Apresentação dos Personagens
Anny Freitas, 24 anos, é uma jovem doce, meiga e determinada em tudo o que faz. Trabalha atualmente como segurança em um condomínio de luxo no norte do estado da Bahia. Mora com os pais e tem apenas um irmão.
Antes disso, já trabalhou em diversas áreas: auxiliar de cozinha, vendedora em lojas, floricultura — um pouco de tudo. Sua vida muda ao se envolver com um homem mais velho, ninguém menos que o CEO mais desejado e conhecido no ramo imobiliário.
Roberto Santiago, pai de Anny, tem 51 anos. É um homem moreno, alto (1,70m), casado, trabalhador incansável. Atua como jardineiro no condomínio Las Palmas. Mesmo com a idade, continua firme no batente para ajudar com as despesas da casa, que ainda é alugada.
Karla Santiago, mãe de Anny, é uma mulher morena, de 1,50m de altura, mãe dedicada de dois filhos. Trabalha como auxiliar do lar, mas precisou se afastar do trabalho anterior por motivos de saúde. Seu maior sonho é ver a casa cheia de netos e, quem sabe, um dia ter uma fazenda repleta de gados brancos.
Kleison Santiago, irmão de Anny, é um homem moreno, forte, com 1,70m de altura. Mora em outra cidade do interior, é casado e trabalha viajando como montador de móveis.
Família Ferraz
Henrique Ferraz, 42 anos, é um homem influente no mercado imobiliário. CEO da Sotheby’s International Realty, comanda os negócios com pulso firme e é conhecido nacionalmente. Tem quatro filhos de seu casamento anterior com Juliana Ferraz.
Marcos Ferraz, 24 anos, é o primogênito. Olhos pretos, alto (1,80m), corpo atlético e extremamente mulherengo. Não se apega a nenhuma mulher. Foi o primeiro dos filhos a assumir responsabilidades dentro da empresa ao lado do pai.
Ana Luiza Ferraz, também de 24 anos, é gêmea de Marcos. Loira, de olhos castanhos e pele morena. Apesar de serem gêmeos idênticos, Ana Luiza tem uma personalidade oposta à do irmão: é doce, discreta e muito apegada à família. Também é uma digital influencer bastante conhecida.
Milena Ferraz, 22 anos, tem olhos azuis herdados da avó materna, e cabelos longos e pretos. Gosta de aproveitar a vida sem pensar no amanhã. Vive para curtir festas, viagens e gastar o dinheiro do pai.
Gustavo Ferraz, 20 anos, é o mais centrado dos irmãos. De olhos castanhos e 1,70m de altura, com físico malhado, estuda Administração de Finanças. É o único que demonstra real interesse em seguir os passos do pai no comando dos negócios da família.
Demais Personagens
Juliana Ferraz, 40 anos, é a ex-esposa de Henrique Ferraz. Mulher morena, brasileira, culta e elegante. Durante seu intercâmbio na Alemanha, conheceu Henrique e com ele construiu uma família. Escolheu os nomes dos filhos em homenagem a membros de suas famílias.
Pedro Alencar, 30 anos, é empresário, loiro, de olhos azuis e corpo malhado (1,80m). Atual marido de Juliana e um dos principais concorrentes de Henrique Ferraz no mercado imobiliário.
Sebastian, 24 anos, é loiro, de olhos claros, com 1,80m de altura. É amigo pessoal de Marcos Ferraz e colega de trabalho. Apesar da amizade com o irmão, nutre uma paixão secreta pela irmã do amigo, Milena.
Allan Viena, segurança pessoal e motorista de Ana Luiza Ferraz, é um homem moreno, alto (1,90m), com físico robusto e presença marcante. Apesar da postura sempre profissional, guarda um amor silencioso por sua protegida, Ana Luiza, que é sua paixão secreta.
Anny
O dia começa corrido, mas é mais um dia de luta. Não estou reclamando, Senhor — é da Lei que tirei meu sustento.
Tomo um café da manhã rápido: um misto-quente com suco, e desço para pegar o ônibus. Preciso bater o ponto às 05h30, hoje estou cobrindo a minha colega de trabalho. Sempre que dá, fazemos esse tipo de troca.
O condomínio hoje está uma loucura. Mal cheguei, e antes mesmo do meu supervisor encerrar o turno dele, já tinha problema para resolver. Começamos bem...
Guardo minhas coisas no armário, bato o ponto e vou para a portaria.
O primeiro problema do dia já chega com os "filhinhos de papai" que voltavam da esbórnia — festa de playboy, onde rola de tudo: drogas, prostituição, exagero. Um deles queria entrar no condomínio alcoolizado, trazendo várias pessoas junto. Só que não é permitida a entrada de menores conduzindo veículos, muito menos pessoas sem autorização prévia — ou seja, sem notificação do pai do bonitinho, o Sr. Henrique Ferraz.
Eles começaram a fazer bagunça, e um deles elevou o tom de voz comigo. Avisei que não poderia liberar a entrada dos acompanhantes nem a entrada do veículo.
Um dos amigos ainda tentou avançar com o carro. Imediatamente, passei o rádio informando o ocorrido e entrei para dentro da cabine.
O Sr. Ferraz, que tem uma casa no condomínio por conta de seus negócios na região, foi informado do que estava acontecendo pelos meus superiores. O filho dele não esperava que o "papai" seria chamado. Mas era isso ou a polícia seria acionada.
O responsável apareceu, liberou o filho, mas não deixou os amigos entrarem. Pediu um Uber para todos eles. Veio até mim, pediu desculpas e disse que arcaria com qualquer prejuízo, garantindo que aquilo não iria se repetir. Disse que eu tinha a palavra dele.
