...Capítulo 1 - Rosalie...
A lua da meia-noite brilhava através das imponentes janelas de vidro do palácio, na ampla suíte de Rosalie, repleta de ricos móveis de prata e madeira de faisão e sofás de veludo carmesim que combinavam com as cortinas.
"Por que não posso ir com você, mãe? Por que nunca posso ir com você?", uma voz baixa veio de trás das cortinas, contrastando com os soluços atrozmente altos que saíam de seus pequenos pulmões.
Rosalie correu até as cortinas e alisou seu vestido de seda preta para poder se ajoelhar ao lado do filho. "Meu querido, eu sei, psiu, eu sei. Gostaria de poder te levar comigo, mas não posso."
Os olhos azuis cristalinos de Jay estavam inchados de tanto chorar, e seu rosto pálido estava franzido. "Mas eu... eu odeio ficar trancado aqui sozinho. Sinto falta dos meus amigos. Quero sair. Não quero mais ficar aqui. Por que não podemos ir para casa?"
"Eu queria poder ir para casa também, meu amor, mas não podemos. Me desculpe. Talvez em breve, sejamos libertados." Ela alisou o cabelo escuro dele sobre o couro cabeludo para tentar acalmá-lo, a outra mão percorrendo suas costas. "Mas se você continuar sendo bonzinho e se esconder do rei, quando finalmente pudermos ir para casa, a mamãe vai te recompensar com todos os doces que você quiser. Não, qualquer coisa que você quiser, querido. Qualquer coisa."
Seus lábios tremeram, e um brilho nos olhos lhe disse que ele estava considerando as coisas mais absurdas que poderia pedir para ver se ela estava falando sério. E, claro, Rosalie daria qualquer coisa ao seu precioso filho. Qualquer coisa.
Mas primeiro, eles tinham que sobreviver a este castelo e ao rei psicótico que o governava.
Jay soluçou e as lágrimas voltaram a rolar. Ele ofegou e os soluços voltaram com força total. "Tudo... tudo o que eu quero é ir para casa. Quando podemos ir para casa?"
Rosalie lançou um olhar ansioso para a pesada porta que separava sua ampla suíte do restante do palácio. Apesar de saber que os cômodos eram quase à prova de som do lado de fora, ela não conseguia se livrar da preocupação de que alguém ouvisse seu filho chorando e investigasse.
Ela o puxou completamente para seus braços e tentou confortá-lo, mas todas as suas tentativas de acalmá-lo foram em vão. Ela deveria comparecer ao jantar noturno do rei para os outros nobres trancados no palácio com ele — uma de suas poucas formas de entretenimento desde que a maldição de Dominick os aprisionara no palácio também.
Diversão para eles... como andar sobre vidro e tentar não sangrar por Rosalie.
Apenas dois servos no castelo sabiam da existência de Jay. Até então, apesar de ter ficado presa no castelo contra a vontade por quatro meses, ela conseguira mantê-lo em segredo, o que só foi possível graças à ampla suíte de oito cômodos que lhe fora presenteada pelo Rei Dominick Amberhide em uma de suas raras visitas ao palácio dele. Uma visita rara que ela pretendia manter bem menos do que quatro meses, isso é certo.
Rosalie e o rei não concordavam exatamente.
Mesmo com os oito quartos à disposição dela e de Jay, mantê-lo em segredo só foi possível por causa da discrição dos criados e pelo fato de que, até então, Jay tinha se comportado relativamente bem, pois entendia o perigo que todos corriam. Pelo menos até certo ponto, ele não conseguia entender completamente o perigo que corria como um garoto de dez anos cercado por vampiros imortais.
Rosalie era a única condessa humana em toda Daihalsa e teve que fazer coisas terríveis para manter essa posição. Suas atividades e crueldade chamaram a atenção do rei muitos anos atrás, mas seu favor não veio sem consequências.
Seu favor havia sido retirado há muito tempo, por insistência de Rosalie. Voltar ao seu castelo, com Jay a reboque... fora um risco que ela precisara correr. Deveria ter sido em algumas semanas, no máximo. Então ela estaria a caminho.
