Apresentação dos Personagens:
Liam Martin – Ceo da Martin’s Corporation e irmão mais velho de Noah. Forte, elegante e reservado. Liam sempre foi o homem que controlava tudo. Porém, ao ver o seu irmão formar a família que ele desejava com Aurora, decide se afastar por dois meses e embarcar para o Brasil. O seu destino muda completamente quando conhece uma mulher que desafia tudo que ele achava saber sobre amor.
Noah Martin – Vice-presidente da Martin’s Corporation, casado com Aurora. Irmão mais novo de Liam, agora é pai de dois bebês e cuida dos negócios enquanto Liam se afasta temporariamente.
Aurora Sullivan Martin – Esposa de Noah, ruiva e engenheira brilhante. É mãe dos gêmeos Ethan e Lizzie. Aurora sempre teve carinho por Liam, mas nunca soube da profundidade dos sentimentos dele. Ela permanece em destaque como parte importante da nova fase da vida de Liam.
Agatha Rocha– Advogada brasileira, de 26 anos, cabelos castanhos ondulados e olhos, cor de mel. Inteligente, ousada, sensual e apaixonada pela justiça. Filha de um juiz e de uma ex-policial, cresceu com disciplina e valores fortes. Nunca se curvou ao amor… até conhecer Liam Martin.
Desembargador Augusto Rocha – Pai da Agatha, juiz respeitado em São Paulo, sério e protetor, mas justo. Tem grande influência no meio jurídico e é muito respeitado por seu caráter.
Camila Rocha – Mãe da Agatha, ex-policial e atual coordenadora de segurança de uma instituição. Firme, direta e dona de um coração gigante. Quando conhece Liam, avalia-o com olhos de águia.
Capítulo 1 – Fugindo do impossível
Cinco meses. Esse era o tempo que havia se passado desde o nascimento dos gêmeos de Noah e Aurora, e mesmo assim, Liam ainda sentia o peso de algo que não podia admitir em voz alta. Não para o irmão, e muito menos para ela. Aurora. A mulher que o fez desejar algo que jamais poderia ter. A mulher que agora era esposa do seu irmão, mãe dos seus sobrinhos. E seu maior tormento.
Naquela manhã cinzenta de outono em Nova York, Liam olhava pela janela do seu apartamento de cobertura, sentindo o peito apertar com uma mistura de culpa e frustração. Ele sabia que precisava de ar. De distância. De algo que o libertasse da prisão emocional que ele mesmo havia construído.
Pegou o celular e digitou rapidamente uma mensagem para Noah:
"Preciso de um tempo. Dois meses. Cuide da empresa por mim. Confio em você."
Sem dar muitas explicações. Ele sabia que o irmão entenderia — ou pelo menos fingiria que sim. Noah sempre foi mais emocionalmente inteligente do que ele.
No mesmo dia, agendou sua viagem. Destino: Brasil. Um país que sempre o intrigou, mas que agora representava uma oportunidade de recomeço, de silêncio, de cura.
**
O sol brasileiro era diferente. Mais quente, mais direto. Era como se não pedisse licença para brilhar, apenas invadisse tudo. Liam chegou ao Rio de Janeiro em uma manhã clara, o mar azul contrastando com os tons vivos da cidade. Se hospedou em um hotel cinco estrelas de frente para a praia, mas não estava ali como turista. Queria andar pelas ruas, respirar outro ar, ser apenas mais um.
Durante os primeiros dias, evitou ligações, e-mails e até mensagens. Passava horas caminhando pela orla de Ipanema, sentava em cafés, observava as pessoas rindo, se tocando, vivendo. Tudo tão diferente da rigidez gelada dos escritórios nova-iorquinos e da vida que levava. Aquilo fazia bem.
Foi em uma tarde qualquer que ele a viu.
Estava em um café discreto no Jardim Botânico, folheando um jornal local — numa tentativa patética de aprender português — quando uma voz firme e cheia de sotaque chamou sua atenção.
— Com licença, esse lugar está ocupado?
