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Entre a Máfia e o Amor

Entre a máfia e o amor

Para algumas pessoas, amor é uma coisa de fantasia e contos de fadas. Para outras, o amor é a cura de todos os males. Mas o que dizer quando se está entre o amor e a razão? Qual dentre os dois vence? A razão nos faz olhar para a realidade e o futuro ainda não imaginado. O amor te dá alegria e força para viver. Um simples "Bom dia!" vindo da pessoa amada, pode transformar o nosso dia. Pois bem. Essa história conta sobre a vida de Jane Grey, uma jovem bonita, cheia de sonhos. Jane está no período final de sua faculdade de medicina, e sempre sonhou em ser médica. Ela sempre viveu sozinha, mas bem acompanhada de dois bons amigos, Eric e Safira. Eric já está estagiando como médico, e safira está concluindo a faculdade, junto de Jane. A vida é cheia de surpresas. A qualquer momento podemos ser surpreendidos com uma notícia boa ou ruim.

É segunda-feira às 07:00 da manhã, quando todos estão de pé, e vão para os seus deveres. Alguns pegam ônibus, metrô, carona com amigos, e vizinhos. O dia mal começou, e as ruas já estão movimentadas. Jane Grey sai de sua casa a caminho da sua faculdade. Ela olha para o céu azul, bem iluminado, e sorri. Ela suspira, e segue o seu caminho para a faculdade. Pegando o ônibus mais próximo, ela chega à sua faculdade. Ela está entrando nas grandes portas da universidade, quando ouve alguém a chamar.

Voz: Jane! Espere por mim.

A conhecida de Jane corre até ela sorrindo, e Jane espera por ela.

Jane: Bom dia! Cuidado para não cair.

Ela segura a mão da conhecida, e ela ri. A conhecida se chama Safira. São amigas desde o tempo de escola.

Jane: Mas e aí? Eric não veio com você?

Safira sacode a cabeça em negação.

Safira: Acredito que ele já tenha chegado, lembra? Ele está em vários degraus à mais que nós.

Jane ri, e Safira passa um braço no de Jane, enroscando um no outro.

Safira: Está animada para o estágio?

Jane: Sim! Sempre foi o meu sonho. Eu tenho certeza que vamos nos dar bem nessa área. Ah! É difícil, claro, mas quem quer vai atrás! E tudo que você for fazer, é trabalhoso.

Safira acena com a cabeça concordando com Jane, e elas já estão entrando na Universidade. Elas caminham pelos corredores, e vários alunos a cumprimentam com "bom dia". Elas finalmente chegam na sala de aula. Jane se senta numa cadeira, e Safira ao lado dela.

Safira: Jane. O que quer fazer quando terminar as aulas?

Jane: Mal chegamos e você já está pensando em sair?

Jane ri, e Safira revira os olhos de forma brincalhona. Em instantes, o professor entra na sala, e todos ficam quietos. Jane fica surpresa ao ver quem entra na sala. Nada mais é que Eric, o amigo delas. Ele acena com a cabeça para as duas, e elas retribuem.

Jane: Que chique! Ele já está dando aulas. Estou orgulhosa.

Safira: Sim! Ele é bem bonito, né?

Jane olha para Eric e sorri. Ele é um cara formoso, moreno e alto. Ela olha de volta para Safira que está encarando ela com um sorriso provocante no rosto. Jane dá um empurrão de leve nela, e ela ri mais uma vez.

Jane: Concentre- se!

Elas se comportam, e prestam atenção na aula do começo ao fim.

Pensamentos de Jane: Preciso levar isso à sério. Estarei lidando com vidas futuramente. É algo que eu não quero nunca desistir na vida, nem que eu não me case futuramente.

Ela pensa sobre isso e volta a sua atenção na aula. De vez enquanto, ela repara no Eric, mas logo disfarça, pois são apenas amigos. A aula finalmente termina, e todos estão liberados. Eric vem até elas sorrindo, e as cumprimentam.

Eric: Olha só se não são as minhas duas pessoinhas. Como estão? Prestaram atenção na aula de hoje?

Safira: Olha só! Falando como se já fosse um professor! Estava tão lindo ensinando.

Ele sorri timidamente, enquanto Safira toca o seu braço. Ele olha para Jane que também sorri.

Jane: É. Estou orgulhosa de você, hein? Não vai demorar até ficar popular.

Safira: Acorda, Jane. Ele já é popular! Olha só para ele, é um moreno que todas procuram!

Ele sorri e dá uns tapinhas no topo da cabeça de Safira, e ela ri, enquanto Jane arruma a sua mochila.

Jane: Meus consagrados, o que acham de irmos comer algo? Estou faminta!

Eric: Boa ideia. Eu acompanho as senhoritas.

Safira: Cê vai pagar pra gente?

