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REIZE

Capítulo 1

...Apresentação dos personagens principais ...

Reize

Christian

Sheyla

Sullen

Agatha( Mãe de Reize)

Francisco ( Filho de Nora e sobrinho de Agatha)

Brianna

Charly( Pai de Christian)

Yves ( Mãe de Christian)

Nora ( Mãe de Francisco)

Lucas

...Autor a narrar...

Lembrando que aqui eu estou contando a história do casal principal desde o início, desde quando eles eram jovens. Quando Reize tinha 15 anos e Christian 12 anos. As imagens acima são deles já adultos.

Reize estava no pátio da escola pegando sua merenda. Ela era uma das poucas garotas que não tinham dinheiro para comprar lanches gostosos na cantina. Ela se sentia sortuda por estar em uma escola de elite, uma que o seu pai pagava todo mês sem atraso. Por isso, ela passava por toda aquela provocação de cabeça erguida.

Então, ela tinha que se contentar com uma sopa ou suco com pão. Reize pegou seu suco e um pão doce, agradeceu e saiu sem olhar para trás.

Um grupo estava falando dela e da pobreza da garota. Aquilo matava Reize aos poucos, mas ela não precisava demonstrar sua tristeza para aquele tipo de gente. Reize sentou-se em um banco vazio e começou a comer o seu pão doce. O suco estava ruim, mas o pão estava delicioso.

Ela mordeu o seu pão e olhou ao redor. Ver todos aqueles adolescentes conversando alegremente e comendo uma deliciosa comida era demais para ela. Reize encarou sua calça gasta que ela usou por dois anos seguidos e sentiu um aperto no coração.

Não ter uma roupa nova era desagradável. Ela só desejava ter dinheiro para lhe dar o prazer de ter mimos.

Alguns minutos se passaram e quando ela estava terminando de comer, ela ouviu alguém chamar por seu nome. Era uma voz grave e ela imaginou que fosse algum aluno do 2 ou 3 ano. Reize virou-se para ver de quem se tratava e ficou confusa ao ver um jovem de mais ou menos 1.70 de altura.

O rapaz tinha a pele branca, olhos azuis como a cor do mar e um rosto bonito sem nenhuma mancha. Ele estava segurando uma marmita na mão, fez um gesto com a cabeça e se aproximou mais dela.

— Quem é você?

Reize perguntou e o rapaz sorriu.

— Me chamo Christian, eu queria perguntar…se você aceita lanchar comigo.

Reize olhou ao redor para ver se tinha alguém olhando. Ela temia que aquilo fosse uma pegadinha, já que ninguém nunca veio falar com ela e agora do nada esse garoto aparece?

— Por qual motivo?

Ela perguntou, sendo cautelosa.

— Eu quero ser seu amigo — Disse ele — Sempre te vi aqui sozinha e tinha receio de me aproximar…

Reize riu e ele parou de falar.

— Não tem medo que a pobreza passe para você?

Ela perguntou e ele negou com a cabeça.

— Pobreza não passa e eu não ligo pra isso — Respondeu ele — Só quero fazer amizade com você mesmo.

Christian sentou-se sem perguntar se podia se juntar à ela. Reize desviou o olhar dele e notou que as pessoas estavam encarando eles. Christian abriu sua marmita e um cheiro delicioso invadiu o ar. Reize encarou ele e o mesmo ofereceu um pouco para ela.

— Pode pegar, eu trouxe pensando em você. Coma, não precisa ficar com medo.

— Eu não quero!

Ela indagou, mas logo sua barriga roncou e Christian riu. Não aguentando engolir mais saliva, ela rapidamente pegou um pedaço de bolo e comeu. Seus olhos brilharam ao sentir o gosto na boca, ela não sabia quando iria comer um bolo novamente, então tornou pegar outro pedaço.

— Você gosta de bolo?

Christian perguntou e Reize confirmou com a cabeça. Seu rosto estava vermelho e Christian achou fofo.

Assim, todos os dias Christian se juntava com Reize na hora do intervalo e depois passou a andar com ela na escola.