Liam ergueu os olhos e viu uma mulher ruiva, pele dourada e olhos tão escuros quanto misteriosos. Ela vestia um tailleur elegante, com um ar de seriedade que contrastava com o sorriso leve que surgiu quando ele respondeu, com seu português arranhado:
— Não… é livre.
Ela se sentou à sua frente, ajeitando papéis e um notebook com eficiência. Durante alguns minutos, ignoraram-se mutuamente, até que um copo de suco derrubado por um garçom que esbarrou na mesa obrigou os dois a se olharem com surpresa e risadas abafadas.
— Desculpe! — disse ele, em inglês dessa vez.
Ela sorriu.
— Tudo bem. A culpa foi do calor. Acho que ele deixa todo mundo meio estabanado.
— Você fala inglês?
— Sou advogada. Seria difícil não falar — respondeu, com um tom divertido e seguro.
Liam sorriu de volta, intrigado. Não apenas pela beleza dela, mas pela presença. Ela não parecia intimidada, nem impressionada. Apenas curiosa, como se tentasse entender quem era aquele estrangeiro bem vestido, de olhos intensos e expressão séria.
— Liam Martin — apresentou-se, estendendo a mão.
— Agatha Rocha.
O toque foi rápido, mas a eletricidade ficou. Uma faísca invisível correu entre os dois.
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Os dias seguintes pareciam se repetir com variações perfeitas. Liam voltava ao mesmo café todos os dias, sempre na mesma hora. E Agatha estava lá. Às vezes antes dele, às vezes chegando logo depois. A cada conversa, se descobriam mais. Ela contou que era filha de um juiz severo e de uma ex-policial linha dura, mas que tinha seguido seu próprio caminho na advocacia criminal. Que gostava de nadar para aliviar o estresse, que adorava vinho tinto e odiava injustiça mais do que tudo.
Ele contou apenas o necessário. Que era empresário. Que precisava de um tempo longe de tudo. Que queria respirar. Não falou de Aurora. Nem de seus sentimentos quebrados. Mas Agatha parecia ver além do que ele dizia.
— Você carrega uma dor nos olhos — comentou em uma noite, enquanto caminhavam pela orla iluminada. — Não precisa me contar agora. Mas um dia, talvez, eu escute.
Liam sentiu algo apertar no peito. Não era dor. Era reconhecimento. Aquela mulher, estranha e familiar ao mesmo tempo, o enxergava. E isso o desarmava.
**
Uma semana depois, estavam em Búzios. A viagem foi um convite impulsivo dele, aceito com um sorriso travesso por ela. Ficaram em uma pousada com vista para o mar, e na primeira noite, o desejo que vinha crescendo entre os dois finalmente explodiu.
O quarto era iluminado pela luz fraca do luar que entrava pela varanda. Agatha usava um vestido leve, os cabelos soltos e os pés descalços. Liam a observava como quem olha algo sagrado. Quando ela se aproximou e tocou seu rosto, ele soube que estava perdido.
O beijo foi lento, como se ambos quisessem memorizar cada segundo. As roupas foram se desfazendo entre toques e sorrisos, e quando finalmente se uniram na cama, o mundo sumiu. Era mais do que prazer. Era conexão. Era libertação.
Ela gemeu seu nome como se o conhecesse há anos. Ele segurou seu quadril com firmeza, mas com cuidado. A intensidade aumentava a cada movimento, a cada olhar trocado, a cada suspiro que queimava entre eles.
Naquela noite, Liam não pensou em mais ninguém. Apenas nela. Apenas no agora.
**
Ao amanhecer, deitados lado a lado, ela brincou com os dedos sobre o peito dele.
— Vai voltar quando para os Estados Unidos?
Ele respirou fundo, olhando o teto.
— Daqui a um mês e meio. Eu tinha vindo para fugir… mas agora acho que encontrei algo que vale a pena ficar.
Ela o olhou nos olhos, séria.
— E o que exatamente você encontrou aqui, Liam?
Ele se virou de lado, passando o polegar pela bochecha dela com um carinho inesperado.
— Você.