Mas ficar preso aqui por meses?
Ela andava na corda bamba todos os dias, sem fim à vista.
Cedo ou tarde, ela sabia que seria pega em uma mentira ou pior. Jay seria descoberto.
E depois?
Rosalie alisou o cabelo de Jay. "Meu querido, eu sei como é difícil para você, estar longe de tudo o que conhece, presa neste lugar terrível... mas, por favor, é só por mais um tempo. Se o rei descobrir sobre você, nunca iremos embora. Só mais um tempo, e então seremos livres."
Jay então se acalmou e enxugou as lágrimas. "Quanto tempo?"
Rosalie suspirou e beijou sua testa. "Não sei, meu querido. Mas prometo que partiremos o mais rápido possível." Ela pegou um livro que estava no chão ali perto e o colocou nas mãos de Jay. "Prometa que vai se comportar pelo resto da noite e continuar lendo, e depois iremos juntos ao jardim pela manhã. Não seria ótimo?"
As mãozinhas de Jay envolveram a capa do livro, e ele recuperou um estado de alerta que não tinha momentos antes. "Podemos brincar de esconde-esconde na floresta?"
"Claro, se é isso que você quer." Rosalie olhou para a posição da lua. "Mas eu realmente preciso ir agora, sinto muito. Não podemos deixar o rei mandar alguém aqui me procurar, podemos?"
"Não..." Jay suspirou. "Desculpe, mãe. Eu não devia ter chorado."
O coração de Rosalie se contraiu e ela puxou Jay para seus braços novamente.
"Claro que não, meu amor. Sei que isso é difícil para você, mas prometo que vai acabar logo. Preciso fazer isso por nós dois."
Ela beijou a testa dele uma última vez e então se levantou do chão, pegando Jay e seu livro e colocando-os confortavelmente na cama. Então, dobrou as cobertas sobre o corpo esguio dele. "Fique bem agora e não se preocupe comigo. Vejo você de manhã."
Com um último aceno de despedida, ela se virou e saiu do quarto, com o coração pesado de preocupação, mas com uma determinação inabalável. Ela precisava manter Jay seguro, mesmo que isso lhe custasse todo o resto.
Rosalie levantou o vestido e correu pelo antigo palácio, seus saltos ecoando pelos corredores assustadoramente silenciosos em direção à sala de jantar. Dois guardas em armaduras prateadas e azuis estavam do lado de fora das enormes portas que davam para o refeitório.
Eles acenaram para ela e abriram as portas em seu nome. A luz das velas fluía dos lustres acima, refletindo na toalha de mesa carmesim e na mulher nua e pálida que estava deitada sobre a mesa. Rastros finos de sangue escorriam das fileiras de buracos ao longo de seu corpo, de onde os vampiros reunidos haviam começado seu banquete.
O Rei Dominick estava sentado à cabeceira da mesa, com uma taça de cristal pendurada em suas mãos grandes. Era uma figura alta e imponente, com ombros largos e uma constituição musculosa que chamava atenção, mesmo quando estava do outro lado da sala. Seu cabelo escuro era curto e cuidadosamente penteado, combinando com a barba aparada que crescia ao longo de seu maxilar poderoso. Cada parte dele estava à vontade, exceto pelos olhos âmbar. Ele estreitou os olhos quando ela entrou, e a conversa ao redor da mesa cessou imediatamente.
"Rosalie", disse ele friamente. "Você está atrasada."
Ela engoliu em seco e abaixou a cabeça. "Sim, Majestade, peço desculpas."
"Espero que você tenha um bom motivo para seu atraso?"
"Claro, Majestade." Rosalie sentou-se e tentou evitar que as mãos tremessem. "Tenho tido dificuldade em manter uma rotina noturna para comparecer pontualmente a esses jantares. Ultimamente, tenho acordado cada vez mais tarde..."
O olhar de Dominick mostrou que ele sabia que era mentira. Claro que sabia. Ele não era tolo. Humanos como Rosalie não prosperavam em um mundo de vampiros e depois ficavam com medo da escuridão. Foi um passo em falso, e quando ele abriu a boca, certamente para contradizer a história dela, outro vampiro se adiantou.