Ele ri e acena com a cabeça. Jane dá um tapinha nas costas dele, e eles saem para comer. Eles vão no restaurante mais perto da cidade, e comem algo bom. Depois eles vão à biblioteca estudar. Lá é bem silencioso, então fazem o máximo de silêncio possível para manter o silêncio. Jane está estudando sobre um assunto difícil e coça a cabeça com a ponta do lápis. Eric olha para ela, e percebendo a sua dúvida, ele se aproxima para falar no seu ouvido.

Eric: Quer ajuda? Qual é a sua dúvida?

Ela olha para ele, e aponta para o livro. Ele sorri, e se aproxima dela para explicar baixinho no seu ouvido. Ele explica boa parte da matéria, e ela sorri feliz. Logo a hora dos estudos se encerra, e eles saem da Universidade. Eles estão lá fora, quando ainda riem e conversam, antes de se despedirem.

Eric: É isso, gente. Amanhã é outro dia, e temos de ir para casa, estudar, descansar, dormir. Bom, até mais tarde.

Safira:Até amanhã, Eric.

Jane: Até amanhã.

Elas sorriem e acenam para ele, enquanto ele pega um táxi, e segue para casa. Jane e Safira se olham.

Safira: É isso. Eu preciso ir. Vai ficar bem sozinha? Se quiser, posso pedir para meu pai te levar em casa.

Jane: Não se preocupe comigo. Eu vou pegar um táxi, e rapidinho eu chego em casa. Obrigada pela preocupação.

Safira sorri tristemente, e se aproxima de Jane segurando as duas mãos dela.

Safira: Ok, bebê. Até amanhã. Beijinho.

Jane sorri e a beija na bochecha, e Safira sorri de volta e devolve o beijinho. Elas se separam, cada uma pro seu lado. Jane corta caminho e vai até o mercado da cidade. A rua está deserta e escura. Poucas pessoas estão no mercado, mas ela não teme a isso, e vai mesmo assim. Ela vai até a prateleira, e pega alguns lanches e ingredientes. Ela vai até o caixa fazer o pagamento, e sai da loja.

Jane: Bu! Está tão frio! Que bom que consegui comprar um lanche.

Ela se abraça e continua andando. Ela entra numa rua escura e que quase não passa por lá. Ela caminha tranquilamente, e ouve passos. Ela para, e olha para trás, mas não vê ninguém. Ela suspira e volta a caminhar. Ela ouve novamente os passos e se vira rapidamente.

Ela vê uma pessoa vestindo algo preto dos pés à cabeça, e de boné escuro se aproximando dela. Ela rapidamente pega um spray de pimenta da bolsa, mas as suas mãos estão trêmulas por conta do medo e do frio, e deixa cair no chão. O cara se aproxima mais dela e abre um sorriso.

Jane: O que quer? É melhor ir embora, ou eu vou chamar a polícia!

Ele apenas ri e fala

Voz: Medson. Você cresceu tanto!

Jane se assusta e cambaleia para trás quase caindo.

Voz: O que é isso? Nervosa? Vem comigo e eu te explico.

Pensamentos de Jane: Medson?! Ele está me confundindo? Eu vou ser morta no lugar de alguém?!

Ela levanta as mãos no ar em sinal de redenção e fala.

Jane: Olha... Eu não sei quem é Medson... Eu sou outra pessoa, por favor, me deixe em paz!

Ele ri e inclina a cabeça. Jane fica mais assustada ainda enquanto ele voa em sua direção, mas ela é mais rápida e se abaixa, depois tenta correr.

Jane: Socorro! Alguém me ajuda!

Voz: Pode gritar e correr. Ninguém vai te ouvir, Medson.

Ele ri e corre até ela. Ela corre mais rápido assustada, e quando chega no fim da rua, ela se depara com uma outra figura alta e se desequilibra, mas a pessoa à sua frente a segura e a puxa para si. Ela fica em choque e apenas aceita. O cara de preto vem até eles e se depara com a figura segurando Jane.

Voz: Droga! A polícia!

Ele tenta correr, e o cara que segura Jane saca uma arma e atira para cima, sinalizando o companheiro que está com ele. O seu companheiro correto atrás do homem mascarado e perseguidor de Jane. Enquanto ele vai atrás, a figura segurando Jane finalmente fala com uma voz grossa e rouca.

Figura: Você está bem?

Jane ainda paralisada, sobe o olhar até o rosto do seu salvador, mas ele usa uma capa. Ele abaixa a capa revelando o seu rosto. Ela suspira com medo e admiração. Então ela se afasta um pouco dele.

Jane: Sim... Eu... Nossa! Foi tudo tão rápido. Quando você... digo, o senhor apareceu?

Ele apenas olha para ela com frieza, e o parceiro dele corre de volta até eles ofegante.

Companheiro: Ah! Nossa. Ele fugiu mesmo...

Figura: Deixa. O importante é que conseguimos chegar a tempo.

Eles dois olham para Jane, e ela ainda fica assustada. Então o parceiro do cara que a salvou se aproxima dela e abre um sorriso acolhedor.

Companheiro: Olá, Jane Grey.

Ela arregala os olhos surpresa e dá um passo para trás incrédula.

Jane: Como sabem o meu nome? Quem são vocês?

