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Entre o Amor e a Lei: Nos Braços do Padrasto Mafioso.

Capítulo 1

Nome: Thomas Pershick

Idade: 35 anos

Profissão: Dono de uma rede de cassinos – fachada para seu império mafioso

Aparência: Alto, corpo definido, tatuagens nos braços e pescoço, cabelo preto sempre perfeitamente arrumado, olhar penetrante e sério. Veste-se sempre com classe: ternos sob medida, relógios caros, e uma aura de poder silencioso.

Personalidade:

Thomas é frio e calculista nos negócios, conhecido por sua crueldade implacável com inimigos e traidores. Mas em casa, com sua família, é silencioso e reservado. Nunca foi muito de demonstrar afeto – até Noah crescer.

Apaixonado de maneira contida e dolorosa por sua enteada, Thomas trava uma batalha interna entre o desejo e a culpa. Protetor ao extremo, sente que ninguém é digno dela – nem mesmo ele. A tensão entre o que sente e o que acredita ser certo é o que o torna ainda mais perigoso… e irresistível.

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Noah cresceu sob seu teto, tornando-se uma jovem inteligente, teimosa e bonita – e Thomas não conseguiu evitar o crescimento de sentimentos que jamais deveria ter.

Hoje, com Noah prestes a fazer 20 anos, os olhares se tornam mais longos, as palavras carregadas de duplo sentido, e a casa, um campo minado de tensão emocional.

Thomas a trata com uma combinação de dureza e mimo velado. Financia seus estudos, paga tudo do bom e do melhor, mas controla com quem ela sai, onde vai e o que faz. Diz ser “por segurança” – e até é. Mas por trás está o ciúme contido.

Noah , por sua vez, é ambígua: pra o provoca com inocência, pra o desafia. E às vezes, ela jura que o viu olhando pra ela de um jeito... diferente.

Thomas conheceu Noah, dentro de seu casamento arranjando com Sophia ha-eun.

Nome: Noah Ha-eun (mas atende apenas por "Noah")

Idade: 19 anos

Aparência:

Beleza magnética e perigosa. Cabelos longos, lisos e negros como tinta, quase sempre soltos, caindo pelas costas como um véu de provocação. Olhos escuros com um brilho irônico. Lábios carnudos, sorriso desafiador. Corpo esguio, mas com curvas bem marcadas. Estilo ousado, que mistura sensualidade e rebeldia: jeans rasgados, jaquetas de couro, botas, maquiagem forte — ela sabe o efeito que causa e usa isso como arma.

Personalidade:

Noah não abaixa a cabeça pra ninguém.

Popular na faculdade, é o tipo de garota que lidera com o olhar, que manda sem precisar levantar a voz. Inteligente, sarcástica e com língua afiada, não leva desaforo pra casa. Provoca, testa limites, quebra regras. Carrega uma raiva silenciosa do mundo – talvez por se sentir uma peça deslocada dentro da própria casa.

Apesar da fachada durona, há camadas de dor e solidão que ela nunca mostra. A ausência da mãe, o olhar estranho do padrasto, os cochichos atrás das costas. Ela sente que está sempre no centro de algo maior – algo perigoso.

Relação com Thomas:

Desde que Thomas entrou em sua vida, Noah soube que ele era diferente. Não era um homem comum, e isso a assustava – e a intrigava. Com o tempo, começou a percebê-lo como uma presença constante e poderosa... e com o passar dos anos, esse olhar, essa atenção que ele dedicava só a ela, começou a queimar na pele.

Noah gosta de testar Thomas. De provocá-lo. Usa roupas mais curtas perto dele, faz perguntas de duplo sentido, se aproxima demais – e então recua. Às vezes, ela jura que ele vai ceder. Às vezes, ela quer que ele ceda.

Mas ela também tem medo… do que pode acontecer se ele o fizer.

Segredo:

Noah sabe que Thomas é um mafioso. Já encontrou armas, documentos escondidos, dinheiro em compartimentos secretos. Ela guarda tudo em silêncio. Parte por medo, parte por fascínio. Parte… porque saber disso a torna mais poderosa dentro daquela casa.

E, no fundo, ela se pergunta: até onde ele iria por ela?

Capítulo 2

Noah

O salto ecoa no mármore da escada, como um desafio. Cada batida contra o chão é uma provocação calculada, como se ela quisesse que ele a ouvisse. E ela quer.

A casa está silenciosa. Silenciosa demais. A mãe está em Milão, como sempre. Almoço beneficente, desfile, hotel cinco estrelas, selfies em frente a fontes históricas. A figura decorativa de uma esposa perfeita. Ausente o suficiente para esquecer que tem uma filha. Ou um marido.

Mas Thomas está ali.

Thomas sempre está.

