Um Rei Ômega: Ascensão de um Ômega

꧁ Capítulo 01: Início ꧂

*antes de começar a obra*

Essa obra terá partes com narrativa, como se fosse uma novel

Sejam bem-vindos e espero que gostem!! 🥰😘

<> Narrativa dos personagens > Narrativa do autor * Ação G-g-gaguejando 🎶 cantando ~ Ofegante ou sussurros ~ Gemidos ~ GRITOS ° Voz de Alpha 💢 Raiva ⚠️ Aviso [...] Mudança de cena 📳 Ligação 📩 Mensagem recebida 📨 Mensagem enviada ●⋆ Alpha ◉⍟ Beta ○⭒ Ômega

Desde que nasci, me disseram quem eu devia ser. Não com palavras, mas com olhares. Com os sorrisos forçados e os silêncios desconfortáveis. Com as aulas de postura, etiqueta, e os lembretes constantes de que um Ômega precisa ser “delicado”, “respeitável”, “obediente”. Desde pequeno, enquanto meus irmãos treinavam com armas e aprendiam estratégias militares ao lado do meu pai, eu era conduzido para os salões onde meu Omma me ensinava a me portar como um "bom partido". Eles moldavam meu corpo para a vitrine, como se eu fosse um troféu a ser entregue a algum Alpha qualquer — alguém escolhido por conveniência, não por escolha.

Mas desde cedo, algo em mim recusava esse papel. Eu observava meu pai — um homem imponente, respeitado e temido, o patriarca da família Vellamont — e me perguntava por que, sendo seu primogênito, eu era o único a quem ele não permitia segurar uma espada. A resposta sempre vinha de meu Omma, em voz doce e cruel: “Porque você é um Ômega, Darian. E um Ômega lidera através do charme, não da força.” Charme. Submissão. Pureza. Palavras jogadas sobre mim como grilhões. Mas mesmo assim... eu via. Via como os soldados me olhavam. Não com pena, não com luxúria — com receio. Porque eu não baixava os olhos. Não me encolhia. Havia algo em mim que contrariava tudo o que me ensinaram. Algo que, mais tarde, eu aprenderia a nomear: Dominância.

Aos dezoito, fugi. Deixei para trás o castelo antigo, as cortinas pesadas e o perfume sufocante dos jantares de etiqueta. Rasguei o destino traçado para mim com a mesma frieza que cortei os laços familiares. Fui para o outro lado do continente. Cruzei fronteiras, vendi meu nome, mudei minha aparência. Quando alcancei as montanhas de Rakelheim, entrei pela porta de um lugar onde só os Alphas ousavam pôr os pés: a Academia Militar de Élite de Caer’Volk. Eles quase riram quando me viram. Um Ômega? Na primeira semana, me lançaram às feras — exercícios brutais, testes físicos insanos, disputas desumanas. Queriam que eu desistisse, queriam me destruir. Mas eu não desisti.

Eu os destruí. Meu sangue corria quente como o de qualquer Alpha ali. Minha mente era mais afiada, meus reflexos mais rápidos, minha dor... combustível. Sofri. Sangrei. Fraturei costelas, rompi tendões, quebrei dentes. Mas nunca quebrei minha vontade. Quando eles tentavam me enterrar, eu me levantava mais cruel. Quando tentavam me reduzir a um corpo frágil, eu mostrava que minha essência era feita de aço. Foram dez anos. Dez longos anos de treino, guerras simuladas, combates reais, disciplinas impiedosas. Me tornei uma lenda dentro daqueles muros de pedra. O Ômega Dominante. A aberração. O impensável. O inevitável. E então... a notícia chegou.

Meu pai havia sido assassinado. Mortö em combate, diziam, durante o auge da guerra entre os Vellamont e os D'Arrel. Me lembro do momento exato: eu estava sozinho na ala norte, limpando minha própria arma após uma missão. O informante me entregou a carta selada com sangue e disse, sem emoção: “Seu pai caiu. A sucessão está aberta.” A sucessão. Eles tinham mesmo coragem de dizer isso? Como se eu não fosse o herdeiro legítimo? Como se minha existência fosse uma nota de rodapé no testamento do meu pai?