Ela olha entre o companheiro de seu salvador, e o cara que a salvou. O companheiro suspira e fica na frente dela.

Companheiro: Você precisa vir conosco.

Jane: Eu? Acha mesmo que vou seguir dois caras estranhos? Eu nem conheço vocês!

Companheiro: Pois é, nós entendemos. Mas acredito que algo irá te fazer pensar duas vezes.

Ela olha para ele cuidadosamente

Jane: E o que seria esse algo?

Companheiro: O seu pai. Jean Grey.

Ela fica mais surpresa ainda e os olhos enchem de lágrimas.

Jane: Parem já com isso! O meu pai, Jean Grey, faleceu quando eu ainda era um bebê! Isso não tem graça nenhuma!

Ela diz em alto tom, e o companheiro se aproxima dela, e segura uma mão dela. Ela fica surpresa e o olha.

Companheiro: Desculpa, mas não é isso. O Jean Grey ainda está vivo. Ele quer ver você. Há algo que você precisa saber sobre a sua família. Por favor, se não acredita em mim, acredite naquele cara ali que te salvou.

Ela olha entre ele, e o cara que a salvou, que em nenhum momento falou nada. Ele permanece quieto.

Jane: Mostre- me. Onde ele está. Se for mentira, eu vou processar vocês!

O cara que a salvou dá uma gargalhada. Ela olha para ele incrédula.

Pensamentos de Adalia: Qual é a dele? Ele se mantém quieto, e quando fala, ele dá essa gargalhada de garotinho milionário! Hum! Não fui com a cara dele.

Companheiro: Isso! Vamos lá. Ele vai te explicar tudo.

Eles vão até um carro, e Jane os segue. Ela ainda está desconfiada, mas os acompanha mesmo assim. Ninguém diz mais nada no carro. Em 20 minutos eles chegam no lugar. É um apartamento elegante. Eles descem do carro, e entram no departamento. O companheiro para numa porta, e olha para Jane.

Companheiro: Chegamos. Não precisa ter medo. Nós nunca machucaríamos você.

Jane: É bom mesmo!

Ele abre a porta, e os três entram. Lá dentro, está alguns guardas armados, e no final da sala, está um senhor sentado numa cadeira de rodas. Ela olha para ele e suspira.

Jane: Não é possível...

Ele olha para ela e sorri. O companheiro pega a mão de Jane e a leva mais perto até Jean Grey. Ela está prestes a chorar, quando o Grey fala.

Grey: Jane. Já era tempo.

Jane: Como é possível?! Todos pensaram que o senhor estava morto.

Grey: Desculpa, filha. Era o único jeito de salvar você e a sua mãe. Você saberá de tudo. Eu vou te contar, eu prometo. Mas antes, me fale, como está? Gostou de conhecer o seu irmão?

Ela olha para ele incrédula, e o companheiro sorri e estende a mão para ela. Ela olha para ele e para a sua mão.

Jane: Irmão!? Mas eu sou filha única.

Grey: Pois é. Tivemos que mentir sobre isso também. Esse é o seu irmão, Heavy.

Heavy sorri e Jane ainda está sem reação.

Heavy: Eu te entendo. Há muito para processar. Mas não se preocupe. Pode contar comigo, eu vou te ajudar.

Jane: Eu nunca pensei em ter um irmão...

Grey sorri e os observa com ternura

Heavy: Eu prometo cuidar bem da minha irmã, e ter um bom relacionamento de irmãos com ela.

Jane dá um sorriso de leve, e aperta a mão de Heavy. Ela olha para a entrada e vê o cara que salvou ela encostado na parede. Ela aponta para ele e olha para Grey.

Jane: Agora explica. Aquele cara ali, mais parado que parede, ele também é da família?

Grey ri com animação e responde

Grey: Como assim você não conhece ele? Como não conhece o detetive mais conhecido nessa cidade?

Jane: Detetive...

Ela olha para ele e abaixa a mão que estava apontando em sua direção.

Grey: Esse é Shawn Montenegro. O detetive mais conhecido e respeitado da cidade.

Ela olha para Grey de olhos arregalados, e olha de volta para Shawn.

Pensamentos de Jane: Esse nome! Não é aquele detetive que a Safira tanto fala!? Oh... Ele realmente é lindo. Mas tão frio...

Shawn suspira e vem até eles. Ele fica na frente de Jane e olha para ela.

Shawn: Ou você é burra, ou desinformada.

Jane fica chocada e deixa o queixo cair. Heavy e Grey riem da cena na frente deles.

Jane: Eu não sou obrigada a conhecer você. Nem tenho interesse...

Entre a máfia e o amor

Shawn a observa silenciosamente e abre um sorriso maroto. Ele se aproxima dela e fala bem perto.

Shawn: Ah, Jane. Você nem imagina... Eu realmente não queria mudar esse seu pensamento.

Ela apenas o encara diretamente, ele se afasta e se retira da sala. Heavy vem até Jane, descansando uma mão sobre um ombro dela, e ela o olha sem entender as palavras de Shawn.