Reize estava gostando da companhia do rapaz, por isso não contava que estava sendo intimidada e virando motivo de brincadeiras sem graça na escola.

Ao chegar em casa, Reize olhou para sua mochila cheia de cola e suspirou pesadamente.

As brincadeiras estavam ficando cada vez piores, mas ela não queria se afastar do Christian, pois ele sempre trazia deliciosas comidas para ela comer. Ela lavou sua mochila e com muito esforço conseguiu salvar sua caneta, lápis e caderno.

Ao estar cansada, ela dormiu até o anoitecer. Assim, 3 meses se passaram e Christian mas Reize estavam cada vez mais próximos. Reize estava sabendo lidar com as brincadeiras dos estudantes, então estava tudo seguindo conforme o combinado.

Certo dia, Reize estava no parque observando as crianças brincarem, quando sentiu o perfume de Christian. Ele chegou todo sorridente e só então, ela percebeu que não sabia a idade dele.

— Bom dia Reize, como está?

Ele perguntou e ela o cumprimentou calorosamente.

— Bem, e você? — Respondeu ela.

— Melhor agora. Você quer brincar em um dos brinquedos?

Christian perguntou e Reize confirmou com a cabeça.

— Eu quero, mas não tenho dinheiro para ir. Por isso estou sentada aqui.

— Tudo bem, eu pago. Vamos lá.

Christian arrastou Reize até o carrinho bate-bate e os dois brincaram por 10 minutos. Depois eles foram em outros brinquedos, até finalmente irem à roda gigante. Reize se tremia toda de medo e mal olhava para baixo.

Ela imaginou que Christian estaria bem com a altura, pois provavelmente ele já devia ter ido naqueles brinquedos antes. Mas assim que ela virou para encarar ele, ela notou que ele estava praticamente desmaiado.

— Christian? Ei, Christian!

Christian abriu os olhos e apertou fortemente o ferro, encarou ela e deu um sorriso amarelo.

— Eu tenho medo…de altura...— Falou ele, sua voz trêmula.

Ele comentou e ela riu incrédula.

— Você tem medo? Eu pensei que eu seria a única com medo aqui!

Ela indagou e ele suspirou.

— Essa é a primeira vez que eu venho em um troço desse.

— Primeira vez?

Christian afirmou com a cabeça e os dois ficaram em silêncio até completar os 10 minutos. Ao estarem em solo firme, eles se sentaram e beberam seus sucos.

— Até que não foi tão assustador assim.

Christian comentou e Reize riu.

— Não foi assustador? Você quase vomitou, Christian. Desmaiou dez vezes seguidas e mal mantinha os olhos abertos.

— Na próxima vez eu vou ficar de olhos abertos, eu prometo.

Ele indagou e ela terminou de tomar o seu suco.

— Você tem quantos anos, Christian?

Christian terminou de tomar o seu suco, ele ficou envergonhado e virou seu rosto para o lado.

— Doze…

Ele sussurrou e ela o encarou.

— Quanto? Eu não ouvi...

Reize disse.

— D-doze…

Ele tornou a sussurrar, só que dessa vez mais baixo que o normal.

— Não consegui entender.

— Eu tenho doze anos!

Christian falou por fim, fazendo Reize soltar o copo plástico no chão e rapidamente o pegou antes que ele saísse voando com o vento.

— Doze anos?! Como isso é possível? — Perguntou ela incrédula — Christian, você tem cara de quinze anos, eu até daria dezesseis anos para você! Mas Doze??? Doze?!

Christian sorriu, penteou o seu cabelo escuro para trás com as mãos e perguntou:

— Eu te mostro o meu RG, se for para você acreditar em mim.

— Nossa…eu sou mais velha que você. Tenho 15 anos!

Christian sorriu.

— Idade não é um problema. Além do mais, eu tenho algo pra te dizer, Reize.

— O que é?

Capítulo 2

...Autor a narrar...

