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Nos Braços do Don Cruel

Terá que casar!

Acordo com a porra de uma ressaca, tomo um bom banho gelado, visto uma roupa casual e desço, assim que chego na sala de estar, vejo Hector, um dos conselheiros da máfia.

-Hector, que surpresa vê-lo tão cedo.

Digo o cumprimentando.

- Já são 12:00 horas, Klaus, mas é bom vê-lo.

-Pode se sentar, por favor.

Digo e nos sentamos no sofá.

-Nem irei perguntar o que trouxe você aqui, eu já sei o que foi.

Digo e ele levanta uma sobrancelha.

- Que ótimo! Isso me poupa tempo. Klaus, você não pode agir como um adolescente pelo resto da sua vida, você é um dos DON'S da Manchestary, é o único entre os seus irmãos que ainda não se casou, isso afeta a maneira como os conselheiros das outras máfias te veem. Essas suas festinhas de todo o fim de semana tem que acabar!

Eu apenas dou um sorriso quase imperceptível, esses velhos estão esgotando a minha paciência.

- O conselho mandou você aqui apenas para estragar a minha segunda-feira? Se foi para isso, você cumpriu a missão.

Digo me levantando, ele também ee levanta, sem desistir de me convencer.

- Klaus, hoje às 16:00 horas o conselho irá se reunir, você tem que estar presente, pois a principal pauta será o seu casamento, ou você casa, ou o seu 'cargo' de Don já era.

Encaro ele como se fosse devorar a sua alma.

-Como o conselho ousa ameaçar a minha posição na máfia? Não esqueçam que eu dei esse título a vocês, e se um dia tentarem me tirar da minha própria máfia, eu mesmo mato todos os que vocês amam, da pior forma possível e vocês melhor do que ninguém sabem do que eu sou capaz.

Hector engole a seco e abaixa a cabeça.

- Perdão, senhor.

- Agora some da minha frente!

Ele praticamente corre e eu vou para a cozinha, Nona é a minha governanta, quase como uma segunda mãe.

- Isso são horas de acordar?

Pergunta com a mão no quadril.

- Nona, nem começa, a minha cabeça parece que vai explodir.

Digo colocando a mão na mesma, me sentando na cadeira.

- Vou pegar algum remédio pra você, filho.

Diz saindo, a mesa já estava posta e aparentemente a comida está uma delícia, como sempre , mas a dor é tanta que nem fome estou sentindo.

-Aqui, filho.

Diz me entregando o remédio.

-Obrigado, Nona.

Coloco o analgésico na boca e com uma pouco d'água, eu o engulo.

- Bom dia, chefia!

-Só de escutar a sua voz, sinto vontade de cortar a sua garganta.

Digo olhando para Felipe, meu braço direito, o único de minha inteira confiança, além de Ângelo, meu consigliere e dos meus irmãos, é claro.

- Ai, credo. Não me diga que você broxou e deixou a Laura na mão ontem.

Diz sorrindo, enquanto se senta para comer.

- Não diga besteiras, a propósito, você sabe onde ela está?

Pergunto lhe olhando, enquanto ele come igual a um esfomeado.

-Levei ela para o apartamento dela, ela tava uma fera com você, saiu cuspindo fogo.

-Ela quer que eu a assuma, como se eu fosse burro o suficiente para isso. Desde o começo deixei claro que ela seria apenas mais uma diversão e ela aceitou.

Digo e ele concorda.

- Ah! Mudando de assunto, eu vi o velho do Hector saindo daqui com o rabinho entre as pernas, o que ele queria?

- O de sempre.

Digo suspirando.

- Irmão, acho que é melhor você enfrentar isso de uma vez por todas, o conselho está há meses insistindo nisso e você sabe que eles têm razão, você é o primogênito dos cassanos e é o único que não casou, querendo ou não, isso recai sobre a sua imagem nas outras máfias.

Eu fico em silêncio, sei que todos têm razão, mas desde o que aquela maldita vagabunda fez, não consigo confiar em ninguém, todas são iguais.

- Nona, você tem mãos de fada, isso daqui tá melhor que b*ceta.

Diz Felipe devorando tudo.

- Creio em deus pai, menino!

Nona dá um "peteleco " na orelha dele e se retira.

.....

Passei a tarde na empresa, pensando seriamente se compareceria na reunião ou não, olhei para o relógio e marcava 16:30.

-Merda!

Pego o meu paletó e saio da minha sala às presas.

- Aonde vai?

Pergunta Felipe andando atrás de mim.

- Até a reunião.

Nós fomos até a garagem da empresa, pegamos os carros e saímos para a sede da Manchestary.

....

Na sala de reuniões, o clima está tenso, nenhum desses covardes têm coragem para tocar no assunto do casamento, posso perceber que estão nervosos, então Hector passou o recado para todos, que ótimo!