"Humanos", zombou a mulher, agitando um leque preto e branco. "Eles são tão frágeis e, como as plantas, começam a adormecer quando são privados da luz solar."
"Muito mais saboroso que plantas, você não concorda?", outra voz se juntou a ela, fazendo o sangue de Rosalie gelar, enquanto o resto da mesa caía na gargalhada.
Ela ergueu os olhos para encontrar o olhar frio, porém brincalhão, do irmão Roland. Roland era quatro anos mais velho que ela, mas não aparentava mais isso desde que Dominick o transformara em vampiro, mais de quinze anos antes. Assim como o rei que ela preferiria evitar naquele momento, ela e o irmão não se davam exatamente bem.
Ainda bem que ele nunca teve muito interesse em preservar sua mortalidade ou em conviver com humanos depois de se transformar. Rosalie mal o vira na última década, especialmente desde que Jay nascera, já que ele passava todo o tempo com Dominick ou como seu emissário nos outros reinos — ultimamente, ela aprendera muito mais sobre os feitos de Roland na corte do Rei Vinir do que jamais se importaria em saber.
Mas, devido ao desinteresse dele por ela e pela vida dela, ele ainda não sabia sobre seu filho, Jay, e precisava continuar assim.
Dominick riu junto com os outros vampiros que riam. Ele pousou a taça e se inclinou para frente para observá-la melhor. "Pequena e frágil Rosalie, acho que posso fazer uma concessão por você esta noite, já que você nunca usou sua fragilidade humana como desculpa comigo antes, então deve ser verdade. Mas você terá que compensar a ausência da sua companhia." Ele gesticulou para a cadeira vazia ao seu lado. "Sente-se."
Rosalie engoliu o orgulho e ofereceu ao rei um sorriso agradecido, genuinamente grata por ter conseguido chegar à mesa sem ser humilhada pelo rei. Ele e sua corte de vampiros gostavam de zombar dos humanos com frequência, e ela raramente evitava se tornar alvo de suas provocações. Mas Rosalie não conquistou uma reputação poderosa o suficiente para conquistar o interesse do rei sem poder se defender dos vampiros.
Ela se sentou ao lado de Dominick, logo atrás da cabeça da mulher que descansava na mesa. Mais perto dela, Rosalie conseguia ver o peito da mulher subir e descer suavemente e ouvir a respiração ofegante que saía de seus lábios.
Rosalie olhou para Dominick. "Ela ainda está viva?", perguntou, embora já soubesse a resposta. Jantares como este costumavam ser parte regular de suas relações com Dominick, mas, por causa da maldição sobre o palácio, o rei não estava desperdiçando vidas humanas levianamente como costumava fazer. Afinal, elas eram limitadas, contanto que estivessem isoladas do mundo exterior.
Dominick assentiu, os olhos brilhando com uma fome que a arrepiou. "Claro. A melhor maneira de aproveitar um humano é deixá-lo viver o máximo possível enquanto se alimenta. Mas você já sabe disso, não é?"
A mulher na mesa gemeu então, e Roland riu baixinho do seu lugar do outro lado dela. Ele estendeu a mão e passou um dedo pela bochecha da mulher, traçando a linha do seu maxilar antes de descer mais para roçar a curva dos seus seios.
"O que você diz, irmã? Vamos participar?", perguntou ele, com a voz carregada de diversão e algo mais — algo sombrio que Rosalie não queria identificar.
Ela balançou a cabeça. "Eu não ousaria."
Roland arqueou uma sobrancelha para ela. "Ah, é verdade. Acho que continuo esquecendo o quão terrivelmente humana você é."
"Diga-me, você já provou o sangue da sua irmã, Roland?", perguntou a vampira com o leque dobrável. Ela era uma das seis vampiras selecionadas para a festa daquela noite, com os lábios finos e vermelhos realçados por batom carmesim e os olhos realçados por delineador preto e rímel. "Eu sempre me perguntei. Não é todo dia que você encontra um vampiro com parentes humanos ainda intactos. Geralmente, eles são os primeiros a morrer, se é que você me entende."