Ufa… pelo menos um problema a menos.
Depois do ocorrido, me dei conta de que era a primeira vez que via o Sr. Ferraz pessoalmente. Ele nunca aparecia no meu horário, e quando acontecia, era o motorista quem baixava o vidro. Me peguei reparando no porte e na beleza daquele homem...
— Que isso, Anny... larga de ser besta, menina. Um homem desses nunca vai reparar em você, uma mera empregada — pensei comigo mesma.
O dia fluía normalmente até surgir uma oportunidade de extra para trabalhar como segurança. Como não dá pra perder uma moeda, aceitei. Assim que encerrei meu turno, comecei a me preparar para o evento.
Às 17h finalizei meu expediente. Trabalho mais de nove horas para compensar os sábados, domingos e garantir uma folga durante a semana.
Peguei o uniforme com o meu chefe, comi alguma coisa para aguentar a noite, tomei um banho, passei desodorante, hidratante, perfume... Fiz uma make básica — não é porque vamos trabalhar que precisamos estar feias, né?
Finalizei a preparação. Peguei meu rádio, meu celular, arma de choque, aparelho de vistoria e fui para a entrada do evento, que seria dentro do condomínio mesmo — um evento fechado da empresa da família Ferraz.
Encontrei meus colegas de equipe. Juntos faríamos a segurança do evento até o final. O bom é que amanhã estou de folga — e ainda com o valor do extra no bolso.
Apesar de não ser fácil lidar com esses "riquinhos" tirando onda... fazer o quê, né? É o preço de manter o sustento.
Se quiser, posso continuar a revisão dos próximos capítulos, ou adaptar esse material para um romance mais longo, como diário ou narrativa em primeira pessoa com estilo de livro. Deseja seguir por esse caminho?
Anny
Os convidados já começavam a chegar, e a movimentação estava intensa. Muitos repórteres se faziam presentes, afinal, seria um grande evento. Fui escalada para a segurança dos filhos do anfitrião — e isso exigia atenção redobrada.
Recebi em meu celular as imagens da família que deveria acompanhar. Já sabia de quem era o evento, mas não esperava ficar colada neles a noite toda.
A festa teve início às 20h30. Logo percebi uma movimentação estranha ao redor da filha mais nova, Milena. Observei algumas meninas suspeitas conversando com rapazes de aparência duvidosa. Uma delas apontava discretamente na direção da Milena, como se estivesse marcando ela como alvo. Estranhamente, haviam conseguido entrar na festa — ainda não sei como passaram pela portaria.
Pelos gestos e o jeito como mantinham as mãos à altura da cintura, percebi que poderiam estar armados ou escondendo algo por baixo da roupa. O olhar deles sobre a Milena, que bebia seu drink despreocupadamente, me acendeu um alerta.
As apresentações no palco estavam começando quando Milena se afastou para ir ao banheiro. As mesmas meninas foram atrás dela. Passei o rádio, avisando que iria acompanhá-la discretamente, e pedi que meus colegas redobrassem a vigilância sobre os outros filhos da família.
Por sorte, o local tinha uma entrada lateral de serviço que dava direto nos banheiros. Consegui chegar junto com Milena, sem que ela desconfiasse. Para não assustá-la, entrei junto no banheiro feminino. Ela foi simpática comigo, sem nem imaginar o perigo que estava por perto.
Assim que ela entrou em uma das cabines, as meninas também chegaram.
— Bora, princesinha... Tenho um presente pra você. Se o Humberto não for meu, também não vai ser seu — disse uma delas, em tom ameaçador.
Milena saiu da cabine, surpresa, e foi quando vi uma das garotas sacar um canivete, enquanto a outra se posicionava perto da porta, vigiando.
Aproveitando que estavam distraídas, saquei meu spray de pimenta e atingi ambas nos olhos. Aproveitei a confusão e puxei Milena com força para fora dali, levando-a para um local seguro dentro do condomínio.
Enquanto isso, meu rádio chamou. Um dos colegas informou que havia suspeita de um plano de sequestro — e que mais gente estava envolvida. A orientação era clara: Milena não podia mais permanecer na festa.
Recebi as coordenadas e optei por sair com ela pela emergência. A saída principal poderia nos colocar de frente com os criminosos. Escoltei Milena até o carrinho elétrico do condomínio, acompanhada por mais dois seguranças.
Expliquei a situação para ela, tentando mantê-la calma. Chegamos em segurança à residência da família, e entregamos Milena aos seguranças particulares, que imediatamente acionaram os sistemas de monitoramento. As câmeras do evento haviam sido desligadas — o que confirmou nossas suspeitas.
A governanta, muito solícita, deu um calmante para Milena, que logo adormeceu. A polícia foi acionada. Graças à discrição da equipe de apoio, os criminosos foram interceptados de forma silenciosa, sem alarmar os convidados.
Com a situação sob controle, retornei ao evento para acompanhar os outros filhos da família. Não podíamos encerrar a festa abruptamente — muitos empresários e políticos importantes ainda estavam no local.
Às 0h00, o evento foi oficialmente encerrado. Fizemos a escolta completa da família até suas residências dentro do condomínio.
O Sr. Henrique Ferraz, informado discretamente sobre tudo por telefone, apareceu apenas após o encerramento. Agradeceu nossa equipe pessoalmente, mantendo a postura profissional para não levantar suspeitas. Antes de ir, pediu para conversar comigo no dia seguinte.
Concordei. Dei boa noite — já passava da 1h da manhã.
Arrumei minhas coisas junto com a equipe. Por conta do horário, me deixaram em casa. Assim que entrei, foi direto para o banho e cama. O corpo exausto, mas a consciência leve. Eu tinha feito meu trabalho.
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