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A Maldição do Harém

Cap 1 : testamento

O meu nome é Sara Rubens, hoje é meu aniversário de 18 anos, eu deveria estar comemorando com os meus amigos e conhecidos, assim como estava planejado, mais ao invés disso, estou aqui, no escritório ouvindo o testamento da minha avó.

A leitura do testamento estava sendo tranquila, mesmo assim, eu não tenho o menor interesse de ouvir, afinal não me lembro de ter conhecido ela, estava ficando entediada, mais fiquei com um pouco de interesse quando o advogado pronunciou o meu nome na leitura.

Acredito que a minha mãe já sabia com antecedência sobre o que se tratava, pois ela impede o advogado de terminar a leitura e o manda embora, algo não parecia certo, porque ela estaria agindo dessa forma tão estranha?

Me aproximo da mesa para dar uma olhada nos papéis, mais a minha mãe chega e os retira da mesa, sem dizer mais nada ela leva os papéis para seu quarto.

Sei que não devo contrariar a minha mãe, ela sempre cuidou de mim, mais ainda assim, quero saber o que a vovó havia deixado para mim.

Saio do escritório e vejo Kamilly, minha irmã adotiva, meus pais a adotaram quando ela tinha apenas 6 anos, desde então crescemos juntas, ela sabe tudo de mim, assim como sei dela.

Kamilly estava sentada no pé da escada me esperando para podermos sair, ela usava um vestido azul, percebo que ela cortou o cabelo de novo, ela nunca gostou do seu cabelo grande, ela parece uma ovelha com o seu cabelo cacheado.

Ela pode parecer uma ovelha, mais se parece mais uma loba em pele de cordeiro, esse pensamento me faz sorri, afinal não estou mantido, ela realmente é a minha cara-metade.

Era assim que o meu pai nos chamava, uma completa a outra, enquanto Kamilly era explosiva eu era calma, apesar de sermos diferentes temos uma boa amizade.

Kamilly estava me esperando para podermos comemorar meu aniversário no seu lugar preferido, a boate de seu ficante Jack, cujo ainda não havia conheci.

Assim que me ver ela analisa as minhas roupas e balança a cabeça em negação, segura a minha mão e me leva até seu quarto e diz;

— Não acredito que eu quase deixei você sair assim.(sorri e abre o seu guarda-roupa)

— Não vejo problema com as minhas roupas.(olhando para a camiseta e a calça jeans)

— É linda, mais não combina com uma boate.(sorri, entregando uma saia preta, camiseta marrom e um topi branco)

— Kamilly, essa saia fica dois dedos acima das minhas coxas.(abaixando a saia)

— Nem pense nisso, o medelo dela é nesse lugar mesmo.(colocando a saia no lugar certo)

— Estou me sentindo...

— Linda eu sei, aqui, coloque essas botas.(entrega para Sara e vai até a penteadeira procurar as maquiagens que combinem com Sara)

Após alguns minutos estou pronta, me olho no espelho, percebo que me pareço com Kamilly, a diferença é que meus cabelos pretos são longos e meus olhos são verdes da cor de jade.

Descendo as escadas ainda pensando no testamento de minha avó, não percebo que Kamilly falava do seu ficante, acredito que ela deve ter notado que meus pensamentos estavam em outro lugar.

- Ainda pensando no testamento?(ligando o carro)

- Sim.(olha para a mansão antes de entrar no carro)

- Bom, vamos fazer um acordo?(sorri antes de começar a dirigir)

- Pode falar.

- Se divirta hoje, que eu prometo que vamos descobrir o que tem naquele testamento.

- Prometo.

- Vamos nos divertir hoje!(grita acelerando um pouco o carro)

Cap 2: Confusão no banheiro

Para chegar a boate de Jack, levou um percurso de 2 horas, após estacionar o carro caminhamos até a entrada, onde Jack já esperava por nois.