As ondas quebravam suavemente na areia enquanto o céu tingia-se de tons alaranjados. O som do mar era o único ruído entre eles naquela manhã preguiçosa em Búzios. Agatha estava sentada na varanda da pousada, enrolada apenas no lençol branco que escorregava sensualmente por suas costas nuas, e Liam a observava em silêncio da cama, como se ela fosse a coisa mais bonita que já havia visto na vida.
Ela mexia distraidamente em uma xícara de café, os cabelos desgrenhados pelo sono e pela paixão da noite anterior. Havia algo de extremamente íntimo e natural naquele momento. Era como se ela pertencesse ali, na vida dele, naquele cenário, naquele instante.
Liam levantou e foi até ela, sem se preocupar com a roupa. Se abaixou atrás da cadeira, envolvendo seu corpo com os braços e depositando um beijo no ombro descoberto.
— Bom dia, minha brasileira — murmurou, com um sorriso preguiçoso.
Agatha sorriu, inclinando a cabeça para trás, encostando-se a ele.
— Você dorme menos do que eu imaginava — provocou, virando o rosto para beijar sua bochecha.
— Eu dormi, sim. Mas quando acordei e te vi ali, assim… — ele deslizou os dedos pela cintura dela — fiquei preso nesse primeiro olhar.
Ela o olhou com ternura, os olhos escuros capturando cada nuance do sentimento no rosto dele.
— Você tem jeito com palavras, Mr. Martin. Isso sempre funciona com as mulheres de Nova York?
Ele riu, afastando uma mecha do cabelo dela.
— A verdade? Eu nunca fui de frases doces. Mas você me faz querer falar o que nunca disse pra ninguém.
Agatha ficou em silêncio por um momento, como se absorvesse aquilo. Ela não era ingênua. Sabia que ele vinha de um mundo completamente diferente do seu. Dinheiro, poder, fama. Um império herdado e ampliado por mãos firmes. Mas, ali com ela, Liam parecia só… homem. Um homem que queria recomeçar. E que parecia, por algum motivo estranho e inesperado, ver nela esse ponto de partida.
**
Naquela tarde, decidiram sair para explorar a cidade. Agatha o levou a lugares que turistas geralmente não conheciam — pequenas lojinhas, ateliês escondidos, restaurantes familiares com receitas passadas de geração em geração. Liam andava de mãos dadas com ela pelas ruas de pedra, encantado não apenas pela cidade, mas pela forma como ela interagia com o mundo.
— Você conhece todo mundo aqui? — ele perguntou, depois que um senhor idoso parou para cumprimentá-la com carinho.
— Meu avô morava aqui. Passei muitos verões nessa cidade quando era adolescente. É um pedaço do meu coração.
— E agora é o meu — ele murmurou, quase sem pensar.
Agatha parou de andar, virando-se devagar para encará-lo.
— Liam…
— Eu sei que é cedo. E que você não está acostumada com esse tipo de intensidade. Mas eu também não estou. E ainda assim, aqui estou eu, olhando pra você como se já fizesse parte da minha vida há anos.
Ela o olhou, os olhos marejando sem aviso. Não por tristeza. Mas porque, pela primeira vez em muito tempo, alguém a via de verdade. Alguém que não se intimidava com seu lado forte, que não queria moldá-la a um padrão, que não a via apenas como uma advogada competente ou filha de alguém influente.
Ele a puxou suavemente pela cintura e a beijou ali mesmo, no meio da rua, sem pressa, sem receio. E o mundo pareceu parar.
**
Naquela noite, o jantar foi à luz de velas, em um restaurante charmoso à beira-mar. Agatha usava um vestido verde esmeralda que realçava ainda mais o tom dos cabelos ruivos. Liam não conseguia tirar os olhos dela.
— Você me encara como se estivesse hipnotizado — ela comentou, rindo baixinho enquanto tomava um gole de vinho.
— Estou — ele respondeu, sem rodeios. — E, sinceramente? Eu não quero acordar disso.
Agatha riu, mas havia emoção por trás daquela gargalhada.
— Você é intenso, Liam. Demais até.
— E isso te assusta?
Ela pensou por um segundo antes de responder.
— Me assusta o quanto eu gosto disso. O quanto eu gosto de você.