- K-klaus..

Gagueja Luís e eu o olho.

-Você já sabe o motivo de termos convocado você aqui, bom, sem mais delongas, queremos que você se case!

O silêncio que se estendeu pela sala é ensurdecedor, todos me olham, esperando uma reação, mas Sérgio é quem rouba a atenção de todos nós.

-Aham.

Pirregueia a garganta.

-Já que você irá casar, é óbvio que tem que ser com uma das filhas da máfia, aquelas que sabem como a mulher de um mafioso deve se comportar. Pensando nisso, ofereço-lhe as minhas filhas, Ana e Raquelle, elas são as melhores opções para o senhor.

Diz jogando todo o seu veneno, é claro que ele iria propor isso, empurrar as putas das suas filhas para mim, garante a ele muito poder e influência no submundo.

- Acredito que todas as nossas filhas são as melhores opções para ele, não somente as suas, Sérgio.

Diz Hector e todos concordam. Felipe olha para mim esperando qualquer tipo de reação, enquanto os membros do conselho resmungavam sobre a fala de Sérgio, que apenas sorria, convencido que o meu olhar sobre ele era uma aceitação a sua oferta, mas a verdade é que eu desejo escutar o som do seu crânio quebrando, enquanto o seu sangue quente respinga em mim.

- Chega!

Bato na mesa e todos os burburinhos cessam.

-Eu irei me casar, mas eu irei escolher a minha esposa, não aceito que vocês se metam na minha escolha.

Digo sério e Sérgio me olha confuso.

- Não esqueça que ela deve ser uma filha da Manchestary, como eu havia mencionado antes, as minhas filhas-

-Pouco me importa as suas filhas, Sérgio.

Digo o cortando.

- Eu já irei fazer o que querem, mas isso será feito do meu jeito, escolherei quem eu quero e isso não está em discussão.

Completo e levanto.

-Essa reunião está encerrada.

Saio da sala e Felipe me segue.

-Aonde vamos, chefe?

-Vamos caçar alguns ratos, preciso matar alguns deles para desestressar.

___________________________

Klaus Glendson Cassano.

35 anos, CEO da empresa e Don da Manchestary, conhecido por ser frio e calculista, tão ou mais cruel que os seus irmãos.

Invasão.

No galpão da zona sul da cidade...

Klaus...

- Vai mesmo se casar com uma das filhas da Manchestary, senhor?

Pergunta Felipe em pé ao meu lado, enquanto eu torturo dois filhos da puta , pai e filho ambos pendurados de cabeça para baixo, enquanto desconto minhas frustrações fazendo eles sofrerem lentamente.

- Não sei ainda, só concordei com essa merda, porque querendo ou não, o conselho não iria desistir facilmente de me ver casado.

-Por que não casa com a Laura?

Pergunta caindo na gargalhada, eu paro de bater no homem à minha frente e fuzilo Felipe com o olhar, o mesmo para de rir e engole a seco.

-Credo, falei brincando.

-Cala a boca e traga o ferro para mim.

Ordeno e ele pega o ferro que estava com a ponta vermelha, devido ao calor do fogo no qual estava, o homem se desespera e tenta gritar, mas os seus lábios foram cortados e o resto foi grudado um no outro com super cola, o que o impedia de falar qualquer coisa.

Seguro o ferro com um pano e dou um sorriso diabólico, em seguida enfio o ferro no abdômen do homem e arrasto ele, abrindo a sua barriga quase que por completo, ele se debatia enquanto chorava, sem muita demora ele morreu agonizando, o chão estava uma bagunça, órgãos e sangue espalhados, o mais novo arregalou os olhos, ele sabia que esse também seria o seu fim.

Meu celular começou a tocar e eu entreguei o ferro ao Felipe, que ficou tão feliz como uma criança.

-Chegou a hora da brincadeira.

- Certifique-se de mandá-lo para o inferno, Felipe.

Digo me afastando, pego o meu celular e atendo.

-Finalmente lembrou que é meu consigliere, Ângelo.

Digo e do outro lado ele sorri.

-A lua de mel me fez esquecer de tudo, irmão, peço desculpas. Liguei para avisar que já cheguei na cidade, vou passar em casa e depois eu passo na sua casa.

-Ótimo, bem-vindo de volta, irmão. Ah! Você fez a pesquisa sobre os Martineli's?

Pergunto.

-Sim, é exatamente sobre isso que quero falar, descobri algo muito importante sobre esses vagabundos, mas terá que ser pessoalmente.

- Tudo bem, Ângelo, espero você na mansão.

Digo desligando. Olho novamente para Felipe e vejo o estrago que ele também fez, a sala de tortura está um caos, nós também estamos sujos de sangue, então saímos do balcão e fomos para a mansão, Felipe foi para a área dos soldados e eu subi para a minha suíte, onde tomei um banho demorado, para que as marcas e cheiro de sangue saíssem.