Heavy: Ainda há muito tempo para isso. Primeiro, você precisa ir para casa. Vamos? Eu te levo, irmã.

Jane: Verdade. Não me dei conta de que já era tão tarde.

Heavy sorri e segura a mão dela. Grey se despede deles, e eles vão embora. No carro, Jane fica em silêncio e processa os acontecimentos da noite.

Jane: Onde você mora, Heavy?

Heavy: Hum? Ah, eu moro junto de nosso pai. Eu sempre vivi ao lado dele. Eu queria muito que tudo não fosse como é, e que você tivesse crescido conosco.

Jane franze as sobrancelhas e analisa Heavy com atenção e curiosidade.

Jane: Há algo a mais? Ou melhor, você disse que havia coisas sobre a nossa família que eu precisava saber, o que é?

Heavy dá um sorriso reconfortante para ela

Heavy: Você saberá de tudo, não se apresse. Mas e aí? O que achou do detetive Shawn?

Jane olha para fora da janela e responde

Jane: Ele... é tão misterioso e intenso. O que aconteceu com ele?

Heavy: Ele é um bom detetive. É normal ele ter esse comportamento, você se acostuma. Ele é um cara legal.

Jane pensa por um tempo.

Jane: A minha casa é por aqui. Obrigada, Heavy.

Heavy estaciona uma esquina antes da casa dela, por motivos de seguranças e para ser discreto. Ele vira para ela com um olhar um pouco sério, e fala.

Heavy: Escuta. Eu preciso que você não conte a ninguém sobre o que aconteceu hoje à noite. Sabe? Por motivos de cuidado. Tá bom?

Jane: Ah...

Heavy sorri e a puxa para um abraço

Heavy: Aqui. Eu tenho umas balinhas.

Ele tira umas balas de mel do seu bolso, e entrega para Jane. Ela aceita e sorri.

Jane: Assim do nada?

Heavy sorri e afaga o cabelo dela

Heavy: Você sempre gostou dessa bala quando era uma bebê. A mamãe pedia para não te dar doces, mas eu tive pena de você e te mimei.

Jane sorri de leve

Jane: Teria sido bom se eu tivesse crescido ao seu lado.

Heavy: É. Bom, é melhor você entrar, ou vai ficar tarde para você dormir.

Jane: Sim, amanhã tenho faculdade. Obrigada por me trazer.

Heavy: Você já está na faculdade? De quê?

Jane sorri orgulhosa e joga o cabelo para trás

Jane: Já estou no final da faculdade de medicina.

Heavy bate palmas animado

Heavy: Olha! Meus parabéns, hein? Que orgulho de você.

Ele sorri e dá um tapinha na cabeça dela

Heavy: Boa noite, irmã. Se cuida.

Jane: Boa noite, você também.

Ele sorri enquanto ela sai do carro, e ela fecha a porta. Ela caminha até a sua casa.

Heavy: Espero que ela fique bem e seja forte para o que há de vir.

Ele espera ela entrar dentro de casa, e vai embora no carro. Dentro de casa, ela se senta no sofá e processa os acontecimentos.

Jane: Nossa... Que surpresa! Ah! Estou cansada... Vou tomar um banho e ir direto para a cama.

Ela vai até o banheiro se banhar. Em alguns minutos, ela sai do banheiro e vai para o quarto. Ela liga a TV, e pega um lanche. O telefone toca com uma chamada de Safira, e ela atende.

Jane: Fala.

Safira: E aí? Pensei que já estivesse dormindo. Estou com insônia, pode fazer companhia para mim pelo telefone até eu dormir?

Jane sorri

Jane: Claro. E aí? Aconteceu algo bom?

Safira: Oh, não. A minha vida é bem chatinha e parada. Está pronta para a avaliação de amanhã?

Jane: Verdade, amanhã tem avaliação. Tinha esquecido...

Safira: Jane, Jane! Se oriente, hein? Já estamos na final.

Jane: É, você tem razão. Você chegou a estudar?

Safira: Sim, acabei de terminar. Não me diga que não estudou?

Jane geme e se joga na cama

Jane: Eu saí para resolver uma coisa. Mas eu não tenho escolha, vou ter que estudar algumas horas antes de dormir.

Safira: Por favor, você precisa ir bem e passar nessa.

Jane: Uhum. Ok. Vou começar agora, até amanhã.

Safira: Até amanhã, bebê. Boa noiteee.

Jane sorri e encerra a chamada. Ela vai até a mesa de estudos e começa a estudar. E assim, 4 horas de estudos é concluído. Cansada demais, ela dorme com a cabeça sobre à mesa de estudos. A noite passa, e já é de manhã.

O despertador toca, anunciando mais um dia de estudos, e ela se apronta.

Jane: Hum. O meu celular está quase descarregado. Ah?

Há 3 chamadas perdidas do seu ex namorado, Abel. Ela suspira pesadamente e limpa o registro de chamadas, antes de sair para a Universidade. No caminho ela encontra Safira.