Liam segurou sua mão sobre a mesa, entrelaçando os dedos.
— Então não vamos desperdiçar isso. Eu não sei o que o futuro reserva, Agatha. Mas eu sei o que eu quero. E é você. Aqui, agora. E depois também.
Ela não disse nada, apenas sorriu. Mas aquele sorriso dizia tudo.
**
De volta à pousada, os dois se deixaram levar novamente pelo desejo. Mas dessa vez foi diferente. Não era apenas tesão. Era entrega. Era como se seus corpos tivessem aprendido uma nova linguagem, feita de sussurros, de toques lentos, de olhares intensos.
Liam a deitou com cuidado sobre a cama, explorando cada centímetro da pele dela com os lábios. Agatha gemeu seu nome quando ele deslizou para dentro dela com um movimento preciso e cheio de necessidade. As mãos entrelaçadas acima da cabeça dela, os olhos presos um no outro.
— Você é minha — ele sussurrou, possessivo.
— Sua — ela respondeu, com a voz embargada de prazer.
Movimentos lentos, profundos. Ele a dominava sem brutalidade, com firmeza e cuidado. Como se quisesse gravar nela que ele era diferente. Que ele era dela também.
E naquela noite, debaixo dos lençóis bagunçados, com o som do mar como trilha sonora, duas almas começaram a se curar juntas.
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Na manhã seguinte, enquanto tomavam café no jardim da pousada, Agatha foi direta:
— Liam, o que vai acontecer quando você tiver que voltar?
Ele pousou a xícara, olhando para ela com firmeza.
— Eu vou te pedir pra ir comigo.
Ela arqueou uma sobrancelha, surpresa.
— Pro Estados Unidos?
— Pra minha vida.
Agatha ficou em silêncio, mas no fundo, uma parte dela já sabia. Aquilo não era uma paixão de verão. Era um encontro de destinos. E ela estava pronta.
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O pôr do sol tingia o céu de tons dourados quando Liam parou o carro à beira de uma das praias mais isoladas de Arraial do Cabo. Agatha olhava pela janela, encantada com a vista. Ela usava um vestido longo, leve, que dançava com a brisa do mar, e os cabelos morenos caíam em ondas suaves pelas costas. O sol realçava sua pele dourada, e Liam teve que se esforçar para manter o foco no que tinha planejado.
— Você me trouxe aqui pra me sequestrar? — ela brincou, saindo do carro e respirando o ar salgado.
— Se fosse um sequestro, eu faria questão de te manter presa a mim — ele respondeu com um sorriso malicioso, abrindo o porta-malas para pegar uma cesta de piquenique.
— Charmoso e perigoso. Um combo interessante, Sr. Martin.
Ele se aproximou com a cesta numa mão e a outra pousada na cintura dela.
— Eu vim ao Brasil pra esquecer uma mulher que nunca foi minha. E agora tudo que eu quero é viver com a mulher que me faz sentir completo.
Agatha parou de sorrir. O coração dela bateu mais rápido.
— Liam…
— Não precisa responder nada agora. Só me dá essa tarde. Só nós dois. Depois, se quiser, finja que nada aconteceu.
Ela sorriu com doçura, segurando a mão dele.
— Eu não quero esquecer nada. E eu também não quero fingir.
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Montaram o piquenique sob a sombra de uma árvore. Vinhos, queijos, frutas. Mas a comida era o de menos. Estavam tão conectados que qualquer lugar, qualquer momento, ganhava outra intensidade quando estavam juntos.
— Eu não entendo — Agatha disse, com a cabeça encostada no ombro dele. — Como alguém pode mexer tanto com a gente em tão pouco tempo?
Liam passou os dedos nos cabelos dela, sentindo a maciez das ondas nas pontas.
— Não sei se é o tempo que define a profundidade das coisas. Você apareceu na minha vida quando eu estava cheio de perguntas. E, de alguma forma, se tornou a resposta.
Ela se afastou um pouco, encarando os olhos intensos dele.
— E quando você voltar para os Estados Unidos?
— É sobre isso que eu quero falar com você.
