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Demônios Internos (BakuDeku)

Recadinho da Autora e Apresentação

Euzinha
Euzinha
𝑶𝒊 𝒂𝒎𝒐𝒓𝒆𝒔
Euzinha
Euzinha
𝑬𝒖 𝒕𝒐 𝒂𝒒𝒖𝒊 𝒑𝒓𝒂 𝒂𝒗𝒊𝒔𝒂𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒄𝒐𝒊𝒔𝒂
Euzinha
Euzinha
𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒆́ 𝒑𝒓𝒂 𝒒𝒖𝒆𝒎 𝒏𝒂̃𝒐 𝒍𝒆𝒖 𝒂 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒓𝒊𝒄̧𝒂̃𝒐 𝒅𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂
Euzinha
Euzinha
𝑵𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂... 𝑻𝒆𝒓𝒂 𝒕𝒆𝒎𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎𝒐, 𝑫𝒆𝒑𝒓𝒆𝒔𝒔𝒂̃𝒐, 𝑨𝒏𝒔𝒊𝒆𝒅𝒂𝒅𝒆, 𝑪𝒓𝒊𝒔𝒆 𝒅𝒆 𝑷𝒂̂𝒏𝒊𝒄𝒐, 𝒕𝒆𝒏𝒕𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝒔𝒖𝒊𝒄𝒊𝒅𝒊𝒐 𝒆 𝒂𝒖𝒕𝒐𝒎𝒖𝒍𝒕𝒊𝒍𝒂𝒄̧𝒂̃𝒐.
Euzinha
Euzinha
𝑺𝒆 𝒗𝒐𝒄̧𝒆̂ 𝒇𝒐𝒓 𝒔𝒆𝒏𝒔𝒊𝒗𝒆𝒍 𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒆𝒔 𝒂𝒔𝒔𝒖𝒏𝒕𝒐𝒔
Euzinha
Euzinha
𝒑𝒐𝒓 𝒇𝒂𝒗𝒐𝒓, 𝒏𝒂̃𝒐 𝒍𝒆𝒊𝒂 𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒇𝒊𝒄
Euzinha
Euzinha
𝒆𝒍𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒆́ 𝒑𝒓𝒂 𝒗𝒐𝒄̧𝒆̂
Euzinha
Euzinha
𝑪𝒐𝒎𝒐 𝒗𝒂𝒊 𝒔𝒆𝒓 𝒖𝒎𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒇𝒐𝒄𝒂𝒅𝒐 𝒏𝒐 𝒆𝒎𝒐𝒄𝒊𝒐𝒏𝒂𝒍... 𝒑𝒓𝒂 𝒂𝒒𝒖𝒆𝒍𝒆𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒈𝒐𝒔𝒕𝒂𝒎 𝒅𝒆 𝑯𝒐𝒕, 𝒏𝒆𝒔𝒔𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒕𝒆𝒓𝒂
Euzinha
Euzinha
𝑴𝒂𝒊𝒔 𝒕𝒆𝒓𝒂 𝒄𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒇𝒐𝒇𝒂𝒔 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒔𝒂𝒍 𝑩𝒂𝒌𝒖𝑫𝒆𝒌𝒖
Euzinha
Euzinha
𝑵𝒂̃𝒐 𝒕𝒆𝒓𝒂 𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒏𝒔 𝒂𝒔𝒔𝒊𝒎
Euzinha
Euzinha
𝒑𝒐𝒊𝒔 𝒂 𝒕𝒓𝒂𝒎𝒂 𝒆́ 𝒔𝒊𝒎𝒑𝒍𝒆𝒔 𝒆 𝒔𝒆𝒓𝒂 𝒇𝒐𝒄𝒂𝒅𝒂 𝒂𝒑𝒆𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝑰𝒛𝒖𝒌𝒖 𝒆 𝒔𝒆𝒖𝒔 𝒑𝒓𝒐𝒃𝒍𝒆𝒎𝒂𝒔 𝒑𝒔𝒊𝒄𝒐𝒍𝒐𝒈𝒊𝒄𝒐𝒔
Euzinha
Euzinha
𝑬 𝒕𝒂𝒎𝒃𝒆𝒎 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒓𝒂 𝒖𝒎𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒊𝒂 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒍𝒐𝒏𝒈𝒂
Euzinha
Euzinha
𝒕𝒆𝒓𝒂 𝒏𝒐 𝒎𝒂𝒙𝒊𝒎𝒐 𝒖𝒏𝒔 60 𝒄𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐𝒔... 𝒂𝒊𝒏𝒅𝒂 𝒕𝒐 𝒆𝒔𝒄𝒓𝒆𝒗𝒆𝒏𝒅𝒐, 𝒆𝒏𝒕𝒂̃𝒐 𝒏𝒂̃𝒐 𝒔𝒆𝒊 𝒅𝒊𝒛𝒆𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒕𝒐𝒅𝒂 𝒂 𝒄𝒆𝒓𝒕𝒆𝒛𝒂
Euzinha
Euzinha
𝑨𝒈𝒐𝒓𝒂 𝒗𝒐𝒖 𝒂𝒑𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓 𝒐𝒔 𝒑𝒆𝒓𝒔𝒐𝒏𝒂𝒈𝒆𝒏𝒔
Izuku
Izuku
𝐍𝐨𝐦𝐞: 𝐈𝐳𝐮𝐤𝐮 𝐌𝐢𝐝𝐨𝐫𝐢𝐲𝐚 𝐈𝐝𝐚𝐝𝐞: 22 𝐀𝐧𝐨𝐬 𝐓𝐞𝐦 𝐝𝐞𝐩𝐞𝐧𝐝𝐞𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐞𝐦𝐨𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥, 𝐃𝐞𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨, 𝐚𝐧𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞, 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐞 𝐝𝐞 𝐩𝐚̂𝐧𝐢𝐜𝐨.
Bakugou
Bakugou
𝐍𝐨𝐦𝐞: 𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮 𝐈𝐝𝐚𝐝𝐞: 24 𝐚𝐧𝐨𝐬
Euzinha
Euzinha
𝐏𝐨𝐫 𝐞𝐧𝐪𝐮𝐚𝐧𝐭𝐨 𝐞́ 𝐬𝐨́ 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐦𝐞𝐬𝐦𝐨
Euzinha
Euzinha
𝐍𝐨 𝐝𝐞𝐜𝐨𝐫𝐫𝐞𝐫 𝐝𝐨𝐬 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨𝐬, 𝐞𝐮 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬 𝐩𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐠𝐞𝐧𝐬
Euzinha
Euzinha
𝐁𝐲𝐞 𝐛𝐲𝐞
Euzinha
Euzinha
😘