Safira: Oie, amiga. Bom dia! Ah! Olha só a sua carinha de sono.

Ela diz enquanto toca o rosto de Jane

Jane: Pois é, tive 4 horas de estudos antes de dormir. Mas foi por uma boa causa.

Safira acena com a cabeça, e passa um braço ao redor do pescoço de Jane para caminhar juntas. Jane tira o celular do bolso e vê outra chamada perdida de Abel. Ela bufa e guarda o celular novamente. Safira olha para ela e fala.

Safira: O que foi, bebê? Há alguém te incomodando?

Jane: É o Abel. Ele me ligou várias vezes. Cara! Ele não entende que eu não quero mais nada com ele? Depois de tudo o que ele fez, ele ainda espera que eu dê uma chance para ele? Francamente!

Safira: Mas você ainda gosta dele?

Jane: Quando eu gostava, ele simplesmente me afastou do nada e não me disse o porquê. Eu não quero olhar para ele tão cedo.

Safira ri e responde

Safira: Relaxa. Vamos nos concentrar na prova, e é isso. E outra coisa.

Ela fala baixinho no ouvido de Jane

Safira: Você pode ter algo com Eric. Ele é tão bonito e inteligente. O que acha?

Jane: Safira, nós somos apenas amigos. Ele é bem bonito, mas eu não sei se gosto dele desse jeito, e seria algo repentino. Não, eu não posso! Não quero estar com alguém do dia para a noite!

Safira faz careta, mas aceita.

Safira: Vamos nos apressar. Corre, corre.

Elas apertam os passos, e já estão na sala de aula. A sala já está lotada, e Eric também já está lá conversando com vários alunos. Esta prova será uma preparação para a final, e precisa ser bem respondida com o máximo de acertos possíveis. Em instantes, os professores dão início ao exame, e todos se concentram nos seus deveres. Horas se passam, e o exame é concluído com sucesso. Todos os alunos são liberados mais cedo, e Jane e Safira vão até o refeitório.

Safira: Nossa! Estava bem difícil. Acha que se saiu bem?

Elas se sentam numas cadeiras e Jane sorri

Jane: Acredito que sim. Eu estudei bastante, não só ontem, mas me esforcei muito. E você?

Safira: Eu também acho isso. Então, falta apenas um último exame para o nosso passo final. Estou tão animada e ansiosa.

Jane: Vamos continuar nos esforçando. Vamos comer algo, estou faminta!

Ela tira um doce da bolsa, e coloca sobre a mesa.

Jane: Doce! Eu preciso de doce.

Safira ri enquanto Jane coloca o doce na boca e fecha os olhos apreciando. Algumas horas se passam, e Eric se junta à elas. Ele puxa uma cadeira e se senta de frente para elas.

Eric: Como vão as minhas duas aprendizes?

Safira: Espera, você não vai trabalhar hoje?

Eric: Eu também fiz o exame, esqueceu?

Safira: É a final para você, né? Estamos orgulhosas.

Jane: Sim. Depois é a nossa vez. E como está sendo o seu estágio?

Eric: Não é tão difícil, eu até estou gostando.

Safira: Já fez amizade? Com certeza, né? Com essa bela aparência.

Eric ri do comentário de Safira

Eric: Acha mesmo? Olha, eu tenho que discordar de você.

Safira: Está negando por educação, que fofo!

Nesse momento, o celular de Jane toca com uma chamada. Ela verifica a chamada, e apenas ignora. Eric e Safira a olham com preocupação.

Jane: Não é nada. Número desconhecido.

O dia se encerra, e já é a hora de ir para casa. Eric acompanha Jane até o caminho de sua casa. Ela para e olha para ela.

Jane: Eu posso ir daqui. Não quero te dar trabalho.

Eric: Ah? não tem problema, sério. Eu te levo.

Jane: Eu ainda vou passar em um lugar antes, e a sua casa é bem mais longe que a minha. Por favor, vá para casa em segurança.

Eric: Você vai ficar bem? Eu realmente não quero que nada de ruim aconteça com você.

Jane: Eu só vou passar no mercado. Te ligo quando chegar, prometo.

Ela levanta o dedo mindinho e dá um sorriso. Ele sorri de volta, e enrosca o dedinho dele no dela.

Eric: Então até amanhã. E tenha uma boa noite.

Ele se afasta, e ela continua a andar em direção à sua casa. Ela chega em casa, e percebe que esqueceu de passar no mercado. Ela veste um casaco e sai para comprar comida. Ela chega no mercado, pega alguns lanches e materiais de higiene, segue para o caixa, e faz o pagamento.

Caixa: Olá, boa noite. Obrigado, e volte sempre!

Jane: Obrigada, boa noite.

Ela sai da loja e caminha devagar sob a noite estrelada. Ela percebe que os seus cadarços estão desamarrados, e se agacha para amarrar. Quando ela se levanta, dois braços a abraçam por trás, e ela se assusta. Ela olha para trás e vê alguém conhecido.

Jane: Abel...

