Título: Entre Sombras e Estrelas
Na pequena cidade de Vila Serena, seis amigos inseparáveis guardavam um segredo: toda noite, quando o relógio marcava meia-noite, uma passagem para outro mundo se abria no bosque atrás da escola.
Aurora era a líder do grupo, corajosa e sempre pronta para proteger seus amigos. Jonathas, seu melhor amigo, era o estrategista – rápido para bolar planos mesmo nas situações mais perigosas. Stella, sensível e conectada à natureza, tinha a habilidade de sentir quando algo no "Outro Lado" não estava certo. Jake, divertido e impulsivo, era o coração do grupo, sempre levantando o ânimo de todos. Thainá, com seu jeito misterioso, parecia saber mais sobre o Outro Lado do que deixava transparecer. E Gustavo, o mais cético, tentava racionalizar tudo – embora no fundo soubesse que o inexplicável era real.
Numa noite de outono, a passagem os levou a um reino abandonado, onde sombras pareciam ganhar vida. Ao explorarem as ruínas de um antigo castelo, encontraram uma mensagem gravada nas pedras:
"Somente juntos poderão acordar as estrelas adormecidas e vencer a escuridão."
Logo entenderam: cada um deles tinha um papel crucial. Aurora liderava. Jonathas planejava. Stella guiava. Jake dava coragem. Thainá conhecia os antigos segredos. Gustavo, apesar de suas dúvidas, seria o último elo necessário — o que equilibraria o medo com a lógica.
Mas havia um problema: o reino estava dominado por um espírito sombrio chamado Varkos, que desejava atravessar para o mundo real. Para impedir isso, eles teriam que acender as Estrelas Guardiãs escondidas nos pontos mais perigosos daquele mundo.
Ao longo da jornada, os laços entre eles se fortaleceram. Jonathas e Thainá começaram a dividir segredos antigos; Jake e Stella, sempre briguentos, descobriram que se completavam de formas inesperadas. Gustavo, que antes duvidava, foi o primeiro a arriscar a vida para salvar Aurora quando ela caiu em uma emboscada das sombras.
No final, unidos, eles conseguiram despertar a última estrela – e quando o céu brilhou novamente naquele mundo esquecido, souberam que tinham vencido.
Mas ao voltarem para Vila Serena, algo mudou: no pulso de cada um, havia uma marca brilhante... e eles entenderam que a aventura estava longe de terminar.
FIM (por enquanto...)
Título: Entre Sombras e Estrelas — Parte 2: A Marca dos Guardiões
Depois daquela noite no reino esquecido, Aurora, Jonathas, Stella, Jake, Thainá e Gustavo tentaram retomar a vida normal em Vila Serena. Mas como fingir que nada mudou, quando seus pulsos brilhavam levemente sob a luz da lua?
As marcas – estrelas minúsculas e cintilantes – pareciam pulsar com vida própria. E logo, os sinais começaram a surgir: sonhos vívidos com o castelo, árvores da floresta sussurrando seus nomes, e, o mais estranho de tudo, pessoas da cidade agindo... diferente.
Foi Stella quem primeiro percebeu: algumas pessoas da vila estavam sendo corrompidas pelas sombras de Varkos. A cada dia, mais e mais moradores andavam como sonâmbulos, murmurando palavras sem sentido, como se estivessem sob um feitiço.
Reunidos no velho sótão da casa de Jake, eles decidiram agir.
— Se a marca apareceu pra gente — disse Thainá, séria — é porque somos os Guardiões agora. Não podemos fugir.
— Mas lutar contra a cidade inteira?! — Gustavo protestou, nervoso. — Isso é suicídio!
— Então vamos descobrir como usar isso — Aurora ergueu o pulso, a estrela brilhando intensamente. — Talvez... talvez tenhamos poderes que ainda não conhecemos.
Foi quando Jonathas trouxe um velho livro que encontrou enterrado sob o bosque. Chamava-se "O Codex das Estrelas Perdidas". Nele, havia instruções para despertar os poderes dos Guardiões: cada um deles deveria enfrentar seu maior medo.