Capitulo 1

Euzinha
Euzinha
𝐁𝐞𝐦 𝐯𝐢𝐧𝐝𝐨𝐬 𝐚𝐨 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨
Euzinha
Euzinha
𝐁𝐨𝐫𝐚 𝐩𝐫𝐨 𝐜𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨
ℂ𝕠𝕟𝕥𝕚𝕟𝕦𝕒𝕟𝕕𝕠...
O inverno cobria a cidade com seu silêncio gelado, e as luzes dos letreiros pareciam dançar ao longe, borradas pelas lágrimas que Izuku tentava esconder.
Izuku
Izuku
— Você não precisava me carregar, Kacchan… eu tô bem…
Bakugou
Bakugou
— Cala a boca, nerd. Tá tremendo inteiro. Não é "tá bem" coisa nenhuma.
O silêncio caiu entre os dois, quebrado apenas pelo som abafado dos passos de Bakugou sobre a neve. As ruas estavam quase vazias. Era madrugada. O tipo de hora em que os monstros internos sussurram mais alto.
Izuku
Izuku
— Eu sinto como se… como se eu estivesse me afundando de novo. Aquela voz na minha cabeça, ela… ela nunca cala a boca.
Bakugou
Bakugou
— Eu sei.
A resposta foi seca, mas seus braços seguravam Izuku com firmeza, como se a qualquer momento ele pudesse desaparecer.
Izuku
Izuku
— Ela diz que eu não sou suficiente. Que não importa o quanto eu tente, eu sempre vou estragar tudo. Que ninguém realmente… (sua voz falhou)
Izuku
Izuku
— …me ama.
Bakugou parou. Ficou ali, no meio da calçada deserta, com a respiração pesada e os olhos apertados.
Bakugou
Bakugou
— Eu devia socar essa voz. Com força.
Izuku soltou um pequeno riso fraco, enterrando o rosto no pescoço de Bakugou.
Izuku
Izuku
— Ela é parte de mim. Esses demônios, Kacchan… eles são meus. Eu não consigo me livrar deles.
Bakugou
Bakugou
— Então eu vou carregá-los com você. Mesmo que isso me destrua também.
Izuku sentiu as lágrimas escorrerem, quentes, contrastando com o frio cortante da madrugada.
Izuku
Izuku
— Por quê? Por que você faria isso?
Bakugou
Bakugou
— Porque, droga, eu te amo. E se você cair, eu caio junto. Mas eu não vou deixar. Não dessa vez.
A cidade parecia tão distante, como se o mundo todo tivesse encolhido até caber só ali, entre os dois. Izuku se apertou mais contra ele, como se tivesse medo de acordar de um sonho.
Izuku
Izuku
— Eu tô cansado, Kacchan… cansado de lutar contra mim mesmo.
Bakugou
Bakugou
— Então deixa eu ser teu abrigo. Nem que seja só por essa noite. Nem que eu tenha que brigar com cada demônio teu, um por um.
O vento soprou forte, levando embora qualquer palavra não dita. Ali, envoltos em cachecóis e feridas invisíveis, dois garotos que não eram heróis, que não tinham poderes, lutavam contra os monstros que ninguém via.
E naquele momento, Izuku acreditou — talvez pela primeira vez — que seus demônios não eram invencíveis.
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Capítulo 2: "Cicatrizes Invisíveis"