Abel: Jane... Por que você não retornou as minhas chamadas e nem respondeu às minhas mensagens?

Jane: Me solta.

Ele a solta exitante, e ela se vira para o olhar seriamente.

Abel: Você realmente me esqueceu, né?

Jane: Abel. Você lembra porquê terminamos?

Abel: Eu sei. Eu fui um idiota, mas eu quero mudar, eu prometo.

Jane ergue uma mão, o silenciando.

Jane: Não. Eu não quero. Você pode até estar disposto, mas eu não gosto mais de você. Adeus, Abel.

Ele segura o braço dela, mas ela sacode e se solta. Ela anda até a sua casa, mas ele não a segue. Em segundos, ela chega em casa. Ela lembra da promessa que fez ao Eric, e liga para ele. No segundo toque ele atende.

Eric: Você chegou agora? Por que demorou?

Jane: Encontrei um conhecido. Viu? Estou bem. Obrigada por se preocupar. E aí? Está estudando?

Eric: Sim. Tenho muitas coisas para estudar ainda hoje.

Jane: Nossa! Então eu vou te deixar em paz, e boa sorte nos estudos.

Ele ri através da chamada.

Eric: ok. Obrigado, até mais.

Eles encerram a ligação, e Jane tranca a porta antes de ir para o seu quarto. Ela se prepara para tomar um banho e começar a estudar. Ela passa horas e horas estudando e adormece.

Entre a máfia e o amor

No dia seguinte, Jane acorda e vê o sol brilhando através de sua janela. Ela se levanta e vai tomar banho. Hoje não tem aulas, pois é sábado. Após o banho, Jane sai para caminhar e decide ir visitar Eric no seu trabalho. Ela vai até o hospital onde ele está trabalhando. Chegando na recepção, Jane fala com a recepcionista dizendo que trouxe café para o Doutor Eric, e ela consegue entrar na sala dele. Ao chegar lá, ela bate à porta e entra. Ele se surpreende ao ver ela, mas logo abre um sorriso.

Jane: Bom dia, Doutor Eric. Trouxe o seu café.

Eles riem e Eric se levanta para ir até ela.

Eric: Que surpresa boa! E aí? Estudou muito ontem? De onde vem?

Jane dá de ombros e se senta numa cadeira, Eric faz o mesmo.

Jane: Estava caminhando e senti vontade de vir aqui te ver. Como está indo o seu dia hoje?

Eric: Nada mau. Estou feliz em te ver aqui, é uma boa companhia.

Jane: Ok, mas aqui. Eu trouxe um lanche para você.

Ela tira uma embalagem de dentro da bolsa e entrega para ele. Ele sorri e aceita.

Jane: Passei no mercado e peguei um para você.

Eric: Que ótimo, um mimo! Em breve será você e Safira trabalhando aqui. Animada?

Jane: Sim! E muito. Não é fácil, mas não é impossível. E é algo que eu sempre quis fazer.

Eric: Isso aí.

Jane: Estou animada.

Eles conversam mais um pouco, antes de Jane ir embora. Ela vai para casa, e recebe uma chamada telefônica de um número desconhecido. Jane não dá muita importância, e vai fazer os seus afazeres domésticos.

Na hora do almoço, sua amiga Safira vai visitá- la.

Safira: Você vai fazer algo mais tarde? Podemos dar uma volta no shopping?

Jane: Vai ter que me desculpar, mas eu quero ficar em casa hoje. Por que não ficamos aqui e compramos lanche?

Safira revira os olhos

Safira: Que chato! Mas ok, pode ser também. Temos de marcar para nós três sairmos juntos. Eu, você e Eric.

Jane: Ok, ok. Mas hoje não.

Safira sorri e abraça Jane.

Safira: Vamos ver um filme depois do almoço?

Jane: Claro, pode ser.

Elas.almoçam juntas, e a tarde chega. As duas estão no sofá assistindo um filme de comédia.

Jane: Caramba! Que cara mais otário!

Ela diz em um tom de voz alto totalmente indignada com o filme. Safira ri da revolta dela.

Safira: Né!? se ele gosta dela, ele deveria ir até ela.

Jane balança a cabeça incrédula e se acalma.

Jane: Ah! Homens são homens até em séries e filmes.

Safira ri mais uma vez e fala

Safira: Mas você tem o Eric.

Jane: Eu já disse. Eu não gosto dele dessa forma. E outra que eu acabei de terminar um relacionamento, e não quero entrar em outro tão cedo!

Safira: Bom. Mas o Abel foi um banana. Já Eric, ele se comporta como homem, e ainda por cima é um gato.

Jane: Esqueça.

Jane se encolhe no sofá um pouco tristonha.

Safira: Oh, bebê. Desculpa, eu te fiz lembrar daquele banana. Me perdoa!

Safira abraça Jane e ela ri no abraço.

Jane: Não tem nada. Vamos ver o resto do filme?

Safira sorri e acena. Elas voltam a assistir o filme, e as horas passam depressa. Safira vai embora, e Jane fica sozinha. Mais tarde naquela noite, alguém toca a campainha da sua casa. Ela sai para ver quem é, e se surpreende.

