer uma pergunta mais simples, para suavizar o ambiente e tentar relaxá-la. Eu percebi que ela estava um pouco nervosa, então queria deixá-la mais à vontade.

Ela hesitou por um segundo, antes de olhar diretamente para mim. A voz dela estava mais baixa quando respondeu:

— Meu nome é Matilde, senhora. Eu sou uma das poucas criadas que trabalham aqui.

Matilde parecia tão... assustada, como se tivesse medo de mim. Eu realmente não entendia por que, mas algo em sua expressão me dizia que ela via algo que eu não via em mim mesma. Talvez o corpo da vilã fosse mais temido do que eu imaginava. Mas, de qualquer forma, decidi ser ainda mais gentil.

— Matilde... obrigada por me contar. Eu só... preciso de mais respostas. — Minha voz foi calma, gentil. — Eu sei que é estranho, mas por favor, me ajude a entender.

Ela parecia um pouco mais aliviada por ver que não estava me irritando. Matilde deu um sorriso tímido e falou de forma suave:

— Senhora, primeiro deixe eu trazer-lhe algo para comer. Enquanto isso, as outras garotas vão ajudar-lhe no banho.

Ajudar no banho? Bom, logo eu entendi o que ela quis dizer, várias mulheres entraram no quarto e despiram-me eu senti uma vergonha imensa ela conduziram-me até a sala de banho que parecia a piscina de um hotel cinco estrelas.

Eu estava de boca aberta quando um som de algo caindo no chão chamou-me atenção, uma das criadas havia deixado cair os sais de banho no chão e uns óleos perfumados voou vidro para todo lado, a garota entrou em desespero e já ficou de joelhos pedindo perdão.

— Perdoe-me senhora! Eu imploro tenha misericórdia.

A voz dela saia com tanto temor que me fez sentir angústia. Eu anotei até ela e agachei-me e segurei o seu rosto que estava molhado de lágrimas, a sua pele estava trêmula eu sabia como era a sensação de medo que ela estava sentindo.

— Você machucou-se?

Falei de forma suave e tranquila, e ela olhou-me sem entender nada.

— Eu não entendi senhora.

— Eu perguntei se você se machucou? Venha levantar-se aqui tá cheio de pedaços de vidro a senhora pode acabar se machucando.

Eu podia sentir o cochicho das outras criadas, mas quando me virei de novo elas abaixaram a cabeça e ficaram em silêncio. Logo os vidros aviam sido limpos e eu já estava sendo banhada era estranho enquanto a senhora que havia implorado por perdão estava lavando os meus cabelos com entusiasmo eu até tentei fazer sozinha, mas aquilo parecia ser uma ofensa. O banho foi relaxante a minha pele tem cheiro de flores o meu cabelo tá macio, elas também ajudaram-me a vestir-me e a fazer a minha maquiagem eu estava parecendo uma verdadeira princesa de contos de fadas

O jantar foi servido no quarto, eu achava um desperdício me vestir dessa forma e ninguém me ver, mas tudo bem. Eu não ligo em comer sozinha, já estava acostumada na minha outra vida, eu fazia muito isso, mas seria bom ter companhia. Eu mexia a comida de uma lado para o outro sem entusiasmos para comer quando a Matilde interferiu.

— A comida não tá do seu agrado?

— Só estou sem fome

— Se quiser podemos trocar o chefe de novo?

— De novo?

— Já estamos no cozinheiro número 12 ou 13, posso checar.

— Matilde me diz a verdade, eu não era uma boa pessoa antes né?

— ...

O silêncio dela já me dizia tudo

— Matilde, quantos anos eu tenho?

— 16 anos

Isso era ótimo, a vilã e decapitada com 18 anos então a história ainda não começou de fato.

— Então como eu estava em coma eu não debutei?

— exatamente!

Foi no baile de debutante que a Camila ficou obcecada pelo príncipe, ufa, acho que posso salvar o meu pescoço.

— Há quanto tempo eu vivo aqui no campo?

— Desde dos seus 3 anos de idade

— E a quanto tempo eu não vejo os meus pais

Ela estava excitante mas dispara

— Desde os seus 3 anos. Você estava ansiosa já que iria voltar com seus pais assim que completasse os 15 anos, mas infelizmente aquele incidente aconteceu.

Meu queixo quase caí no chão que pais babacas como largam uma criança sozinha?

— Então, em um cronograma geral, meus pais me abandonaram aqui.

— Era para o seu bem, você era uma criança muito doente, seus pais fizeram isso para o seu bem.

Puta que pariu, eu queria gritar e xingar esses babacas de merda, descontar a minha raiva mas as pessoas ao meu redor não mereciam isso. Eu preciso me focar em mudar as impressões que as pessoas tem da Camila.

— Matilde! Quero uma lista de todo mundo que eu já demiti que eu já maltratei ou fiz algum mal.

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