Reize esperava impacientemente pelo Christian que saiu para buscar água para eles. Ela queria saber o que ele tinha para falar para ela. Por mais que ele fosse 3 anos mais jovem que ela, ela não via problema em continuar sendo amiga dele.

— Demorei muito?

Christian perguntou ao retornar com duas garrafas de água. Ela negou e ele sentou-se ao lado dela novamente.

— Então, o que você tem a me dizer?

Ela tinha medo dele dizer que estava gostando dela, pois eles nunca dariam certo. Ele era jovem demais para estar num relacionamento e ela era 3 anos mais velha que ele e para completar ela é pobre. Christian ficou envergonhado e pediu um tempinho para falar.

Ele bebeu sua água e encarou Reize.

— Eu estava sendo zoado na escola por meus colegas. Eles perguntaram para mim quando eu viraria homem…

Christian começou a falar e Reize riu, deixando o coitado do garoto ainda mais envergonhado.

— Desculpe, mas tipo…você é criança ainda. Nem deve ter nada para oferecer…

Reize arregalou os olhos e bateu na sua boca, encarou o garoto e o mesmo a encarava com um olhar inelegível. Ele passou a mão na cabeça e a encarou novamente.

— Você quer ver? Garanto que tenho muito a oferecer, Reize.

Reize mordeu os seus lábios e negou com a cabeça.

— Pare de dizer essas coisas, você ainda é uma criança! — Exclamou ela — Nem deveria estar pensando nessas besteiras. Os seus amigos não sabem aproveitar a juventude e aposto que eles nem fizeram amor ainda.

— E você já fez? Você tem quinze anos, deve ter feito amor já.

Christian perguntou e ela sentiu o seu peito acelerar.

— Nunca fiz, sou jovem também. Não penso em coisas desse tipo, Christian!

Ele mordeu os lábios e então tornou a falar.

— Eu não quero continuar sendo zoado ano que vem, então…eu queria te fazer uma proposta, Reize.

— Não me venha com propostas independentes, Christian!

Ele sorriu.

— Eu te pagarei todo mês se você aceitar fingir ser minha namorada. Quando eu encontrar uma garota legal igual você e que não esteja apenas interessada no meu dinheiro e beleza,eu prometo que irei parar de encher o seu saco. Mas, claro…você terá que fazer amor comigo até lá.

— Oi? Você disse o que criança?!

{■■■}

Reize voltou para casa cheia de dúvidas e perguntas. Christian deixou claro que estava falando sério e disse que lhe pagaria 900 dólares todo final de mês se ela aceitasse ser a namorada falsa dele. E lhe pagaria 1400 dólares, se ela aceitasse fazer amor com ele.

Era uma proposta tentadora e ela estava precisando muito de dinheiro. Mas ela não podia fazer tal coisa com uma criança! Ela suspirou, deitou-se na cama e encarou o teto.

— E se eu aceitar? Mas dizer que só faremos sexo quando ele tiver quinze anos? Até lá, eu estarei com dezessete anos, então não tem problema e talvez…ele já esteja namorando também, aí talvez não role nada e o nosso namoro falso acabe antes da hora.

Reize estalou a língua, mordeu os lábios e tentou dormir, mas logo o barulho de coisas sendo derrubadas ecoou pelo quarto. Era o seu pai novamente. Ele provavelmente estava chapado e agora estava descontando sua frustração nos poucos móveis que eles tinham.

— Mamãe, eu queria tanto que a senhora estivesse viva…

Reize chorou em silêncio até adormecer e na manhã seguinte, ela foi para a escola. Ela acordou cedo para arrumar a bagunça deixada por seu pai e chegou em cima da hora na escola. Na frente do portão, algumas garotas esperavam por ela.

— Olha a rata aí, está suada e nojenta.

Uma garota ruiva comentou e as outras riram do seu comentário. Reize apenas revirou os olhos e tentou passar por elas, mas outra garota agarrou o pulso de Reize com força.

— Me solta!

Reize exclamou com raiva e uma garota loira do 1 ano sorriu.