Eu quebrei o lacre com os dedos trêmulos. Li cada linha da mensagem. Vi o nome do traidor que o matou. Vi as assinaturas dos conselheiros, me convocando de volta — não por respeito, mas por desespero. E naquele instante, tudo dentro de mim se alinhou. Tudo que fui forçado a negar, tudo que eu construí com sangue e ossos, tudo que me tornou o que sou... finalmente fez sentido. Voltei ao meu país natal com as mãos firmes e o coração enrijecido. Não para chorar a morte do meu pai. Mas para tomar o trono que era meu por direito.

Meu nome?... Darian Sinclair Vellamont. O primeiro Rei Ômega da história. E se vierem me desafiar… vão sangrar por isso.

꧁ Capítulo 02: Justiça ꧂

⚠️ Aviso ⚠️ Esse capítulo pode conter conteúdo sensível, por favor, leia por conta própria! Foram avisados

Reino Unido🇬🇧 Escócia 🏴󠁧󠁢󠁳󠁣󠁴󠁿

...

Dias após a Guerra da Coroa de Ferro

•

Nota histórica: A Guerra da Coroa de Ferro marcou o colapso da aliança entre as famílias Vellamont e D’Arrel, mergulhando o submundo da máfia britânica em anos de sangue e traição. No auge do conflito, o "Rei" da máfia — chefe da família Vellamont — foi mortö, deixando um trono cobiçado e cercado por incertezas. Sem um herdeiro claro aos olhos do Conselho, a guerra parecia longe de terminar... até que o inesperado aconteceu

•

Dentro da casa abandonada

> O vento assobiava entre as frestas da madeira velha, misturando-se aos gemidos fracos dos homens amarrados a cadeiras enferrujadas. O cheiro de mofo, sangue e fumaça impregnava o ar. As tábuas do chão rangiam a cada passo de Darian.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*entra no quarto, podendo ouvir o som de suas botas soando como sentença* Vocês têm algo a dizer... Antes que eu comece? *o silêncio cai como uma lâmina*

> Um dos homens amarrados tentou se soltar por impulso. Sangue escorria do canto da boca.

Traidor 2

M-meu senhor... Eu imploro... Eu fui forçado...~ *fala ofegante e com lágrimas nos olhos* Eles ameaçaram a minha família, eu... Não tive escolha!! *eleva a voz, desesperado*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*caminha até ele, ficando em frente ao homem, com um olhar sem expressar nada* Sua escolha foi trair o sangue que te alimentou... A casa que te criou *se agacha, ficando na mesma altura que o homem a sua frente* E agora pede por misericórdia?

Traidor 1

D-Darian... Por favor! Eu servir seu pai por vinte anos! *grita, com os punhos em carne viva, após tentar incontáveis vezes se soltar* Eu te vi crescer!

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

E mesmo assim assistiu o meu pai morrër, sem nenhuma piedade ou compaixão *se levanta e se vira, indo de encontro com a mesa, que havia várias ferramentas de tortura* Então veja-me crescer de verdade *pega um alicate e se vira calmamente*

> Com um movimento seco, Darian agarrou a mão do primeiro homem e, sem hesitar, arrancou-lhe uma unha. O grito que veio não era humano.

Traidor 1

P-por favor! Por favor! *se contorcendo, soluçando*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Cada gota de sangue de meu pai será paga. Uma unha por cada osso quebrado no corpo dele *arranca outra, e outra* Nove costelas, um braço, a clavícula... Gostaria de contar juntamente comigo?

> Outro traidor vomitou, se contorcendo, tremendo.

Traidor 3

C-cortaram... Cortaram ele vivo ~ *balbuciou em um sussurro, o mais novo*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Sim, e vocês riram *arremessa o alicate longe e se levanta, pegando um ferro em brasa que descansava na fornalha improvisada* Riam agora

> Ele encostou o ferro no ombro do homem. O cheiro de carne queimada tomou o ar. O grito foi cortado por um soluço engasgado.

Traidor 3

AAAAHHH!!!

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Um traidor não deve morrër rápido, morte é um alívio *olha para os outros homens* Vocês não terão esse presente ainda

Traidor 2

Por tudo que é mais sagrado, Darian! *chorando, fala desesperado* Seu pai... Ele não queria isso! Ele pregava lealdade, sim, mas com compaixão!

