Valentina Salvatore Verlate Oliveira (Valente Oliveira)
Idade: 28 anos
Personalidade: Inteligente, estratégica, orgulhosa, com um lado romântico que esconde bem.
Aparência: Cabelos longos, lisos ondulados, cor de mel; olhos verde-esmeralda brilhantes; pele bronzeada e corpo elegante.
Papel: Protagonista rica e poderosa, dona de uma identidade secreta (Valente), entra no casamento amando o marido mas, após traições e desprezo, decide se vingar.
Valentina nasceu em uma das famílias mais ricas e influentes do mundo. Desde jovem, aprendeu a esconder sua verdadeira identidade para circular livremente — criando a versão “Valente Oliveira”, simples e discreta. Inteligente e apaixonada, ela aceita um casamento por contrato com Marcos Feraz acreditando que o amor venceria tudo. Mas quando é traída e humilhada, ela rompe com o passado e desaparece, retornando um ano depois como a mulher poderosa e imbatível que sempre foi.
Sua outra personalidade ( Valente Oliveira)
Marcos Feraz (ex-marido)
Idade: 30 anos
Personalidade: Arrogante, sedutor, impulsivo, ciumento, mas com capacidade de se arrepender.
Aparência: Cabelos loiros, olhos verde-claros, alto e com um sorriso charmoso.
Papel: Ex-marido de Valentina, casou-se com ela por contrato, a traiu e a desprezou sem saber quem ela realmente era
Herdeiro rico, arrogante e sedutor, Marcos sempre acreditou que tinha o mundo a seus pés. Entrou no casamento com Valentina apenas para cumprir o contrato e manter sua herança, sem nunca imaginar que a esposa simples e “sem graça” era, na verdade, uma das mulheres mais poderosas do mundo. Após desprezá-la e traí-la, ele se dá conta tarde demais de quem perdeu — e o arrependimento o consome quando Valentina ressurge mais brilhante do que nunca.
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Helena Martins (amiga interesseira)
Idade: 28 anos
Personalidade: Manipuladora, ambiciosa, dissimulada, gosta de jogar dos dois lados.
Aparência: Cabelos loiros platinados, olhos azuis intensos, corpo de modelo, estilo chamativo.
Papel: Amiga falsa de Valentina, envolve-se com Marcos após a separação, com segundas intenções.
Amiga falsa de Valentina, Helena sempre invejou sua riqueza, beleza e posição. Por trás do sorriso, escondia ambição e desejo de se aproximar de Marcos. Quando Valentina desaparece, Helena rapidamente ocupa seu lugar, mas não por amor — e sim por interesse. Manipuladora e calculista, ela acredita ter vencido… até o dia em que Valentina retorna para reivindicar tudo.
Benjamin Lookwold
Idade: 35 anos
Personalidade: Misterioso, protetor, frio por fora, mas profundamente leal e apaixonado.
Aparência: Cabelos negros intensos, olhos azul-claros penetrantes, corpo atlético, presença magnética.
Papel: Novo amor de Valentina, poderoso e temido mafioso, homem que a valoriza como ninguém.
Benjamin é um magnata misterioso, dono de um império que vai além do legal — ele comanda discretamente uma das maiores redes mafiosas do mundo. Reservado, protetor e intensamente leal, ele conhece Valentina durante seu ano desaparecida e se apaixona por sua força e inteligência. Embora esconda seu lado mafioso da sociedade, Benjamin não mede esforços para proteger e amar Valentina.
Queridos leitores,
Preparem-se para mergulhar em uma história cheia de emoções intensas, reviravoltas, traições, superação e amor verdadeiro. Valentina não é apenas uma mulher rica e poderosa — ela é uma mulher que aprende, cai, sofre, mas também se levanta mais forte do que nunca.
Este livro é para quem acredita que o coração partido pode se transformar na arma mais poderosa. Que ninguém deve ser subestimado. Que a verdadeira beleza e força de uma mulher estão além das aparências.