— Você está mesmo saindo com o Christian? Você está usando ele para ser seu banco, Reize? Não sente vergonha de sair com um rapaz mais novo que você?

— E porque eu deveria ter vergonha de sair com o meu próprio namorado? E daí se eu estiver usando ele só para ele me bancar? Vocês têm o que haver com isso?! Vocês queriam estar no meu lugar, não é mesmo?

A garota soltou o braço de Reize e saiu brava, enquanto as outras empurraram Reize, que antes de cair no chão foi amparada por Christian. Ele estava todo suado e havia acabado de chegar na escola.

— O que pensam que estão fazendo?

Ele perguntou e as garotas praticamente correram de medo. Christian suspirou pesadamente e ajudou Reize a se ajeitar.

— O que elas queriam com você?

— Estavam apenas me intimidando. Você é bonito e rico, claro que elas iam ficar com ciúmes de nos verem juntos.

Reize comentou e Christian ajeitou sua roupa.

— Eu chegarei mais cedo, assim poderemos entrar na escola juntos e evitar esse tipo de situação. E desculpe, eu acabei molhando sua roupa de suor. — Ele exclamou.

— Porquê está tão suado, criança?

Christian estreitou os olhos para Reize e depois abriu sua mochila.

— Eu estava malhando e acabei perdendo o horário. Trouxe o seu lanche hoje, coloque na mochila. Não poderei lanchar com você, pois combinei de lanchar com os meus amigos.

— Tudo bem, namorado.

Christian entregou o lanche para Reize e só então percebeu o que ela havia falado.

— Namorado? Então, você aceita? — Perguntou animado.

— Sim, mas só com uma condição. Não faremos sexo, só terá sexo quando você completar quinze anos, criança.

A animação de Christian acabou e ele encarou Reize com cara de choro.

— E se eu aumentar para mil e seiscentos dólares?

— Não, nem se você aumentasse para dois mil, eu não aceitaria, Christian. Se quiser, pode mentir dizendo que fizemos isso. Você só quer se livrar da zoação dos seus amigos mesmo.

— Sério? Eu posso mesmo dizer isso?

— Sim.

Christian sorriu e beijou a bochecha de Reize. Ele se despediu dela e disse para ela o encontrar no portão quando fosse liberada. Reize sorriu pelo jeito bobo do garoto e então foi para sua sala.

Capítulo 3

...Autor a narrar...

Na mansão dos Neri

Charly, pai de Christian, estava saindo da piscina quando sua esposa chegou revoltada e se juntou à ele. O homem passou suas mãos por dentro do seu cabelo loiro e suspirou, já esperando o que sua esposa diria.

— Soube que o nosso filho está namorando. Ele tem doze anos, doze anos, Charly!

Yves indagou e o seu marido riu.

— Ele tem doze anos, mas o seu corpo não é de um garotinho, querida. Todo jovem tem suas necessidades, dependendo da garota que ele está, não vejo motivos para nos preocupar.

Yves mordeu os lábios, tirou o seu óculos escuro e disse:

— Ela é pobre e ainda pode correr o risco de engravidar. O nosso filho não pode sair por aí fazendo o que achar melhor. Temos que nos livrar dessa garota, entendeu? Ele não pode de maneira alguma namorar com alguém que não faz parte do nosso mundo!

— Não irei me meter na vida do nosso filho. Faça o que você achar melhor, Yves.

Charly saiu deixando sua esposa sozinha na piscina. Ela gritou por ele, dizendo para ele voltar, mas ele não voltou. Yves jogou seu óculos no chão, pegou o seu celular e mandou mensagem para o seu filho, mandando ele voltar para casa cedo.

Christian estava lanchando com os seus amigos, quando recebeu a mensagem de sua mãe. Um dos seus amigos chamado Raillan, leu a mensagem dele e riu.

— A mamãe tá brava, será que descobriu o seu romance proibido com a ralé?

Brincou Raillan e todos riram. Christian encarou o seu amigo com raiva, pegou suas coisas e levantou-se.

— Não fale assim de Reize, ela é minha namorada e merece respeito!