Ela o vê antes mesmo de chegar à sala: terno cinza, impecável como sempre, o nó da gravata milimetricamente ajustado. Sentado à mesa, lendo algo em seu tablet, com a expressão de quem não precisa levantar a voz para controlar um exército.

Ela entra devagar, como se por acaso. Jeans justo, blusa que deixa a barriga à mostra, batom vermelho demais para um almoço em casa. Mas isso não é apenas um almoço. Nunca é.

— Bom dia, padrasto — diz com um sorriso inclinado. Quase inocente.

Ele não levanta os olhos de imediato. Mas ela vê o músculo na mandíbula dele se contrair. Viu. Sentiu. Vitória silenciosa.

— São duas da tarde, Noah — ele responde, a voz grave cortando o ar como uma lâmina. — Já passou da hora de acordar.

— E você já passou da hora de parar de fingir que não olha pra mim desse jeito — ela pensa, mas não diz. Ainda não.

Ela se aproxima, pega uma maçã da fruteira e dá uma mordida lenta. Os olhos fixos nele. Ele não a encara de volta, mas ela sabe: ele está lutando.

Ele sempre está lutando.

Thomas

Ela está jogando de novo. Como sempre. Andando pela casa como se fosse dona do mundo, com aquele olhar que desafia e provoca ao mesmo tempo. Aquela boca pintada demais. Aqueles olhos que já viram coisas demais.

Dezesseis. Dezessete. Dezoito. Agora dezenove. E ele contando cada ano, cada centímetro de distância que deveria manter — e que ela insiste em diminuir.

Thomas não é fraco. Já matou homens com as próprias mãos. Já enfrentou policiais, rivais, traidores. Mas Noah? Noah o desarma com uma mordida numa maçã.

— A que horas é sua aula hoje? — pergunta, tentando soar neutro. Tentando parecer o guardião, o protetor. Não o homem que pensa nela toda noite.

— Cancelei. O professor é um babaca. — Ela joga o corpo no sofá, pernas dobradas, pele à mostra.

Ele aperta os dedos contra o tablet. A respiração pesa.

— Não me trate como se eu fosse uma das suas prostitutas, Thomas.

A frase paira no ar. Uma faísca. Um teste.

Ele levanta os olhos. Finalmente.

— Cuidado com o que diz, Noah.

— Por quê? Vai me mandar embora? — Ela sorri. Um sorriso perigoso. — Ou vai me prender aqui pra sempre?

Silêncio.

Os olhos dele encontram os dela. E por um instante — só um — ele se permite imaginar. O que aconteceria se ele parasse de lutar?

Mas então, ele se levanta.

— Tenho uma reunião. Se for sair, me avise. E vista algo mais… apropriado.

Ela ri. Um som doce e ácido ao mesmo tempo.

— Não sabia que agora você controlava o que eu visto também.

— Eu controlo tudo, Noah — ele responde, antes de sair da sala. E sabe que é verdade.

Mas o que ele não sabe é: até quando vai conseguir se controlar?

Capítulo 3

Noah

Assim que a porta da sala se fecha, Noah solta a respiração que nem sabia que estava prendendo.

O veneno daquelas últimas palavras ainda escorria pela pele dela.

"Eu controlo tudo, Noah."

Ela queria rir. Queria gritar. Queria correr até ele e desafiar cada maldita linha que ele tentava manter entre eles.

Mas, em vez disso, girou a maçã na mão e mordeu de novo, como se saboreasse a própria provocação.

O celular vibrou em cima da mesa de centro. Uma mensagem.

Yasmin: "Partiu faculdade, princesa? Não vai dar pra faltar de novo kkkk"

Yasmin: "E leva spray de pimenta hoje. O pessoal do curso de direito tá surtado."

Noah revirou os olhos. Yasmin sempre exagerava. Mas, ao mesmo tempo, algo lá no fundo cutucou: uma sensação estranha, incômoda. Um aviso silencioso.

Ela se levantou, subiu as escadas quase correndo, e trocou a blusa curta por uma camiseta preta folgada. Colocou um moletom por cima. Puxou o cabelo para um coque bagunçado.

Antes de sair, passou pela garagem.

O carro novo que Thomas havia mandado blindar para ela estava ali, brilhando, imponente. Um recado claro: "Você não é invencível, pequena."

Noah revirou os olhos de novo, mas entrou no carro. Pelo menos naquele ponto, ela sabia que era melhor obedecer.

No caminho até a faculdade, o nervosismo foi crescendo. Ela odiava admitir, mas Thomas tinha razão em ser paranóico. Desde que o nome dele aparecera num relatório internacional de investigação de máfias, os inimigos não paravam de surgir. E ela era um alvo fácil: a princesinha protegida.

Quando chegou, o campus estava mais agitado que o normal.