A cada capítulo, espero que vocês riam, sofram, vibrem e torçam por Valentina — porque esta é uma jornada de transformação, redenção e amor que vai marcar todos os envolvidos.
Obrigada por embarcarem nessa história. Boa leitura!
Eu o amo. Desde sempre. Desde o primeiro momento que vi Marcos Feraz, soube que ele seria o homem da minha vida. Mas hoje, ao lado dele no banco traseiro do carro, sinto que talvez ele nunca vá saber disso.
Ele olha para fora da janela, mexendo no celular, impaciente. O reflexo no vidro revela seus olhos verdes, frios, calculistas.
Valentina (pensamento): Você não sabe quem eu sou, Marcos. Você não sabe que está casando com Valentina Salvatore, a mulher que você sempre elogiou nas entrevistas, nas conversas com amigos, nas festas… enquanto desprezava a simples Valente Oliveira.
Ele suspira alto.
Marcos (frio): — Quando chegarmos lá, nada de cena. Assinamos, pronto. Depois cada um para o seu lado. Entendido?
Valentina (voz baixa): — Entendido.
Meu coração aperta no peito. Eu sabia. Eu sabia que seria assim. Um casamento vazio, um contrato, um acordo entre meu pai e o pai dele. Se Marcos não casasse comigo por seis meses, perderia metade dos bens para mim. Ele aceitou. Claro que aceitou. Mas não porque queria ficar comigo. Apenas pelo dinheiro.
No cartório, tudo acontece rápido demais. Assinamos os papéis, trocamos cumprimentos gelados. Nenhum toque, nenhum beijo, nenhum olhar mais longo. O oficial nos parabeniza, mas Marcos apenas balança a cabeça, distraído.
Marcos: — Espero que saiba que isso é só um contrato. Quando isso acabar, seguimos cada um para seu lado.
Valentina (engolindo em seco): — Eu sei.
Lá fora, Helena, a falsa amiga, espera com um sorriso venenoso. Cabelos loiros, olhos azuis brilhantes, uma expressão que mistura deboche e falsa simpatia.
Helena: — Parabéns, Marcos. Espero que sobreviva a esses seis meses.
Marcos (sorrindo): — Se fosse com a Valentina Salvatore de verdade, eu sobreviveria até uma vida inteira… mas fazer o quê, né?
O mundo congela por um instante. Eu sorrio, por fora. Por dentro, sinto meu coração despedaçar.
Valentina (pensamento): Você não sabe… não sabe que sou eu. Que a mulher que você sempre sonhou está aqui, do seu lado, escondida atrás de um nome falso. Você ama o nome, a imagem… mas despreza a mulher real, bem aqui, ao seu lado.
Voltamos cada um para seu lado. Ele, para uma festa. Eu, para meu pequeno apartamento, onde me escondo do mundo.
No espelho, tiro os óculos grossos, solto o coque. Meu cabelo cor de mel cai em ondas suaves nos ombros, meus olhos verde brilham sob a luz suave. O rosto que olha de volta para mim é o da mulher que o mundo inteiro conhece — menos ele.
Valentina (sussurrando): — Será que um dia você vai perceber, Marcos? Ou estou condenada a te amar sozinha para sempre?
As lágrimas ameaçam cair, mas eu as seguro. Não hoje. Hoje, eu preciso ser forte.
No celular, chegam mensagens do meu pai, orgulhoso, e da equipe da empresa, me lembrando dos compromissos que terei amanhã. Como Valentina Salvatore, eu sou uma potência. Como Valente Oliveira, sou invisível.
Valentina (pensamento): Será que ele ao menos imagina quem tem ao lado? Será que ele perceberia se eu mostrasse quem sou? Ou ele continuaria amando só a imagem que criou na cabeça dele?
Naquela noite, adormeço sozinha, abraçada ao travesseiro, imaginando como seria se ele me olhasse de verdade. Como seria se, mesmo por um segundo, ele me enxergasse.