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*se vira lentamente*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Ele pregava antes de ver vocês venderem nossos segredos para os D'Arrel

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Antes de ser emboscado por causa da confiança que colocou em cada um de vocês *caminha até o homem, com os passos ecoando pela madeira podre* Você quer compaixão? *se agacha e olha nos olhos do homem*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Eu te darei um ato de misericórdia: você morrerá por último *fala sério e com a voz calma e baixa*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Vai assistir todos os outros pagarem primeiro. E quando chegar sua vez… vai desejar ter sido o primeiro

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Bom dia, boa tarde e boa noite! 😘

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Ou boa madrugada

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Como vocês estão? Espero que estejam todos bem! 🥰

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

E aí, o que acharam?

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Gostaram??? 🥺

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Eu espero que sim! 🥰

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Até o próximo capítulo 👋🏻😘

꧁ Ômega Dominante, 28 anos 1,79 ꧂

꧁ Capítulo 03: Retorno ꧂

> A madrugada avançava, mas dentro daquela casa, o tempo tinha parado.

> Os gritos diminuíam não por misericórdia, mas por exaustão. O chão estava encharcado de sangue. Os corpos dos traidores pendiam moles, vivos apenas o suficiente para sentir tudo.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*com a camisa manchada e o rosto respingado de vermelho, caminhava de volta à mesa de ferramentas*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*se apoia com as duas mãos sobre a mesa* Algum último pedido? *se vira, olhando para os homens, quase-mortös*

> Ninguém respondeu. Apenas sons fracos, gemidos roucos, tosses carregadas de sangue.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Não? *suspira* Pensei que alguém pelo menos tentaria me amaldiçoar

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*com o sangue escorrendo pela sua testa até sua bochecha* Seria mais digno que choramingar por misericórdia *caminha até o homem mais velho e se ajoelha*

> Os olhos do homem mal conseguiam se manter abertos.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Você... Foi quem entregou meu pai. Quem entregou tudo... *sussurra* Olhe para mim ~

Traidor 1

*não consegue*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Olhe pra mim, porrä 💢 *agarra seu queixo com brutalidade e ergue seu rosto ensanguentado*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Lembra o que meu pai dizia? “Fogo purifica o que sangue não redime.” *sussurra a última parte no pé do ouvido do mais velho e logo solta seu queixo*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*se levanta e pega um galão de gasolina, que estava no canto do quarto*

> O som do líquido sendo derramado foi abafado pelos gemidos dos quase-mortos.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*molha o chão ao redor dos homens, das paredes e no teto do quarto*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Vocês respiraram o mesmo ar que nós por tempo demais *pega um isqueiro em seu bolso da calça* Vocês usaram o nome Vellamont como escudo. Isso termina hoje

Traidor 2

D-Darian… não…~ *declara com a voz fraca como vento*

> O estalo do isqueiro foi seco. Uma faísca. Uma chama.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

Ardam *sério, e joga a chama no chão*

> O fogo se espalhou como se já esperasse o comando. Em segundos, as chamas lambiam as paredes, o teto rangia, o calor tomava o ar.

> Os gritos voltaram — agonizantes, desesperados, últimos.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*dá as costas e sai calmamente pela porta da frente*

> O som do fogo estalando e os berros atrás dele não o fizeram virar o rosto.

> Quando chegou à estrada de terra, parou apenas por um instante. O céu escuro atrás da fumaça brilhava em tons alaranjados.

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

*respira fundo* 💭 Pela primeira vez em dias, o ar parece limpo 💭 O nome Vellamont... Não será mais profanado *caminha, em silêncio, até um carro preto e entra no carro*

🍷👑¹°. Darian Sinclair ☼○⭒

De volta ao castelo *põe o cinto, cruza as pernas e entrelaça os dedos, os apoiando em seus joelhos e suspira profundamente* Estou de volta...~ *sorrisinho de canto, olhando para o lado de fora da janela*

꧁❀ ⋆ Autora⭒ ✿꧂

Bom dia, boa tarde, boa noite ou boa madrugada 🥱

Para mais, baixe o APP de MangaToon!