Depois fui para o closet, vesti uma roupa mais leve, pois já está de noite, o meu celular estava jogado na cama e não parava de tocar, saí do closet e fui atender.

-Que merda está acontecendo?

Digo atendendo.

-Esse estresse é falta de sexo, princesa?

Pergunta o idiota do Victor, meu irmão mais novo.

- Não fode, Victor...esses barulhos são tiros?

- Não, claro que não, são fogos de artifício que são arremessados de uma metralhadora.

Zomba, esgotando a minha paciência.

- Não seja palhaço e fala o que está acontecendo.

- Os Martineli, eles entraram no nosso território e atacaram um dos nossos balcões, corre pra cá, estamos perdendo homens, precisamos de você!

Sem me dar tempo de dizer algo, ele desliga. Malditos Martineli, quando eu por as minhas mãos nesses filhos da puta, eles serão levados ao inferno sem morrerem! Corro novamente para o closet e retiro o fundo falso dele, onde tem várias armas escondidas, pego duas five-seven (pistolas) coloco na minha cintura, troco a minha roupa e saio às pressas, pego o meu carro e parto rumo ao local, presumo que eles estejam no leste da cidade, afinal lá fica o balcão mais próximo da Camorra, máfia dos Martineli.

Durante o percurso, eu pego a minha máscara que estava no porta-luvas e estaciono dois quarteirões de onde suponho que eles estejam e saio do carro com as armas nas mãos, sinto a adrenalina correr nas minhas veias, anseio pela diversão que me espera.

Ouço tiros e vejo os nossos homens perseguindos os invasores, o número de corpos espalhados ao redor do balcão é grande, ainda bem a maioria é dos invasores.

Com um silenciador nas pistolas, eu ajudo os nossos homens a derrubarem os que restaram dos inimigos.

-Onde estão os meus irmãos?

Pergunto a um dos soldados, enquanto atiravamos nos inimigos que pareciam ter recebido ordem de retirada.

-Estão dentro do galpão, senhor.

Responde e nós terminamos de matar os que restaram, no chão um deles agonizava.

-Mi-misericordia...

Eu dou uma risada que qualquer pessoa julgaria como diabólica.

-Invade o nosso território e agora implora misericórdia? Você é patético demais para quem está morrendo.

O soldado ao meu lado ri, me entregando uma faca, com a mesma eu rasgo a garganta do homem, fazendo ele agonizar com o próprio sangue, que jorrava como água, em seguida eu arranquei a sua garganta com minha própria mão, o que deixou a minha roupa uma bagunça.

-Puxa! Parece estar se divertindo muito.

Diz Mikael e eu olho para eles que estão sujos de sangue.

- E eu estou.

Digo me levantando.

- Onde estão os Martineli?

Pergunto e eles bufam.

-Aqueles desgraçados, eles não estavam aqui, haviam dois homens usando as máscaras idênticas as deles, mas era uma armação.

Diz Victor frustrado.

- Como? Estão dizendo que esses filhos da puta invandem o nosso território e ainda tiram sarro da nossa cara?!

Digo furioso.

- Alguém facilitou a entrada deles, esse lado da cidade é responsabilidade do conselho, mas especificamente do Hector.

Diz Mikael.

-O que está insinuando é muito grave, se isso for verdade, um dos nossos conselheiros é um traidor.

Diz Victor.

-Temos que investigar isso melhor, a partir de hoje temos que ficar de olho em todos que nos rodeiam.

Digo e meu celular toca.

-Felipe?

-Senhor, venha rápido, é o Ângelo...os Martineli levaram ele.

— Mas que porr-! Onde você está?

Pergunto.

— Na casa do Ângelo, senhor, a esposa dele ligou há poucos minutos pedindo socorro, mas como o senhor não estava eu vir tentar ajudar, mas já era tarde.

Sem dizer mais nada eu desligo o celular.

— O que aconteceu? Que cara é essa?

Pergunta Mikael.

— Foi tudo uma armadilha e nós caímos como a porra de uns patinhos. Os Martineli levaram o meu consigliere.

Digo e os meus irmãos estão tão furiosos quanto eu.

-Mas por que levariam o Ângelo?

Pergunta Victor.

-Ele havia descoberto algo sobre eles, e com certeza é foi uma espécie de fraqueza, já que tão depressa vieram atrás dele.

Sede de vingança.

Klaus...

chegamos na casa do Ângelo e o cenário é de um massacre, por ser meu consigliere, ele tinha homens para fazerem a sua escolta, mas todos esses homens estão mortos, mal se via o porcelanato,o sangue deles inundava tudo.

Felipe desceu às escadas correndo vindo até nós.