Mas eu ainda não sabia que, no fim, esse casamento não me traria amor — traria dor. Que eu não conquistaria o coração dele… pelo menos, não como eu esperava.
O jogo estava apenas começando.
Os primeiros dias após o casamento foram um silêncio cortante.
Marcos não mudou nada em sua rotina. Ele dormia em outro quarto, saía cedo para trabalhar, voltava tarde — e raramente trocava mais do que duas ou três palavras comigo. Eu, Valentina, escondida atrás do disfarce de Valente Oliveira, caminhava pela mansão como uma estranha.
Sentia os olhares dos empregados, os cochichos abafados, os sorrisos tortos. Todos sabiam que aquele casamento era um contrato. E todos sabiam que Marcos me desprezava.
Na manhã de segunda-feira, ele apareceu na sala com uma pasta de documentos.
Marcos (frio, sem me olhar): — Você vai começar a trabalhar na minha empresa hoje. Quero você lá às nove. Não se atrase.
Valentina (surpresa): — Na sua empresa? Mas…
Marcos (cortando): — Esse foi o acordo, lembra? Seis meses casada comigo e trabalhando para mim. Não reclame. E não se meta onde não foi chamada.
Ele saiu, batendo a porta. Eu respirei fundo, tentando engolir o nó que se formava na minha garganta.
Valentina (pensamento): Você não sabe quem eu sou, Marcos. Não sabe que a mulher que você tanto admira, Valentina Salvatore, é a mesma que está aqui, diante de você…
No escritório, fui recebida como assistente. Uma assistente qualquer. Marcos nem me apresentou como esposa. Os funcionários apenas cochichavam pelos cantos. Eu percebia os olhares, os risinhos, as piadas. Eu fazia de tudo para manter a cabeça erguida.
Durante uma reunião, vi Helena, a falsa amiga, entrando com um sorriso encantador. Ela se jogou nos braços de Marcos como se fosse dona dele.
Helena (doce): — Ai, Marcos, você sabe que eu não resisto a trabalhar com você…
Marcos (rindo): — Você é a única diversão desse escritório, Helena.
Doeu. Muito. Como se um punhal fosse cravado bem no meio do meu peito.
Valentina (pensamento, olhando para baixo): Ele nunca me assumiria, mesmo casados. Nunca me defenderia.
Na hora do almoço, sentei sozinha na lanchonete da empresa. Ouvia risadas de longe. Marcos estava rodeado pelos amigos, por Helena, por mulheres que riam alto, tentando chamar sua atenção. Eu? Invisível.
Naquela noite, em casa, entrei no quarto e me tranquei. Tirei os óculos, soltei os cabelos. O espelho me devolveu o rosto que eu conhecia tão bem — a mulher poderosa, a empresária admirada, a herdeira Salvatore. Mas ali, diante de Marcos, eu era só uma sombra.
Valentina (sussurrando para si mesma): — Um dia, Marcos Feraz… um dia você vai perceber quem perdeu.
Me deitei, sentindo o vazio ao meu lado na cama. Ele estava fora, em alguma festa, com certeza. Talvez rindo com Helena, talvez elogiando outra mulher.
Valentina (pensamento): Por que eu insisto nisso? Por que eu ainda espero algo de você? Ainda faltam cinco meses… cinco longos meses.
A dor no peito era constante. Mas ali, no fundo, começava a nascer algo mais. Uma raiva sutil, uma frustração que crescia devagar.
Valentina (pensamento): Eu te amo, Marcos. Mas até quando? Até quando vou segurar esse amor sozinha?
Na manhã seguinte, acordei decidida. Eu iria trabalhar, eu iria cumprir minha parte. Mas não mais para agradá-lo. Eu faria isso por mim.
Porque, no fim, eu sabia: ou ele abriria os olhos… ou eu abriria os meus.
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