O silêncio entre eles persistia mesmo depois de chegarem ao pequeno apartamento de Bakugou. Era um lugar simples, abafado pelo cheiro de café e de algo queimado — típico dele. Izuku sentou no sofá enquanto Bakugou tirava o casaco e pegava uma manta no armário.
Bakugou
Bakugou
— Tira essa roupa molhada, Deku. Vai acabar ficando doente.
Izuku
Izuku
— Desde quando você se importa?
A pergunta saiu antes que ele pudesse conter. Não havia veneno nela, apenas uma dor sincera, a mesma que transbordava pelos olhos verdes que olhavam o chão.
Bakugou
Bakugou
— Desde sempre, porra… só não sabia como mostrar.
Ele jogou a manta sobre Izuku e sentou ao lado, os joelhos quase se encostando. O calor entre eles era tímido, hesitante, mas presente.
Izuku
Izuku
— Você me odiava… me empurrava, me xingava, me humilhava… como pode dizer isso agora?
Bakugou
Bakugou
— Porque eu também me odiava.
A confissão caiu pesada no quarto. Izuku virou lentamente o rosto, encarando o perfil de Bakugou iluminado apenas pela luz fraca do poste lá fora.
Izuku
Izuku
— Você também tem demônios, né?
Bakugou soltou uma risada seca, amarga.
Bakugou
Bakugou
Bakugou: — Eu sou feito deles. Raiva, culpa, medo… Eu achava que se eu te afastasse, te ferisse, você ia desistir de mim.
Bakugou
Bakugou
Que era melhor te perder por escolha minha do que te ver ir embora de outra forma.
Izuku
Izuku
— Eu nunca quis ir embora.
Bakugou
Bakugou
— Eu sei disso agora. Mas antes… antes eu só queria calar tudo dentro da minha cabeça. E te machucar era fácil. Você sempre tava lá, brilhando, tentando salvar todo mundo, até mesmo a mim.
Izuku respirou fundo, tentando segurar o nó na garganta.
Izuku
Izuku
— Você não precisa se punir mais. Eu já te perdoei, Kacchan.
Bakugou
Bakugou
— E eu nunca me perdoei.
O silêncio voltou, mas dessa vez era diferente. Era um silêncio que ouvia, que compreendia. Um silêncio que dizia “você não está sozinho”.
Izuku deitou a cabeça no ombro de Bakugou, como fazia quando era criança, antes que tudo tivesse se quebrado entre eles.
Izuku
Izuku
— Eu só quero paz… um lugar onde essas vozes parem de gritar.
Bakugou
Bakugou
— Então fica aqui. Fica comigo. Não vou prometer que os demônios vão sumir… mas prometo que você não vai mais enfrentá-los sozinho.
Lá fora, a neve começava a cair de novo. Mas ali dentro, no calor da presença um do outro, Izuku sentiu — ainda que por um segundo — que talvez, só talvez… ele ainda pudesse ser salvo.
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