Jane: Detetive Shawn?! O que faz aqui?

Ele olha para dentro da sua casa e entra. Ela se assusta e fecha a porta atrás de si.

Jane: É assim? Você simplesmente vai invadir?

Ele olha ao redor e finalmente olha para ela.

Shawn: Boa noite. Por que não atende as minhas ligações?

Ela tapa a boca com a mão.

Jane: Nossa! Eu realmente não sabia que era você... Ah! Mas deixa eu ver.

Ela sai em busca do celular e ele revira os olhos.

Ela pega o celular e faz cara de deboche.

Jane: Oh! Nossa! Não tem o seu nome. Eu realmente deveria ter me esforçado para descobrir que era você. Mil desculpas!

Ele fica sério enquanto ela ri.

Shawn: Não vejo graça. Olha só, você precisa vir comigo agora. É sobre o segredo de sua família. Você quer saber, certo? Na verdade, você não tem escolha.

Jane: Certo. Estou realmente curiosa em saber sobre qual é esse segredo.

Shawn: Vamos então.

Ele sai antes dela, e ela apaga as luzes e tranca a porta. Eles entram no carro e apertam os cintos. Shawn começa a dirigir em silêncio. Jane olha para ele disfarçando.

Pensamentos de Jane: Frio como sempre. Mas hoje, ele está de terno, colete e gravata. Será que estava trabalhando?

Os olhos dela vão até os seus braços fortes. Mesmo com a roupa social, o seu corpo ainda marca na roupa escura. Ela olha para o seu cabelo social e escuro.

Jane: Não queria pensar, mas ele é realmente muito bonito. Não é atoa que a Safira se derreta só em olhar as fotos dele. Me pergunto que tipo de coisa ele faz. Eu sei que é detetive, mas ele vai muito além do que um simples detetive. Temos a mesma idade? Não, ele parece ser mais velho. Ou não?

Perdida em pensamentos, eles rapidamente chegam ao local onde o seu pai, Grey, se encontra. Shawn estaciona o carro e desce. Jane também desce do carro e os dois entram no local. Dessa vez tem alguns enfermeiros e mais guardas no lugar.

Jane observa as armas e se assusta. Ela suspira e fica mais perto de Shawn.

Jane: Por que as armas?

Shawn olha para ela e depois para as armas.

Shawn: Para proteger o seu pai, para quê mais seria?

Jane: Que tipo de pessoa ele é? Olha só essas armas.

Ela diz com a voz trêmula. Percebendo o seu temor, Shawn segura a sua mão. Jane se surpreende e olha para ele.

Jane: O que está fazendo?!

Shawn: Treinando.

Ela não diz nada, e eles entram na sala onde o pai dela está. Shawn sinaliza para o sargento que está na porta, e ele a fecha. Jane olha para o pai que está numa cama deitado. Ela se aproxima dele e ele sorri ao vê- la.

Grey: Que bom que veio. Você está bem?

Ela finalmente sorri e segura uma mão dele.

Jane: Sim. E você? Está com algum problema de saúde?

Grey: Estou velho, isso sim.

Grey ri e ela balança a cabeça em negação.

Jane: Coma bastante verdura, e frutas. É recomendado caminhar também. Por favor, cuide da sua saúde.

Grey: É verdade! Você em breve será médica, né?

Jane: Sim. Heavy contou?

Grey: Ele mesmo. Estou feliz, meu parabéns!

Os dois sorriem, e ela olha para ele um pouco séria.

Jane: Pai, sobre a nossa família... O que há? Por que tanta proteção e cuidado com o senhor? Que segredo é esse?

Grey fica sério e olha para o chão, evitando contato visual. Jane aperta a mão dele, encorajando ele a falar. Ele finalmente olha para ela com uma dor no olhar.

Grey: Filhinha. Me desculpa! Eu poderia ter dado um futuro melhor para você e sua mãe. Mas... Eu errei no caminho. Desculpe.

Jane: Está tudo bem, estou me esforçando para passar e ter um futuro exemplar. O senhor não precisa se sentir culpado.

Grey fica ainda mais triste.

Grey: Filha. Essa não é a questão. A verdade é que você...

Ele segura as duas mãos dela e olha no fundo dos olhos dela. Ela fica um pouco assustada, mas espera ele falar.

Grey: Está em perigo...

Ela arregala os olhos e o seu rosto fica em um estado de confusão no rosto. Ele aperta as mãos dela dando força. Ela se levanta e o encara sem entender.

Jane: Perigo? Perigo de quê?! Como assim?

Grey: O segredo da nossa família é que eu...

Ele fecha os olhos e abaixa a cabeça.

Grey: Trabalhei para a Máfia. Por isso eu precisei me ausentar de tudo. Precisei abrir mão de você, e da sua mãe. Jane... Até esse nome é pura invenção.

Ela fica chocada e sem palavras. Grey finalmente abre os olhos e a olha.