A jornada seria pessoal e dolorosa:
Aurora, sempre forte, teve que encarar a dor de confiar em alguém além de si mesma.
Jonathas precisou enfrentar o medo de falhar e colocar todos em risco.
Stella lutou contra seu pavor de perder a conexão com a natureza e ficar sozinha.
Jake encarou a sombra da dúvida sobre si mesmo, sempre escondida sob sua alegria.
Thainá precisou revisitar os segredos de sua família — descobrindo que ela era descendente dos antigos protetores do Outro Lado.
Gustavo, o cético, teve o desafio mais difícil: acreditar no impossível... e em si mesmo.
Cada um, ao superar seu medo, viu a estrela no pulso se transformar em uma arma única: Aurora ganhou uma espada feita de pura luz; Jonathas, um escudo que podia proteger a todos; Stella, um arco cujas flechas curavam ou destruíam; Jake, adagas velozes como o vento; Thainá, um grimório capaz de conjurar encantamentos antigos; e Gustavo, um bastão de energia capaz de alterar a realidade próxima.
Mas a vitória era apenas o começo. As sombras já tinham um novo líder em Vila Serena: o diretor da escola, agora totalmente tomado por Varkos.
E na noite do eclipse, ele planejava abrir novamente a passagem — mas desta vez... não para apenas um espírito atravessar, e sim para um exército inteiro.
O relógio já estava correndo.
E desta vez, os Guardiões teriam que lutar não apenas por Vila Serena, mas pelo próprio mundo.
Enquanto treinavam para a batalha final, algo inesperado começou a florescer entre os Guardiões: sentimentos que haviam sido enterrados no calor das aventuras, agora vinham à tona.
Aurora, sempre focada na missão, começou a perceber Jonathas de uma maneira diferente. As estratégias brilhantes dele, o jeito como ele sempre a apoiava sem questionar... ela se pegava observando seu sorriso quando ele achava que ninguém estava olhando.
Jonathas, por sua vez, já carregava sentimentos por Aurora há anos. Ele só nunca teve coragem de dizer — achava que, se falasse, perderia a amizade mais importante da sua vida.
Enquanto isso, Stella e Jake não paravam de brigar. Cada discussão, cada implicância, parecia acender uma chama invisível entre eles. Era Gustavo quem, rindo, dizia:
— Vocês dois brigam como quem se ama e não sabe.
Stella negava, corando. Jake também. Mas depois de uma missão no bosque, quando foram atacados por sombras e Stella se feriu, foi Jake quem a carregou nos braços até um lugar seguro, desesperado. Naquele momento, ambos entenderam: a briga escondia o medo de perder um ao outro.
Thainá, sempre reservada, surpreendeu a todos — especialmente Gustavo. Durante uma madrugada estudando o grimório, os dois ficaram sozinhos. Entre risadas nervosas e olhares tímidos, uma conexão sincera começou a crescer.
Gustavo, que nunca acreditava em magia, agora acreditava... nela.
A tensão emocional aumentava tanto quanto a preparação para a guerra.
Na véspera do eclipse, os seis estavam reunidos no sótão. As luzes fracas, o som dos grilos lá fora, a consciência de que poderiam não sobreviver à batalha.
Foi Jonathas quem, impulsionado pelo medo de não ter outra chance, tomou a iniciativa. Ele puxou Aurora para o canto e, sem conseguir mais segurar:
— Se amanhã for o nosso fim, eu preciso que você saiba... Eu sempre te amei, Aurora.
Ela ficou sem palavras por um segundo, sentindo o mundo girar, não por medo, mas pela confissão que, no fundo, ela sempre quis ouvir.
Aurora sorriu — um sorriso verdadeiro, vulnerável — e respondeu com um beijo rápido e intenso, como se quisesse capturar aquele momento para sempre.
No mesmo espírito de coragem, Jake e Stella, depois de outra discussão tola, acabaram se aproximando demais... e sem pensar, ele a beijou. Stella, para surpresa dele, retribuiu com força, como se estivesse esperando isso há muito tempo.