Os olhos de Roland piscaram, mas ele não olhou para Rosalie. Isso foi bom porque ela sentiu que estava ficando pálida com a forma como os outros vampiros a olhavam e sentiu o olhar de Dominick queimando em seu flanco.
O olhar dele era sempre intenso, sempre queimando e encarando-a como se ela fosse uma posse — como fazia quando estavam juntos há muito tempo.
Para ele, ela sempre fora uma posse. Uma posse que ele não deixara de reivindicar só porque ela o abandonara.
"Embora eu tenha me sentido tentado, não, não posso dizer que sim", disse Roland casualmente. "Infelizmente, Rosalie tem uma atitude tão teimosa que sua imundície azedaria o gosto do seu sangue, e eu não podia arriscar que ela estragasse meu paladar por meses só para saciar uma curiosidade."
"Claro que não", riu outro vampiro, um homem vestido regiamente que Rosalie só conhecera algumas vezes. "Uma vez bebi de uma velha que teve uma alimentação ruim a vida toda, e o gosto do sangue dela era horrível..."
Rosalie se remexeu na cadeira enquanto a conversa sobre o pior sangue que os vampiros já tiveram o desprazer de beber circulava pela mesa. Enquanto isso, Roland se inclinou sobre a mulher sentada à mesa e cravou os dentes em seu pescoço, saciando sua sede de uma vez por todas.
A mulher gritou então, um lamento agudo que provocou arrepios na espinha de Rosalie e fez os outros vampiros à mesa lamberem os lábios em antecipação. Rosalie se viu olhando para Dominick e, para sua surpresa, ele não estava mais olhando avidamente para a mulher... ele a observava.
Um arrepio percorreu sua espinha. No que ele estava pensando com tanta intensidade?
E Rosalie não pôde deixar de encarar enquanto um sorriso preguiçoso se abria nos lábios de Dominick. "O que foi, humanozinho? Você está perturbado com a dor desta mulher? Não se preocupe." Ele passou os dedos pelo pescoço esguio da mulher, pelas marcas de mordida que já havia deixado em sua garganta. "Ela escolheu estar aqui esta noite. Ela foi escolhida."
Dominick a encarou, sorriu e mordeu sua garganta. Ele bebeu profundamente até ela estremecer e soltar um último suspiro.
A bile subiu à garganta de Rosalie, e ela achou que vomitaria. Esta estava longe de ser a primeira vez que via um vampiro matar um humano, mas hoje ela não estava tão fortalecida contra a loucura como normalmente estaria.
Ela estava muito preocupada com o filho.
Então Dominick ergueu a cabeça, estalando os lábios com um suspiro satisfeito. "Aí está. Levante-se, mais novo da minha legião."
Os olhos da mulher se abriram ao ouvir suas palavras, e ela virou a cabeça para olhar para Dominick. Seus olhos eram negros como a noite, e quando sorriu, Rosalie viu que seus dentes haviam se afiado em presas. Ela ouvira falar de como reis e os vampiros mais antigos conseguiam transformar um humano muito mais rápido do que um vampiro comum, mas nunca tinha visto isso pessoalmente. O que aquela mulher fizera para ganhar o que para os vampiros era considerado um prêmio incrível?
Eles não valorizavam nada mais do que sua imortalidade.
A mulher sentou-se então, saindo graciosamente da mesa e aproximando-se de Dominick, que abriu os braços para que ela pudesse subir em seu colo. Ela se enrolou nele, roçando-se sugestivamente.
"Obrigada, Majestade", ela ronronou em seu ouvido, baixo o suficiente para que Rosalie fosse a única a ouvir, pois estava diretamente ao lado do rei. "Permita-me demonstrar minha gratidão..."
O enjoo no estômago de Rosalie se apertou e aumentou. Ela se sentia tão quente, o suor escorrendo pelas costas enquanto tentava manter a compostura. Tentou assistir como se não se importasse com o que aquele homem sem coração à sua frente fizesse.
Porque, mesmo odiando-o, desprezando tudo o que ele representava, é claro que ela se importava. Ela não conseguia se conter, por mais que quisesse. Era parte da razão pela qual ela passara todos esses anos evitando-o.