Ao ver Kamilly ele sorri, um sorriso tipico que os homens davam para ela, saquei na mesma hora que ele não era o homem ideal para ela.

Ambos se cumprimentam com um pequeno beijo, Kamilly se vira e olha para mim, então me apresenta ao seu ficante;

— Está é Sara Rubens, minha irmã.(sorri segurando a mão dela)

— Então você é a aniversariante.(sorri, olhando Sara dos pés a cabeça)

— Sim.(sorrio, mais a minha vontade era de dar uma tapa nele)

— Bom vamos entrar.(Kamilly leva Sara para dentro da boate)

Acredito que ela notou a maneira estranha que o seu ficante olhava para mim, " sinto muito Kamilly " , eu queria dizer isso, mais por conta do som alto não deu.

Kamilly me leva até o bar da boate, assim que sentamos ela começa a usar o nosso código para facilitar a nossa conversa;

( Kamilly) Passar a mão no cabelo e piscar o olho esquerdo significa : " Ele parece interessado em você "

( Sara) Fazer bico com os lábios significa: " Quem? "

( Kamilly) Se olhar no espelho e retocar o batom significa: " Meu ficante "

( Sara) Enrolar uma mexa de cabelo significa : " Sinto muito "

Pensei que o nosso codigo acabaria ali, pois Kamilly havia pedido uma tequila de limão, só então percebo o seu significado. " Vou superar "

Assim que toma dois goles, a alegria volta para o seu rosto, ela começa a dançar e vai para o centro da pista, ela me chama, mais, eu não gosto muito de dançar, de repente me dar uma vontade de ir ao banheiro, acho que bebi muita água em casa.

Vou em direção aos banheiros, mais no banheiro feminino tem uma longa fila, sei que é errado, mais eu tô muito apertada, vejo que não há ninguém no banheiro masculino e entro.

O meu plano é entrar e ser rápida, para que ninguém me veja, mais se algum homem entrar, me finjo de bêbada, não parece ser tão difícil não é?

Após uns minutos estou ajustando a saia para poder sair do banheiro quando esculto alguém entrar, entro em pânico, mais preciso tentar sair dali, abro a porta e finjo está bêbada.

— Um homem não pode entrar no banheiro feminino.

— Feminino? Está no banheiro errado gatinha.(caminhando em direção a ela)

— Fique longe de mim!(me afasto)

— Interessante, estou ficando excitado por sua causa.(sorri e a pressiona contra a parede)

— Me...(interrompida)

— Você não tem cheiro de álcool.(sentindo o cheiro dela)

— Eu disse para ficar longe!(grita e pisa no pé dele)

Assim que tem libertade, corro de volta para o centro da boate e puxo Kamilly comigo, ela não entende o motivo, mais vem comigo, percebendo que o meu meu corpo tremia.

Entramos no carro e começo a dirigir, nunca tirei carteira de motorista, mais parecia algo normal, afinal sempre vi Kamilly dirigindo.

— O que aconteceu?(a voz de Kamilly estava preocupada)

— Eu tive um problema no banheiro.(para o carro e olha para Kamilly, cujo o rosto estava surpreso)

— Quem foi a piranha que...(interrompida)

— Foi um homem.(diz olhando para todos os lados)

— Ele tentou abusar de você? Eu mato ele se tiver sido isso.(com raiva)

Fico em silêncio, após olhar para a cara de fúria que Kamilly estava fazendo, resolvo contar para ela tudo que aconteceu, ao invés de ficar zangada, Kamilly ria.

— Deveria ter aproveitado.(ficando seria e depois voltando a ri)

— Está louca? Não vou ter a minha primeira vez com um desconhecido.(bato a minha mão com força no volante)

— Está bem... já que não podemos voltar para a boate, o que acha de descobrirmos o que tem no testamento da sua avó?(sorri)

— Boa ideia, mais você não está bêbada?