— Calma aí cara, volta aqui irmão…

Outro rapaz tentou falar, mas Christian saiu sem olhar para trás. Ele procurou por Reize no refeitório, mas só encontrou ela dentro da sala de aula vazia. Ele bateu na porta e ela o encarou.

— Christian, o que faz aqui?

Reize perguntou surpresa e ele sorriu, entrou na sala e sentou-se ao lado dela.

— Tive um desentendimento com os meus colegas e então vim te procurar. Eles costumam ser desagradáveis quando querem…

Christian falou e Reize percebeu algo estranho nele. Christian não agia como uma criança, ele era bem maduro para alguém de sua idade.

— Você só tem doze anos, mas age como um adulto. — Ela comentou.

Reize comentou e uma sombra invisível passou pela bela face de Christian.

— Eu não tive uma infância igual às de outras crianças. Meus pais sempre me motivaram a ler bastantes livros de finanças. Então, eu mal tinha tempo para brincar e interagir com outras crianças. — Ele disse.

— Não imaginava isso, pensei que os seus pais deixavam você fazer tudo o que queria.

— Mas eles deixam…— Christian apertou sua mandíbula — e você, porque está aqui dentro?

Os olhos de Reize se encheram de água e ela desviou a sua atenção de Christian.

— Aquelas garotas… jogaram o lanche que você me deu no chão e me ameaçaram. Eu não quero ser expulsa da escola, por isso fiquei quieta.

Christian suspirou pesadamente, colocou a mão dele por cima do ombro de Reize e se aproximou mais dela.

— Você não precisa ter medo, eu não deixaria você ser expulsa. Eu irei te defender, elas não podem comigo. Você já viu o meu tamanho?!

Christian levantou-se e começou a se exibir, arrancando risos dos lábios de Reize. Ele riu e sentou-se novamente, então o silêncio reinou, mas não era um silêncio desagradável. Reize olhou para Christian e ele olhou para ela também.

— Obrigada, obrigada por ser meu amigo, Christian.

— Eu que agradeço, pois posso ser eu mesmo quando estou com você. — Disse Christian.

Eles ficaram juntos até o final do intervalo, depois retornaram para suas salas. Ao término das aulas, Christian acompanhou Reize até a rua dela e depois foi embora. Chegando na mansão dos seus pais, ele foi levado até a sala de reunião, onde sua mãe o esperava de braços cruzados.

— Qual o motivo de sua demora, Christian?

Yves perguntou e Christian sentou-se na poltrona, cruzou suas pernas e manteve o seu olhar fixo na mulher à sua frente.

— Levei minha namorada para casa, por isso a demora.

Ele respondeu e sua mãe soltou um som com a boca.

— Namorada? Christian, sabemos que você está com ela porque ela é uma garota fácil e porque você é imaturo demais!

A mulher indagou e Christian se sentiu irritado.

— A senhora não deveria se meter na minha vida amorosa. Eu sei o que estou fazendo e se o seu medo for eu ter filhos na adolescência, não se preocupe, eu estou me cuidando bem. Para isso, existe camisinha, mãe!

Christian levantou-se e sua mãe também, ela se aproximou dele e o mesmo não desviou o olhar intenso que tinha sobre ela.

— Você vai deixar aquela garota, se não eu acabo com a felicidade dela! Eu tirarei tudo dela, tudo!

A mulher exclamou e pela primeira vez, Christian soltou um palavreado em outra língua. Sua mãe colocou a mão na boca, demonstrando estar surpresa com a reação inequívoca do seu filho.

— Já chega! A senhora não fará nada, pois se fizer, eu juro que eu fujo para bem longe de vocês. Eu tenho o meu próprio dinheiro e sei como usá-lo direitinho, então foque em sua vida. Pois você nunca se importou comigo de verdade, então não tente fingir que se importa comigo depois de tanto tempo!

Christian saiu batendo a porta e Yves caiu de joelhos no chão.

— O…o que aconteceu? Porque o Christian está agindo assim? Será que eu terei que lidar pessoalmente com essa garota?

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