-Onde está a Zira?

Pergunto me referindo a esposa pela qual o Ângelo é tão apaixonado.

-Ela está lá encima, infelizmente ela está muito mal, mas eu já chamei uma ambulância de um dos hospitais da máfia.

-Por que não a levou para o hospital?

Pergunto subindo às escadas.

- Ela disse que não iria a lugar nenhum antes de falar com o senhor.

Eu suspiro, entrando no quarto, ela estava deitada na cama, com a mão tentava estancar o sangue que jorrava do seu abdômen.

-Zira...

Ando até ela que sorri ao me ver.

-K-klaus...

A sua voz estava tão fraca e ela estava muito pálida.

-O que aconteceu?

Pergunto sentando na beirada da cama.

-Eles levaram o meu amor...Klaus...levaram ele..

Ela começa a chorar.

- Calma, vai ficar tudo bem, eu vou trazê-lo de volta para você.

Digo tentando conforta-la.

-Nós sabemos que ele não irá voltar...

Diz triste.

-Ele deixou algo pra você...

Diz, com dificuldade ela retira a mão de cima do ferimento e arranca o seu cordão.

-No...no pingente tem um chip...isso foi tudo o que ele descobriu...

Ela sorri fraco, antes de desmaiar.

-Zira? Zira!

Eu verifico o seu pulso e vejo que ela está viva, pego ela e desço às escadas, a ambulância já esperava por ela, coloquei ela na maca e eles a levaram depressa.

Mas que porcaria, tudo está uma droga, meu consigliere está nas mãos daqueles malditos, eu preciso por um fim naquela família desgraçada.

-Venha comigo, Felipe e vocês.

Aponto para os outros soldados.

-Limpem essa bagunça.

-Sim, senhor!

Saio da casa de Ângelo e vou para a minha, o mais rápido possível vou até a sala de computação, pego o chip do pingente e coloco no notebook.

-Se me permite, o que tem nesse chip?

-Aqui estão todas as informações que o Ângelo conseguiu sobre a família Martineli.

-Então com certeza eles estavam atrás desse chip.

-Provavelmente, mas eu conheço o Ângelo, ele deve ter feito uma cópia desse e entregou para eles, mas eles não satisfeitos quiseram o levar para não correrem riscos.

-Aqueles desgraçados.

Diz Felipe também sedento por vingança. Eu desbloqueio o notebook, mas para acessar o conteúdo do chip é preciso um código.

-Tem um código.

Digo e Felipe anda de um lado para o outro pensativo, enquanto eu coloco algumas combinações de números, mas nenhuma está correta.

-Tenta o aniversário dele.

Diz.

-Já tentei.

- A data do aniversário da Zira.

-Também não é.

digo.

- Droga! Então tenta a data que eles se conheceram, eu lembro que ele tatuou essa data no corpo.

Diz e eu coloco a combinação.

- Entramos!

digo.

-É isso aí!

No arquivo tem várias fotos de uma casa numa cidadezinha afastada da civilização, também tem algumas fotos de uma garota ao lado de Leon, o primogênito dos Martineli, eles parecem se dar muito bem.

Leio todas as informações e me surpreendo ao saber que a garota é a caçula da família, ela tem 22 anos, mora com uma freira e a cada três meses seus irmãos a visitam na cidadezinha localizada no interior de Sicília.

-Então esse é o segredo dos Martineli's, eles tem uma irmã.

Digo com um sorrisinho encarando a tela no computador.

- O QUÊ?

-É isso mesmo, Felipe, então foi por isso que eles vieram tão rápido atrás do Ângelo, ela é a fraqueza deles.

Digo sem conseguir parar de sorrir, eles vão se arrepender de terem cruzado o meu caminho.

-Como eles conseguiram esconder um membro da família? E por que eles fariam isso?

- Vou investigar melhor isso, vai ser interessante fazer essa investigação.

Digo e Felipe me olha com a sobrancelha erguida.

-Que cara é essa, Klaus?

-Você melhor do que ninguém sabe que eu não vou deixar as coisas como estão, os Martineli's invadiram o meu território, levaram o nosso carregamento de armas, mataram vários dos nossos, nos fizeram de chacota e ainda por cima levaram o Ângelo, que eu considero como um irmão.

-O que você vai fazer?

Pergunta com receio da resposta.

-Eu preciso de uma esposa, não?

Pergunto sorrindo.

-Está louco? O conselho nunca irá aprovar isso, Klaus e outra, como fará para que ela seja a sua esposa?

- Pouco me importa o que o conselho vai achar, essa garota vai ser minha e assunto encerrado, nem que eu revire a Sicília de cabeça para baixo, mas eu não descansarei até tê-la nos meus braços.

-Tá, mas e depois que já a tiver?

-Farei os Martineli's conhecerem o inferno.

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