Thainá e Gustavo, mais tímidos, apenas entrelaçaram as mãos em silêncio, um gesto que falava mais do que palavras.
E então, com seus corações e poderes alinhados, eles estavam prontos para enfrentar Varkos.
A batalha final seria travada não apenas com armas de luz e magia — mas com a força do amor que agora os unia, fazendo-os mais fortes do que nunca.
(continua...)
Ficou faltando poucas palavras para cabaar por isso estou escrevendo isso mas é só ignorar e pular para o próximo episódio.
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Tchauzinhoo
A madrugada do eclipse chegou pesada, como se o próprio ar carregasse presságios. As estrelas, normalmente cintilantes no céu, pareciam apagadas, sufocadas pela escuridão crescente.
No centro da antiga clareira, onde os Guardiões treinavam há meses, um portal sombrio se abriu. Dele emergiu Varkos, envolto em uma névoa negra que parecia devorar a luz ao redor. Seus olhos brilhavam como carvões incandescentes, e sua voz ecoou fria:
— Vocês acham que amor vai salvá-los? Amor é fraqueza.
Aurora, com Jonathas ao seu lado, deu um passo à frente. Sua voz saiu firme, carregada de algo que Varkos nunca entenderia:
— O amor é nossa maior força.
As palavras dela acenderam uma energia invisível entre o grupo. As marcas dos Guardiões, gravadas em seus pulsos, começaram a brilhar — cada uma pulsando no mesmo ritmo dos seus corações.
Sem hesitar, eles formaram um círculo, canalizando suas forças uns para os outros. Stella, mesmo com o braço ainda dolorido do ferimento anterior, apertou a mão de Jake. Ele piscou para ela, confiante, e juntos invocaram uma barreira de luz para proteger o grupo.
Thainá recitou feitiços antigos, o grimório flutuando diante dela, as páginas virando em uma ventania mística. Gustavo, que agora carregava um amuleto encantado dado por ela, usou seu novo dom de manipular a energia natural para fortalecer a terra sob seus pés.
Varkos lançou a primeira investida: uma tempestade de sombras afiadas como lâminas. As proteções erguidas por Jake e Stella resistiram, mas o impacto foi brutal. Jonathas avançou, conjurando uma lança de luz, enquanto Aurora coordenava os movimentos como uma verdadeira comandante.
A batalha se desenrolou em explosões de magia, golpes velozes e estratégias improvisadas. Cada Guardião lutava não apenas com sua habilidade, mas impulsionado pelas promessas silenciosas que haviam feito uns aos outros naquela noite no sótão.
Quando Varkos, ferido, tentou manipular as emoções deles — conjurando ilusões das piores memórias de cada um — foi o amor que os salvou. Aurora sentiu a mão de Jonathas em seu ombro, ancorando-a à realidade. Stella, ao ver o sorriso determinado de Jake, encontrou forças para dissipar a ilusão que a prendia.
Thainá quase caiu presa em um pesadelo, mas Gustavo, chamando seu nome, puxou-a de volta com um simples toque. Um lembrete: ela não estava sozinha.
No momento final, unindo todas as suas forças, os Guardiões criaram um selo de pura luz. Cada sentimento — medo, esperança, amor, amizade, dor e coragem — alimentou o feitiço, transformando-o em algo que nem mesmo Varkos podia suportar.
Com um grito que rasgou a noite, a criatura foi consumida, suas sombras dissipando-se como fumaça ao vento.
O eclipse passou. A luz das estrelas voltou, mais brilhante do que nunca.
Os seis caíram de joelhos, exaustos mas vitoriosos, as mãos entrelaçadas, os corações batendo em uníssono.
Eles haviam vencido — não apenas a guerra contra Varkos, mas as guerras silenciosas dentro de si mesmos.
O mundo estava seguro. E eles... eles finalmente tinham encontrado um lar uns nos outros.
(Fim da Parte 4.)
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