— Não, sai daí que eu dirijo.(sorri e vai para atrais do volante)

Cap 3 : Apenas uma ponta

Chegando em casa, o mordomo Alfredo caminha até nois, para avisar que mamãe havia saído e só voltava mais tarde, momento perfeito para entrar no quarto dela.

Kamilly e eu temos um olhar cúmplice no rosto e entramos no quarto de mamãe, encontramos tudo arrumado, cada coisa no seu devido lugar, havia me esquecido que mamãe tem mania de deixar tudo perfeito.

— Não vamos desarrumar muito, ela pode notar que estivermos aqui.(digo abrindo as gavetas da pentiadeira)

— Acha mesmo que ela deixaria o testamento num lugar fácil?(olhando para o quadro de família)

— Não lembro de termos tirado essa foto.(encarando o retrato)

— Bom vamos tirar.(tocando o quadro)

— Cuidado Kamilly!(prendendo a respiração)

Assim que o quadro é removido, um cofre fica amostra, mais é um cofre diferente, para abrir precisava da imagem dos olhos da mamãe.

— Bom sabia que não seria fácil.(passo a mão no cabelo frustrada)

- Seus olhos.(Kamilly sorria com a ideia)

— Não se parecem com o da mamãe.(encaro ela)

— Mais podemos tentar.(levanta os ombros e sorri)

Me aproximo do cofre que analisa os meus olhos, para a nossa surpresa a porta se abre e lá está o testamento da vovó, junto com várias pastas diferentes.

Pegamos tudo e colocamos encima na cama, Kamilly pega o testamento e fingi ter uma voz de advogado para fazer a leitura.

— Para minha neta Sara, deixo um pequeno harém de 5 homens, não faça o mesmo que a sua mãe.(encara Sara)

— Não brinca Kamilly, fala sério.(sorrio)

— Não estou mentindo, olha.(entregando o testamento)

— Isso é difícil de acreditar...(interrupção)

— Quê presente.(ri enquanto pega outros arquivos)

— Acredito que vovó não batia bem da cabeça quando fez esse testamento.(suspira e olha por cima do ombro de Kamilly)

— Não acho, esses são os rapazes que ela escolheu para você, tem tudo sobre eles.(sorri)

— Ok... é estranho, vamos tirar fotos de tudo e deixar como estava antes, algo me diz que mamãe irá voltar rápido.

— Por que acha isso?(olhando para Sara)

— A luz do cofre não está mais verde.(fotografando os documentos)

— Meu Deus!?(ajudando ela a tirar fotos e guardando os documentos)

Deixando o quarto como estava antes ambas correm para fora e vão para seus próprios quartos; em quartos diferentes mandam mensagens uma para outra.

— Amanhã descobriremos mais.(Kamilly)

— Sim, tem muitas pontas soltas nessa história toda.(Sara)

— Vamos dormir, boa noite?(Kamilly)

— Boa noite!(Sara)

Assim que fecha os olhos (Sara) sonha com o testamento da avó e sobre esse presente estranho, então ela lembra do rapaz no banheiro, poderia ser apenas conhecidencia?

No dia seguinte, no café da manhã, Kamilly e Sara estavam em silêncio, a mãe de Sara se pronuncia chamando a atenção da filha.

— Espero que tenha esquecido sobre o testamento da sua avó.(voz seria)

— Sim, mamãe.(sorri)

— Quê testamento?(pergunta Kamilly se fingindo de desentendida)

— Não é nada querida, Sara, o seu presente está na garagem.(sorri e sai da mesa)

— Obrigada mãe.(sorri)

— Vamos ver o que ela te deu!(Kamilly saiu correndo na frente de Sara)

Chegando na garagem, o presente de Sara era uma moto preta, linda, mais aquele presente parecia mais um pedido de desculpas do que um presente normal.

— Vamos descobrir mais sobre esse tal de Harém.(olhou para Kamilly que compartilhava o mesmo sorriso e olhar cúmplice)

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