Grey: O seu verdadeiro nome é Madson. Tivemos de mudar para que você não se desse mal por minha causa.

Jane abre a boca mas não sai uma palavra

Grey: Perdão... Eu sou terrível. Eu arruinei a sua vida.

Jane fecha os olhos tentando processar tudo. Ela respira fundo, abre os olhos e vai até ele novamente.

Jane: Eu...

Jane: Eu não posso culpar ele. É apenas um senhor de idade, e aquilo tudo já passou, certo?

Jane: Já passou... Eu realmente não tenho intenção de te culpar.

Mas grey olha com um olhar de pena para Jane, e ela fica sem entender.

Grey: Não, Jane. Não passou. Você está correndo perigo!

Jane: Perigo de quê?! Eu já mudei o meu nome.

Grey: Eu esperei você crescer para me aproximar e falar disso. Jane, um dia eles virão atrás de você. Jane...

Ele diz com voz de choro, segurando o rosto dela.

Grey: Você é uma oferta... Eu te usei como oferta...

Ela se assusta com a notícia, e se afasta balançando a cabeça em negação.

Jane: Não... Não! Porquê!? Por que logo eu!? Pai!

Ela passa as mãos nos cabelos, nervosa e Heavy entra na sala depressa.

Heavy: Jane! Irmã, calma.

Ele a abraça, mas ela se afasta para olhar para ele

Jane: Você sabia disso? Heavy... Sabia que eu sou uma oferta para pagar uma dívida?!

Ele tenta falar, mas fecha os olhos cabisbaixo. Ela balança a cabeça novamente, e começa a chorar.

Jane: Não pode ser! Isso é uma maldição!

Heavy: Não... Jane, escuta. Nós vamos te tirar dessa. Por favor...

Jane: Como!? Vocês fazem ideia? A máfia não sei de onde, está atrás de mim! Eu praticamente vivi para isso. Não... Minha vida acabou...

Ela passa as mãos nos cabelos novamente, os bagunçando e Heavy vai até ela novamente. Dessa vez ela se acalma.

Heavy: Jane. Quando eu digo que vamos te tirar dessa, acredite. Porque é verdade. Sabe?

Ele mal termina de falar, e Shawn entra na sala silenciando todo mundo. Ele olha para os demais e fala.

Shawn: Senhor Grey, Heavy. Agora é a hora da fisioterapia.

Heavy olha surpreso para Shawn e olha para seu pai Grey, que se mantém calado. Heavy suspira e solta Jane.

Heavy: Ainda não terminei de falar com você. Já volto.

Ele se afasta dela, e vai até o seu pai. Grey não diz uma palavra, e Heavy o leva da sala numa cadeira de rodas. Jane não diz nada, apenas se mantém pensativa no canto da sala. Shawn olha para ela e vai para perto.

Shawn: Preciso que se acalme.

Jane fecha os olhos e fala.

Jane: Como? Olha, é melhor eu ir.

Shawn fica na frente dela e ela o olha.

Shawn: Toma um chá, por favor.

Ele vai até uma mesa no centro da sala, e serve uma xícara de chá para Jane. Ela apenas o observa, e ele vai até ela novamente.

Shawn: É difícil. Mas o Heavy...

Jane: Diz para ele sempre caminhar e dormir cedo. Por favor...

Shawn: Você é uma filha boa.

Ela olha para ele seriamente

Jane: Não, não sou. Se eu fosse, ele não teria me abandonado.

Shawn suspira

Shawn: Não é assim. Eu sei que é uma notícia horrível de se receber, mas Grey sempre cuidou de você, mesmo de longe. Ele sempre esteve em dívidas com a máfia, mas no final, sempre te despistou da mira deles. Mas agora que ele está velho, ele teme te deixar assim. Por isso ele tem uma solução...

Ele olha para o chão.

Jane: Mas... Se eu sou uma oferta, por que ainda estou aqui e não lá com eles?

Shawn: Porque essa dívida ainda irá valer... E está perto.

Ele passa a mão no cabelo e suspira.

Shawn: É a segunda parte...

Ele sussurra isso. Jane apenas o observa em silêncio.

Nessa hora, Heavy entra na sala preocupado.

Heavy: Jane...

Jane: Por isso que naquele dia aquele homem me atacou? Por isso ele me chamou de Madson?

Shawn e Heavy se olham.

Heavy: Madson?

Shawn: É claro. Eles já estão atrás da...

Jane: O que vai ser da minha vida agora?

Heavy: Ainda tem a segunda parte. É bem mais complicada!

Shawn: A segunda parte é com vocês. Eu vou indo.

Ele simplesmente sai da sala, e Jane o observa sair.

Jane: Segunda parte?

Heavy segura as mãos dela.

Heavy: A segunda parte você saberá quando o nosso pai estiver melhor, e não vai demorar!

Ele afaga o cabelo dela a confortando.

Heavy: Agora eu vou te levar para casa. Vamos?

Jane apenas acena com a cabeça. Ele pega a mão dela, e segue para ir embora.

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