Agatha sentiu o estômago revirar. Um lado dela já esperava o que viria, mas ouvi-lo de verdade era mais intenso do que imaginava.
Liam se virou de frente para ela, os joelhos encostando nos dela. Pegou as mãos da advogada com firmeza e sinceridade.
— Eu tenho uma vida inteira lá. Uma empresa para comandar, responsabilidades, minha família. Mas tudo isso perdeu o brilho sem você.
Ela mordeu o lábio inferior, tentando se manter firme.
— Liam…
— Agatha, vem comigo.
Ela o olhou, surpresa.
— Você tá me pedindo pra largar tudo?
— Eu tô te pedindo pra começar algo novo. Comigo. Nos Estados Unidos. Do jeito que você quiser. Com sua carreira, seus sonhos, sua liberdade. Mas comigo ao seu lado.
O silêncio caiu entre os dois por alguns segundos. Agatha respirou fundo, sentindo o coração bater forte.
— E se não der certo?
Liam sorriu de lado.
— E se der? Você vai mesmo deixar o medo decidir?
Ela riu baixinho, balançando a cabeça.
— Você é louco.
— Louco por você — ele respondeu, puxando-a para um beijo firme, cheio de promessa.
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Naquela noite, Agatha levou Liam para conhecer seus pais oficialmente. Já haviam se falado por vídeo, mas nada como o olhar ao vivo do juiz Augusto Rocha e o faro afiado da ex-policial Camila Rocha.
A casa era elegante, mas cheia de calor humano. Fotos emolduradas, livros por todo lado e cheiro de comida caseira no ar.
— Boa noite, senhor e senhora Rocha — Liam disse, educado e com um leve sorriso nervoso. — É um prazer conhecer vocês pessoalmente.
Camila o encarou de cima a baixo. Seus olhos eram intensos e atentos, e mesmo com um sorriso simpático nos lábios, ele sentia que estava sendo analisado.
Augusto, mais reservado, estendeu a mão com firmeza.
— Espero que sua intenção com nossa filha seja tão séria quanto seu olhar.
Liam manteve a calma. Ele não era um homem que se abalava facilmente. Mas aquelas palavras carregavam peso.
— É mais do que séria. É definitiva.
Camila arqueou a sobrancelha.
— Definitiva?
— Quero construir uma vida com ela. E pedi pra que fosse comigo para os Estados Unidos.
Silêncio. Agatha olhou de um para o outro, esperando a reação.
Camila trocou um olhar com o marido e então sorriu.
— Desde que ela seja feliz e respeitada, tem nossa bênção. Mas se você partir o coração dela…
— Eu não sobrevivo pra contar — Liam completou, fazendo os três rirem.
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De volta à casa de praia, o clima era outro. Mais leve. Mais quente.
Agatha entrou no quarto com uma camisa social dele no corpo, as pernas à mostra, o cabelo preso em um coque bagunçado.
Liam estava sentado na beira da cama, mas levantou assim que a viu.
— Você tá tentando me enlouquecer, mulher.
Ela caminhou devagar até ele, os olhos escuros queimando de desejo.
— Eu só tô começando.
Ele a puxou pela cintura, colando o corpo dela ao dele. O beijo foi urgente, possessivo. As mãos dele deslizaram pelas coxas nuas, enquanto ela cravava os dedos nos ombros largos dele.
— Me mostra de novo por que eu devo ir com você — sussurrou ela, entre beijos, com um sorriso provocante.
Liam a deitou na cama sem delicadeza, como se precisasse senti-la o mais rápido possível. As mãos exploravam cada curva morena, cada suspiro. Ele tirou a camisa do corpo dela com pressa, revelando a pele quente e macia.
— Porque eu sou o único que sabe exatamente como você gosta — ele respondeu, antes de afundar o rosto no pescoço dela.
A noite foi marcada por gemidos abafados, corpos colados, olhares intensos e promessas não ditas. E, quando o sol nasceu, Agatha já sabia: ela estava pronta para deixar tudo para trás e seguir com aquele homem.
Porque quando Liam Martin olhava para ela, fazia o mundo parecer pequeno demais para conter o que sentiam.
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