Yasmin a esperava perto do estacionamento, falando animadamente com dois caras que Noah não conhecia.

Assim que a viu, Yasmin acenou com entusiasmo.

— Finalmente acordou, Bela Adormecida!

Noah sorriu de leve e caminhou até ela. Mas sentiu os olhos dos caras a acompanhando. O tipo de olhar que não era amigável.

— Quem são? — perguntou baixo, parando ao lado da amiga.

Yasmin sorriu, meio sem jeito.

— Calouros do curso de administração. Tavam perguntando da festa de sexta. Relaxa.

Mas Noah não relaxou.

Os olhos deles eram secos. Avaliadores.

Instinto.

O mesmo instinto que Thomas havia treinado nela sem perceber, com anos de olhares desconfiados e ordens silenciosas.

— Vamos logo pra sala — murmurou, puxando Yasmin.

Mal tinham dado dez passos quando ouviram:

— E aí, bonequinha, vai sair comigo ou com o véio que te banca?

Noah parou. Congelou.

Virou devagar, o olhar frio como aço.

— Repete — ela desafiou.

O calouro riu.

— Todo mundo sabe quem é teu papai rico, princesa. E o que você deve fazer pra manter o padrão, né?

Foi rápido demais.

Noah não pensou.

O punho dela acertou o rosto do garoto com um estalo seco.

Ele cambaleou pra trás, segurando o nariz.

E então tudo virou um caos: xingamentos, gritos, estudantes filmando com o celular.

Yasmin puxava Noah desesperadamente, tentando tirá-la dali.

— Você tá louca?! Vem logo!

Mas antes que pudessem fugir completamente, o garoto agredido correu atrás delas.

E, do nada, uma SUV preta freou com tudo no meio do pátio.

Dois homens enormes desceram.

Noah reconheceu as tatuagens imediatamente.

Não eram capangas de Thomas.

Eram inimigos.

O sangue gelou nas veias dela.

Eles vinham direto na direção dela.

Thomas

O celular vibrava sem parar sobre a mesa de reunião.

Thomas ignorou as primeiras chamadas.

Mas quando viu o nome de Nick piscando de novo e de novo, ele atendeu, a mandíbula tensa.

— Fala.

— A Noah. Na faculdade. — A voz de Nick estava urgente. — Tentaram pegar ela.

Thomas se levantou num salto.

— O quê?

— Dois homens, provavelmente enviados pelo Riven ou pelo pessoal do Lopez. Tô indo pra lá agora, mas ela tá no meio do campus, cercada.

Thomas não pensou.

Simplesmente saiu da sala, ignorando os protestos dos associados reunidos.

Entrou em seu carro como uma tempestade.

O volante rangeu sob a força das mãos dele.

"Eu devia ter trancado ela em casa."

"Eu devia ter deixado claro que o mundo lá fora não é um jogo."

A raiva fervia junto com o medo — um medo que ele não podia admitir nem para si mesmo.

Não Noah. Não ela.

Ele dirigiu como um possesso.

Em menos de dez minutos, invadiu o campus.

Viu o amontoado de gente, os celulares apontados, a confusão.

E então a viu.

Noah, com o cabelo bagunçado, o moletom escorregando do ombro, e os olhos faiscando de raiva e medo.

Os homens estavam a poucos metros dela.

Thomas não hesitou.

Desceu do carro com a arma escondida sob o paletó.

O mundo inteiro pareceu silenciar quando ele atravessou o pátio.

Seus olhos só viam ela.

Noah o viu também.

E naquele momento, o alívio nos olhos dela quase o matou.

Mas também o fortaleceu.

Ele chegou até ela, colocando-se imediatamente entre ela e os agressores.

— Toquem nela — Thomas disse, a voz baixa e mortal — e eu mato vocês aqui mesmo.

Os homens hesitaram.

Não era qualquer ameaça. Era Thomas Pershick.

Mesmo ali, mesmo em público, mesmo cercado de câmeras, eles sabiam: ele cumpriria a promessa.

Nick chegou segundos depois, com mais dois seguranças armados.

Os homens recuaram.

Nick os seguiu de perto, registrando rostos, pegando placas, preparando a vingança inevitável.

Thomas virou para Noah.

Ela parecia tão pequena de repente. Tão quebrada.

Mas tentou sorrir.

— Atrasado, padrasto — sussurrou.

Ele fechou os olhos por um segundo.

Inspirou fundo.

E sem dizer nada, puxou ela contra o peito.

Segurou como se pudesse protegê-la de tudo.

De todos.

Dele mesmo.

Mas o perigo estava apenas começando.

E Thomas sabia: agora que a guerra havia começado, ele não poderia mais manter distância dela.

Nem do mundo.

Nem dela.

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