Evitando o pai do filho.
Dominick inalou o perfume da mulher, passando a língua por seu ombro. Pareceu imerso nela por um instante, indiferente ao resto da sala observando. Mas então seus olhos se abriram bruscamente, e aqueles inquietantes orbes âmbar flamejantes pousaram em Rosalie.
Ela podia ver como ele se tensionava sob a mulher, apesar de ela ser dócil e ansiosa para satisfazer seus desejos. Por um instante, Rosalie não teve ideia do que Dominick faria. Transar com ela bem na frente de Rosalie só para irritá-la?
Ela não duvidaria disso.
De todas as possibilidades, ela não esperava que ele se afastasse da mulher, praticamente a dispensando de sua presença. "Seus agradecimentos são apreciados, mas desnecessários", disse ele, finalmente desviando o olhar de Rosalie para fixá-lo nela. Ele segurou sua bochecha possessivamente antes de empurrá-la do colo. "Cuide das necessidades da minha corte, por que não? Você sabe como eu adoro assistir."
A mulher sorriu como se estivesse satisfeita com a resposta, mas Rosalie ainda notou sua decepção. Ela devia ter esperança de conseguir uma posição ao lado dele cedendo aos desejos do rei e conquistando a cobiçada posição de uma das vampiras transformadas por ele. Parece que ela não poderia estar mais enganada.
Ela continuou ao redor da mesa, deixando os vampiros ao redor se alimentarem dela — alguns mordendo sua carne, outros lambendo o sangue que escorria por seu pescoço. A mulher não emitiu nenhum som de protesto ou dor; em vez disso, parecia quase eufórica ao se entregar à alimentação deles.
E quando um dos vampiros a empurrou por cima da mesa e a penetrou, mesmo enquanto os outros vampiros continuavam a se afastar dela, Dominick de fato observou. Mas Rosalie não conseguia. Ela tentou olhar para qualquer lugar, menos para a mulher que se deixava usar e degradar pelo bando de vampiros da corte de Dominick, incapaz de parar de se perguntar por que ele não a havia possuído para seu próprio prazer quando ela estava pronta e disposta.
A visão e o cheiro do sangue deixaram Rosalie enjoada, mas a única coisa que a manteve ancorada no momento e a impediu de cair da cadeira foi o olhar contemplativo de Dominick. Ele manteve o olhar fixo nos vampiros, que se entregavam às suas diversas sedes e desejos, mas Rosalie percebeu que ele não estava genuinamente imerso no espetáculo.
Ela o conhecia bem o suficiente, apesar de toda a distância e anos entre eles, para saber quando sua mente estava em outro lugar.
Mas onde estava se não aqui e agora?
Os olhos de Rosalie voltaram rapidamente para a cena macabra diante dela bem a tempo dos vampiros terminarem seu banquete. Todos se recostaram em suas cadeiras, satisfeitos, com a boca sangrando devido ao frenesi que Rosalie fora forçada a assistir. Inadvertidamente, era um castigo por sua chegada tardia à festa.
"Podem ir todos passar a noite", disse Dominick, rompendo qualquer feitiço em que estivesse envolvido. "Não estou com humor para mais festividades esta noite."
Os vampiros empurraram suas cadeiras para trás e trocaram gentilezas com o rei, que ignorou ou mal respondeu. Rosalie jogou a cadeira para trás sem dizer uma palavra e deu um passo em direção à porta, mas antes que pudesse escapar, a mão poderosa de Dominick agarrou seu pulso e a fez parar.
"Você não, Rosalie", ele ordenou. "Você e eu precisamos conversar."
...Dominick...
A sala se dispersou do refeitório, algumas das mulheres encarando Dominick com desejo por cima dos ombros enquanto partiam. Não foi surpresa para ele que elas ansiassem por uma chance de se aproximar dele e passar uma noite de prazer em sua cama, como algumas delas costumavam fazer antes que a maldição dominasse o castelo, fazendo com que Dominick se cansasse das mulheres que se jogavam nele meses antes.
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